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Outros cantos, começa agora, deusa : as representações de Jasão e a epopeia de Valério Flaco /

Mello, Jéssica Frutuoso. January 2019 (has links)
Orientador: Brunno Vinicius Gonçalves Vieira / Banca: Márcio Meirelles Gouvêa Júnior / Banca: Márcio Thamos / Resumo: Considerando as múltiplas representações que o herói Jasão recebe desde a Antiguidade, escolheu-se a epopeia de Valério Flaco, autor do século I d.C., como principal objeto de análise para refletir sobre a construção do líder dos argonautas. Oferece-se um panorama dos autores que trabalham com as narrativas relacionadas ao herói em obras literárias anteriores a Flaco, de modo a que se possa ter uma visão geral da tradição que foi construída acerca do herói e das diferenças que existem na abordagem do mito, o que poderia impactar a construção do herói. Nessa exposição, dá-se destaque à obra de Apolônio de Rodes, por ser considerada um marco no que se refere a essa construção, tendo em vista que o poeta trata da viagem dos argonautas em gênero épico, o que permitiria um maior detalhamento acerca de diversos aspectos do mito que poderiam não ser possíveis em um gênero mais curto, não predominantemente narrativo e em que a figura central não fosse o herói. Aborda-se a representação dada a Jasão por Valério Flaco, confrontando o herói, intrinsecamente, a seus companheiros de viagem e, extrinsecamente, a seus antecessores, de modo a refletir sobre essa nova inserção do herói em gênero épico em contexto latino. Assim, pretende-se analisar tanto a construção do herói isoladamente na obra em que está inserido quanto, ao mostrar as diversas possibilidades oferecidas por poetas anteriores, quais versões Valério Flaco poderia ter explorado, seja por um processo de eleição de modelo a ser... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Considering the multiple representations that the hero Jason received since Antiquity, the epic of Valerius Flaccus, a first century AD author, was chosen as the main object of analysis to reflect on the construction of the leader of the Argonauts. It is offered an overview of the authors who work with the narratives related to the hero in literary works previous to Flaccus, so that the reader can have an overview of the tradition that was constructed about the hero and the possible differences in the approach of the myth, which could affect his construction. In this exhibition, the work of Apollonius of Rhodes is emphasized as it's considered a mark in regard to this construction, given that the poet deals with the Argonauts' journey in epic genre, which would allow greater detail about various aspects of the myth that might not be possible in a shorter genre, in which the narrative was not predominant and the central figure was not the hero. The representation given to Jason by Valerius Flaccus is dealt confronting the hero intrinsically to his fellows and extrinsically to his predecessors in order to reflect on his new insertion in the epic genre in Latin context. Thus, it is intended to analyze both the construction of the hero alone in the work in which he is inserted and, by showing the various possibilities offered by previous poets, which versions Valerius Flaccus could have explored, either by a process of election of a model to be followed, affiliating to a traditio... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Partículas Adversativas do grego antigo: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides / Adversative particles in Ancient Greek: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in Euripides

Crepaldi, Clara Lacerda 22 March 2018 (has links)
A tese visa a uma descrição das partículas gregas ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides. De viés funcionalista, tal estudo busca entender os usos de cada partícula na macroestrutura do discurso, suas funções e contextos, e sobretudo o modo como essas partículas articulam e organizam a estrutura do discurso. Para tanto, o estudo realiza análises qualitativas de todas as ocorrências das referidas partículas no corpus e as compara a descrições anteriores. Dois parâmetros principais de análise são empregados: a posição que cada partícula ocupa na estrutura do discurso e o tipo de contraste que ela designa. Como principais referências, consideram-se: o trabalho pioneiro de J. D. Denniston (Greek Particles) e a Gramática Discursivo-Funcional de Hengeveld & Mackenzie. / This dissertation aims to describe the usage of the Greek particles ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in Euripides. Adopting a functionalist perspective, it explores: the uses of each particle within the discourse macrostructure; their functions and their contexts of occurrence; and the way they help to articulate and organize discourse structure. In keeping with this goal, this study performs qualitative analyses of all occurrences of the aforementioned particles in the selected corpus and compares them with earlier descriptions. Two main parameters of analysis are employed: the position that each particle takes in the discourse structure, and the type of contrast that it designates. The main references for this dissertation are the groundbreaking work of J.D. Denniston (Greek Particles) and the Functional Discourse Grammar developed by Hengeveld & Mackenzie.
