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Geologia estrutural e geoquímica das rochas metavulcânicas do Complexo Metamórfico Porongos comparadas aos ortognaisses do Complexo Várzea do Capivarita: um exemplo de intercalação tectônica no sul do BrasilBattisti, Matheus Ariel January 2018 (has links)
Este trabalho foca no estudo das rochas metavulcânicas do extremo leste do Complexo Metamórfico Porongos (CMP), expostos na parte sul da Província de Mantiqueira. Assim, para investigar a história estrutural e cinemática do CMP, foi realizado estudos de detalhamento estrutural e petrografia, além de análises de geoquímica de rocha total e de microssonda eletrônica. As rochas de Encruzilhada do Sul (subárea 1) e Cerro do Alemão (subárea 2) são dacitos e riolitos que possuem assinatura geoquímica similar a rochas geradas em ambiente de arco magmático maduro, o qual teria ocorrido em torno de 790 Ma. Este mesmo vulcanismo e fases de deformação semelhantes são registrados no Complexo Várzea do Capivarita (CVC), embora em condições metamórficas diferentes. Os dados de geologia estrutural da área estudada revelam que a principal fase de deformação D1 é uma fase compressiva com pico metamórfico em fáceis anfibolito e, D2 e D3 são fases de deformação tardias que desenvolvem dobras em nível crustal raso com clivagem de plano axial. A principal estrutura de D1 é a intercalação entre S1 e S1 com textura milonítica, possivelmente desenvolvida sobre S0, e que sugere bandas de cisalhamento sub-horizontais preferenciais, interpretadas como geradas em uma evolução por fold and thrust belt. A lineação de estiramento (L1) é distribuída ao longo de um grande círculo nos estereogramas e pode indicar uma rotação ao longo de planos de cisalhamento, que deve estar relacionada a movimentos de transcorrência, similar ao descrito como deformação progressiva no Complexo Várzea do Capivarita. Assim, as bacias vulcano-sedimentares do Complexo Metamórfico Porongos e do Complexo Várzea do Capavirita podem ter compartilhado uma única bacia sedimentar, em que cada complexo ocupara diferentes níveis estratigráficos. Um evento colisional de direção E-W em torno de 650 Ma metamorfizou e gerou fold-thrusts em ambos os complexos, colocando-os lado a lado, no mesmo nível crustal. Estudos recentes indicam um evento metamórfico mais jovem, com idade mínima de 578 ± 1,6. Esse evento deve estar relacionado a reativação do estágio contracional e possivelmente gerou dobras em nível crustal raso nas rochas do leste do CMP, e as empurrou para o topo das rochas do oeste do CMP. / This study focuses on the metavolcanic rocks from the eastern part of the Porongos Metamorphic Complex (PMC), exposed in the southern part of the Neoproterozoic Mantiqueira Province, Brazil. In order to investigate the structural and kinematic history of this part of PMC, detailed structural mapping, petrography, whole-rock and mineral geochemistry were carried out. Metavolcanic rocks from Encruzilhada do Sul (subarea 1) and Cerro do Alemão (subarea 2) are dacites and rhyolites bearing a geochemical inprint of arc magmatism at the age of ca. 790 Ma. A correlated volcanism and similar deformational phases are recorded in the Várzea do Capivarita Complex (VCC), although at higher metamorphic grade. Structural investigation of the area reveals that the main deformation phase D1 is a compressive phase and reached the metamorphic peak at amphibolite facies conditions. D2 and D3 are late deformation phases which develop folds and axial plane cleavages. The most conspicuous D1 structure is an alternating of S1 and mylonitic-S1 and suggest preferential sub-horizontal shear bands, interpreted as related to a fold and thrust belt evolution. The scattering of stretching lineation (L1) along a great circle in stereoplots is interpreted as a result of shearing along these planes, similar to what is described for the progressive deformation of VCC nearby. The present dataset supports the interpretation that the volcano-sedimentary register of Porongos Metamorphic Complex and Várzea do Capivarita Complex possibly shared a common sedimentary basin taken to different crustal levels by deformation. A W-directed collisional event at 650 Ma metamorphosed the rocks and generated thrust-folds in both complexes, and placing them side by side at the same crustal level. As indicated by recent studies, a younger metamorphic event of 578 ± 1.6 as minimum age, must have folded the eastern part of PMC generating shallow-level folds, and thrusted the rocks on the eastern side to place them on top of western-side rocks of PMC.
