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Arcabouço estratigráfico e ciclicidade deposicional dos sistemas sedimentares quaternários da plataforma sul da Bacia de Campos (RJ) / Stratigraphic framework and depositional ciclicity of quaternary sedimentary systems of the Southern shelf of Campos Basin (RJ)

Mariana Beltrão Marangoni 16 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A análise sísmica de ~ 3000 km de dados sísmicos sparker de reflexão monocanal permitiu a proposição de um arcabouço estratigráfico englobando a seção rasa (~300 milisegundos) da plataforma continental sul da Bacia de Campos. Cinco sequências sísmicas foram reconhecidas (Sq1-Sq5), limitadas por superfícies erosivas de escala plataformal (superfícies S1-S5), interpretadas como sequências deposicionais formadas por oscilações glacioeustáticas e limites de sequências (discordâncias regionais) esculpidos durante longos períodos de exposição subaérea e total da plataforma, indicando condições de diminuição de nível de base e destruição parcial de espaço de acomodação sedimentar. As sequências Sq1-Sq4 são dominantemente regressivas, compostas principalmente por prismas de regressão forçada de borda de plataforma/talude superior. A sequência superficial Sq5 é constituída essencialmente de unidades retrogradantes restritas à plataforma continental, interpretadas como compondo uma sequência eminentemente transgressiva. A correlação entre dados sísmicos e cronoestratigráficos de um poço exploratório disponível na área permitiu posicionar a deposição desta sucessão estratigráfica entre o Pleistoceno Médio- Holoceno (últimos ~500 ka). Além disso, a correlação entre a base de dados com curvas globais de variações eustáticas, baseadas nas razões isotópicas de 18O (estágios isotópicos marinhos), permitiu ainda sugerir que a sucessão estratigráfica Sq1-Sq4 registra sequências regressivas de quarta ordem, refletindo deposição durante ciclos glacioeustáticos de ~ 100 -120 ka de duração e de alta amplitude de oscilação eustática (100-145m), que caracterizam o sinal eustático nos últimos ~500 ka. A sequência Sq5 seria uma sequência ainda em formação, constituída por depósitos transgressivos e de mar alto formados durante o Pleistoceno Tardio-Holoceno. / Seismic analysis of about 3000 km of sparker seismic lines allowed us to address a first order stratigraphic and stratal architecture scenario encompassing the shallow sedimentary record (~300 miliseconds) of the southern continental shelf of Campos Basin, Brazil. Five major seismic sequences were identified (sequences Sq1 to Sq5), bounded by large margin-scale unconformities (horizons S1-S5). These seismic sequences were interpreted as a succession of depositional sequences induced by repeated glacio eustatic cycles limited by seismic horizons interpreted as master sequence boundaries, representing diachronous periods of erosion originated at times of deepest sea-level lowstands, related to periods of most extensive subaerial exposure of the shelf. These surfaces were reworked during subsequent times of sea level rise. Sequences Sq1-Sq4 are essentially composed of seaward-thickening stacks of forced-regression wedges, implying periods of declining accommodation space for sediments; whereas sequence Sq5 exhibit architectural elements of mostly transgressive units. Comparison between seismic lines and available chronostratigraphic data from the oil industry?s exploratory wells made it possible to place the stratigraphic sequences Sq1-Sq5 within the Middle Pleistocene-Holocene interval (last ~500 kyr). Correlation of chronostratigraphic data and -derived information on glaciation-related global sea level variations (Marine Isotope Stages, MIS), also supports the hypothesis that sequences Sq1-Sq4 are fourth-order forced-regression sequences that record 100-120 kyr glacioeustatic cycles and high amplitude sea-level variations (100-145m) for the last ~500 kyr, while deposits labeled as Sq5 are mostly represented by Latest Pleistocene-Holocene transgressive and highstand units.
