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Correio Paulistano: o primeiro diário de São Paulo e a cobertura da Semana de Arte Moderna - O jornal que não ladra, não cacareja e não morde" / Correio Paulistano: the first newspaper of São Paulo and the coverage of Modern Art Week the newspaper that doesn t bark, doesn t clucking and doesn t bite

Thalassa, Ângela 30 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angela Thalassa.pdf: 2643453 bytes, checksum: fb1b33827eda9568b6376f4a83c62e40 (MD5) Previous issue date: 2007-03-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The current research looking for to comprehend Correio Paulistano newspaper (1854-1963) first daily of São Paulo and third in Brazil and its relation with modernist movement showed by the comparison between their articles published and other published by their competing newspapers. Correio Paulistano and other newspapers were chosen for such analysis as O Estadão, Jornal do Commércio, A Gazeta and Folha da Noite (currently Folha de São Paulo). The chosen articles could prove that Correio Paulistano was the unique one that gave favorable coverage to the event recognizing the avant-garde of modernist movement and went against to the elite and the press at that time which considered the movement as subversives of art and silly and cretin spirits or devilish futurists . Besides at that time Correio Paulistano was the newspaper of representative of São Paulo Republican Party which was directed and financed by aristocracy and traditionalist and nostalgic people. The discovering of Menotti Del Picchia outstanding presence in editorial staff or Helios as he used to sign the principal article entitle Chronica Social and that was stage of his literary and convincing journalism practice was fundamental to understanding some gross keynote differences in coverage of 22 Week which could be pointed as one of polemical cases that didn t receive a manipulated approach by a press that historically use to work closing in pool. Such conflict just was possible because this mentioned Correio Paulistano position. This newspaper arose during monarchical period and was republican by conviction sometimes liberal sometimes conservative. It was rebel against political influenced forces and kept against position face to Vargas government and was been slapsticked during several years by these government forces. The support to the Modernist Movement was considered an extra rebelliousness in this conservative Correio Paulistano tumultuous life. Our object is approached as part of our journalism historical memory recovering when we consider Correio Paulistano as shadow and reflection of important political and social changes which culminated in the current society and press. As instrument for the developing of this reasearch could be consider the incursion of authors as Nelson Werneck Sodré, Juarez Bahia, Paulo Duarte, Alberto de Souza (press), Mário da Silva Brito, Francisco Alambert e Charles Harrison (Modernism), José Maria Bello, Lilia Schwarcz and Leonardo Trevisan (History). In critical sense formation referring to the communicational processes which can be visible in the research trajectory we can named authors Paul Virilio, Eugênio Trivinho, Krishan Kumar, Harry Pross, James Hillmann, Edgar Morin, Vilém Flusser, Jean Baudrillard, Boris Cyrulnik and Norval Baitello / O presente trabalho busca compreender o jornal Correio Paulistano (1854-1963) primeiro diário de São Paulo e o terceiro do Brasil e sua relação com o movimento modernista, demonstrada pela comparação entre as matérias publicadas por ele e pela concorrência. Os jornais eleitos para análise são, além do Correio Paulistano, o Estadão, o Jornal do Commércio, a A Gazeta e a Folha da Noite (posteriormente, Folha de São Paulo). As matérias escolhidas são as que retratam a cobertura da Semana de Arte Moderna, que provam que o Correio Paulistano foi o único a dar cobertura favorável ao evento, reconhecendo o vanguardismo do movimento modernista e contrariando a elite e a imprensa da época, que os consideraram subversores da arte , espíritos cretinos e débeis ou futuristas endiabrados . Apesar disso, nesta época, o jornal era representante do Partido Republicano Paulista, dirigido e sustentado por aristocratas, tradicionalistas e passadistas. A descoberta da presença marcante de Menotti del Picchia na redação - ou Helios como costumava assinar a coluna Chronica Social, palco da prática de seu jornalismo literário e convincente - foi fundamental para compreendermos as diferenças gritantes na tônica da cobertura da Semana de 22, que pode ser apontada como um dos casos polêmicos que não recebeu tratamento maniqueísta por uma imprensa que historicamente se fecha em pool. Esse conflito só foi possível graças à postura do Correio Paulistano. Nascido sob a monarquia, republicano por convicção, ora liberal ora conservador, rebelou-se contra forças políticas influentes e posicionou-se contra Vargas, sendo por ele empastelado por vários anos. O apoio ao movimento modernista representa uma rebeldia a mais na tumultuada vida do conservador Correio Paulistano. Sombra e reflexo de importantes transformações políticas e sociais que culminaram na sociedade e na imprensa de hoje, o objeto é tratado como parte do resgate da memória histórica do nosso jornalismo. Como ferramenta para este estudo foi fundamental o concurso de autores como Nelson Werneck Sodré, Juarez Bahia, Paulo Duarte, Alberto de Souza (imprensa); Mário da Silva Brito, Francisco Alambert e Charles Harrison (Modernismo); José Maria Bello, Lilia Schwarcz e Leonardo Trevisan (História). Na formação do senso crítico quanto aos processos comunicacionais que transparece ao longo do trabalho, apontamos os autores Paul Virilio, Eugênio Trivinho, Krishan Kumar, Harry Pross, James Hillmann, Edgar Morin, Vilém Flusser, Jean Baudrillard, Boris Cyrulnik e Norval Baitello. Quanto à metodologia foram aplicados os métodos histórico e comparativo o primeiro, permitindo a reconstrução histórica do cotidiano do jornal; o segundo, possibilitando a verificação das diferenças entre as coberturas jornalísticas à época da Semana de Arte Moderna
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A sátira política em O Pirralho: Juó Bananére e o Hermismo - 1911 a 1915