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Dolomitização e sulfetos (Zn) dos carbonatos neoproterozóicos da formação Araras, MTFAULSTICH, Fabiano Richard Leite January 2014 (has links)
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diss_fabiano_faulstich.pdf: 8126464 bytes, checksum: ee4c2296a0ab30001ed534d79b5f5126 (MD5) / estudos desenvolvidos para esta dissertação tiveram como objetivo um maior entendimento da ocorrência de esfalerita existente nos dolomitos da Formação Araras, Mirassol d’Oeste – MT. Para tanto foram realizados estudos de reconhecimento geológico regional e local, estudos petrográficos, estudos de geoquímica analítica, isótopos estáveis, isótopos radiogênicos e análises em inclusões fluidas.
A Formação Araras é composta por uma porção basal constituída de dolomitos rosa diretamente sobrepostos aos diamictitos da Formação Puga e uma porção superior formada por calcários cinza. Os dolomitos rosa representam uma dolomitização precoce dos calcários depositados, com a formação de dolomitas microcristalinas que obliteram parcialmente as estruturas sedimentares. A região de interesse deste estudo está situada na transição entre os dolomitos rosa e os calcários cinza laminados aonde ocorreu uma dolomitização secundária pós-deposicional com a formação de dolomitas sacaroidais, esfalerita e geração de uma porosidade importante. Esse processo tardio de dolomitização é caracterizado pelo aumento relativo de metais (Fe, Mn, Sr, Al) evidenciado pelas análises geoquímicas.
Os estudos isotópicos de carbono apresentaram valores de aproximadamente -4‰ PDB para o nível mineralizado, semelhante aos carbonatos associados ao fim da glaciação neoproterozóica aonde temos uma diminuição do carbono orgânico disponível. Os valores obtidos para o 18O e o 87Sr/86Sr neste mesmo nível foram <-10‰ PDB e 0,722 a 0,727 respectivamente, acentuando a ocorrência de reações diagenéticas associadas ao processo de dolomitização. O nível mineralizado ainda apresentou um enriquecimento em isótopos radiogênicos de Sr e Pb, o que indica que os fluidos percolaram rochas mais antigas da crosta, provavelmente os gnaisses e granitos do embasamento.
Dados de inclusões fluidas indicaram que os fluidos formadores das esfaleritas eram muito salinos, com grandes quantidades de Ca dissolvido e possuíam temperaturas relativamente baixas (115 a 150°C).
O conjunto de dados apresentados possibilita a classificação da ocorrência de esfalerita de Mirassol d’Oeste como sendo do tipo MVT.
Por fim temos a percolação de um fluido pobre em metais que formou uma segunda geração de calcitas na borda de poros e posteriormente um fluido rico em matéria orgânica que preencheu os poros e vazios intergranulares de toda a seqüência carbonatada com betume.
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Petrogênese de granitos sintectônicos em ambiente pós-colisional do escudo catarinense: estudo integrado de geologia estrutural, geoquímica elemental e isotópica Sr-Nd-Pb e geocronologia U-Pb em zircãoFLORISBAL, Luana Moreira January 2014 (has links)
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Tese LMF.pdf: 35494977 bytes, checksum: 95f8fbd920bde3911620aee571e2899c (MD5) / O Escudo Catarinense abrange diversos plutons graníticos correlacionáveis no espço e no
tempo com zonas de cisalhamento translitosféricas. A Zona de Cisalhamento Major Gercino
(ZCMG) é uma megaestrutura que consiste em diversos segmentos anastomosados que
controlam a ascenção e o posicionamento de sucessivos pulsos graníticos. A conexão entre o
cisalhamento e as fontes dos magmas é ainda pouco clara e resulta em distintas intepretações.
