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Estudo e avaliação das assembléias de minerais pesados detríticos das areas holocênicas praiais da margem emersa da Bacia de Pelotas

Martins, Loren Pinto January 2011 (has links)
A análise de minerais pesados para estudos de proveniência é uma das técnicas mais sensíveis atualmente empregadas. As associações dos minerais pesados formam paragêneses, as quais propiciam informações cruciais sobre os tipos de rochas-fonte, não podendo essas serem obtidas por outros meios. O presente estudo tem por objetivo identificar as assembléias de minerais pesados detríticos, bem como determinar as prováveis fontes primárias e a distribuição destas assembléias ao longo da margem emersa da Bacia de Pelotas. Além disso, este trabalho propõe uma análise do sentido da deriva litorânea com base no estudo da variação das concentrações destas assembléias de minerais pesados. Os minerais pesados presentes nas amostras analisadas são: epidotos, apatita, turmalinas, hornblenda, estaurolita, zircão, cianita, granadas, rutilo, piroxênios, actinolita-tremolita, monazita, silimanita e, em menores quantidades, observa-se ainda clorita, andaluzita e titanita, alem de minerais opacos. A maior concentração de minerais pesados ocorre no sul da área em estudo, alcançando o valor máximo de 4,75% , e diminuindo em direção ao norte da Planície Costeira do Rio Grande Sul. A assembléia de minerais pesados no norte da área de estudo tem como rocha fonte importante os basaltos da Formação Serra Geral, que contribuem com minerais mais instáveis, tais como os piroxênios e os anfibólios, enquanto que a assembléia de minerais pesados no litoral sul possui uma maior concentração de minerais metamórficos saturados em alumínio (cianita, silimanita, andaluzita e estaurolita) e granadas, indicando que as rochas fonte destas assembléias são os terrenos metamórficos do Escudo Sul-riograndense e do Escudo Uruguaio. Analisando as concentrações de granadas e de piroxênios, observa-se que a abundância de granadas diminui de sul para norte, enquanto que o percentual de piroxênios diminui de norte para sul. Este fato, aliado à diminuição da concentração da assembléia total de minerais pesados de sul para norte, evidencia que a deriva litorânea nas praias da PCRS se dá de sul para norte. / The heavy mineral analysis for provenance study is one of the most sensitive techniques currently applied. The heavy mineral associations formed parageneses, which provided crucial information about the source rocks types, that can not be obtained through other means.This study aims to identify the detrital heavy mineral assemblages, as well as determine the probable primary sources and the distribution of these assemblages along the onshore margin of the Pelotas Basin. In addition, this paper proposes an analysis of the littoral drift direction based on the study of variation of concentrations of these heavy mineral assemblages. The heavy minerals present in the samples analyzed are epidotes, apatite, tourmaline, hornblende, staurolite, zircon, kyanite, garnets, rutile, pyroxene, actinolite-tremolite, monazite, sillimanite and, in smaller quantities, there is still chlorite, and andalusite titanite, opaque minerals besides.The largest concentration of heavy mineral occurs in the south of the study area, reaching the maximum value of 4.75% and decreasing towards the north of the coastal plain of the Rio Grande Sul. The heavy minerals assemblage in the northern area of study shows how important source rock the basalts of the Serra Geral formation, contributing minerals more unstable, such as pyroxenes and anphiboles, while the heavy mineral assemblage in the southern coast has a greater concentration of metamorphic minerals aluminium saturated (kyanite, staurolite, andalusite and sillimanite) and garnets, indicating that the source rocks of these assemblies are the metamorphic terrains of the Sul-riograndense and Uruguay Shields. By analyzing the concentrations of garnets and pyroxenes, it is observed that the abundance of garnets decreases from south to north, while the percentage of pyroxene decreases from north to south. This fact, coupled with decreased concentration of total heavy mineral assemblage from south to north, shows that the littoral drift on the beaches of the PCRS occurs from south to north.
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Estudo experimental de magmatismo granítico potássico

Soares, Marcos Roberto Farias January 1998 (has links)
Esta tese de Petrologia Experimental aborda simultaneamente os aspectos petroquímicos e experimentais da geração de magmas graníticos potássicos, a partir do estudo da fusão por desidratação de uma rocha tonalítica em condições equivalentes aquelas de uma crosta espessa (0.8, 1.0, 1.3, 1.5 e 1.9 GPa), sujeita a um gradiente geotérmico elevado (800_<T<1100°C). Os produtos da fusão foram analisados em microssonda eletrônica, utilizando procedimentos especialmente desenvolvidos para otimizar sua caracterização. A estabilidade do vidro (líquido da fusão) durante a análise é determinada pela taxa de contagens do sódio. que é notadamente sensível à razão I/2r entre a corrente e o diâmetro do feixe de elétrons. Análises com duração de 30 s à 15 kV com I/2r < 0.5x10-3 A/m mostraram-se apropriadas para evitar tal efeito. Dentro de certos limites, os efeitos da análise conduzida fora desta condição ideal podem ser corrigidos a posteriori enquanto que condições ainda mais severas requerem o resfriamento da amostra durante a análise, a fim de obter uma estimativa adequada da composição destes vidros (líquidos). A determinação da fração modal das fases sintetizadas foi feita pelo cálculo de balanço de massa, aferido pela análise modal via imagens de BSE. As fases encontradas no resíduo da fusão mostram uma mineralogia compatível com aquela de terrenos granulíticos, sendo dominada pelo par plagioclásio-ortopiroxênio à pressão de 0.8 GPa e por quartzo-granada à 1.9 GPa. O líquido inicial da fusão (teores de líquido <50%) mostra-se granítico, peraluminoso e alto potássio. O aumento do grau de fusão torna os líquidos granodioríticos, menos peraluminosos além de reduzir seus teores de potássio. A comparação entre a composição destes líquidos e algumas das litologias Neoproterozóicas encontradas no Cinturão Dom Feliciano - RS é fortemente correlacionada, especialmente no caso dos leucogranitos desta região. Esta correlação também sugere uma origem comum entre estes leucogranitos e outros corpos associados, de tendência cálcio-alcalina. Tais observações indicam que a fusão de uma crosta tonalítica é um processo viável para a geração dos granitos alto potássio brasilianos encontrados no sul do Brasil. / This Experimental Petrology thesis investigates both aspects - petrochemical and experimental, involved in the generation of K-rich granitic magmas by dehydration melting of a tonalitic rock, when it is subjected to conditions of a thickened crust (0.8, 1.0, 1.3, 1.5 and 1.9 GPa) and a higher geothermal gradient (800<r<1000°C). Melt products were analyzed by electron microprobe using routines specially developed to accomplish this task. Glass (melted liquid) stability during analysis is dependent on the sodium count rates which is very sensitive to the ratio I/2r between the electron current and the size of the beam. Counting times up to 30 s at 15 kV and I/2r 0.5x10-3 A/m were enough to avoid this effect. For some conditions beyond this limit these effects can be corrected a posteriori while for some more extreme conditions it is necessary to freeze the sample during the analysis in order to evaluate the real composition of these glasses (liquids). The modal fraction of phases present in these experiments was determined by mass balance calculations and checked by modal analysis using BSE images. The mineralogy of the restite is compatible with the one found in terrains subjected to granulite facies metamorphism. R is dominated by plagioclaseorthopyroxene at 0.8 GPa and by quartz-garnet at 1.9 GPa. First liquids (at melt fraction <50%) are granitic, peraluminous and K-enriched. At higher melt fractions these liquids change to granodioritic with a less evident peraluminous and potassic character. The comparison of the composition of liquids experimentally produced with some Early Proterozoic lithologies found in the Dom Feliciano Belt - RS shows a strong correlation, especially with the leucogranites of this region. The same correlation also suggests a common origin to these leucogranites and other bodies from the same area with a calco-alcaline affinity. These observations show that partia) melting of a tonalitic crust is a possible explanation to the generation of the high-K granites of brasiliano age found in southern Brazil.