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Partículas Adversativas do grego antigo: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides / Adversative particles in Ancient Greek: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in Euripides

Clara Lacerda Crepaldi 22 March 2018 (has links)
A tese visa a uma descrição das partículas gregas ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides. De viés funcionalista, tal estudo busca entender os usos de cada partícula na macroestrutura do discurso, suas funções e contextos, e sobretudo o modo como essas partículas articulam e organizam a estrutura do discurso. Para tanto, o estudo realiza análises qualitativas de todas as ocorrências das referidas partículas no corpus e as compara a descrições anteriores. Dois parâmetros principais de análise são empregados: a posição que cada partícula ocupa na estrutura do discurso e o tipo de contraste que ela designa. Como principais referências, consideram-se: o trabalho pioneiro de J. D. Denniston (Greek Particles) e a Gramática Discursivo-Funcional de Hengeveld & Mackenzie. / This dissertation aims to describe the usage of the Greek particles ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in Euripides. Adopting a functionalist perspective, it explores: the uses of each particle within the discourse macrostructure; their functions and their contexts of occurrence; and the way they help to articulate and organize discourse structure. In keeping with this goal, this study performs qualitative analyses of all occurrences of the aforementioned particles in the selected corpus and compares them with earlier descriptions. Two main parameters of analysis are employed: the position that each particle takes in the discourse structure, and the type of contrast that it designates. The main references for this dissertation are the groundbreaking work of J.D. Denniston (Greek Particles) and the Functional Discourse Grammar developed by Hengeveld & Mackenzie.
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Vertentes do viver : a estrutura trágica de "Grande sertão : veredas"

Silva, Viviane Elizabete da January 2002 (has links)
Este trabalho é uma tentativa de análise da estrutura de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, a partir do conceito de tragédia apresentado por Aristóteles em sua Poética. Nesse livro, Aristóteles diz que, na tragédia, a estrutura interna do texto - a "composição dos fatos", o mythos - aponta para a "peripécia", o desenlace, na qual acontece o "reconhecimento trágico": a passagem do ignorar ao saber, a partir dos sentimentos trágicos, "terror e piedade", gerados pela trama dos acontecimentos, das imagens poéticas. Em Grande sertão: veredas, a elaboração do tema da "matéria vertente", ligada à tentativa de "armar o ponto dum fato", dá à estrutura do livro uma caracterização trágica no sentido aristotélico. Riobaldo narrador conta a um interlocutor, o senhor, suas experiências de jagunçopersonagem, encontrando dificuldades de narrar ao esbarrar nos aspectos ambíguos, vertentes das coisas de que fala. A ambigüidade presente em todo o livro é a trama dos fatos de Grande sertão: veredas que representa a figura ambígua de Diadorim e que anuncia a reviravolta final, a morte dele e a descoberta de seu segredo: com o desenlace é que há o reconhecimento que a ambigüidade não é só tema, mas estrutura da obra, ou seja, Riobaldo tem sua maneira de narrar mergulhada em uma visão de mundo marcada pela experiência de dor e de prazer com Reinaldo-Diadorim. Assim, a ambigüidade, em Grande sertão: veredas, analisada sob o ponto de vista de estruturação trágica, é forma de construção que vincula estrutura e sentido interno do texto. / This work tries to analyze the structure of Guimarães Rosa's Grande sertão: veredas (GSV) based on Aristotle's Poetics concept of tragedy. In his book Aristotle argues that the internal structure of a tragic text - the "the arrangement of incidents", the mythos or plot - points to a "peripeteia", a reversal of the protagonist's fortune, in which there is a "tragic recognition": the passage from ignorance to knowledge by the tragic feelings of "terror and pity" generated by the structure of incidents, of poetic images. In GSV, the elaboration of the theme of the "pouring matter" (matéria vertente) related to the attempt to "set the point of a fact" gives the structure of the book a tragic character in the Aristotelian sense. Riobaldo-narrator tells an interlocutor, sir, his experiences as jagunço (ruffian or kind of hired-assassin) character, finding it difficult to tell the story because of the ambiguous aspects, "pouring" from the things he tells. The ambiguity present along the book is the structure of incidents of GSV that represents the ambiguous character of Diadorim and that announces the final reversal, his death and the revealing of his secret: the resolution brings along the recognition that the ambiguity is not only the theme, but the structure of the text, that is, Riobaldo has his way of telling embedded in a way of seeing the world marked by experiences of pain and pleasure with Reinaldo-Diadorim. This being so, the ambiguity in Guimarães Rosa's GSV, from the point of view of the tragic structuring, is a form of construction that links structure and internal meaning of the text.