A região de Porto Belo corresponde à zona de mais alta deformação na ZCMG, onde a fase
precoce do magmatismo pós colisional é representada por granitos subalcalinos alto-K
(Granitóides de Quatro Ilhas, GQI) que são intrudidos por um muscovita-biotita granito
peraluminoso Granito Mariscal, GM); estas duas associações foram datadas por LA-MCICPMS
em 630-615 Ma e 610 Ma, respectivamente. A região de Camboriú, situada em uma
zona de baixa deformação, localizada imediatamente a norte da ZCMG, também é
caracterizada por biotita-horblenda granito subalcalino e metaluminoso (~620 Ma Granito Rio
Pequeno, GRP) que é intrudido por muscovita-biotita granito peraluminoso (Granito Serra dos
Macacos, GSM, datado em ~610 Ma). Apesar das idades de cristalização similares, os
padrões de herança dos zircões são notavelmente diferentes nas duas regiões. Nos granitos da
região de Porto Belo as idades de herança são predominantemente neoproterozóicas (900,
700-650 Ma), com raras idades paleoproterozóicas (2.0-2.2 Ga) apenas identificadas no GM
peraluminoso. Por outro lado, nos granitos da região de Camboríu, idades de herança
neoproterozóica (730-650 Ma) foram também identificados em ambos GRP e SMG, além de
idades mesoproterozóicas (1.6 Ga), restritas ao GRP e paleoproterozóicas (2.1-1.8 Ga) e
arquenas (3.4-2.9 Ga) no GSM. As assinaturas isotópicas Sm-Nd também distinguem os
granitos aflorantes a norte da ZCMG, com εNd(t) fortemente negativo (GRP: -12 to -16; GSM:
-22 to -24), dos granitos dentro da ZCMG (εNdt= -6 to -10 nos GQI e GM). Estas diferenças
são refletidas nas idades modelo Sm-Nd T(DM), mais altas para o GSM (2.5-2.6 Ga) e GRP
(1.7-2.1 Ga) quando comparadas aos GQI (~1.5 Ga) e GM (2.2 Ga). A razão 87Sr/86Sr(t) é
relativamente baixa nos GRP e GSM (0.708-0.711); particularmente para o GSM, com mais
elevada idade modelo Sm-Nd T(DM), estes valores implicam em fontes com baixas razões
Rb/Sr integradas no tempo. Razões 87Sr/86Sr(t) mais elevadas caracterizam os granitos da
região de Porto Belo, especialmente os GQI (0.712-0.725); as rochas máficas associadas
mostram valores menores (0.708-0.710). A assinatura isotópica Pb-Pb em feldspatos alcalinos
dos GRP e GSM são geralmente similares, com baixas razões 206Pb/204Pb=16.0–16.7,
207Pb/204Pb=15.3-15.6 e 208Pb/204Pb=36.6-37.5, enquanto os GQI e GM são muito mais
radiogênicos (206Pb/204Pb= 18.0–18.6; 207Pb/204Pb= 15.6-16.0; 208Pb/204Pb= 37.7-38.8). As
características geoquímicas e isotópicas do magmatismo precoce pós-colisional em ambos
domínios apontam para predomínio de fontes crustais, mas a ocorrência de rochas máficas
contemporâneas atesta a participação de magmas toleíticos como um componente importante
ao menos am algumas das rochas menos diferenciadas. Considerando a existência de uma
importante estrutura tectônica, bem como os contrastantes dados U-Pb, Sm-Nd, Rb-Sr e Pb-
Pb obtidos nos diferentes granitos ocorrentes em ambos lados desta estrutura, a intepretação