Borges, Augusto Cesar Mauricio 13 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Augusto Cesar Mauricio Borges.pdf: 978601 bytes, checksum: c7fb5b182d2c14d01b4de78468c6d96c (MD5) Previous issue date: 2009-08-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research studies the phenomenon of political satire in the city of São Paulo's Belle Époque, specifically the chronic character of the irreverent comedy Juó Bananére, pseudonym of Alexander R. M. Machado, on the then President of the Republic Marshal Hermes da Fonseca and bureaucracy that tied the body of political support. Our study indicated that part of the so-called small press played a significant role in the development and dissemination of the contents of humorous political critique in the First Republic. As part of this process, the political satire of Juó Bananére not only fulfilled its role of social entertainment, but also has a critical function of load positioning and policy intervention. Due the particular historical juncture, the main issue of our work talkect to materials published by the periodic watching the harmony of all these satires with the political-matters agenda of the seminary O Pirralho and the oligarchies of São Paulo in the São Paulo defeat in the elections of 1910. Looking at the political satire from the years 1911 to 1915, under the administration of Hermes da Fonseca, this work drag the relevant debating about history, city, politics and humor discussing the work of Alexander R. M. Machado at the seminary O Pirralho / Esta pesquisa estuda o fenômeno da sátira política na cidade de São Paulo da Belle Epoque, mais especificamente a crônica irreverente do personagem cômico Juó Bananére, pseudônimo de Alexandre R. M. Machado, sobre o então Presidente da República Marechal Hermes da Fonseca e a burocracia que compunha seu corpo político de sustentação. Nosso estudo indicou que parte da chamada pequena imprensa desempenhou um papel significativo no desenvolvimento e na divulgação do conteúdo humorístico da crítica política na Primeira República. Como parte integrante desse processo, a sátira política de Juó Bananére cumpriu não só seu papel de entretenimento social como também adquiriu uma função crítica carregada de posicionamento e intervenção política. Em virtude da conjuntura histórica específica, a problemática central de nosso trabalho dialogou com materiais publicados no periódico observando a consonância dessas sátiras com a agenda político-programática do semanário O Pirralho e das oligarquias de São Paulo no contexto da derrota paulista nas eleições de 1910. Analisando a sátira política entre os anos de 1911 a 1915, período em que vige a administração de Hermes da Fonseca, este trabalho levantou as discussões pertinentes sobre a relação História, Cidade, Política e Humor discutindo a obra de Alexandre R. M. Machado no semanário O Pirralho

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