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Caracterização geoquímica e petrográfica dos produtos da hidropirólise (Rocha Hidropirolisada, betume e óleo expulso) em rochas geradas de petróleo das bacias do Paraná (Fm. Irati), Brasil e Puertollano, Espanha

Rondón, Noelia Del Valle Franco January 2007 (has links)
Experimentos de hidropirólise foram realizados em amostras de folhelho betuminoso da Formação Irati, Bacia do Paraná, Brasil, e em amostras de folhelho betuminoso e carvão da Bacia de Puertollano, Espanha, com o objetivo de estudar o potencial de geração de hidrocarbonetos, e determinar as mudanças na composição química e nos principais parâmetros geoquímicos e petrográficos, com o aumento da evolução térmica da matéria orgânica. O aumento do tempo nos experimentos de hidropirólise, usando a mesma temperatura máxima (350 ºC), promoveu uma maior transformação da matéria orgânica insolúvel em betume e óleo, em todas as amostras em estudo. Esta transformação parcial da matéria orgânica em hidrocarbonetos, foi evidenciada pelas tendências dos rendimentos obtidos dos produtos dos experimentos (betume e óleo), assim como pelas tendências observadas para os parâmetros geoquímicos de conteúdo de carbono orgânico total (COT), potencial de geração de hidrocarbonetos (pico S2), índice de hidrogênio (IH) e razão de tranformação da matéria orgânica em hidrocarbonetos (RT). Diferenças na concentração das frações saturadas e heteroatômicas (NSO) entre os betumes gerados durante a hidropirólise e os betumes originais das amostras de folhelho betuminoso em estudo, mostraram que os betumes gerados durante a hidropirólise com baixos tempos (0-6:30 horas) estavam menos enriquecidos na fração saturada, apróximando-se da composição química do betume original com o aumento do tempo dos experimentos (9-72 horas). Já para as amostras de carvão foram observadas variações na concentração da fração aromática com o aumento do tempo. A composição química dos óleos expulsos, para todas as amostras, mostrou-se mais enriquecida na fração saturada, enquanto que os betumes retidos na rocha estavam mais enriquecidos na fração mais pesada (NSO). Estas diferenças são atribuídas ao processo de expulsão do óleo da rocha ou migração primária, causada pela retenção preferencial da matriz mineral da rocha, das moléculas mais pesadas. O aumento do nível de maturação da matéria orgânica contida nos diferentes tipos de amostras em estudo, com o aumento do tempo nos experimentos, foi demonstrado pela tendência observada para os principais parâmetros geoquímicos e petrográficos usados como indicadores de nível de evolução térmica da matéria orgânica, assim como pelas variações nos perfis cromatográficos da fração saturada, determinados para cada tipo de amostra. Algumas razões de biomarcadores tais como: Pr/n-C17, Ph/n-C18, homohopano C32 22S/22SS+22R, esterano C29 20S/20S+20R e abb/abb+aaa, sugeriram que os produtos (betume e óleo) dos experimentos realizados por 0 horas, são mais imaturos que o betume extraído das amostras originais. Estes resultados são atribuídos na literatura às variações na composição química dos produtos da hidropirólise (betume e óleo) Diferenças significativas foram observadas na abundância relativa dos esteranos C27 e C29, entre os produtos dos experimentos (betumes e óleos) e os betumes extraídos das amostras originais para as amostras em estudo. Para o folhelho betuminoso da Formação Irati, foi observada uma inversão das abundâncias relativas dos esteranos C27 e C29, quando comparada com a amostra original, observada nos experimentos realizados em tempos entre 0 e 18 horas, chegando a mostrar uma abundância relativa destes esteranos semelhante à da amostra original nos experimentos realizados a tempos maiores do que 18 horas. A abundância relativa destes esteranos nas amostras do folhelho betuminoso da Bacia de Puertollano, mostrou um processo de craqueamento do esterano de maior massa molecular (C29), que aumentou, de forma relativa, a abundância do esterano C27. Este mecanismo de craqueamento também foi observado nas amostras de carvão da mesma bacia. / Hydrous pyrolysis experiments were carried out on oil shale samples from the Paraná Basin, Brazil and on oil shale and coal samples from the Puertollano Basin, Spain. The objectives were to study the hydrocarbon generation potential of these rocks, by determinating geochemical and petrographical changes in the organic matter with increasing experiment time using for all experiments the same maximum temperature (350 oC). It was shown that by increasing experiment time the rate of transformation from kerogen into hydrocarbons increased, indicated by increase in hydrocarbon yields (bitumen generated in the source rock and expelled oil), as well as indicated by changes in total organic carbon (TOC) content, hydrocarbon generation potential (S2 peak) and hydrogen index (HI) from Rock Eval analysis and the ratio of transformation of the organic matter (TR) based on Rock Eval parameter. Comparing the saturated and heterocomponents in original oil shale samples and residues from hydrous pyrolysis experiments it was shown that the bitumen of experiments lasting 0 to 6.30 h were depleted in saturated hydocarbons and showed similar concentrations to the original sample in bitumen derived from experiments using 9 to 72 hours experiment time. In the coal sample an increase in the aromatic fraction was observed with increasing experiment time. The chemical composition of all expelled oils indicated enrichment in the saturated fraction, whereas the bitumen retained in the source rocks were characterized by enrichment of the heavier fraction (heterocomponents), an effect of the mineral matrix on primary migration (retaining preferentially molecules of larger size). The increase of the maturity level of the organic matter with increasing experiment time was documented by the principal geochemical and petrographical maturity parameters, as well as by changes observed in the saturated hydrocarbon distribution in the gaschromatograms. Some biomarker ratios such as Pr/n-C17, Ph/n-C18, homohopane C32 22S/22SS+22R, sterane C29 20S/20S+20R and abb/abb+aaa, suggest that the bitumen and oil from experiments carried out at 0 h are actually lower in maturity than the original sample. This contradictionary result has been reported earlier in the literature and has been explained by compositional changes of the hydrocarbons generated during hydrous pyrolysis (bitumen and expelled oil). Significant differenceswere observed in the relative abundancy of C27 and C29 steranes in the bitumen and expelled oils when compared the the bitumen of the original sample. In the oil shale from the Irati Formation the relative occurrence C27 and C29 steranes in experiments 0 – 18 h showed an inverseds trend, whereas in experiments of longer duration the concentration of the C27 and C29 steranes were similar to the original sample. The concentration of C27 and C29 steranes in the oil shale from the Puertollano Basin indicated “cracking” of the C29 sterane, which resulted to a relative enrichment of the C27 sterane. A similar mechanism was observed in the coal sample from the Puertollano Basin
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Caracterização da alteração hidrotermal micácea do tipo greisen e dos reequilíbrios de baixa temperatura em áreas graníticas : o exemplo do Distrito Estanífero de Encruzilhada do Sul, RS

