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Síndrome da ardência bucal: um estudo sobre o processo de diagnóstico / Burning mouth syndrome: a study on the process of diagnosisCastro, Luciano Alberto de 26 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-26 / Burning Mouth Syndrome (BMS) is a chronic painful condition which affects various sites in the oral cavity and is particularly common in the tongue. A process of exclusion must be used if a diagnosis of BMS is to be reached. Studies have suggested that a burning tongue in BMS patients may be caused by a candidal infection even when the tongue appears clinically normal. Aims: To make a precise diagnosis of BMS by means of anamnesis, physical examination, laboratory exams and therapeutic test and to know the clinical profile of these patients. To identify the occurrence and prevalence of Subclinical Atrophic Candidosis (SAC) in the tongue dorsum of BMS patients and to assess the effect of antifungal treatment on the burning tongue. Finally, this study aimed to evaluate the effect of clonazepam mouthwash on burning sensation of patients with final diagnosis of primary BMS. Materials and methods: All patients complaining of a burning mouth sensation were systematically evaluated over a during two-year period. Those BMS patients presenting burning in the tongue were submitted to sialometry and mycological tests. Those diagnosed with SAC received antifungal therapy based on susceptibility testing. The effects of antifungal treatment on the unstimulated salivary flow rate (SFR), colony counting and visual analogue scale (VAS) were assessed. Eighteen patients with final diagnosis of primary BMS were treated with clonazepam mouthwash. Results: Out of 54 patients, 42 (77.8%) were initially diagnosed with primary BMS and 12 (22.2%) were excluded because of local and general causative factors. The patients diagnosed with primary BMS were mainly women, with a mean age of 60.7 years, who presented tongue burning as an isolated symptom or accompanied by xerostomia, tingling or dysgeusia. Hyposalivation was detected in 30.5% of the BMS patients. Twenty-six patients (61.9%) diagnosed with BMS, and presenting burning in the tongue, were submitted to mycological tests. Culture tests indicated that 57.7% of the patients (15/26) exhibited a colony count equal to or more than 5 Candida colonies per agar plate, and were diagnosed with SAC. After a two-week antifungal regimen, there was no significant difference between pre-treatment (0.14 ml/min) and after treatment (0.13 ml/min) SFRs (P=0.706). The antifungal regimen proved effective in treating SAC, as only 3 patients showed more than 5 colonies per agar plate after treatment (P<0.001). There was a significant decrease in the mean VAS after treatment when compared with the pre-treatment rate although none of the patients showed complete remission of the burning sensation. As a general result, clonazepam mouthwash resulted in significant improvement in BMS symptomatology, since the mean VAS went from 5.56 ± 2.77 before treatment to 3.50 ±3.19 afterwards (P = 0.002, Wilcoxon Test). However, one-third of the patients did not respond to treatment. Conclusions: A systematic evaluation, which includes anamnesis and physical examination, of patients complaining of burning mouth sensation is imperative for the diagnosis of primary BMS. However, there are no international guidelines to establish which complementary tests should be used for its final diagnosis. Subclinical atrophic candidosis can often be identified in BMS patients as they may present predisposing factors for oral candidosis, such as low SFR, hyposalivation and the use of removable prostheses. Antifungal treatment improved the symptoms, but was incapable of completely eliminating the burning