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Vertentes do viver : a estrutura trágica de "Grande sertão : veredas"

Silva, Viviane Elizabete da January 2002 (has links)
Este trabalho é uma tentativa de análise da estrutura de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, a partir do conceito de tragédia apresentado por Aristóteles em sua Poética. Nesse livro, Aristóteles diz que, na tragédia, a estrutura interna do texto - a "composição dos fatos", o mythos - aponta para a "peripécia", o desenlace, na qual acontece o "reconhecimento trágico": a passagem do ignorar ao saber, a partir dos sentimentos trágicos, "terror e piedade", gerados pela trama dos acontecimentos, das imagens poéticas. Em Grande sertão: veredas, a elaboração do tema da "matéria vertente", ligada à tentativa de "armar o ponto dum fato", dá à estrutura do livro uma caracterização trágica no sentido aristotélico. Riobaldo narrador conta a um interlocutor, o senhor, suas experiências de jagunçopersonagem, encontrando dificuldades de narrar ao esbarrar nos aspectos ambíguos, vertentes das coisas de que fala. A ambigüidade presente em todo o livro é a trama dos fatos de Grande sertão: veredas que representa a figura ambígua de Diadorim e que anuncia a reviravolta final, a morte dele e a descoberta de seu segredo: com o desenlace é que há o reconhecimento que a ambigüidade não é só tema, mas estrutura da obra, ou seja, Riobaldo tem sua maneira de narrar mergulhada em uma visão de mundo marcada pela experiência de dor e de prazer com Reinaldo-Diadorim. Assim, a ambigüidade, em Grande sertão: veredas, analisada sob o ponto de vista de estruturação trágica, é forma de construção que vincula estrutura e sentido interno do texto. / This work tries to analyze the structure of Guimarães Rosa's Grande sertão: veredas (GSV) based on Aristotle's Poetics concept of tragedy. In his book Aristotle argues that the internal structure of a tragic text - the "the arrangement of incidents", the mythos or plot - points to a "peripeteia", a reversal of the protagonist's fortune, in which there is a "tragic recognition": the passage from ignorance to knowledge by the tragic feelings of "terror and pity" generated by the structure of incidents, of poetic images. In GSV, the elaboration of the theme of the "pouring matter" (matéria vertente) related to the attempt to "set the point of a fact" gives the structure of the book a tragic character in the Aristotelian sense. Riobaldo-narrator tells an interlocutor, sir, his experiences as jagunço (ruffian or kind of hired-assassin) character, finding it difficult to tell the story because of the ambiguous aspects, "pouring" from the things he tells. The ambiguity present along the book is the structure of incidents of GSV that represents the ambiguous character of Diadorim and that announces the final reversal, his death and the revealing of his secret: the resolution brings along the recognition that the ambiguity is not only the theme, but the structure of the text, that is, Riobaldo has his way of telling embedded in a way of seeing the world marked by experiences of pain and pleasure with Reinaldo-Diadorim. This being so, the ambiguity in Guimarães Rosa's GSV, from the point of view of the tragic structuring, is a form of construction that links structure and internal meaning of the text.