Teixeira, Roberto dos Santos January 2005 (has links)
A alteração hidrotermal que acompanham a mineralização de estanho no Distrito Estanífero de Encruzilhada do Sul tem relação espacial com intrusões graníticas e é o seu mais importante controle de ocorrência. Os granitos aos quais estão associadas as principais zonas de alteração hidrotermal estão incorporados na Suíte Intrusiva Cordilheira e na Suíte Intrusiva Campinas. Zonas de alteração hidrotermal com mica branca, turmalina, caolinita e cassiterita indicam intensa circulação de fluidos em um amplo intervalo de temperatura. As zonas de alteração micáceas acompanham veios de quartzo e contêm cassiterita. As zonas com alteração a caolinita são em geral estéreis e podem representar alteração hidrotermal de muito baixa temperatura ou mesmo alteração intempérica. O detalhamento das zonas de alteração hidrotermal permite reconhecer a presença de paragêneses de alta e de baixa temperatura. A primeira é constituída por zonas micáceas e zonas turmalinizadas, enquanto a segunda está representada por uma alteração onde domina a presença das zonas argilizadas. A análise dos fluidos associados aos produtos de alteração hidrotermal nas três principais minas do Distrito, Mina Cerro Branco, Mina Campinas e Mina Tabuleiro indicou a presença de fluidos aquosos e fluidos aquo-carbônicos no processo gerador da alteração hidrotermal. As temperaturas de homogeneização das fases fluidas variam em um amplo intervalo desde 440°C até 120°C. As zonas de alteração hidrotermal que acompanham os corpos graníticos da Suíte Intrusiva Cordilheira apresentam distribuição pervasiva por centenas de metros com predomínio de alterações contendo mica branca e turmalina. As zonas de alteração hidrotermal que acompanham os corpos da Suíte Intrusiva Campinas são limitadas à cúpulas e zonas de contato das injeções graníticas, com predomínio de alteração micácea, com veios de quartzo associados, e zonas argílicas subordinadas. As micas brancas associadas a greisen e a zonas de alteração micácea, geradas tanto sobre granitóides da Suíte Intrusivas Cordilheira quanto da Suíte Intrusiva Campinas, variam entre muscovita e fengita, com predomínio do politipo 2M1. O politipo 2M1 representa o maior volume de micas geradas durante a alteração hidrotermal. Politipo 3T também ocorre mas é menos freqüente e representa a formação de micas brancas sobre restos de biotita durante a formação de greisens. A composição de mica branca associada às zonas de alteração hidrotermal é marcada por aumento nos valores de Si e de Al que correspondem tanto a substituições tetraédricas quanto octaédricas. A mica branca hidrotermal gerada sobre granitos da Suíte Intusiva Cordilheira tem aumentos do número de cátions de Si por unidade de fórmula, no sítio IV, acompanhados por um pequeno aumento de AlVI sem variação significativa do Al total. No caso da mica branca gerada sobre granitóides da Suíte Intrusiva Campinas os aumentos de Si são acompanhados por aumentos de Altot e de AlVI com mesma magnitude. As zonas de alteração argílica estão presentes de forma importante apenas nas zonas de cúpula das intrusões graníticas da Suíte Intrusiva Campinas, com distribuição ao longo das margens de veios de quartzo e greisen em stockwork. O detalhamento das zonas argílicas indicou a presença de caolinita, haloisita 7Å e haloisita 10Å, sem a presença de dickita. Os processos hidrotermais que atuaram no Distrito Estanífero de Encruzilhada do Sul ocorreram em uma faixa de temperatura de cerca de 450°C até cerca de 120°C. A alteração argílica foi possivelmente iniciada sob a ação dos fluidos hidrotermais de mais baixa temperatura, com o volume final da alteração argílica sendo gerado por fluidos intempéricos que atuaram sobre as zonas de alteração argílica hidrotermal. / The hydrothermal alteration that hosts the tin mineralization in the Encruzilhada do Sul’s Tin District constitutes the main pathfinder of the ore. The alteration is spatially related with granitic intrusions from the Cordilheira Intrusive Suite and the Campinas Intrusive Suite. The hydrothermal alteration zones are characterized by white mica, tourmaline, kaolinite and cassiterite. This mineralogical assemblage indicates high fluid circulation and large temperature range. The mica-rich alteration zones are cassiterite-rich and occur associated to quartz veins. The kaolinite-rich alteration zones are normally barren and possibly result from a very low temperature hydrothermal alteration or even from weathering. The detailed description of hydrothermal alteration zones allows the recognition of highand low-temperature paragenesis, characterized by distinctive mineralogy. The former is constituted by mica- and tourmaline-rich zones whilst the last is dominated by argillic zones. The fluid analyses from the three main mines of the district, the Cerro Branco Mine, the Campinas Mine and the Tabuleiro Mine, revealed aqueous and aqueo-carbonic fluids related to the hydrothermal alteration process. The homogeneous temperatures of the fluid phases vary within a large range, from 440oC to 120oC. The hydrothermal alteration zones that occur associated with granitic bodies from the Cordilheira Intrusive Suite show a pervasive distribution along hundreds of meters. White mica- and tourmaline-rich alterations predominate in these zones. The hydrothermal alteration zones that occur associated with granitic bodies from the Campinas Intrusive Suite are restricted to apical zones and contact zones. Mica-rich alteration associated with quartz-veins prevails in these bodies accompanying by minor argillic zones. The white micas that occur associated to greisen and to mica-rich alteration zones from both intrusive suites (Cordilheira and Campinas) vary from muscovite to phengite. The 2M1 polytype predominates and consists of the major volume of micas crystallized during the hydrothermal alteration process. The 3T polytype also occurs but is less abundant. The 3T polytype occurs when white mica replace biotite remains during greisens formation. The white mica from hydrothermal alteration zones is characterized by increasing in Si and in Al, which correspond to both octaedric and tetraedric substitutions. The hydrothermal white mica from the Cordilheira Intrusive Suite has additional Si cations per formula unit, at IV site, followed by a minor increase of AlVI without significant change in total Al. In the case of the hydrothermal white mica from the Campinas Intrusive Suite, the increases of Si are followed by substantial increases of total Al and AlVI. Significant argillic alteration zones occur only at apical intrusion zones from the campinas Intrusive suite. The argillic zones occur along the quartz vein margins and greisen from stockwork. The detailed description from the argillic zones allowed the identification of kaolinite, halloysite 7Ǻ and halloysite 10Ǻ. Dickite is absent. The temperature range from the hydrothermal process that occurred in the Encruzilhada do Sul’s Tin Discrict varied from 450oC to circa 120oC. The argillic alteration possibly was initiated by the low temperature hydrothermal fluids. The final volume of argillic alteration was probably produced by weathering fluids that circulated in these previously hydrothermal argillic alteration zones.