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Foraminíferos como indicadores paleoecológicos do Holoceno no Manguezal de Guaratiba, Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Foraminifera as paleoecological indicators of Holocene in Guaratiba Mangrove, Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Anita Fernandes Souza Pinto 27 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro / Mangroves are estuarine ecosystems, representing the transition between continental and marine environments, and having their training related to fluctuations in sea level during the Quaternary. In Guaratiba Mangrove, several studies about changes in sea level, more precisely in the Holocene, have been conducted under sedimentological, geochemical, palynological and micropaleontological approaches. Among the micropaleontological studies, need to be highlight those using benthic foraminifera, micro-organisms widely used as paleoenvironmental and paleoecological indicators of Holocene. In the present study was collected through a Russian Peat Borer, a core (T1) in Guaratiba Mangrove, which was analyzed for abiotic parameters such as particle size distribution, organic matter (OM), carbonate, total organic carbon (TOC) and sulfur (S), and biotic ones, such as fauna of benthic foraminifera. Ecological indices and cluster analysis were also used, allowed to establish four faunal associations (I, II, III and IV), as well as the environmental factors that most influenced the distribution of fauna. The correlation with foraminiferal assemblages of other cores dated by Carbon 14 (C14), as well as other works that deal with the of Sepetiba Bay evolution, allowed the establishment of three cycles of emersion-submersion, divided on five phases: 1) Transgressive Phase: level of mollusks shells concentration in lagoon deposits, formed by fine sediments without foraminifera, probably occurred latter than a regression; 2) Transgressive Phase: formation of a bay, with the exclusive presence of species of calcareous foraminifera (Association III) with higher richness and decrease in TOC values; occurred about 3,800 years BP; 3) Transgressive Phase: period of submersion, presence of typically estuarine foraminifera species (Association IV), between 3,500 years BP and 2,700 years BP; 4)Transgressive Phase: characterized by alternating between the formation of shallow bays and marine lagoons (higher levels of richness in the faunal associations), lower values of OM and TOC and increase in the proportion of fine sediments; event started about 2,700 years BP; and 5) Regressive Phase: agglutinate foraminifera fauna, resistant to conditions of salinity and acidity characteristics of confined environments such as mangroves, besides the increase in sand content, showing the final stages of Sepetiba Bay by the Marambaia Restinga; event started around 2,400 years BP, extending to the present. The results show the importance of the correlation between lateral cores for the paleoenvironmental interpretation in Sepetiba Bay, beyond the identification of transgression and regression stages that became closer to the curve of sea level variation proposed by Suguio et al. (1985) for the State of Rio de Janeiro coast
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Morfodinâmica e evolução de campos de dunas transgressivos quaternários do litoral do Rio Grande do Sul

Martinho, Caroline Thaís January 2008 (has links)
O trecho do litoral do Rio Grande do Sul entre Torres e Mostardas apresenta três tipos diferentes de barreiras: progradantes, agradantes e retrogradantes, e campos de dunas transgressivos se desenvolvem sobre todas elas. Contudo, o tamanho e a morfologia desses campos variam ao longo da costa, e têm apresentado mudanças nas últimas décadas. O objetivo deste trabalho é analisar os fatores responsáveis pelas variações espaço-temporais na morfologia dos campos de dunas e compreender sua evolução ao longo do Holoceno médio e tardio (últimos 5000 anos A.P.). De Mostardas a Jardim do Éden, as altas energia de ondas e taxas de transporte longitudinal de sedimentos (TLS) provocam a erosão da linha de costa e a conseqüente retrogradação da barreira. Essa erosão disponibiliza maior volume de areia para o transporte eólico. Desse modo, o alto aporte sedimentar juntamente com a baixa umidade e o alto potencial de deriva (PD) eólica, observados nessa região, são responsáveis pela formação de grandes campos de dunas. De Atlântida Sul a Torres, trecho adjacente às escarpas da Serra Geral, a umidade é alta, devido à precipitação orográfica e o PD eólica é menor devido à barreira topográfica. A baixa energia de ondas e a desaceleração do TLS, observados nessa