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Vertentes do viver : a estrutura trágica de "Grande sertão : veredas"

Silva, Viviane Elizabete da January 2002 (has links)
Este trabalho é uma tentativa de análise da estrutura de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, a partir do conceito de tragédia apresentado por Aristóteles em sua Poética. Nesse livro, Aristóteles diz que, na tragédia, a estrutura interna do texto - a "composição dos fatos", o mythos - aponta para a "peripécia", o desenlace, na qual acontece o "reconhecimento trágico": a passagem do ignorar ao saber, a partir dos sentimentos trágicos, "terror e piedade", gerados pela trama dos acontecimentos, das imagens poéticas. Em Grande sertão: veredas, a elaboração do tema da "matéria vertente", ligada à tentativa de "armar o ponto dum fato", dá à estrutura do livro uma caracterização trágica no sentido aristotélico. Riobaldo narrador conta a um interlocutor, o senhor, suas experiências de jagunçopersonagem, encontrando dificuldades de narrar ao esbarrar nos aspectos ambíguos, vertentes das coisas de que fala. A ambigüidade presente em todo o livro é a trama dos fatos de Grande sertão: veredas que representa a figura ambígua de Diadorim e que anuncia a reviravolta final, a morte dele e a descoberta de seu segredo: com o desenlace é que há o reconhecimento que a ambigüidade não é só tema, mas estrutura da obra, ou seja, Riobaldo tem sua maneira de narrar mergulhada em uma visão de mundo marcada pela experiência de dor e de prazer com Reinaldo-Diadorim. Assim, a ambigüidade, em Grande sertão: veredas, analisada sob o ponto de vista de estruturação trágica, é forma de construção que vincula estrutura e sentido interno do texto. / This work tries to analyze the structure of Guimarães Rosa's Grande sertão: veredas (GSV) based on Aristotle's Poetics concept of tragedy. In his book Aristotle argues that the internal structure of a tragic text - the "the arrangement of incidents", the mythos or plot - points to a "peripeteia", a reversal of the protagonist's fortune, in which there is a "tragic recognition": the passage from ignorance to knowledge by the tragic feelings of "terror and pity" generated by the structure of incidents, of poetic images. In GSV, the elaboration of the theme of the "pouring matter" (matéria vertente) related to the attempt to "set the point of a fact" gives the structure of the book a tragic character in the Aristotelian sense. Riobaldo-narrator tells an interlocutor, sir, his experiences as jagunço (ruffian or kind of hired-assassin) character, finding it difficult to tell the story because of the ambiguous aspects, "pouring" from the things he tells. The ambiguity present along the book is the structure of incidents of GSV that represents the ambiguous character of Diadorim and that announces the final reversal, his death and the revealing of his secret: the resolution brings along the recognition that the ambiguity is not only the theme, but the structure of the text, that is, Riobaldo has his way of telling embedded in a way of seeing the world marked by experiences of pain and pleasure with Reinaldo-Diadorim. This being so, the ambiguity in Guimarães Rosa's GSV, from the point of view of the tragic structuring, is a form of construction that links structure and internal meaning of the text.
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Análise de confiabilidade do Sistema de Água de Alimentação Auxiliar de Angra-I considerando falhas de causa comum pelo Modelo das Letras Gregas Múltiplas

Lapa, Celso Marcelo Franklin, Instituto de Engenharia Nuclear 05 1900 (has links)
Submitted by Marcele Costal de Castro (costalcastro@gmail.com) on 2017-10-02T17:06:39Z No. of bitstreams: 1 CELSO MARCELO FRANKLIN LAPA M.PDF: 2462086 bytes, checksum: e670e95e5d06e89150e1eb6720c90a6e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-02T17:06:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CELSO MARCELO FRANKLIN LAPA M.PDF: 2462086 bytes, checksum: e670e95e5d06e89150e1eb6720c90a6e (MD5) Previous issue date: 1996-05 / A utilização de redundâncias para aumentar a confiabilidade de um sistema em particular, torna-o sujeito à ocorrência de falhas de causa comum. A experiência industrial e o resultado dos estudos em análise de segurança, têm mostrado que as falhas de causa comum constituem-se na principal fonte de contribuição para a inconfiabilidade de instalações que possuam sistemas redundantes, especialmente instalações nucleares de potência. Nesta Tese são desenvolvidos procedimentos para incorporação das falhas de causa comum na estimativa de causa comum na estimativa da probabilidade de ocorrência do evento topo do Sistema de Água de Alimentação Auxiliar de uma Instalação Nuclear de Potência Típica (PWR) de dois loops. Com esse fim é utilizado o Modelo Paramétrico das Letras Gregas Múltiplas.