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Integração de dados multifonte para caracterização das zonas de alteração hidrotermal associadas às mineralizações de ouro no greenstone belt andorinhas, província mineral de Carajás

Tunussi, Cibele 09 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2012. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-15T15:52:12Z No. of bitstreams: 1 2012_CibeleTunussi.pdf: 12769009 bytes, checksum: e05e2f0d77ca744359e3a49d91b7e77f (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-16T17:39:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_CibeleTunussi.pdf: 12769009 bytes, checksum: e05e2f0d77ca744359e3a49d91b7e77f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-16T17:39:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_CibeleTunussi.pdf: 12769009 bytes, checksum: e05e2f0d77ca744359e3a49d91b7e77f (MD5) / Próximos das regiões mineralizadas, o valor dessa razão aumenta, sendo eficaz na identificação da mineralização, nos testemunhos de sondagem estudados, além da alteração potássica visível (presença de biotitização). O estudo das propriedades físicas permitiu caracterizar, a partir de análises estatísticas, anomalias de K utilizando a razão K/eTh, o fator F e K anômalo correspondentes com a localização das anomalias auríferas nos testemunhos estudados. A susceptibilidade magnética apresenta baixos valores associados à zona proximal das mineralizações. Com a análise integrada das diferentes ferramentas, conseguiu-se uma relação positiva de que a mobilidade dos álcalis pode ser utilizada como ferramenta para monitorar zonas mineralizadas em sistemas hidrotermais auríferos e de que as propriedades físicas refletem o aumento de K e baixos valores de susceptibilidade magnética nessas zonas. Os resultados dessa pesquisa mostram a eficácia da aplicação de dados geofísicos e geoquímicos na identificação de zonas de alteração hidrotermal associadas às mineralizações de ouro no Greenstone Belt Andorinhas.A Província Mineral de Carajás (PMC) está localizada na parte oriental do Cráton Amazônico. Ao Sul dessa província, no Domínio Rio Maria, há depósitos de ouro tipo lode hospedados nas sequências vulcanossedimentares mesoarqueanas do tipo greenstone belt. A área de estudo está localizada no greenstone belt Andorinhas próximo à cidade de Rio Maria onde há ocorrências e depósitos auríferos e a mina de ouro do Mamão atualmente em atividade. A mineralização está hospedada em metabasaltos intensamente hidrotermalizados, podendo ocorrer intercalações de formações ferríferas e rochas metassedimentares. Esta pesquisa objetivou o estudo dos halos de alteração hidrotermal em metabasaltos e das zonas mineralizadas a partir de dados petrográficos, geoquímicos e de propriedades físicas de rocha. Para realização desse estudo, foi realizado trabalho de campo, descrição de furos de sondagem e coleta de amostras de três furos que cortam diferentes corpos mineralizados, dois deles explorados na Mina do Mamão (corpo Melechete e corpo M2) e o outro corpo considerado subeconômico (Luiza). Medidas de propriedades físicas de rocha (susceptibilidade magnética e variação dos radioelementos K, eU e eTh) nos testemunhos foram realizadas visando o detalhamento da região próxima à mineralização. Imagens gamaespectrométricas e magnetométricas gradiométricas auxiliaram na identificação de zonas de alteração hidrotermal e estruturas relacionadas à mineralização de ouro. Como resultados da petrografia foram identificadas zonas de alteração hidrotermal chamadas neste estudo de zona distal, onde há o predomínio de cloritização, zona intermediária, com predominância de carbonatação e zona proximal, que está associada principalmente à presença de biotita e sulfetos, indicando transformações mineralógicas, potassificação e sulfetação associada ao sistema hidrotermal e à formação dos veios de quartzo mineralizados. A análise geoquímica visou o estudo da mobilidade dos álcalis no sistema hidrotermal por meio de um índice de alteração utilizando a razão ((Cs+Rb)/Th)N. Para a região do greenstone belt Andorinhas, valores da razão ((Cs+Rb)/Th)N que estão acima de 2 foram considerados enriquecidos em álcalis e indicativos da passagem de fluídos hidrotermais. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Carajás Mineral Province (PMC) is located in the eastern part of the Amazon craton. To the south of this province, at Rio Maria Domain, lode-type gold deposits are hosted in mesoarchean volcanosedimentary sequences of greenstone belt type. The area studied is located in the Andorinhas greenstone belt near the town of Rio Maria where gold occurrences and deposits and the currently active Mamão gold mine are located. The mineralization is hosted in intensely hydrotermalized metabasalts and interbedded iron formations and metasedimentary rocks can also occur. This research aimed to study hydrothermal alteration halos in metabasalts and mineralized zones based on petrographic and geochemical data and physical properties of rocks. To make this study, fieldwork, description of boreholes and sampling of three different holes cutting mineralized bodies, two of them exploited at Mina do Mamão (Melechete and M2 bodies) and the other considered subeconomic (Luiza body) were conducted. Measurements of physical properties of rocks (magnetic susceptibility and variation of radioelements K, eU and eTh) were performed in drill holes aiming to detail the region around the mineralization. Gamma-ray spectrometric and magnetometric gradiometric images helped identifying hydrothermal alteration zones and structures related to gold mineralization. As result of the petrographic analysis were identified hydrothermal alteration zones, here called distal zones, with predominance of chloritization, an intermediate zone with predominance of carbonation and a proximal zone mainly associated with the presence of biotite and sulphides, which indicate the presence of mineralogical transformations, potassification and sulphidation associated with the hydrothermal system and the formation of mineralized quartz veins. The geochemical analysis aimed at studying the alkali mobility in the hydrothermal system using an alteration index of ((Rs + Rb)/Th) N ratio. For the region of Andorinhas greenstone belt ((Cs + Rb)/Th) N ratio values above 2 may be considered alkalis enriched and indicate the passage of hydrothermal fluids. Near the mineralized regions this ratio increases, which is effective both to identify mineralizations in the drill holes studied, and the visible potassic alterations (presence of biotitization). Studying the physical properties and based on statistical analyzes, it was possible to characterize K anomalies using K/eTh ratio, factor-F and anomalous K corresponding to the location of the gold anomalies in the drill holes studied. The magnetic susceptibility shows lower values associated with the proximal zone of mineralizations. With an integrated analysis of these tools, it was possible to obtain a positive relation that alkalis mobility can be used to monitor mineralized zones in gold hydrothermal systems and that physical properties do reflect the increase of K and low values of magnetic susceptibility in such areas. The results of this survey demonstrate the effectiveness of applying geophysical and geochemical data to identify hydrothermal alteration zones associated to gold mineralization in the Andorinhas Greenstone Belt.
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Geoquímica dos filitos carbonosos do depósito Morro do Ouro, Paracatu, Minas Gerais.