da mesma como uma sutura parece uma hipótese viável. Por outro lado, o claro caráter
transcorrente da ZCMG, bem como a assinatura pós-colisional e as idades similares do
magmatismo granítico ocorrente em ambos os lados da mesma, argumenta contra a
intepretação desta como uma sutura mais jovem que 630 Ma. Desta forma, as diferenças
isotópicas podem ser atribuídas à intercalação tectônica pré-trascorrência relacionada a
colisão principal por volta de ca. 650 Ma, assim como à justaposição de diferentes segmentos
crustais como resultado da transcorrência destral
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Geologia, petrologia e geoquímica da associação tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) do extremo leste do subdomínio de transição, província CarajásSANTOS, Patrick Araujo dos Santos January 2014 (has links)
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diss_patrick_santos.pdf: 9329021 bytes, checksum: c9cd2550831ddbdb2596b6b6223e85bb (MD5) / Os estudos geológicos realizados no extremo leste do Subdomínio de Transição da
Província Carajás demonstraram que a área estudada é composta dominantemente por
associações tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG). De modo subordinado, ocorrem rochas
monzograníticas deformadas, associadas aos granitos tipo Planalto, e gabros inseridos na
associação máfico-enderbítica. Granitos isotrópicos e diversos diques máficos desprovidos de
deformação expressiva seccionam os litotipos arqueanos mapeados. A associação TTG aflora
na forma de blocos ou lajedos, geralmente em áreas de relevo arrasado. São rochas de cor
cinza e granulação média, mostrando bandamento composicional ou, por vezes, aspecto
homogêneo, frequentemente englobando enclaves quartzo-dioríticos. Apresentam-se
intensamente deformadas, com foliação dominante segundo E-W e mergulhos fortemente
inclinados a subverticais. Localmente apresentam estruturas NE-SW, transpostas por
cisalhamentos E-W. Em algumas ocorrências, exibem feições miloníticas a protomiloníticas,
registradas nas formas ovaladas dos porfiroblastos de plagioclásio ou de veios leucograníticos
boudinados. São reconhecidas duas variedades petrográficas para esta associação: Biotitatrondjhemito
e, subordinados, biotita-granodioritos, ambos com conteúdos modais variáveis
de muscovita e epidoto. Essas variedades possuem aspectos texturais similares e mostram
trama ígnea pouco preservada, mascarada por intensa recristalização, acompanhada do
desenvolvimento de foliação milonítica incipiente a marcante.
Análises por EDS efetuadas em microscópio eletrônico de varredura revelaram que o
plagioclásio possui composição de oligoclásio cálcico (An27-19), com teores de Or variando de
0,6 a 2,3%. As biotitas são ferromagnesianas, com ligeira dominância de Fe sobre Mg
(Fe/[Fe+Mg] variando de 0,54 a 0,59) e os epidotos analisados apresentam teores de pistacita
que variam de 23 a 27,6%, situados em sua maioria no intervalo de epidotos magmáticos.