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A Biblioteca do Pseudo Apolodoro e o estatuto da mitografia / The Pseudo-Apollodorus' library and the status of mythography

Cabral, Luiz Alberto Machado, 1959- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Flávio Ribeiro de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T03:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cabral_LuizAlbertoMachado_D.pdf: 1547375 bytes, checksum: a0b009115fe122a26f2169fba6f1742b (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A Biblioteca é um compêndio em Grego antigo de mitos e lendas heroicas dispostos em três livros e foi denominado "a mais valiosa obra mitográfica dos tempos antigos que chegou até nós", mas não se sabe absolutamente quem é o seu autor. A obra que temos em mãos é atribuída a Apolodoro, o Gramático, ou seja, Apolodoro de Atenas, um erudito do século II a. C. e autor da obra Sobre os Deuses (Perì Theôn). O texto que possuímos, no entanto, menciona um autor romano, o cronista Cástor, um contemporâneo de Cícero do século I a. C. Os eruditos que se seguiram a Fócio se equivocaram na atribuição da obra. Uma vez que Apolodoro de Atenas não poderia ter escrito a obra, o autor da Biblioteca é convencionalmente denominado o "Pseudo Apolodoro" por aqueles que almejam ser estritamente precisos. As referências tradicionais mencionam apenas "a Biblioteca e Epítome". Sua primeira menção na literatura grega ocorre em 858 d. C. pelo erudito bizantino Fócio, que teve acesso à obra na íntegra, tal como ele menciona no seu "relato de livros lidos", que ela continha histórias dos heróis da Guerra de Troia e dos nóstoi (Retornos) que faltam nos manuscritos que restaram. Infelizmente, a Biblioteca chegou-nos incompleta. Nos manuscritos ela se encontra indivisa, mas por convenção, foi dividida em três livros. Parte do Livro III, que é interrompido abruptamente no meio das aventuras de Teseu, foi perdida. No século XII d. C., no entanto, John Tzetzes possuía o texto completo, e em 1885, R. Wagner constatou que um manuscrito da Biblioteca do Vaticano, que continha trechos de uma obra de Tzetzes, continha também um longo trecho resumido, extraído de todo o conteúdo da Biblioteca, incluindo o seu final perdido. Essa versão resumida (ou epítome) é conhecida atualmente como Epítome do Vaticano. Coincidentemente, poucos anos depois, A. Papadopoulos-Kerameus descobriu em Jerusalém um manuscrito que continha um conjunto de excertos resumidos, todos do Livro III e da parte conhecida apenas pela epítome de Tzetzes. Este manuscrito ficou conhecido como Epítome Sabaítica (devido ao monastério de São Sabbas, onde o manuscrito foi descoberto); Portanto, embora a Biblioteca tenha sido impressa pela primeira vez em uma edição moderna em 1555, foi somente com a edição de R. Wagner, de 1894, que tivemos acesso ao texto completo, ou pelo menos próximo disso. Estas duas epítomes são inestimáveis para nós por serem nossos únicos testemunhos da parte do livro que se perdeu e foram compostas em tempos diferentes, por diferentes eruditos ou copistas, e quando são contrastadas, nem sempre conservam o mesmo material ou detalhe. Este é o motivo pelo qual escolhemos traduzir uma versão combinada delas, criada por J. G. Frazer, que une as duas epítomes para criar um relato mais completo e coerente. Em nossa tradução da obra, tentamos manter a clareza e a objetividade sem pretender "embelezar", quando nosso autor não teve a intenção de fazê-lo. Compilada fielmente, embora de maneira acrítica, a partir das melhores fontes literárias disponíveis para o Pseudo Apolodoro, em sua época, a importância da Biblioteca deriva sobretudo da fidelidade com a qual ele reproduz ou resume os relatos de escritores cujas obras nos são acessíveis e nos inspira a aceitar suas afirmações também com relação a outros autores, cujos escritos desapareceram. Daí a extrema importância documental desse livro como um registro meticuloso sobre o que os gregos acreditavam a respeito da origem do mundo e da antiga história de sua raça, pois é o único testemunho de tradições perdidas de que dispomos. Os relatos breves e desprovidos de adornos dos mitos na Biblioteca levaram alguns comentadores a sugerir que mesmos as suas seções completas são um resumo de uma obra perdida. / Resumo: A Biblioteca é um compêndio em Grego antigo de mitos e lendas heroicas dispostos em três livros e foi denominado "a mais valiosa obra mitográfica dos tempos antigos que chegou até nós", mas não se sabe absolutamente quem é o seu autor. A obra que temos em mãos é atribuída a Apolodoro, o Gramático, ou seja, Apolodoro de Atenas, um erudito do século II a. C. e autor da obra