• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 7
  • Tagged with
  • 7
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Potes que encantam: estilo e agência na cerâmica polícroma da Amazônia central / Enchanting Pots: style and agency in polychrome ceramics from the central Amazon

Oliveira, Erêndira 02 June 2016 (has links)
Esta dissertação foca na questão da variabilidade artefatual das cerâmicas Guarita da Amazonia central, complexo cerâmico pertencente à Tradição Polícroma da Amazônia, que se inicia por volta do ano 1000 e perdura até a conquista europeia, espalhando-se por toda a Amazônia central e a alta Amazônia. A partir de um recorte analítico sobre um determinado tipo de vasilha muito recorrente na cerâmica Guarita, o vaso com flange mesial, a pesquisa desenvolveu uma abordagem de análise que integra elementos tecnológicos e iconográficos, definindo os elementos distintivos e variações regionais do estilo polícromo. A partir desta variabilidade formal, das linguagens e temas iconográficos elencados, discutem-se os possíveis processos de transmissão e reprodução deste estilo. Partindo da interlocução entre conceitos da Arqueologia, da Antropologia da Arte e da Etnologia, pudemos entender estes componentes cerâmicos enquanto expressões materiais de um estilo introduzido e compartilhado entre distintas regiões na Amazônia, atuando na veiculação de mensagens imbricadas aos sistemas ontológicos ameríndios, centralizados na transformação corpórea. Desta forma, os artefatos foram analisados enquanto agentes em dinâmicas rituais de reatualização cosmológica, dentro de um amplo sistema cosmopolítico. A partir destas discussões pudemos ampliar o debate sobre a expansão do estilo polícromo entre as sociedades pré-coloniais da Amazônia, pensando quais eram as relações existentes entre estas linguagens estéticas pretéritas e as sociedades que produziram as cerâmicas Guarita. / This thesis focus is the variability of Guarita ceramics, a complex belonging to the Amazonian Polychrome Tradition, which begins around the year 1000 and lasted until the European conquest, spread throughout the central and upper Amazon. We chose to work with a very recurrent type of vessel in the Guarita ceramic complex, the vase with mesial flange, in order to apply a method which integrates technological and iconographic variables and define distinct elements and regional variations of the polychrome style. Based on the morphological variability and different iconographic languages, we were able to discuss the possible processes of transmission and reproduction of this style which could explain its regional spread and apparent homogeneity. This work benefits from a dialogue of concepts form Archaeology, Anthropology of Art and Ethnology, enabling us to understand these ceramic components as material expressions of an introduced and shared style among different regions in the Amazon, displaying messages related to specific Amerindian ontological systems, centered on the transformation body. Thus, the artifacts were analyzed as agents taking part in dynamic rituals for reenacting cosmological beliefs, within a broad cosmopolitical system. From these discussions we were able to broaden the debate on the expansion of the polychrome style of the pre-colonial societies of the Amazon, and enhance our understanding of the relation between these ancient aesthetic languages and societies that produced the ceramics.
2

Ocupação polícroma no baixo e médio rio Solimões, estado do Amazonas. / Polycrhome Settlement in the Lower and Middle Solimões River; Amazonas State

Tamanaha, Eduardo Kazuo 22 March 2012 (has links)
Essa dissertação apresenta dados relacionados com o processo de ocupação de sítios associados à cerâmica Guarita na região do médio e baixo rio Solimões, estado do Amazonas. Essas ocupações são, normalmente, superficiais e estão associados aos últimos grupos ceramistas que se estabeleceram na região até o século XVI DC. A proposta desse trabalho é entender, através de sítios localizados no município de Coari e na área de confluência dos rios Solimões e Negro, o estabelecimento de uma cronologia dos estratos, análise das cerâmicas que compõem os sítios, a determinação das áreas de dispersão, densidade dos vestígios arqueológicos e sua relação com outros sítios já escavados na região. Através desse estudo pretendemos propor uma hipótese para a história da ocupação desses grupos ceramistas na região do médio e baixo rio Solimões e fornecer mais dados sobre a cerâmica vinculada à Tradição Polícroma da Amazônia. / This dissertation presents archaeological data on site settlements with Guarita ceramics, located in the middle and lower Solimões river, in Amazonas state. The evidence for these settlements is often restricted to the sites\' surfaces, indicating that these were the last indigenous groups to settle in the region, staying until the XVI century AD. Based on the data collected in sites at Coari city and around the confluence of the Solimões and Negro rivers, the purpose of this research is to understand the strata\'s chronology, to undertake the ceramic analysis of materials from these strata, and to determine areas of dispersion and density of archaeological remains. It also examines the relationship between these and other excavated sites in the region. This research intends to propose a hypothesis for the history of how these late pottery making-groups have occupied the middle and lower Solimões river area, thus providing more data about the ceramics of the Amazonian Polychrome Tradition.