sensation. Topical treatment with clonazepam mouthwash resulted in significant improvement in BMS symptomatology, but not in all studied patients. / A síndrome da ardência bucal (SAB) é uma condição dolorosa crônica que pode afetar vários sítios da mucosa bucal, sendo especialmente frequente na língua. O diagnóstico da SAB deve ser realizado pelo método de exclusão. Estudos têm sugerido que a ardência lingual nos pacientes portadores de SAB pode ser causada por candidose, mesmo que a língua esteja clinicamente normal. Objetivos: Realizar diagnóstico da SAB utilizando os princípios da anamnese, exame físico, exames complementares e prova terapêutica; conhecer o perfil clínico desses pacientes; identificar a ocorrência e prevalência de Candidose Atrófica Subclínica (CAS) no dorso lingual e avaliar o efeito da terapia tópica com clonazepam nos pacientes com diagnóstico final de SAB primária. Materiais e métodos: Pacientes com queixa de ardência bucal, atendidos no período de 2 anos em um centro de referência em estomatologia na região centro-oeste, foram sistematicamente avaliados. Aqueles pacientes com SAB e apresentando ardência na língua foram submetidos à sialometria e exames micológicos. Os pacientes com diagnóstico de SAB e CAS receberam tratamento antifúngico, de acordo com o resultado dos testes de suscetibilidade. Foram avaliados os efeitos do tratamento antifúngico sobre o fluxo salivar não estimulado, a contagem de colônias de Candida e a sensação de ardência dos pacientes com SAB e CAS. E ainda, o efeito do clonazepam, na forma de colutório, sobre a sensação de ardência em pacientes com diagnóstico final de SAB primária. Resultados: Do total de pacientes avaliados (n=54), 42 (77,8%) tiveram diagnóstico inicial de SAB primária e 12(22,2%) foram excluídos devido a causas locais e gerais. Os pacientes diagnosticados com SAB primária eram formados principalmente por mulheres, com média de idade de 60,7 anos, apresentando queixa de ardência bucal isolada ou acompanhada de boca seca, formigamento e disgeusia. A hipossalivação foi detectada em 30,5% dos pacientes com SAB. Vinte e seis pacientes (61,9%) com diagnóstico de SAB e ardência na língua foram submetidos a exames micológicos. Destes, os testes de cultura indicaram que 57,7% (15/26) exibiram contagem de colônias ≥5 colônias de Candida por placa de ágar, sendo diagnosticados com CAS. Após 2 semanas de tratamento antifúngico, não foi observada diferença significativa nos valores do fluxo salivar não estimulado, antes (0,14 ml/min) e depois (0,13 ml/min) do tratamento (P=0,706). A terapia antifúngica foi eficaz para tratar a CAS, uma vez que apenas 3 pacientes exibiram contagem de colônias ≥ 5 após 2 semanas (P<0,001). Apesar de nenhum dos pacientes ter apresentado remissão total da ardência, houve redução na média da escala visual analógica numérica (EVA) de 6 para 4 (P=0,002, Teste de Wilcoxon). De modo geral, o colutório de clonazepam promoveu melhora significativa na ardência, alterando os valores médios da EVA de 5,56 ±2,77 para 3,50 ± 3.19 (P= 0,002, Teste de Wilcoxon). No entanto, um terço dos pacientes não respondeu a essa forma de terapia. Conclusões: O método sistemático de avaliação dos pacientes com ardência bucal por exclusão é essencial para o diagnóstico da SAB primária, entretanto não há padronização internacional para a escolha dos exames complementares a serem empregados. A CAS pode ser frequentemente identificada em pacientes com SAB já que muitos deles possuem fatores predisponentes para a candidose bucal, como o baixo fluxo salivar e o uso de próteses móveis. O tratamento antifúngico promoveu alívio dos sintomas, mas não foi capaz de eliminar a ardência completamente. O tratamento tópico com clonazepam promoveu melhora da sintomatologia da SAB, mas não em todos os pacientes.