Sobre os Deuses (Perì Theôn). O texto que possuímos, no entanto, menciona um autor romano, o cronista Cástor, um contemporâneo de Cícero do século I a. C. Os eruditos que se seguiram a Fócio se equivocaram na atribuição da obra. Uma vez que Apolodoro de Atenas não poderia ter escrito a obra, o autor da Biblioteca é convencionalmente denominado o "Pseudo Apolodoro" por aqueles que almejam ser estritamente precisos. As referências tradicionais mencionam apenas "a Biblioteca e Epítome". Sua primeira menção na literatura grega ocorre em 858 d. C. pelo erudito bizantino Fócio, que teve acesso à obra na íntegra, tal como ele menciona no seu "relato de livros lidos", que ela continha histórias dos heróis da Guerra de Troia e dos nóstoi (Retornos) que faltam nos manuscritos que restaram. Infelizmente, a Biblioteca chegou-nos incompleta. Nos manuscritos ela se encontra indivisa, mas por convenção, foi dividida em três livros. Parte do Livro III, que é interrompido abruptamente no meio das aventuras de Teseu, foi perdida. No século XII d. C., no entanto, John Tzetzes possuía o texto completo, e em 1885, R. Wagner constatou que um manuscrito da Biblioteca do Vaticano, que continha trechos de uma obra de Tzetzes, continha também um longo trecho resumido, extraído de todo o conteúdo da Biblioteca, incluindo o seu final perdido. Essa versão resumida (ou epítome) é conhecida atualmente como Epítome do Vaticano. Coincidentemente, poucos anos depois, A. Papadopoulos-Kerameus descobriu em Jerusalém um manuscrito que continha um conjunto de excertos resumidos, todos do Livro III e da parte conhecida apenas pela epítome de Tzetzes. Este manuscrito ficou conhecido como Epítome Sabaítica (devido ao monastério de São Sabbas, onde o manuscrito foi descoberto); Portanto, embora a Biblioteca tenha sido impressa pela primeira vez em uma edição moderna em 1555, foi somente com a edição de R. Wagner, de 1894, que tivemos acesso ao texto completo, ou pelo menos próximo disso. Estas duas epítomes são inestimáveis para nós por serem nossos únicos testemunhos da parte do livro que se perdeu e foram compostas em tempos diferentes, por diferentes eruditos ou copistas, e quando são contrastadas, nem sempre conservam o mesmo material ou detalhe. Este é o motivo pelo qual escolhemos traduzir uma versão combinada delas, criada por J. G. Frazer, que une as duas epítomes para criar um relato mais completo e coerente. Em nossa tradução da obra, tentamos manter a clareza e a objetividade sem pretender "embelezar", quando nosso autor não teve a intenção de fazê-lo. Compilada fielmente, embora de maneira acrítica, a partir das melhores fontes literárias disponíveis para o Pseudo Apolodoro, em sua época, a importância da Biblioteca deriva sobretudo da fidelidade com a qual ele reproduz ou resume os relatos de escritores cujas obras nos são acessíveis e nos inspira a aceitar suas afirmações também com relação a outros autores, cujos escritos desapareceram. Daí a extrema importância documental desse livro como um registro meticuloso sobre o que os gregos acreditavam a respeito da origem do mundo e da antiga história de sua raça, pois é o único testemunho de tradições perdidas de que dispomos. Os relatos breves e desprovidos de adornos dos mitos na Biblioteca levaram alguns comentadores a sugerir que mesmos as suas seções completas são um resumo de uma obra perdida. / Abstract: The Bibliotheke is an ancient Greek compendium of myths and heroic legends, arranged in three books and it has been called "the most valuable mythographical work that has come down from ancient times", but his author is completely unknown to us. The work has come down to us attributed to Apollodorus the Grammarian, that is, Apollodorus of Athens, a second-century BC scholar and author of On the Gods (Peri Theon). The text that we possess, however, cites a Roman author: Castor the Annalist, a contemporary of Cicero in the 1st century BC. The mistaken attribution was made by scholars from Photius onwards. Since for chronological reasons Apollodorus of Athens could not have written the book, the author of the Bibliotheke is conventionally called the "Pseudo-Apollodorus" by those wishing to be scrupulously correct. Traditional references simply instance "the Library and Epitome". The first mention of the work in the Greek literature is in AD 858 by the Byzantine scholar Photius, who had the full work before him, as he mentions in his "account of books read" that it contained stories of the heroes of the Trojan War and the nostoi, missing in surviving manuscripts. Unfortunately the Bibliotheca has come down to us incomplete. It is undivided in the manuscripts but conventionally