3

Ocupação polícroma no baixo e médio rio Solimões, estado do Amazonas. / Polycrhome Settlement in the Lower and Middle Solimões River; Amazonas State

Eduardo Kazuo Tamanaha 22 March 2012 (has links)
Essa dissertação apresenta dados relacionados com o processo de ocupação de sítios associados à cerâmica Guarita na região do médio e baixo rio Solimões, estado do Amazonas. Essas ocupações são, normalmente, superficiais e estão associados aos últimos grupos ceramistas que se estabeleceram na região até o século XVI DC. A proposta desse trabalho é entender, através de sítios localizados no município de Coari e na área de confluência dos rios Solimões e Negro, o estabelecimento de uma cronologia dos estratos, análise das cerâmicas que compõem os sítios, a determinação das áreas de dispersão, densidade dos vestígios arqueológicos e sua relação com outros sítios já escavados na região. Através desse estudo pretendemos propor uma hipótese para a história da ocupação desses grupos ceramistas na região do médio e baixo rio Solimões e fornecer mais dados sobre a cerâmica vinculada à Tradição Polícroma da Amazônia. / This dissertation presents archaeological data on site settlements with Guarita ceramics, located in the middle and lower Solimões river, in Amazonas state. The evidence for these settlements is often restricted to the sites\' surfaces, indicating that these were the last indigenous groups to settle in the region, staying until the XVI century AD. Based on the data collected in sites at Coari city and around the confluence of the Solimões and Negro rivers, the purpose of this research is to understand the strata\'s chronology, to undertake the ceramic analysis of materials from these strata, and to determine areas of dispersion and density of archaeological remains. It also examines the relationship between these and other excavated sites in the region. This research intends to propose a hypothesis for the history of how these late pottery making-groups have occupied the middle and lower Solimões river area, thus providing more data about the ceramics of the Amazonian Polychrome Tradition.
4

Potes que encantam: estilo e agência na cerâmica polícroma da Amazônia central / Enchanting Pots: style and agency in polychrome ceramics from the central Amazon

Erêndira Oliveira 02 June 2016 (has links)
Esta dissertação foca na questão da variabilidade artefatual das cerâmicas Guarita da Amazonia central, complexo cerâmico pertencente à Tradição Polícroma da Amazônia, que se inicia por volta do ano 1000 e perdura até a conquista europeia, espalhando-se por toda a Amazônia central e a alta Amazônia. A partir de um recorte analítico sobre um determinado tipo de vasilha muito recorrente na cerâmica Guarita, o vaso com flange mesial, a pesquisa desenvolveu uma abordagem de análise que integra elementos tecnológicos e iconográficos, definindo os elementos distintivos e variações regionais do estilo polícromo. A partir desta variabilidade formal, das linguagens e temas iconográficos elencados, discutem-se os possíveis processos de transmissão e reprodução deste estilo. Partindo da interlocução entre conceitos da Arqueologia, da Antropologia da Arte e da Etnologia, pudemos entender estes componentes cerâmicos enquanto expressões materiais de um estilo introduzido e compartilhado entre distintas regiões na Amazônia, atuando na veiculação de mensagens imbricadas aos sistemas ontológicos ameríndios, centralizados na transformação corpórea. Desta forma, os artefatos foram analisados enquanto agentes em dinâmicas rituais de reatualização cosmológica, dentro de um amplo sistema cosmopolítico. A partir destas discussões pudemos ampliar o debate sobre a expansão do estilo polícromo entre as sociedades pré-coloniais da Amazônia, pensando quais eram as relações existentes entre estas linguagens estéticas pretéritas e as sociedades que produziram as cerâmicas Guarita. / This thesis focus is the variability of Guarita ceramics, a complex belonging to the Amazonian Polychrome Tradition, which begins around the year 1000 and lasted until the European conquest, spread throughout the central and upper Amazon. We chose to work with a very recurrent type of vessel in the Guarita ceramic complex, the vase with mesial flange, in order to apply a method which integrates technological and iconographic variables and define distinct elements and regional variations of the polychrome style. Based on the morphological variability and different iconographic languages, we were able to discuss the possible processes of transmission and reproduction of this style which could explain its regional spread and apparent homogeneity. This work benefits from a dialogue of concepts form Archaeology, Anthropology of Art and Ethnology, enabling us to understand these ceramic components as material expressions of an introduced and shared style among different regions in the Amazon, displaying messages related to specific Amerindian ontological systems, centered on the transformation body. Thus, the artifacts were analyzed as agents taking part in dynamic rituals for reenacting cosmological beliefs, within a broad cosmopolitical system. From these discussions we were able to broaden the debate on the expansion of the polychrome style of the pre-colonial societies of the Amazon, and enhance our understanding of the relation between these ancient aesthetic languages and societies that produced the ceramics.