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Terapia laser em baixa intensidade em pacientes portadores da Síndrome de Ardência Bucal: estudo randomizado e controlado / Low Level Light Therapy in Burning Mouth Syndrome patients: randomized and controlled trialPellegrini, Vivian Diane 11 November 2010 (has links)
A Síndrome de Ardência Bucal (SAB) é uma condição de etiologia ainda desconhecida, caracterizada por ardência em mucosa oral na ausência de qualquer sinal clínico, cujo tratamento ainda é insatisfatório. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia terapêutica do laser em baixa intensidade para pacientes SAB, por meio de estudo controlado e randomizado. Vinte e três pacientes acometidos pela SAB atenderam aos critérios de inclusão, cumpriram o protocolo estabelecido e tiveram seus dados tabulados e analisados. Fizeram parte da avaliação inicial dos pacientes, exame clínico estomatológico completo, sialometria, exames hematológicos e avaliação psicológica voltada à identificação da qualidade de vida e de sinais de depressão. Constituíram-se dois grupos experimentais, que receberam quatro irradiações, duas por semana, de laser em baixa intensidade - grupo Laser, ou de falsa irradiação - grupo Placebo. O aparelho usado foi um laser em baixa intensidade (Quantum, EccoFibras, Campinas-Brasil) de AsGaAl, emitindo 790 nm e com 120 mW de potência. As irradiações foram realizadas na forma de varredura, nas áreas de mucosa acometidas pelo sintoma de ardência, fornecendo uma dose de 6 J/cm2. Os pacientes foram alocados entre os grupos segundo programa de randomização por computador, sendo mantidos cegos quanto ao tipo de irradiação recebida (laser ou placebo). Os resultados foram coletados por pesquisadora auxiliar, que não teve conhecimento do tipo de irradiação efetuada, por meio de escala visual analógica (VAS) e escala de percepção global (EPG). A pesquisadora principal não teve acesso aos resultados, antes do término do estudo. Os pacientes foram avaliados ao início do estudo, em cada um dos quatro tempos de irradiação e aos 7, 14, 30, 60 e 90 dias após a última irradiação. Os pacientes foram categorizados, de acordo com seu percentual de sintoma, ao final do último controle: sem ardência (S.A)- 0% de sintomatologia, ótimo (O)- 1% a 25%, bom (B)- 26%-50%, regular (R)- 51%-75%, inalterado (I)- 76-100% e piora (P)- valores superiores a 100%. A análise estatística apontou uma melhor resposta no grupo Laser (p=0,03; Teste Exato de Fisher). Concluiu-se que a terapia com laser em baixa intensidade, segundo o protocolo utilizado neste estudo, produz benefício aos pacientes portadores da síndrome de ardência bucal, sem apresentar qualquer efeito colateral indesejável, sugerindo o aprofundamento da pesquisa nesse campo. / Burning Mouth Syndrome (BMS) is a condition of unknown etiology, characterized by a burning sensation in the oral mucosa in the absence of any clinical sign, which treatment is still unsatisfactory. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of low intensity laser therapy for SAB patients, through a randomized controlled clinical trial. Twenty-three patients affected by SAB met the inclusion criteria, complied with the established protocol and had their data analyzed. Patients initial evaluation comprised a complete clinical examination, unstimulated salivary flow, hematological examination and psychological assessment focused on identifying the quality of life and signs of depression. Two experimental patients groups were constituted: a Laser group and a Placebo group, which received four irradiations, two per week, of low intensity laser or false irradiation, respectively. The laser device utilized was a low intensity laser (Quantum, EccoFibras, Campinas, Brazil) GaAlAs, emitting 790 nm with120 mW of power. The irradiations were performed scanning the areas of mucosa affected by the burning sensation, delivering a dose of 6 J/cm2. Patients were allocated among the groups with the aid of a randomization computer program. Patients were kept blind to the type of radiation received (laser or placebo). The results were obtained by a researcher assistant, who was unaware of the type of irradiation effected, by means of a visual analogue scale (VAS) and a global perception scale (EPG). The principal investigator had access to the results only at the end of the study. Patients were evaluated at baseline in each of the four times of irradiation and at 7, 14, 30, 60 and 90 days after the last irradiation. Patients were categorized according to their percentage of symptom at the end of last control: no burning (SA) - 0% of symptoms, optimal (O) - 1% to 25%, good (B) - 26% -50 %, regular (R) - 51% -75%, unchanged (I) - 76-100%, and worsening (P) - values exceeding 100%. Statistical analysis showed a better response in the laser group (p = 0.03, Fisher\'s exact test). It was concluded that low intensity laser therapy, according to the protocol applied in this study, produces benefit to patients with burning mouth syndrome, without any undesirable side effect, suggesting further research in this field.