divided in three books. Part of the third book, which breaks off abruptly in the middle of Theseus' adventures, has been lost. In the twelfth century AD, however, John Tzetzes, had a complete text too, and in 1885 R. Wagner realized that a manuscript in the Vatican Library containing excerpts of some Tzetzes' work also contained large abridged excerpts drawn from across the whole of the Bibliotheke - including the lost ending. This abridged version (or epitome) is known as the Vatican Epitome. Coincidentally, a few years later, A. Papadopoulos-Kerameus discovered in Jerusalem a manuscript that contained another set of abridged excerpts, all from the third book and the portion known only from Tzetzes' epitome. This became known as the Sabbaitic Epitome (from the monastery of St. Sabbas, where the manuscript was discovered); Thus, although the Bibliotheke was first printed in a modern edition in 1555, it was only with Wagner's edition of 1894 the we had a complete, or at least nearly complete, text. The two epitomes are invaluable for us because they are our witness to the last part of the book and were made at different times by different copyists and scholars, and when they overlap they do not always preserve the same material or detail. That is the reason why we have chosen to translate a combined version of them, created by J. G. Frazer; with stitches the separate epitomes together to create a fuller and more connect account. In our translation of the work we have tried to be clear and straightforward, without "prettying up" our author into something he is not. Compiled faithfully, if uncritically, from the best literary sources open to the Pseudo- Apollodorus, the Bibliotheke debt its importance above all to the fidelity with which he reproduced or summarized the accounts of writers whose works are accessible to us and inspires us with confidence in accepting his statements concerning others whose writings are lost. Hence his book possesses a documentary value as an accurate record of what the Greeks in general believed about the origin and early history of the world and of their race. The brief and unadorned accounts of myth in the Bibliotheca have led some commentators to suggest that even its complete sections are an epitome of a lost work. / Abstract: The Bibliotheke is an ancient Greek compendium of myths and heroic legends, arranged in three books and it has been called "the most valuable mythographical work that has come down from ancient times", but his author is completely unknown to us. The work has come down to us attributed to Apollodorus the Grammarian, that is, Apollodorus of Athens, a second-century BC scholar and author of On the Gods (Peri Theon). The text that we possess, however, cites a Roman author: Castor the Annalist, a contemporary of Cicero in the 1st century BC. The mistaken attribution was made by scholars from Photius onwards. Since for chronological reasons Apollodorus of Athens could not have written the book, the author of the Bibliotheke is conventionally called the "Pseudo-Apollodorus" by those wishing to be scrupulously correct. Traditional references simply instance "the Library and Epitome". The first mention of the work in the Greek literature is in AD 858 by the Byzantine scholar Photius, who had the full work before him, as he mentions in his "account of books read" that it contained stories of the heroes of the Trojan War and the nostoi, missing in surviving manuscripts. Unfortunately the Bibliotheca has come down to us incomplete. It is undivided in the manuscripts but conventionally divided in three books. Part of the third book, which breaks off abruptly in the middle of Theseus' adventures, has been lost. In the twelfth century AD, however, John Tzetzes, had a complete text too, and in 1885 R. Wagner realized that a manuscript in the Vatican Library containing excerpts of some Tzetzes' work also contained large abridged excerpts drawn from across the whole of the Bibliotheke - including the lost ending. This abridged version (or epitome) is known as the Vatican Epitome. Coincidentally, a few years later, A. Papadopoulos-Kerameus discovered in Jerusalem a manuscript that contained another set of abridged excerpts, all from the third book and the portion known only from Tzetzes' epitome. This became known as the Sabbaitic Epitome (from the monastery of St. Sabbas, where the manuscript was discovered); Thus, although the Bibliotheke was first printed in a modern edition in 1555, it was only with Wagner's edition of 1894 the we had a complete, or at least nearly complete, text. The two epitomes are invaluable for us because they are our witness