5

Estudo Paleomagnético de Unidades Paleoproterozóicas do Cráton Amazônico / Paleomagnetic Study of Paleoproterozoic Units from Amazonian Craton

Santos, Franklin Bispo dos 03 May 2012 (has links)
Na América do Sul, o Cráton Amazônico representa um componente essencial nas reconstruções de supercontinentes, entretanto, há uma grande escassez de dados paleomagnéticos de qualidade para esta unidade geotectônica, principalmente, para o Proterozóico. Com o intuito de esclarecer a participação do Cráton Amazônico na evolução do ciclo continental, este trabalho apresenta um estudo paleomagnético realizado em quatro unidades geológicas Paleo- a Mesoproterozóicas pertencentes ao Cráton Amazônico. As unidades escolhidas para este estudo foram às rochas vulcânicas do Grupo Surumu (1980-1960 Ma, U-Pb), as soleiras máficas Avanavero (ca. 1780 Ma, U-Pb) ambas situadas no norte do Estado de Roraima (Escudo das Guianas), os enxames de diques Nova Guarita e a intrusiva máfica Guadalupe ambas localizadas no norte do Estado do Mato Grosso (Escudo Brasil-Central). Determinações 40Ar/39Ar realizadas em biotitas de quatro diques de Nova Guarita mostraram resultados coerentes, fornecendo uma idade média de 1418,5 ± 3,5 Ma para a época de intrusão dos diques. Idades U-Pb obtidas em rochas da intrusiva máfica Guadalupe indicam uma idade mínima de 1530 Ma para estas amostras. As análises paleomagnéticas realizadas em mais de 1100 espécimes de rocha através dos tratamentos térmicos e por campos magnéticos alternados revelaram direções características coerentes para as quatro unidades de rochas estudadas: (1) as rochas do Grupo Surumu apresentaram direções noroeste com inclinações positivas. Foi calculada uma direção média Dm = 298,6°, Im = 39,4° (N = 20, alfa95 = 10,1°, K = 11,4), a qual foi interpretada como sendo de origem primária; (2) as rochas máficas Avanavero apresentaram direções sudeste com inclinações positivas/negativas baixas, sendo determinada uma direção média Dm = 135,6°, Im = -2,1° (N = 10, alfa95 = 15,9°, K = 10,2°). Um teste de contato cozido realizado para um dos sítios amostrados atesta o caráter primário da magnetização remanente isolada, a qual foi adquirida pelas rochas há ca.1780 Ma atrás; (3) os diques máficos Nova Guarita apresentaram polaridades reversas e normais, tendo sido isoladas direções sul/sudoeste com inclinações positivas e nordeste com inclinações negativas. Um teste de contato cozido positivo foi obtido para um dique que intrude o Granito Matupá, o qual confirma que a magnetização remanente (Dm = 220,5°, Im = 45,9°, N = 19, alfa95 = 6,5°, K = 27,7) isolada para estas rochas corresponde a uma magnetização termorremanente adquirida durante a formação da rocha há ca. 1419 Ma atrás; (4) rochas pertencentes a Intrusiva Máfica Guadalupe também apresentaram polaridades reversas e normais. Direções noroeste/nordeste com inclinações positivas ou sul/sudeste com inclinações negativas foram isoladas para estas rochas, para as quais foi calculada a direção média Dm = 356,6°, Im = 59,4°, (N = 10, alfa95 = 10,2°, K = 23,2). A idade desta componente, entretanto, ainda não está bem estabelecida, podendo representar uma remagnetização adquirida durante o evento Brasiliano, já que ela é similar às magnetizações adquiridas há 520 Ma, presentes em formações geológicas do Cráton Amazônico e do Cráton do São Francisco. A caracterização da mineralogia magnética de todas as amostras investigadas foi obtida através de curvas termomagnéticas, curvas de histerese e curvas de magnetização remanente isotérmica. Quatro pólos paleomagnéticos para o Cráton Amazônico foram determinados para estas componentes, os quais estão localizados em 234,8° E, 27,4°N (A95=9,8°) (pólo GS, Grupo Surumu), 27,5°E, -45,8°N (A95=11,5°) (pólo AV, Avanavero), 245,9°E, -47,9°N (A95=7,0°) (pólo NG, Nova Guarita) e 306,2°E, 38,9°N (A95=13,7°) (pólo GUA, Guadalupe). Os resultados paleomagnéticos obtidos para as rochas Surumu (pólo GS) contribuíram para um melhor ajuste da curva de deriva polar aparente (CDPA) para o Escudo das Guianas durante o