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A FILOSOFIA COTIDIANA DA HISTÓRIA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A DIDÁTICA DA HISTÓRIAKusnick, Marcos Roberto 13 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-13 / This work has, as indicated on its subtitle, the aim to be a contribution to the Didactics of History. Taking into account the conception that the Didactics of History should perform a
own field of studies that allows a better integration between the formal research of academicals History and its school version, this study proposes to investigate one of the main
components of this new paradigm to the science of History: the historical consciousness. Between the many aspects of the historical consciousness we assumed the premise that some of its components are not completely conscious by the individuals or collective agents when this general process of human on the time acts on the acquisition and use of the historical experience. Being the historical consciousness an open structure to the experience and symbolic form that give its mean, we searched for an epistemic access to this phenomenon by a theoretical collisions process with other two fields: the social representations and the ideology. Starting from this dialogue we build our empirical research instrument, based on the focus groups technique, in with we gave the privilege to two axis of analysis: one about “the
idea of history” that explores what High School students think about the concept of “history” and another about he “meaning of history” used to try to understand the notion on the investigate groups about history as a process. From this investigation we can detach two results that reinforced the need for comprehension about the concept of historical
consciousness to the teaching of History. The evidence that the investigated groups take the history, by one side, as a process that unite the three dimensions of time, similarly to the philosophical concept of “historical world”, and that they attribute, mainly, a decadence sense to the civilization, generally in a fatalist way. The catalytic element of this vision is notion of time, which permeates the “idea of history” and a relation of deep ambivalence with the technology used as a parameter to think “meaning of history”. The constitution of History as an academicals discipline as well is displacement in relation to its school version is analyzed with the Thomas Kuhn’s concept of “paradigm” or “disciplinary matrix”. Our conclusions try do detach the importance to work in direction of a new paradigm on the science of History which takes in account the needs for orientation that in fact begins outside of the field of the science and, assuming this conception, must return from the science in form of existential
orientation to be able to dialogue with the quotidian philosophy of history. / Este trabalho tem, como indica seu subtítulo, o intuito de ser uma contribuição para a Didática da História. Partindo da concepção de que a Didática da História deveria compor um campo próprio de estudos que permita uma maior integração entre a pesquisa formal no campo da História acadêmica e a História ensinada nas escolas, ele se propõe a investigar um dos principais componentes desse novo paradigma para a ciência da História: a consciência histórica. Dentre os vários aspectos da consciência histórica assumimos a premissa que alguns de seus componentes não são plenamente conscientes dos agentes individuais e coletivos quando esse processo geral de orientação da ação humana no tempo atua na aquisição e uso da experiência histórica. Sendo a consciência histórica uma estrutura aberta às experiências e às formas simbólicas que lhe dão sentido, buscamos o acesso epistêmico do fenômeno por meio de uma colisão teórica com outros dois campos: o das representações sociais e da ideologia. A partir desse diálogo construímos nosso instrumento de pesquisa empírica, baseado na técnica dos grupos focais, em que privilegiamos dois eixos de análise: um sobre a “idéia de história”, que levanta questões acerca do que os alunos do Ensino Médio pensam a respeito do conceito de “história” o outro sobre o “sentido da história” onde problematizamos
a noção que os grupos investigados têm sobre a história como processo. Dessa investigação sobressaíram dois resultados que reforçam a necessidade da compreensão do conceito de
consciência histórica para o Ensino de História: a constatação de que os grupos investigados entendem a história, por um lado como um processo que une as três dimensões do tempo,
similar ao conceito filosófico de “mundo histórico” e de que atribuem, predominantemente, um viés de decadência da civilização de forma geralmente fatalista. Os catalisadores dessa visão são a noção de tempo, que permeia a “idéia de história” e uma relação de profunda ambivalência com a tecnologia que lhes serve de parâmetro para pensar “sentido da história”. A constituição da História como disciplina acadêmica, bem como sua decalagem com o ensino escolar da disciplina é analisada por meio dos postulados de Thomas Kuhn
acerca da idéia de “paradigma” ou “matriz disciplinar”. Nossas conclusões procuram ressaltar a importância de se trabalhar em direção a um novo paradigma da ciência da História que leva em conta as demandas por orientação que se iniciam fora do campo da ciência e que, nesta concepção, devem se encaminhar como orientação existencial também para fora dela
dialogando com a filosofia cotidiana da história.
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