Almeida, Bruna Saar de January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-01T20:56:50Z No. of bitstreams: 1 2009_BrunaSaardeAlmeida.pdf: 3487502 bytes, checksum: c8413207187c15b092a2d21ffb209679 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-04-14T21:47:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_BrunaSaardeAlmeida.pdf: 3487502 bytes, checksum: c8413207187c15b092a2d21ffb209679 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-04-14T21:47:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_BrunaSaardeAlmeida.pdf: 3487502 bytes, checksum: c8413207187c15b092a2d21ffb209679 (MD5) Previous issue date: 2009 / O depósito de Morro do Ouro localiza-se ao norte da cidade de Paracatu, Estado de Minas Gerais. O depósito está hospedado nos filitos carbonos da base da Formação Paracatu (Membro Morro do Ouro) pertencente ao Grupo Canastra, Zona externa da Faixa Brasília. A mina Morro do Ouro é explorada com o mais baixo teor de ouro do mundo (<0,4 g/t), com uma produção de 15 toneladas por ano, o que a torna a principal produtora de ouro do Brasil. A distribuição do ouro e dos sulfetos é condicionada por uma estrutura principal (megaboudin) que mergulha 15° para SW. Esse mergulho aumenta em direção ao SW do depósito. Os boudins estão distribuídos ao longo dessa estrutura e possuem uma maior concentração e volume no centro (5%) em relação às bordas do depósito (2%). Existem diferentes tipos de boudins de diferentes tamanhos e composições. Os Boudins de quartzo ± siderita ± sulfetos representam a principal característica mineralização do depósito Morro do Ouro. Os sulfetos característicos são a arsenopirita, pirita, galena, esfalerita, pirrotita e calcopirita. A presença de boudins sulfetados, em particular quando eles contêm arsenopirita e pirita, é um bom indicador de elevados teores de ouro. Para o desenvolvimento deste trabalho foram utilizadas análises de rocha total, difratometria de raio-x e valores de volume de boudins em relação a rocha. O depósito caracteriza-se por uma litologia visualmente homogênia, mas com variações químicas que estão relacionadas com o controle da mineralização. Os filitos não mineralizados (regionais) apresentam clorita, muscovita e quartzo, raros boudins de quartzo e baixa deformação. Estas rochas possuem valores elevados de SiO2, Zr, V, Cr e Al em relação as rochas mineralizadas. Em comparação, os filitos carbonosos mineralizados são formados por quartzo e muscovita, apresentam alto grau de deformação, elevado volume de boudins (quartzo, siderita e sulfetos) e são enriquecidos em Au, Ag, As, Pb, Zn, C e S. O estudo das rochas mineralizadas e não mineralizadas do depósito Morro do Ouro indicaram que a mineralização aurífera está localizada em uma camada litoestratigráfica preferencial, marcada por diferenças geológicas, deformacionais e geoquímicas. Esses dados contribuíram para o conhecimento do Depósito Morro do Ouro e podem ser usados como guias prospectivos para a descoberta de novos depósitos do tipo Morro do Ouro. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Morro do Ouro (or Paracatu) gold deposit is located close to the city of Paracatu, in northwestern Minas Gerais state. The Paracatu mine is the lowest grade gold operation in the world (0.4g/t Au), but from 2009 it will become the largest gold producer in Brazil, with annual output of 15 tonnes. The deposit is hosted by carbonaceous phyllites with subordinate arenites near the base of the Paracatu Formation (Morro do Ouro Member). The Paracatu Formation is part of the Canastra Group that makes up the bulk of the Brasília fold-thrust belt, one of several extensive mobile belts of Brasiliano age in Brazil. The Morro do Ouro orebody is hosted by a shallow southwest dipping structural zone, within which the Morro do Ouro member metasediments host the abundant quartzcarbonate- sulphide boudins. Boudin volumes are higher in the central part of the deposit (5%) than on the margins (2%). The boudins contain a sulphide assemblage dominated by pyrite and arsenopyrite, with minor sphalerite, galena, pyrrhitite and chalcopyrite. Whole rock geochemistry, X-Ray diffractrometry and counts of boudin volumes were used to investigate geochemical variations within and around the orebody and their relationship to boudins. Unmineralized carbonaceous phyllites in the footwall of the orebody are composed of chlorite, muscovite and quartz, with rare quartz boudins and weak deformation indicators. These rocks have higher values of SiO2, Zr, V, Cr and Al than the mineralized phyllites.. In contrast, mineralized carbonaceous phyllites are dominated by quartz and muscovite (no chlorite), have much higher boudin volumes (quartz, siderite and sulfides), and have much more intense deformation. They are also enriched in Au, Ag, As, Pb, Zn, C and S. These mineralogical and geochemical differences are not related to hydrothermal alteration or to dilution by veining. Rather they reflect primary stratigraphy: the Morro do Ouro mineralisation has a strong lithological control. This has application to the exploration for similar deposits.
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Petrologia e metalogenia do depósito primário de nióbio do complexo carbonatítico-foscorítico de Catalão I, GO

Cordeiro, Pedro Filipe de Oliveira 24 April 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-07-04T19:23:03Z No. of bitstreams: 1 2009_PedroFilipeOliveiraCordeiro.pdf: 5047271 bytes, checksum: b63973c4a7ca5d06dc6e31fb4a414b47 (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-08T23:54:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_PedroFilipeOliveiraCordeiro.pdf: 5047271 bytes, checksum: b63973c4a7ca5d06dc6e31fb4a414b47 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-08T23:54:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_PedroFilipeOliveiraCordeiro.pdf: 5047271 bytes, checksum: b63973c4a7ca5d06dc6e31fb4a414b47 (MD5) / O Complexo Carbonatítico-Foscorítico de Catalão I é parte da Província Ígnea do Alto Paranaíba (PIAP) e consiste de um corpo intrusivo formado por rochas da série-bebedourítica (piroxenitos) na borda, e das séries carbonatíticas e foscoríticas no centro. As rochas da série-foscorítica apresentam apatita, magnetita e silicatos magnesianos (flogopita e/ou olivina) e se subdividem em foscoritos (P1), e nelsonitos ricos em apatita (P2) e magnetita (P3). P2 e P3 hospedam a mineralização de Nb+P+Fe do Complexo de Catalão I. Dolomita carbonatito (DC) ocorre associado com P2 e P3 formando associações de carbonatito-foscorito. A composição da mica muda de flogopita em P1 para núcleos de flogopita com bordas de tetra-ferriflogopita em P2 até tetra-ferriflogopita em P3 e DC, similar ao decréscimo de Al observado em micas de foscoritos de outros complexos. Apesar de todas as unidades apresentarem apatitas enriquecidas em ETR, as de P1 são ricas em Si enquanto as de P2, P3 e DC são enriquecidas em Sr. Núcleos de apatita e flogopita mostram uma tendência composicional consistente com a evolução de P1 para DC, corroborando com as variações observadas nos elementos maiores. Relações núcleo-borda de cristais, por sua vez, são mais complexas e evidenciam que a extração de DC em P2 foi menos expressiva quando comparada com a ocorrida em P3. Dolomita primária em DC contém alto-Sr e apresenta-se límpida e coesa, enquanto a secundária ocorre como cristais turvos e friáveis com baixo-Sr. Em termos de isótopos de carbono e oxigênio, enquanto os carbonatos primários apresentam assinatura ígnea, os carbonatos secundários têm δ18OSMOW mais alto e não apresentam variações significativas em δ13CPDB. Além disso, os carbonatos preservam também indicativos de desgaseificação, alteração por fluidos de baixa temperatura e hidrotermais. Pirocloro ocorre em P2, P3 e DC, e origina um trend composicional ígneo de pirocloros enriquecidos em Ca para enriquecidos em Na. Observa-se também um trend de alteração, marcado pela substituição de Ca-Na por Ba, culminando com a formação de bariopirocloro. ETR normalizados