região, criam balanço positivo de sedimentos, promovendo a progradação da barreira. Contudo, a baixa energia de ondas não tem capacidade de transportar grandes volumes dessa areia para o estirâncio e pós-praia. Assim, apesar do balanço positivo e do caráter progradante da barreira, o volume de areia disponível para o transporte eólico é menor. Com o baixo aporte sedimentar, alta umidade e baixo PD eólica, os campos de dunas dessa região são mais estreitos e restritos. Variações climáticas foram observadas ao longo das últimas décadas. De 1948 a 2003 a precipitação aumentou e o PD eólica diminuiu de 1964 a 1988. Os campos de dunas de Atlântida Sul a Torres, menores e com menor volume de areia, responderam rápido ao aumento da precipitação e decréscimo no PD eólica, e encontram-se em estágio avançado de estabilização. Os campos de dunas de Mostardas a Jardim do Éden, maiores e com maior volume de areia levaram maior tempo para iniciarem sua estabilização e crescimento da vegetação. Quanto maior o volume de areia e o tamanho do campo de dunas, maior será o intervalo de tempo para sua estabilização. O estudo da evolução dos campos de dunas foi realizado a partir de análise estratigráfica. Analisando as idades 14C de paleossolos e informações sobre paleoclima observou-se que os três períodos principais de formação de solo (de 4820 a 3970 anos cal A.P.; em 2760-2460 anos cal A.P.; e de 1570 a 710 anos cal A.P.) coincidem com períodos de clima mais úmido. Este fato indica que o clima pode estar controlando a evolução dos campos de dunas desde pelo menos 5000 anos A.P.. A partir de informações estratigráficas, idades de paleossolos e descrição de fácies, 10 fases de ativação e estabilização eólica foram reconhecidas no litoral médio do RS. / The Rio Grande do Sul coastal stretch between Torres and Mostardas present three different types of barriers: progradational, aggradational and retrogradational, and transgressive dunefields have developed over all of them. Nevertheless, the size and the morphology of these dunefields vary along the coast and have been changing over the last decades. The aim of this study is to analyze the factors responsible for the spatio-temporal variations in the dunefields morphology and to understand their evolution through mid and late Holocene (last 5000 yrs BP). From Mostardas to Jardim do Éden, the wave energy and the longshore sediment transport (LST) promote the coastline erosion and, consequently, the barrier retrogradation. The erosion increases the volume of sand available to the aeolian transport. Thus, the large sand supply along with the observed low humidity and high wind drift potential (DP) are responsible for the formation of large transgressive dunefields. From Atlântida Sul to Torres, coastal stretch adjacent to the Serra Geral scarps, the humidity is higher due to the orographic precipitation and the wind DP is lower due to the topographic obstruction. The low wave energy and the decrease of the LST, observed in this region, create a positive sediment imbalance, promoting barrier progradation. Nevertheless, the low wave energy is not capable to transport large volumes of sand to the foreshore and backshore. Thus, despite the positive imbalance and the progradational character of the barrier, the volume of sand available to aeolian transport is lower. With low sand supply, high humidity and low wind DP, the dunefields in this area are narrow and restrict. Climatic changes were observed through the last decades. From 1948 to 2003 the precipitation has increased and the wind DP has decreased from 1964 to 1988. The dunefields from Atlântida Sul to Torres, smaller and with low sand volume, have responded faster to the increase in precipitation and the decrease in the wind DP, and nowadays are in an advanced stabilization stage. The dunefields from Mostardas to Jardim do Éden, larger and with high amount of sand, have taken longer to initiate the stabilization processes and vegetation growth. The larger the sand volume and the dunefields size, the longer it will be the time period to stabilize it. The study of the dunefield evolution was realized by stratigraphic analysis. Analyzing the 14C ages from paleosol layers and the paleoclimatic information, it was observed that the three main soil formation periods (from 4820 to 3970 cal yrs BP; in 2760-2460 cal yrs BP; and from 1570 to 710 cal yrs BP) coincide with periods of wetter climate. This fact indicates that the climate might be controlling the dunefield evolution since at least 5000 yrs BP. From stratigraphic information, paleosol ages and facies description, 10 phases of aeolian activation and stabilization were recognized in the RS mid littoral.