to the last part of the book and were made at different times by different copyists and scholars, and when they overlap they do not always preserve the same material or detail. That is the reason why we have chosen to translate a combined version of them, created by J. G. Frazer; with stitches the separate epitomes together to create a fuller and more connect account. In our translation of the work we have tried to be clear and straightforward, without "prettying up" our author into something he is not. Compiled faithfully, if uncritically, from the best literary sources open to the Pseudo- Apollodorus, the Bibliotheke debt its importance above all to the fidelity with which he reproduced or summarized the accounts of writers whose works are accessible to us and inspires us with confidence in accepting his statements concerning others whose writings are lost. Hence his book possesses a documentary value as an accurate record of what the Greeks in general believed about the origin and early history of the world and of their race. The brief and unadorned accounts of myth in the Bibliotheca have led some commentators to suggest that even its complete sections are an epitome of a lost work. / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Perséfone e Hécate: a representação das deusas na poesia grega arcaica / Persephone and Hecate: the representation of the goddesses in early Greek poetry

Carvalho, Thais Rocha 28 May 2019 (has links)
Quando pensamos no Hades, o mundo dos mortos grego, duas divindades femininas logo nos vêm à mente: Perséfone, sua rainha, e Hécate, deusa da magia. Essas são as imagens que temos, contemporaneamente, dessas deusas, sobretudo por influência romana e, posteriormente, shakespeariana. No entanto, podemos afirmar que essas foram sempre as imagens associadas às duas deusas? O objetivo deste trabalho foi, portanto, investigar a representação das deusas Perséfone e Hécate na poesia do período arcaico (VIII-V a.C.) com maior enfoque no Hino Homérico a Deméter e na poesia de Hesíodo, mas também passando por outros autores e gêneros poéticos, bem como traçando paralelos com as esferas iconográfica e cultual , de forma a resgatar a figuração primordial e a importância dessas divindades no mundo grego arcaico. / When we think about the Hades, the Greek underworld, two female divinities soon come to mind: Persephone, its queen, and Hecate, goddess of magic. These are the images we associate with them, contemporarily, especially due to Roman, but later, to Shakespearian influence. However, can we affirm with certainty that these were always the images associated with the two goddesses? The aim of this study was, therefore, to investigate the representation of Persephone and Hecate in the poetry of the archaic period (8th-5th century B.C.) focusing more closely on the Homeric Hymn to Demeter and on Hesiods poetry, but also going through other poets and genres, as well as establishing paralells with the iconographic and cultual spheres , so as to rediscover the primordial figuration and importance of these goddesses in the archaic Greek world.
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Mulheres nos sympósia: representações femininas nas cenas de banquete nos vasos áticos (séculos VI ao IV a.C.) / Women at sympósia: gender representation in banquet scenes in Attic vases (VI - IV a.C.)

Regis, Maria Fernanda Brunieri 13 March 2009 (has links)
Pretendemos neste trabalho avaliar os modelos iconográficos de cenas de banquete que contem com a participação de mulheres, travando um diálogo com as principais correntes de interpretação de imagética vascular grega. Para isso, buscamos compreender como se estabeleceram os parâmetros iconográficos reproduzidos pelos artesãos áticos em uma análise comparativa com a cultura material de figuração semelhante de outras regiões e de períodos diferentes. Com base num corpus de cenas de mulheres em sympósia, os estudos são feitos em paralelo com os atuais debates sobre o tema e levam em considerção as abordagens arqueológicas para estudo de documentos figurados. / Our goal in this research is to evaluate the iconographic models of banquet scenes with women, dialoguing with the main theories on Greek vases imagery. In this way, we try to understand how the iconographical parameters reproduced by Attic craftsmen were built, and we compare the Greek artifacts with material culture of different places and periods. Based on a corpus with scenes of women at symposia, our study takes in account the modern debates about this subject and the archaeological approaches on the figured documents.

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