Paleoproterozóico (2070-1960 Ma). A comparação desta CDPA com a construída para o Cráton Oeste-África para o mesmo período de tempo sugere que estes blocos cratônicos estavam unidos há 1970-2000 Ma atrás, em uma paleogeografia em que as zonas de cisalhamento Guri, no Escudo das Guianas, e Sassandra, no Cráton Oeste-África estavam alinhadas como sugerido em modelos anteriores. O pólo Avanavero de 1780 Ma é consistente com a paleogeografia do supercontinente Columbia em que o proto-Cráton Amazônico e a Báltica estavam unidos como no modelo SAMBA (South America-Baltica) proposto anteriormente com base em evidências geológicas. No cenário proposto aqui para o Supercontinente Columbia há 1780 Ma atrás, o Cráton Oeste-África estava unido ao proto-Cráton Amazônico na mesma configuração sugerida pelos dados paleomagnéticos de 1790-2000 Ma. O atual lado leste da Laurentia estava unido ao norte (atual) da Báltica. A Sibéria estava unida com a atual costa Ártica da Laurentia e a proto-Austrália, com a atual costa oeste da Laurentia, em posição similar ao modelo SWEAT. Embora os dados paleomagnéticos disponíveis para o Cráton Norte da China e Índia indiquem paleolatitudes equatorias para estes dois blocos, nesta época, suas posições no supercontinente Columbia são ainda incertas. No modelo do Columbia apresentado neste trabalho, o Norte da China foi colocado ao lado da Sibéria e a Índia, ao lado da proto-Austrália, em decorrência de evidências geológicas. Outros blocos cratônicos, tais como, Congo-São Francisco, Kalahari e Rio de La Plata não foram incluídos, pela ausência de pólos paleomagnéticos desta idade. Os dados paleomagnéticos atualmente existentes para a Báltica e a Laurentia mostram que estes dois blocos continentais permaneceram unidos desde 1830 Ma até, pelo menos, 1270 Ma atrás. Já o pólo paleomagnético obtido para os diques Nova Guarita de 1419 Ma e o pólo de mesma idade, recentemente obtido para a Intrusiva Indiavaí, quando comparados com pólos de mesma idade da Báltica e da Laurentia, sugerem que o proto-Craton Amazônico já havia iniciado sua ruptura no Supercontinente Columbia nessa época. De modo alternativo, porém, essa diferença na posição dos pólos do proto-Cráton Amazônico e da Báltica/Laurentia, pode ser explicada por movimentos transcorrentes dextrais que teriam ocorrido entre o Escudo das Guianas e a parte sul do Cráton Amazônico em tempos posteriores a 1420 Ma. Neste caso, esta grande massa continental do Supercontinente Columbia, composta pelo proto-Cráton Amazônico, Báltica e Laurentia, pode ter permanecida unida por, pelo menos, 400 Ma. / The Amazonian Craton is an important component in Paleoproterozoic reconstructions, however, paleomagnetic data for this craton are yet scarce. Aiming to decipher the involvement of the Amazonian Craton in the Contiental cycle evolution, paleomagnetic studies were carried out in four Paleo- to Mesoproterozoic geological units. The chosen units are the volcanic rocks from the Surumu Group (1,980-1,960 Ma, U-Pb), the Avanavero mafic sills (ca. 1,780 Ma, U-Pb), both from the northern Roraima State (Guyana Shield), and the Nova Guarita dyke swarm and Guadalupe mafic intrusive, both from the northern Mato Grosso State (Central- Brazil Shield). 40Ar/39Ar determinations on biotites from samples belonging to four Nova Guarita dykes yielded well-defined plateau ages whose mean 1,418.5 ± 3.5 Ma is interpreted as the age of dyke intrusion. U-Pb (SHRIMP) determinations on rocks from the Guadalupe mafic Intrusive indicate a minimum age of 1,530 Ma for this unit. Paleomagnetic analysis performed on more than 1,100 specimens by thermal and alternating magnetic field (AF) treatments revealed stable characteristic remanent magnetizions (ChRM) for all geological units: (1) northwestern directions with positive inclinations were isolated for samples from the Surumu Group (mean: Dm = 298.6°, Im = 39.4°, N = 20, alpha95 = 10.1°, K = 11.4), which were interpreted to be primary. (2) Southeastern directions with low downward/upward inclinations were isolated for the Avanavero rocks, for