Estudos litogeoquimicos identificaram duas composições distintas: uma de afinidade
trondhjemitica (dominante) e outra granodiorítica e cálcico-alcalina. A primeira apresenta
características típicas das suítes TTG arqueanas. A última apresenta enriquecimento em LILE,
especificamente K2O, Rb e Ba, quando comparada com os trondhjemitos dominantes, mas
ainda preserva alguns aspectos afins das associações TTG arqueanas. Diferentes mecanismos
são propostos para explicar a origem e evolução desses dois litotipos. Os dados geoquímicos
são inconsistentes com as hipóteses de diferenciação desses dois grupos de rochas por meio
de processos de cristalização fracionada a partir de magma tonalítico/trondhjemítico ou
derivação dos granodioritos por anatexia das rochas TTG dominantes. Os tonalitos e
trondhjemitos exibem afinidade com os grupos de TTG de alta razão La/Yb e Sr/Y da
Província Carajás, sugerindo que foram derivados de fontes à base de granada anfibolitos em altas pressões (ca. 1,5 GPa), ou no mínimo apresentam uma evolução magmática controlada
pelo fracionamento de granada, fato normalmente admitido para os TTG arqueanos. O estudo
comparativo apontou maiores similaridades entre os TTG estudados e o Tonalito Mariazinha
e o Trondhjemito Mogno, do Domínio Rio Maria, e com o Trondhjemito Colorado e, em
menor grau, Trondhjemito Rio Verde, do Domínio Carajás. As características geoquímicas
particulares das rochas granodioríticas podem ser devidas à contaminação de magmas ou
rochas TTG a partir de metassomatismo litosférico ou à assimilação de sedimentos oriundos
da crosta oceânica em subducção durante a gênese do liquido trondhjemítico. Em ambas as
hipóteses, haveria a preservação de parte das características de associações TTG. As
associações arqueanas identificadas neste trabalho implicam existência expressiva de rochas
TTG no Subdomínio de Transição. Esse fato tende a fortalecer a hipótese de que o
Subdomínio de Transição representa uma extensão do Domínio Rio Maria, mas afetado por
eventos de retrabalhamento crustal durante o Neoarqueano.
Na porção leste da área ocorrem pequenos corpos monzograníticos alongados segundo
E-W, claramente condicionados por cisalhamentos. Suas rochas apresentam texturas
miloníticas, caracterizadas por porfiroclastos de feldspatos com formas amendoadas,
contornados principalmente por micas e quartzo recristalizados. Apresentam assinaturas
geoquímicas de granitos tipo-A reduzidos e são similares aos granitos da Suíte Planalto, da
área de Canaã dos Carajás.
Rochas máficas afloram restritamente na porção centro-norte da área na forma de
blocos. São rochas com textura dominantemente granoblástica, com arranjos em mosaico,
constituídas basicamente por anfibólio e plagioclásio, com quartzo e biotita subordinados.
Na porção norte da área mapeada foi identificado um corpo de granito isotrópico, sem
deformação expressiva, com texturas rapakivi localizadas. Apresenta relevo de colinas suaves,
com padrão morfológico distinto dos granitóides arqueanos. Este corpo granítico foi
correlacionado aos granitos tipo-A paleoproterozoicos, representados no Domínio Carajás
pela Suíte Serra dos Carajás e pelo Granito Rio Branco. Esses granitos não são objeto desta
pesquisa e, portanto, não foram estudados em maior detalhe.
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Prospecção geoquímica em solos de três ocorrências de apatita: Ipirá, Riachão de Jacuípe, BahiaMACHADO, Gilberto José January 1978 (has links)
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Previous issue date: 1978
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Geoquímica, petrologia e evolução dos granulitos depletados e não depletados da BahiaSILVA, Luiz Carlos da January 1991 (has links)
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Previous issue date: 1991-05
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A faixa Alto Rio Grande na região sul de São Gonçalo do Sapucaí, MG.PERROTTA, Mônica Mazzini January 1991 (has links)
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Previous issue date: 1991
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Flutuação do nível relativo do mar no litoral do Ceará, nordeste do Brasil, durante o holoceno: evidências isotópicas de carbono e oxigênio em beachrocksBARROS, Silvana Diene Sousa January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-02
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Contribuição à geologia, petrografia e geoquímica dos diques máficos da porção centro leste de Rondônia, sudoeste do cráton AmazônicoTRINDADE NETTO, Gil Barreto January 2015 (has links)
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Geoquímica e geocronologia dos granitos rapakivi e rochas associadas da porção centro oeste do batólito Serra da Providência,SW do cráton Amazônico, Rondônia, BrasilCOSTA, Manoel Augusto Corrêa da January 2015 (has links)
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