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Terapia laser em baixa intensidade em pacientes portadores da Síndrome de Ardência Bucal: estudo randomizado e controlado / Low Level Light Therapy in Burning Mouth Syndrome patients: randomized and controlled trialVivian Diane Pellegrini 11 November 2010 (has links)
A Síndrome de Ardência Bucal (SAB) é uma condição de etiologia ainda desconhecida, caracterizada por ardência em mucosa oral na ausência de qualquer sinal clínico, cujo tratamento ainda é insatisfatório. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia terapêutica do laser em baixa intensidade para pacientes SAB, por meio de estudo controlado e randomizado. Vinte e três pacientes acometidos pela SAB atenderam aos critérios de inclusão, cumpriram o protocolo estabelecido e tiveram seus dados tabulados e analisados. Fizeram parte da avaliação inicial dos pacientes, exame clínico estomatológico completo, sialometria, exames hematológicos e avaliação psicológica voltada à identificação da qualidade de vida e de sinais de depressão. Constituíram-se dois grupos experimentais, que receberam quatro irradiações, duas por semana, de laser em baixa intensidade - grupo Laser, ou de falsa irradiação - grupo Placebo. O aparelho usado foi um laser em baixa intensidade (Quantum, EccoFibras, Campinas-Brasil) de AsGaAl, emitindo 790 nm e com 120 mW de potência. As irradiações foram realizadas na forma de varredura, nas áreas de mucosa acometidas pelo sintoma de ardência, fornecendo uma dose de 6 J/cm2. Os pacientes foram alocados entre os grupos segundo programa de randomização por computador, sendo mantidos cegos quanto ao tipo de irradiação recebida (laser ou placebo). Os resultados foram coletados por pesquisadora auxiliar, que não teve conhecimento do tipo de irradiação efetuada, por meio de escala visual analógica (VAS) e escala de percepção global (EPG). A pesquisadora principal não teve acesso aos resultados, antes do término do estudo. Os pacientes foram avaliados ao início do estudo, em cada um dos quatro tempos de irradiação e aos 7, 14, 30, 60 e 90 dias após a última irradiação. Os pacientes foram categorizados, de acordo com seu percentual de sintoma, ao final do último controle: sem ardência (S.A)- 0% de sintomatologia, ótimo (O)- 1% a 25%, bom (B)- 26%-50%, regular (R)- 51%-75%, inalterado (I)- 76-100% e piora (P)- valores superiores a 100%. A análise estatística apontou uma melhor resposta no grupo Laser (p=0,03; Teste Exato de Fisher). Concluiu-se que a terapia com laser em baixa intensidade, segundo o protocolo utilizado neste estudo, produz benefício aos pacientes portadores da síndrome de ardência bucal, sem apresentar qualquer efeito colateral indesejável, sugerindo o aprofundamento da pesquisa nesse campo. / Burning Mouth Syndrome (BMS) is a condition of unknown etiology, characterized by a burning sensation in the oral mucosa in the absence of any clinical sign, which treatment is still unsatisfactory. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of low intensity laser therapy for SAB patients, through a randomized controlled clinical trial. Twenty-three patients affected by SAB met the inclusion criteria, complied with the established protocol and had their data analyzed. Patients initial evaluation comprised a complete clinical examination, unstimulated salivary flow, hematological examination and psychological assessment focused on identifying the quality of life and signs of depression. Two experimental patients groups were constituted: a Laser group and a Placebo group, which received four irradiations, two per week, of low intensity laser or false irradiation, respectively. The laser device utilized was a low intensity laser (Quantum, EccoFibras, Campinas, Brazil) GaAlAs, emitting 790 nm with120 mW of power. The irradiations were performed scanning the areas of mucosa affected by the burning sensation, delivering a dose of 6 J/cm2. Patients were allocated among the groups with the aid of a randomization computer program. Patients were kept blind to the type of radiation received (laser or placebo). The results were obtained by a researcher assistant, who was unaware of the type of irradiation effected, by means of a visual analogue scale (VAS) and a global perception scale (EPG). The principal investigator had access to the results only at the end of the study. Patients were evaluated at baseline in each of the four times of irradiation and at 7, 14, 30, 60 and 90 days after the last irradiation. Patients were categorized according to their percentage of symptom at the end of last control: no burning (SA) - 0% of symptoms, optimal (O) - 1% to 25%, good (B) - 26% -50 %, regular (R) - 51% -75%, unchanged (I) - 76-100%, and worsening (P) - values exceeding 100%. Statistical analysis showed a better response in the laser group (p = 0.03, Fisher\'s exact test). It was concluded that low intensity laser therapy, according to the protocol applied in this study, produces benefit to patients with burning mouth syndrome, without any undesirable side effect, suggesting further research in this field.
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