which a mean direction was calculated: Dm=135.6°, Im = -2.1° (N=10, alpha95 = 15.9°, K = 10.2°). A positive baked contact test attests for the primary origin of this ChRM direction, which was probably acquired at about 1,780 Ma ago; (3) both south/southwestern directions with downward inclinations or northeastern directions with upward inclinations were isolated for the Nova Guarita dykes. A positive baked contact test attests for the primary nature of the ChRM directions (Dm = 220.5°, Im = 45.9°, N=19, alpha95=6.5°, K = 27.7) which most probably correspond to a termo-remanent magnetization (TRM) acquired at ca. 1,419 Ma ago; 10 (4) both northwest/northeastern directions with downward inclinations or outhsoutheastern directions with upward inclinations were isolated for rocks from the Guadalupe intrusive, whose mean direction is: Dm=356.6°, Im=59.4°, (N =10, alpha95=10.2°, K = 23.2). The age of this component is yet uncertain. U-Pb geochronology suggests an age of (or older than) 1,530 Ma for these rocks, however, a remagnetization effect at Cambrian times (520 Ma) cannot be rolled out as these directions are very similar to those found for younger geological units in the Amazonian Craton and Sao Francisco Craton. Four new paleomagnetic poles for the Amazonian Craton were obtained from these magnetic components, which are located at: 234.8°E, 27.4°N (A95=9.8°) (GS pole, Surumu Group), 27.5°E, 45.8°S (A95=11.5°) (AV pole, Avanavero), 245.9°E, 47.9°S (A95=7.0°) (NG pole, Nova Guarita) and 306.2°E, 38.9°N (A95 = 13.7°) (GUA pole, Guadalupe). The 1,960 Ma Surumu pole contributes to better define the APW path traced for the Guyana Shield in the time interval between 2,070 Ma and 1,960 Ma. Comparison of this APW path with that traced for West-Africa Craton for the same time interval suggests that these two cratonic blocks were linked together, in a paleogeography where the Guri (Guyana Shield) and Sassandra (West-Africa Craton) shear zones are aligned, as suggested by previous models. The Avanavero pole is consistent with the proto-Amazonian Craton and Baltica link as in the SAMBA (South America-Baltica) model at ca. 1,780 Ma ago, as previously proposed based on geological evidence. In the scenario proposed here for the Columbia Supercontinent at 1,780 Ma ago, the West-Africa Craton was linked to the proto-Amazonian Craton in the same configuration as suggested by Paleoproterozoic (1,960-2,000 Ma) paleomagnetic data (see above). Actual eastern Laurentia was linked to northern Baltica. Siberia was located at the actual Arctic Coast of Laurentia, and proto-Australia at the western coast of Laurentia, in a position similar to that of SWEAT model. Although available 1,780 Ma paleomagnetic data from North China and India indicate low paleolatitudes for these two blocks, their positions in the supercontinent Columbia are yet uncertain. In our model, North China is located beside Siberia, and India beside proto-Australia, based on geological evidences. Other cratonic blocks, such as Congo-Sao Francisco, Kalahari and Rio de la Plata were not included as no 1,780 Ma paleomagnetic poles are presently available for them. The paleomagnetic poles presently available for Baltica and Laurentia, show that these two blocks remained as a single continental mass since 1,830 Ma up to at least 1,270 Ma. However, the 1,419 Ma Nova Guarita pole and the recently published 1,416 Ma Indiavai pole from the Amazonian Craton, when compared with poles of similar age from Baltica and Laurentia suggest that the proto-Amazonian Craton had already broke-up from the Columbia Supercontinent at that time. Alternatively, the difference in the position of the 1,420 Ma poles from the proto-Amazonian Craton and those from Baltica/Laurentia, may be explained by dextral transcurrent movements between the Guyana Shield and the southern part of the Amazonian Craton at times later than 1,420 Ma. If so, this great continental mass, formed by proto-Amazonian Craton, Baltica and Laurentia may have remained as a single continental block for at least 400 Ma.