à composição do magma primitivo (flogopita-picrito) mostram padrões tetrad tipo-M em rochas foscoríticas e o padrão complementar, tipo-W, nos bebedouritos, sugerindo que os dois grupos estão relacionados entre si por imiscibilidade de líquidos a partir de um magma parental silico-carbonatado. Padrões normalizados de ETR entre rochas da série-foscorítica e DC são paralelos e sugerem que a associação em pares carbonatito-foscorito é gerada por filter pressing. A dissolução dos bolsões de DC e a conseqüente geração de porosidade secundária permitiram o enriquecimento residual do depósito primário de nióbio associado aos nelsonitos, em função da formação de solos profundos e ricos em minerais resistentes ao intemperismo, dentre eles o bariopirocloro. A ocorrência de rochas ferro-fosfáticas de origem ígnea em Catalão I demonstra a existência de magmas de composição semelhante e sugere que rochas com apatita e óxidos de ferro em outros ambientes geológicos podem ter sido geradas por cristalização de magmas ferro-fosfáticos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Catalão I carbonatite-phoscorite complex is part of the Alto Paranaíba Igneous Province (APIP) and consists of a multi-intrusion body zoned from bebedourite-(piroxenite)-series rocks in the border to carbonatite- and phoscorite-series rocks in the core. The phoscorite-series rocks consist of apatite, magnetite and a Mg-silicate (phlogopite or olivine) and were subdivided into early-stage, olivine-bearing (P1) and more evolved, olivine-lacking rocks, dominated either by apatite (P2) or magnetite (P3). P1 rocks are typical phoscorites, whereas P2 and P3 are petrographically classified as nelsonites. These latter two units host the Nb+P+Fe mineralization of the Catalão I Complex. Dolomite carbonatite (DC) occurs in association with both P2 and P3, forming paired phoscorite-carbonatite sets, and may also be mineralized in niobium, though at lower grade and volume. Mica composition changes from phlogopite in P1 through phlogopite cores with tetra-ferriphlogopite rims in P2 to tetra-ferriphlogopite in P3 and DC, which is similar to the Al-depletion seen in micas in phoscorites from the Kovdor and Sokli complexes, in the Kola Peninsula. Apatite from P1 is enriched in Si, whereas those from P2, P3, and DC are Sr-rich. Core compositions from both apatite and phlogopite crystals show a composition trend which is consistent with evolution from P1 to DC, further supported by composition variations in whole-rock major oxides. Core-to-rim relationships, on the other hand, are more complex and show that the DC extraction from P2 is less expressive compared to that of P3. Primary carbonate in DC has high-Sr and is clear and cohesive, whilst secondary carbonate occurs as turbid brittle crystals with low-Sr. The C-O isotopes show that whereas the primary carbonate is igneous, secondary carbonate has higher δ18OSMOW and no variation in the δ13CPDB. Furthermore, DC carbonates also indicates degassing, hydrothermal and meteoric alteration events. P2, P3 and DC pyrochlore points to an igneous trend from Ca-rich toward Narich pyrochlore. The substitution of Ca-Na by Ba defines the alteration trend toward the bariopyrochlore composition. REE normalized to the primitive magma composition (phlogopite-picrite) show M-type tetrad patterns in phoscoritic-rocks and the mirrored W-type in bebedourites, suggesting that the two groups are related by liquid immiscibility from a common, parental carbonated-silicate magma. Normalized parallel REE patterns between phoscorites and DC suggest that the carbonatite-phoscorite sets are generated by filter pressing. The dissolution of the DC pockets and the generation of secondary porosity allowed the residual enrichment of niobium over the primary niobium deposit related to nelsonites. The weathering originated thick soils with resistant minerals enrichment, as bariopyrochlore, thus forming the residual higher-niobium grade deposit. The occurrence of igneous iron-phosphate rocks supports the existence of magmas of similar composition in Catalão I and suggests that iron-oxide-apatite rocks from other geological settings can be generated by crystallization of iron-phosphate magmas.
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Petrologia e metalogenia do depósito de cobre Bom Jardim de Goiás (GO)

Guimarães, Stella Bijos 06 July 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2007. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-07-05T15:03:37Z No. of bitstreams: 1 2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-13T22:22:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-13T22:22:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_StellaBijosGuimaraes.pdf: 29091550 bytes, checksum: b15b14a57539c9b922e0b7ba3f2cc39d (MD5) / O Depósito de cobre Bom Jardim de Goiás situa-se no extremo oeste do Estado de Goiás, na borda oeste do Arco Magmático de Arenópolis. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) definiu uma reserva de 4.575.660t de minério, com teor médio de 0,92% de cobre. As rochas hospedeiras da mineralização são vulcanoclásticas atribuídas à Formação Córrego da Aldeia do Grupo Bom Jardim de Goiás, de idade interpretada como próxima de 900 Ma. Caracterizam-se por presença de cristais, de fragmentos líticos, cinza vulcânica e pumices. Foram classificadas como tufo cristalino e tufo cinerítico e são comumente cortadas por veios e vênulas sem orientação preferencial, contendo os seguintes minerais hidrotermais: biotita, quartzo, clorita, calcita, pirita, calcopirita, titanita, actinolita, epidoto, plagioclásio e magnetita. Os tufos são cálcio-alcalinos e possuem composição predominantemente riodacítica a dacítica e características geoquímicas de magmas de arcos vulcânicos. A biotita magmática dos tufos possui composição intermediária entre annita e flogopita (Mg/(Mg+Fe) ~ 0,5; Al ~ 2,5) e características químicas de biotitas de suítes orogênicas cálcio-alcalinas. Os valores de εNd(t) situam-se entre +3,5 e +7,4 e a idade-modelo varia de 0,8 e 1,1 Ga, coerentes com magma juvenil gerado em ambientes de arcos magmáticos. Afloram a leste do Depósito Bom Jardim dois tipos de hornblenda-biotita Monzogranito, rosa e branco, interpretados como Granito Serra Negra. Os granitos são isótropos, equigranulares, de granulação média. A oeste do depósito ocorre biotita sienogranito grosso, vermelho, interpretado como Granito Macacos. Os granitos possuem idade provavelmente em torno de 580 – 600 Ma. O Granito Serra Negra contém enclaves de máficos, resultantes provavelmente de mistura de magmas do tipo mixing. Os granitos possuem características geoquímicas de granitos cálcio-alcalinos, do tipo I, gerados em ambiente pós-colisional. A biotita do Granito Macacos encontrase cloritizada, enquanto a do Granito Serra Negra possui composição intermediária entre annita e flogopita (Mg/(Mg+Fe) ~ 0,4; Al ~ 2,2) e características químicas de biotitas de suítes intra-placa. Os valores de TDM situam-se entre 1,1 a 1,9 Ga e podem representar a idade de formação de crosta continental (Nd(t) = -5 a -2) ou mistura de fontes de idades diferentes. Os dados isotópicos são coerentes com os dados de litogeoquímica e química mineral. Rochas básicas afaníticas ocorrem intercaladas às rochas vulcanoclásticas do depósito e como diques cortando os granitos. O basalto intercalado aos tufos possui xii composição de basaltos de arcos vulcânicos, enquanto os diques que cortam os granitos têm composição de basaltos toleíticos intra-placa. Os valores de εNd(t) e de idademodelo são respectivamente +3 - +4 e 1,1 - 1,2 Ga para as rochas básicas analisadas. O Depósito Bom Jardim de Goiás não apresenta halos de alteração. São reconhecíveis apenas uma zona de intensa silicificação associada às vênulas mineralizadas e zona de cloritização mais externa, com epidotização localizada. A mineralização de cobre de Bom Jardim de Goiás ocorre disseminada e confinada ao sistema de venulações nos tufos, sem qualquer relação com os granitos que afloram na região do Depósito. O minério compreende principalmente pirita e calcopirita e é representada pela paragênese de minério: pirita + calcopirita ± electrum ± pirrotita ± magnetita ± esfalerita ± ilmenita ± hematita. Embora não haja expressiva zona de sulfetos maciços no depósito, as características do depósito permitem sugerir que a mineralização ocorre em uma zona de stockwork rica em vênulas com pirita e calcopirita, podendo ser comparada a depósitos do tipo sulfeto maciço vulcanogênico. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Bom Jardim de Goiás Deposit is located at western Goiás State, on the western border of the Arenópolis magmatic arc. A reserve of 4,575,660 t, containing 0,92% Cu, was estimated by Serviço Geológico do Brasil (CPRM). The country rocks comprise vulcanoclastic rocks assigned to the Córrego da Aldeia formation from the Bom Jardim de Goiás Group, with age interpreted as close to 900 Ma. The rocks as characterized by the presence of crystals, lithic fragments, ash and pumices. They were classified as crystalline and cineritic tuffs and are commonly cut by veins and veinlets without a preferential orientation, containing the following hydrothermal minerals: biotite, quartz, chlorite, calcite, pyrite, chalcopyrite, titanite, actinolite, epidote, plagioclase and magnetite. The tuffs are calc-alkaline and have composition predominately riodacitic to dacitic and geochemical characteristics of magmas from volcanic arcs. The magmatic biotite from the tuffs has composition intermediary between annite and phogopite ((Mg/(Mg+Fe) ~ 0.5; Al ~ 2.5) and chemical characteristics of biotites from orogenic calc-alkaline suites. εNd(t) values lie between +3.5 and +7.4 and the model ages vary from 0.8 to 1.1 Ga. These values are coherent to juvenile magmas generated in volcanic arcs settings. Two types of hornblende-biotite monzogranite outcrop east of the deposit, pink and white. Both are interpreted as Serra da Negra granites. The monzogranites are equigranular and medium grained. West of the deposit a biotite sienogranite was identified. The granite, interpreted as Macacos Granite, is red, isotropic and coarse grained. The granites ages are probably about 580-600 Ma. The Serra Negra granite contains mafic enclaves, which probably resulted from magma mixing. The granites have geochemical characteristics of I-type calc-alkaline granites, formed in postcollisional setting. The biotite from the Macacos Granite is completely transformed to chlorite, while the biotite from the Serra da Negra Granite has composition intermediary between annite and phogopite ((Mg/(Mg+Fe) ~ 0.4; Al ~ 2.2) and chemical characteristics of biotites from intra-plate suites. The TDM values lie between +1.1 and +1.9 Ga and may represent either the formation of the continental crust (εNd(t) = -5 to -2) or mixing of sources of different ages. The isotopic data are coherent with the geochemical data. Afanitic basic rocks occur either intercalated with the vulcanoclastic rocks from the deposit or as dikes cutting the granites. The basalt from the deposit has composition similar to those of tholleitic basalts from volcanic arc settings, while the dikes have composition of intra-plate tholleitic basalts. The εNd(t) and TDM values are respectively +3 to +4 and 1.1-1.2 Ga for the analyzed basic rocks. The Bom Jardim de Goiás Deposit does not contain alteration halos. Only a zone of intense silicification associated with the mineralized veinlets and an external zone of choritization with restricted epidote, are recognized. The copper mineralization occurs disseminated and confined to the veins and veinlets in the tuffs, with no relationship with the granites that outcrop in the deposit region. The ore is mainly pyrite and chalcopyrite and is represented by the following ore paragenesis: pyrite + chalcopyrite ± pirrotite ± gold electrum ± esfalerite ± magnetite± ilmenite ± hematite. Although there is no expressive zone of massive sulfide in the deposit, its characteristics allow suggest that the mineralization occurs in a stockwork zone rich in veinlets filled by pyrite and chalcopyrite, comprising a deposit similar to volcanic massive sulfide deposits.
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Petrografia, litogeoquímica, geocronologia e geoquímica isotópica da mineralização aurífera e rochas hospedeiras do prospecto Água Branca, província Tapajós

Souza, Sebastião Rodrigo Cortez de 27 November 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-09-06T10:38:35Z No. of bitstreams: 1 2009_SebastiaoRodrigoCortezdeSouza.pdf: 6864809 bytes, checksum: 77950eea25a628d72c7cdbd336a6b188 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-03T11:38:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_SebastiaoRodrigoCortezdeSouza.pdf: 6864809 bytes, checksum: 77950eea25a628d72c7cdbd336a6b188 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-03T11:38:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_SebastiaoRodrigoCortezdeSouza.pdf: 6864809 bytes, checksum: 77950eea25a628d72c7cdbd336a6b188 (MD5) / A Província Aurífera do Tapajós – PAT cobre uma área de aproximadamente 1.670.000 km2e corresponde a uma importante província metalogenética, localizada na porção centro-sul do Cráton Amazônico, ocupando uma grande área na Província Geocronológica/Tectônica Tapajós-Parima, de idade paleoproterozóica, que se estende do Escudo das Guianas até a porção central do Escudo Brasil Central. A PAT é caracterizada por um extenso magmatismo vulcano-plutônico paleoproterozóico, com expressivas mineralizações de ouro associadas. As rochas graníticas hospedeiras da mineralização aurífera do Prospecto Água Branca (PAB), localizado na porção central da PAT, no Estado do Pará, possuem composições monzonítica, tonalítica, granodiorítica e monzogranítica e apresentam microtexturas que indicam cristalização em níveis rasos a intermediários. Dados de litogeoquímica caracterizam essas rochas como da série cálcio-alcalina, metaluminosa de tendência potássica. O conteúdo de ETR dessa suíte granítica mostra um fracionamento semelhante para todos os ETR leves, relativa diferença no fracionamento de ETR pesados e ausência a fraca anomalia negativa de Eu. Tectonicamente, o Granito Água Branca posiciona-se como os demais granitos pós-colisionais do Domínio Tapajós, com cristalização sob pressões de 2 a 3 kb, indicadas pelo geobarômetro Al-na-hornblenda. Novos dados U-Pb em zircão (LA-ICPMS) mostraram idade de 1876 ± 15 Ma para o Granito Água Branca e idade de 1954 ±34 Ma para os xenólitos máficos encontrados nesse corpo. Idades-modelo (T DM) mostram valores entre 2.49 a 2.53 Ga para os granitos e 2.41 a 2.51 para os xenólitos máficos, enquanto a variação de εNd ficou entre -1.8 a -9.3 e -0.1 a -2.3, respectivamente. Uma síntese dos dados geocronológicos, petrográficos e litogeoquímicos obtidos coloca o grupo de rochas graníticas do Prospecto Água Branca como correlata à Suite Intrusiva Parauari e reforça a idéia de que as idades das associações vulcânicas e plutônicas do Domínio Tapajós variam entre 2.0 – 1.87 Ga. Esses dados indicam ainda que os magmas graníticos tiveram origem crustal a partir de rochas-fonte dominantemente paleoproterozóicas com alguma contribuição arqueana.A mineralização aurífera do Prospecto Água Branca está espacial e geneticamente relacionada com a alteração hidrotermal do Granito Água Branca, caracterizada por sericitização e silicificação, com carbonatação e cloritização secundárias. Os granitos hospedeiros e enclaves máficos são hidrotermalmente afetados Petrografia, Litogeoquímica, Geocronologia e Geoquímica Isotópica da Mineralização Aurífera... IV Dissertação de Mestrado (IG/UnB) Souza, S.R.C. (2009) em variados graus de intensidade, com teores mais altos de ouro nos veios de quartzo ricos em carbonato + galena + esfalerita e teores mais baixos disseminados em zonas venulares. A caracterização do minério aurífero mostrou a presença de elevados teores de Ag, com relação Au/Ag ~ 3.0 nos grãos