6

Estudo Paleomagnético de Unidades Paleoproterozóicas do Cráton Amazônico / Paleomagnetic Study of Paleoproterozoic Units from Amazonian Craton

Franklin Bispo dos Santos 03 May 2012 (has links)
Na América do Sul, o Cráton Amazônico representa um componente essencial nas reconstruções de supercontinentes, entretanto, há uma grande escassez de dados paleomagnéticos de qualidade para esta unidade geotectônica, principalmente, para o Proterozóico. Com o intuito de esclarecer a participação do Cráton Amazônico na evolução do ciclo continental, este trabalho apresenta um estudo paleomagnético realizado em quatro unidades geológicas Paleo- a Mesoproterozóicas pertencentes ao Cráton Amazônico. As unidades escolhidas para este estudo foram às rochas vulcânicas do Grupo Surumu (1980-1960 Ma, U-Pb), as soleiras máficas Avanavero (ca. 1780 Ma, U-Pb) ambas situadas no norte do Estado de Roraima (Escudo das Guianas), os enxames de diques Nova Guarita e a intrusiva máfica Guadalupe ambas localizadas no norte do Estado do Mato Grosso (Escudo Brasil-Central). Determinações 40Ar/39Ar realizadas em biotitas de quatro diques de Nova Guarita mostraram resultados coerentes, fornecendo uma idade média de 1418,5 ± 3,5 Ma para a época de intrusão dos diques. Idades U-Pb obtidas em rochas da intrusiva máfica Guadalupe indicam uma idade mínima de 1530 Ma para estas amostras. As análises paleomagnéticas realizadas em mais de 1100 espécimes de rocha através dos tratamentos térmicos e por campos magnéticos alternados revelaram direções características coerentes para as quatro unidades de rochas estudadas: (1) as rochas do Grupo Surumu apresentaram direções noroeste com inclinações positivas. Foi calculada uma direção média Dm = 298,6°, Im = 39,4° (N = 20, alfa95 = 10,1°, K = 11,4), a qual foi interpretada como sendo de origem primária; (2) as rochas máficas Avanavero apresentaram direções sudeste com inclinações positivas/negativas baixas, sendo determinada uma direção média Dm = 135,6°, Im = -2,1° (N = 10, alfa95 = 15,9°, K = 10,2°). Um teste de contato cozido realizado para um dos sítios amostrados atesta o caráter primário da magnetização remanente isolada, a qual foi adquirida pelas rochas há ca.1780 Ma atrás; (3) os diques máficos Nova Guarita apresentaram polaridades reversas e normais, tendo sido isoladas direções sul/sudoeste com inclinações positivas e nordeste com inclinações negativas. Um teste de contato cozido positivo foi obtido para um dique que intrude o Granito Matupá, o qual confirma que a magnetização remanente (Dm = 220,5°, Im = 45,9°, N = 19, alfa95 = 6,5°, K = 27,7) isolada para estas rochas corresponde a uma magnetização termorremanente adquirida durante a formação da rocha há ca. 1419 Ma atrás; (4) rochas pertencentes a Intrusiva Máfica Guadalupe também apresentaram polaridades reversas e normais. Direções noroeste/nordeste com inclinações positivas ou sul/sudeste com inclinações negativas foram isoladas para estas rochas, para as quais foi calculada a direção média Dm = 356,6°, Im = 59,4°, (N = 10, alfa95 = 10,2°, K = 23,2). A idade desta componente, entretanto, ainda não está bem estabelecida, podendo representar uma remagnetização adquirida durante o evento Brasiliano, já que ela é similar às magnetizações adquiridas há 520 Ma, presentes em formações geológicas do Cráton Amazônico e do Cráton do São Francisco. A caracterização da mineralogia magnética de todas as amostras investigadas foi obtida através de curvas termomagnéticas, curvas de histerese e curvas de magnetização remanente isotérmica. Quatro pólos paleomagnéticos para o Cráton Amazônico foram determinados para estas componentes, os quais estão localizados em 234,8° E, 27,4°N (A95=9,8°) (pólo GS, Grupo Surumu), 27,5°E, -45,8°N (A95=11,5°) (pólo AV, Avanavero), 245,9°E, -47,9°N (A95=7,0°) (pólo NG, Nova Guarita) e 306,2°E, 38,9°N (A95=13,7°) (pólo GUA, Guadalupe). Os resultados paleomagnéticos obtidos para as rochas Surumu (pólo GS) contribuíram para um melhor ajuste da curva de deriva polar aparente (CDPA) para o Escudo das Guianas durante o Paleoproterozóico (2070-1960 Ma). A comparação desta CDPA com a construída para o Cráton Oeste-África para o mesmo período de tempo sugere que estes blocos cratônicos estavam unidos há 1970-2000 Ma atrás, em uma paleogeografia em que as zonas de cisalhamento Guri, no Escudo das Guianas, e Sassandra, no Cráton Oeste-África estavam alinhadas como sugerido em modelos anteriores. O pólo Avanavero de 1780 Ma é consistente com a paleogeografia do supercontinente Columbia em que o proto-Cráton Amazônico e a Báltica estavam unidos como no modelo SAMBA (South America-Baltica) proposto anteriormente com base em evidências geológicas. No cenário proposto aqui para o Supercontinente Columbia há 1780 Ma atrás, o Cráton Oeste-África estava unido ao proto-Cráton Amazônico na mesma configuração sugerida pelos dados paleomagnéticos de 1790-2000 Ma. O atual lado leste da Laurentia estava unido ao norte (atual) da Báltica. A Sibéria estava unida com a atual costa Ártica da Laurentia e a proto-Austrália, com a atual costa oeste da Laurentia, em posição similar ao modelo SWEAT. Embora os dados paleomagnéticos disponíveis para o Cráton Norte da China e Índia indiquem paleolatitudes equatorias para estes dois blocos, nesta época, suas posições no supercontinente Columbia são ainda incertas. No modelo do Columbia apresentado neste trabalho, o Norte da China foi colocado ao lado da Sibéria e a Índia, ao lado da proto-Austrália, em decorrência de evidências geológicas. Outros blocos cratônicos, tais como, Congo-São Francisco, Kalahari e Rio de La Plata não foram incluídos, pela ausência de pólos paleomagnéticos desta idade. Os dados paleomagnéticos atualmente existentes para a Báltica e a Laurentia mostram que estes dois blocos continentais permaneceram unidos desde 1830 Ma até, pelo menos, 1270 Ma atrás. Já o pólo paleomagnético obtido para os diques Nova Guarita de 1419 Ma e o pólo de mesma idade, recentemente obtido para a Intrusiva Indiavaí, quando comparados com pólos de mesma idade da Báltica e da Laurentia, sugerem que o proto-Craton Amazônico já havia iniciado sua ruptura no Supercontinente Columbia nessa época. De modo alternativo, porém, essa diferença na posição dos pólos do proto-Cráton Amazônico e da Báltica/Laurentia, pode ser explicada por movimentos transcorrentes dextrais que teriam ocorrido entre o Escudo das Guianas e a parte sul do Cráton Amazônico em tempos posteriores a 1420 Ma. Neste caso, esta grande massa continental do Supercontinente Columbia, composta pelo proto-Cráton Amazônico, Báltica e Laurentia, pode ter permanecida unida por, pelo menos, 400 Ma. / The Amazonian Craton is an important component in Paleoproterozoic reconstructions, however, paleomagnetic data for this craton are yet scarce. Aiming to decipher the involvement of the Amazonian Craton in the Contiental cycle evolution, paleomagnetic studies were carried out in four Paleo- to Mesoproterozoic geological units. The chosen units are the volcanic rocks from the Surumu Group (1,980-1,960 Ma, U-Pb), the Avanavero mafic sills (ca. 1,780 Ma, U-Pb), both from the northern Roraima State (Guyana Shield), and the Nova Guarita dyke swarm and Guadalupe mafic intrusive, both from the northern Mato Grosso State (Central- Brazil Shield). 40Ar/39Ar determinations on biotites from samples belonging to four Nova Guarita dykes yielded well-defined plateau ages whose mean 1,418.5 ± 3.5 Ma is interpreted as the age of dyke intrusion. U-Pb (SHRIMP) determinations on rocks from the Guadalupe mafic Intrusive indicate a minimum age of 1,530 Ma for this unit. Paleomagnetic analysis performed on more than 1,100 specimens by thermal and alternating magnetic field (AF) treatments revealed stable characteristic remanent magnetizions (ChRM) for all geological units: (1) northwestern directions with positive inclinations were isolated for samples from the Surumu Group (mean: Dm = 298.6°, Im = 39.4°, N = 20, alpha95 = 10.1°, K = 11.4), which were interpreted to be primary. (2) Southeastern directions with low downward/upward inclinations were isolated for the Avanavero rocks, for which a mean direction was calculated: Dm=135.6°, Im = -2.1° (N=10, alpha95 = 15.9°, K = 10.2°). A positive baked contact test attests for the primary origin of this ChRM direction, which was probably acquired at about 1,780 Ma ago; (3) both south/southwestern directions with downward inclinations or northeastern directions with upward inclinations were isolated for the Nova Guarita dykes. A positive baked contact test attests for the primary nature of the ChRM directions (Dm = 220.5°, Im = 45.9°, N=19, alpha95=6.5°, K = 27.7) which most probably correspond to a termo-remanent magnetization (TRM) acquired at ca. 1,419 Ma ago; 10 (4) both northwest/northeastern directions with downward inclinations or outhsoutheastern directions with upward inclinations were isolated for rocks from the Guadalupe intrusive, whose mean direction is: Dm=356.6°, Im=59.4°, (N =10, alpha95=10.2°, K = 23.2). The age of this component is yet uncertain. U-Pb geochronology suggests an age of (or older than) 1,530 Ma for these rocks, however, a remagnetization effect at Cambrian times (520 Ma) cannot be rolled out as these directions are very similar to those found for younger geological units in the Amazonian Craton and Sao Francisco Craton. Four new paleomagnetic poles for the Amazonian Craton were obtained from these magnetic components, which are located at: 234.8°E, 27.4°N (A95=9.8°) (GS pole, Surumu Group), 27.5°E, 45.8°S (A95=11.5°) (AV pole, Avanavero), 245.9°E, 47.9°S (A95=7.0°) (NG