de ouro. O ouro ocorre na forma livre entre os minerais de ganga, preenchendo fraturas em quartzo e sulfetos ou como inclusões globulares em pirita, sempre associado com galena. Inclusões fluidas aprisionadas nos veios de quartzo mostram composições aquosas a aquo-carbônicas, baixa salinidade e temperaturas de homogeneização variando entre 200° e 420°C. Estudos de isótopos estáveis indicam composição primitiva para o enxofre contido nos sulfetos deste prospecto, com δ 34S entre 1,84 e 3,71 e temperaturas isotópicas variando entre 190°C a 350°C para o par pirita-esfalerita. As condições de P-T sugeridas para deposição do ouro, 0,9-3,2 kb e 250-400°C, foram estimadas com base nos dados mais representativos de inclusões fluidas e isótopos de enxofre. Baseado em evidências de campo, petrográficas, mineralógicas, geoquímicas, de inclusões fluidas e isotópicas, consideramos o depósito de ouro do Prospecto Água Branca similar aos depósitos distais do tipo intrusion-related, associados com veios de quartzo e vênulas disseminadas com Au (+Ag+Pb+Zn). _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Tapajós Gold Province (TGP) is an important brazilian metallogenetic province, located in the south-central part of the Amazon Craton, covering an area of 1,670,000 km2in the Tapajós-Parima Paleoproterozoic orogenic belt. The TGP comprises a Paleoproterozoic volcanic-plutonic magmatism associated with impressive gold mineralization. Granitic rocks that host gold at the Água Branca Prospect (ABP), located in the central part of the Tapajós Gold Province, in the Pará State, consist of four compositional facies including monzogranite, granodiorite, tonalite and monzonite. They show micro textures that indicate crystallization at shallow to intermediate levels. Lithogeochemical investigations characterize these rocks as middle to high potassium calc-alkaline, metaluminous series. The REE content of this suite shows similar fractionation for the LREE and low to highly fractionated pattern for HREE with absent to weak negative Eu anomaly. The Água Branca Granite is part of the post-collisional granites of the Tapajós Domain, emplaced at pressures between 2 to 3 kb as indicated by the Al-in-hornblende geobarometer . New U-Pb zircon (LA-ICPMS) data yielded ages of 1876 Ma ± 15Ma for the Água Branca Granite and 1954 Ma ±34 Ma for the mafic xenoliths. Sm-Nd T In the Água Branca Prospect, the hydrothermal alteration associated with the gold mineralisation comprises sericitization and silicification with minor carbonatization and chloritization. Host granites and mafic enclaves are variably altered with high grade gold associated with carbonate-rich quartz veins + galena + sphalerite, and lower gold concentrations found in narrow quartz- carbonate veinlets, peripheral to the main veins. Gold occurs as free grains in the gangue, filling fractures in quartz and sulfides or as globular inclusions in pyrite, always associated with galena. High gold values in the ore are associated with higher silver contents and gold grains have Au/Ag.
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Proveniência e idades de deposição dos sedimentos auríferos da Bacia de Jacobina : implicações sobre a evolução da bacia durante o paleoarqueano e a gênese da mineralização

Teles, Guilherme dos Santos 13 September 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2013. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-01-14T10:49:35Z No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermedosSantosTeles_Parcial.pdf: 4656093 bytes, checksum: f6d62748b56db1e5d9946217d65d93b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2014-01-17T11:42:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermedosSantosTeles_Parcial.pdf: 4656093 bytes, checksum: f6d62748b56db1e5d9946217d65d93b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-17T11:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermedosSantosTeles_Parcial.pdf: 4656093 bytes, checksum: f6d62748b56db1e5d9946217d65d93b4 (MD5) / A Bacia de Jacobina é caracterizada por conter depósitos de ouro associados a pirita preferencialmente em conglomerados fluviais. Estudos de sedimentologia, estratigrafia, petrologia sedimentar e datação U-Pb e Lu-Hf em zircão foram realizados para definir as principais áreas fonte e idade máxima de deposição de todo o pacote sedimentar da bacia. Química mineral nas piritas foi realizada para caracterizar os seus tipos e sua gênese. As camadas de metaconglomerados e quartzitos compõem-se dominantemente de quartzo, fuchsita e pirita, apresentam características geoquímicas similares a de sedimentos Arqueanos, e refletem a composição de fontes graníticas e tonalíticas típicas do Arqueano. A camada conhecida como “Xisto-Guia” possui composição ácida e padrão de elementos terras raras semelhante aos riodacitos Paleoarqueanos do Greenstone Belt Mundo Novo, e é interpretada por ter contribuição vulcânica. Idades U-Pb concordantes de 496 grãos de zircão da seção completa da Bacia de Jacobina, incluindo os depósitos aluviais e marinho raso, variam entre 3.2 e 3.5 Ga, enquanto o ”Xisto-Guia” contém zircões de idade em torno de 3.38 Ga. A assinatura isotópica de Lu-Hf em zircão (εHf(t) = -0.1 a -5.6) caracteriza uma fonte de zircões com alguma contaminação crustal, provavelmente formados em ambiente de arco magmático continental. Aspectos minerográficos e de química mineral permitem diferenciar pelo menos dois tipos de pirita, uma de provável origem detrítica e outra hidrotermal (pós-sedimentar). Os dados apresentados sugerem que esta bacia formou-se durante o Paleoarqueano (~3.3 Ga) em um ambiente rifte, a qual foi deformada no Paleproterozóico (2.0-1.9 Ga), tornando-se assim uma das bacias auríferas e uraníferas com piritas detriticas mais antiga da Terra. Estudos futuros serão importantes para caracterizar aspectos de tectônica da bacia e processos da mineralização aurífera, assim como a atmosfera e os processos de intemperismo, erosão e transporte no Paleoarqueano. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Jacobina Basin is a gold-bearing deposit associated with pyrite mainly in fluvial conglomerates. Sedimentological, stratigraphic, sedimentary petrological studies and U-Pb and Lu-Hf zircon dating were carried out to define the main source areas and maximum age of deposition of the sedimentary basin. Chemical characterization of in pyrite was investigated to characterize the types and their genesis. The layers of metaconglomerates and quartzites are composed dominantly by quartz, fuchsite and pyrite, have similar geochemical characteristics of Archean sediments, and reflect the composition of tonalitic and granitic sources typical of Archean. The layer know as “Schist-Guide” has acid composition and pattern of rare earth elements similar to Paleoarchean rhyodacites of the Mundo Novo Greenstone Belt, and is interpreted to have volcanic contribution. U-Pb concordant ages of 496 zircon grains from the entire section of the Jacobina Basin, including shallow marine and alluvial deposits, vary between 3.2 and 3.5 Ga, while the “Schist-Guide” contains zircon with ages of ca. 3.38 Ga. The isotopic signature of Lu-Hf zircon (εHf(t) = -0.1 to -5.6) features a source of zircons with some crustal contamination, probably formed in continental magmatic arc environment. Textural aspects and mineral chemistry allow to differentiate at least two types of pyrite, one of probable detrital origin and other hydrothermal (post-sedimentary). The data suggest that this basin formed during the Paleoarchean (~3.3 Ga) in a rift environment, which has been deformed during the Paleproterozoic (2.0 to 1.9 Ga), thus making it one of oldest sedimentary basins in the Earth with auriferous and uraniferous detrital pyrite. Future studies will be important to characterize aspects of basin tectonics and mineralization processes, as well as the atmosphere and processes of weathering, erosion and transport in Paleoarchean.

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