pole, Nova Guarita) and 306.2°E, 38.9°N (A95 = 13.7°) (GUA pole, Guadalupe). The 1,960 Ma Surumu pole contributes to better define the APW path traced for the Guyana Shield in the time interval between 2,070 Ma and 1,960 Ma. Comparison of this APW path with that traced for West-Africa Craton for the same time interval suggests that these two cratonic blocks were linked together, in a paleogeography where the Guri (Guyana Shield) and Sassandra (West-Africa Craton) shear zones are aligned, as suggested by previous models. The Avanavero pole is consistent with the proto-Amazonian Craton and Baltica link as in the SAMBA (South America-Baltica) model at ca. 1,780 Ma ago, as previously proposed based on geological evidence. In the scenario proposed here for the Columbia Supercontinent at 1,780 Ma ago, the West-Africa Craton was linked to the proto-Amazonian Craton in the same configuration as suggested by Paleoproterozoic (1,960-2,000 Ma) paleomagnetic data (see above). Actual eastern Laurentia was linked to northern Baltica. Siberia was located at the actual Arctic Coast of Laurentia, and proto-Australia at the western coast of Laurentia, in a position similar to that of SWEAT model. Although available 1,780 Ma paleomagnetic data from North China and India indicate low paleolatitudes for these two blocks, their positions in the supercontinent Columbia are yet uncertain. In our model, North China is located beside Siberia, and India beside proto-Australia, based on geological evidences. Other cratonic blocks, such as Congo-Sao Francisco, Kalahari and Rio de la Plata were not included as no 1,780 Ma paleomagnetic poles are presently available for them. The paleomagnetic poles presently available for Baltica and Laurentia, show that these two blocks remained as a single continental mass since 1,830 Ma up to at least 1,270 Ma. However, the 1,419 Ma Nova Guarita pole and the recently published 1,416 Ma Indiavai pole from the Amazonian Craton, when compared with poles of similar age from Baltica and Laurentia suggest that the proto-Amazonian Craton had already broke-up from the Columbia Supercontinent at that time. Alternatively, the difference in the position of the 1,420 Ma poles from the proto-Amazonian Craton and those from Baltica/Laurentia, may be explained by dextral transcurrent movements between the Guyana Shield and the southern part of the Amazonian Craton at times later than 1,420 Ma. If so, this great continental mass, formed by proto-Amazonian Craton, Baltica and Laurentia may have remained as a single continental block for at least 400 Ma.
7

Educação escolar indígena na Terra Indígena Guarita: um olhar sobre a trajetória missionária indigenista da IECLB e COMIN

Luckmann, Sandro 05 November 2013 (has links)
A presente pesquisa aborda a historiografia e o envolvimento da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e do Conselho de Missão entre Índios (COMIN) com a educação escolar indígena na Terra Indígena Guarita. O envolvimento da IECLB/COMIN inicia com a instalação da Escola Evangélica Indígena na TI Guarita (03/03/1961). Inicialmente participou da proposta oficial de política indigenista brasileira, que estipulava a educação escolar como espaço e meio para a integração das comunidades indígenas à sociedade brasileira. Na década de 1980, ocorrem mudanças na ação indigenista da IECLB, evidenciada pela criação do COMIN. A alteração no perfil de atuação é influenciada pela solidificação do movimento indígena, exaltando o reconhecimento jurídico e estatal com a Constituição Federal de 1988 e as legislações específicas à educação escolar indígena que a seguem. Assim, pauta-se uma educação escolar indígena como política pública de garantia à educação diferenciada, bilíngue e intercultural, tendo a comunidade indígena como sujeito, no estímulo à plena cidadania dos povos indígenas do Brasil. A partir desse referencial, as ações da IECLB/COMIN se caracterizam pela ação em espaço público da educação escolar, como entidade de apoio, assessoria e diálogo com a comunidade kaingang na capacitação, qualificação, produção e definição da educação escolar kaingang. Outra característica que se pauta é a atuação na perspectiva da interculturalidade, na qual se estimula a troca de saberes e ciências da comunidade kaingang e da sociedade não indígena. A pesquisa objetiva a reflexão sobre as motivações do envolvimento com a educação escolar indígena, abordando as contribuições e dificuldades estabelecidas pela atuação indigenista da IECLB/COMIN entre as décadas de 1960 e 2000, quais os referenciais que possibilitaram partir de uma educação formal e integracionista para uma educação intercultural, de uma política de substituição da função pública da educação para a atuação no espaço público da educação. / 166 f.

Page generated in 0.0279 seconds