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Variações na acumulação de matéria orgânica, ao longo do holoceno, em sedimentos da região costeira de Ubatuba-São Paulo / Changes in the organic matter accumulation, during holocene, in coastal sediments from Ubatuba region-São Paulo

Simone Sandra Sonvesso 02 April 2007 (has links)
Mudanças na taxa de acumulação e na natureza da matéria orgânica sedimentar, e suas relações com as variações climáticas e flutuações do nível relativo do mar durante os últimos 8.500 anos cal. A.P. foram investigadas em dois testemunhos provenientes do Saco de Ribeira, Enseada do Flamengo, e junto à praia do Lázaro, Enseada da Fortaleza, na região de Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Para o estudo as amostras coletadas foram submetidas a diversas análises - granulometria, teor de CaCO3, teores de Carbono orgânico, Nitrogênio e Enxofre totais, e razões isotópicas de carbono. Datações 14C, calibradas para a idade calendário, permitiram estabelecer um modelo de idades para as variações sedimentares detectadas. Intervalos de clima mais quente, 8.000-6.000 anos cal. A.P., foram acompanhados de um aumento na taxa de acumulação de carbono T.A.C. (10-13 g m-2 ano-1), seguida de diminuição após 5.000 anos cal. A.P., para valores inferiores a 2 g m-2 ano-1. Variações climáticas regionais, possivelmente relacionadas a chuvas torrenciais, próximos ao máximo transgressivo, de 5.100 anos 14C A.P., foram detectadas pelo aumento nos valores de T.A.C. (10-12 g. m- 2 ano-1), aumento nas taxas de acumulação de massa (T.A.M.) e deposição de sedimentos mais grossos, acompanhados de aumento na tendência continental da natureza da matéria orgânica. As maiores tendências continentais da matéria orgânica sedimentar, registradas aproximadamente entre 1.500-1.200 anos cal. A.P., podem ser decorrentes de uma oscilação negativa do nível do mar. No geral, todos os resultados estão de acordo com as curvas de variação do nível relativo do mar, já descritas na literatura. As análises sedimentares da região estudada revelaram um evento regressivo-trangressivo, que ainda não havia sido referido para o Estado de São Paulo. A partir de ~2.000 anos cal. A.P., o mar teria atingido um nível mais baixo que o atual, com o mínimo provavelmente entre 1.500-1.200 anos cal. A.P., e encontra-se em ascensão até os dias atuais. As características anóxicas e a matéria orgânica sedimentar de origem planctônica registradas junto à praia do Lázaro, em meio a condições de energia relativamente mais alta, em ~900 anos cal. A.P., foram consideradas como resultado de condições óxicas das águas, acompanhadas de altas taxas de produtividade, e subseqüente degradação da matéria orgânica, existentes no período anterior. / Changes in the organic carbon accumulation rates (Corg A.R.) and organic matter source characteristics and their relation to climate and relative sea level changes during the last 8.500 cal. yr. B.P. were investigated in two sediment cores from 2 embayments - Flamengo and Fortaleza inlets - northern coast of São Paulo State. Sediment samples were analysed for grain size, organic Carbon, total Nitrogen and Sulphur contents, and ?13C ratio. Radiocarbon datings provided a model age to the sedimentary deposits. The warm climate interval 8.000-6.000 cal. yr. B.P. was accompanied by an increase in the Corg A.R. (10-13 g.m.-2 yr -1) and a decrease (~2 g.m.-2 yr -1) in the last ~5.000 cal. yr. B.P. Regional climate changes, as stormy weather, that may have ocurred near the maximum transgressive period called Santos Transgression at 5.100 yr. B.P., were recorded in the sedimentary profiles by relatively hight T.A.C. and T.A.M. values, coaser grain size sediment delivery, and enhanced terrestrial organic matter source characteristics. Improvement of terrestrial origin of the sedimentary organic matter recorded between 1.500-1.200 cal. yr. B.P in the studied area was mainly related to a negative sea-level oscillation. All the results are in general agreement with the existing sea level change curves. The sedimentary profiles suggest a negative sea-level fall event, that had\'nt been described yet for São Paulo State. It\'s proposed that the negative oscillation would have begun at ~2.000 cal. yr. B.P.and reached a minimum probably between 1.500-1200 cal. yr. B.P. The relative sea level has been rising since then. Anoxic conditions accompanied by algal origins of sedimentary organic matter, observed in the sedimentary profile from Fortaleza inlet at 900 cal. yr. B.P, during a more oxidizing environment are considered as a result of a previous well oxygencontaining water column and high productivity rates.
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Variações de produtividade da porção oeste do Atlântico Sul ao longo dos últimos 15 mil anos a partir de estudo quantitativo de nanofósseis calcários / Productivity changes of the western South Atlantic region during the las 15,000 years based on quantitative study of calcareous nannofossil

Heliane Bevervanso Ferrarese 14 April 2010 (has links)
O objetivo do presente estudo foi estimar as possíveis variações na produtividade das águas superficiais da porção oeste do oceano Atlântico Sul ao longo dos últimos 15.000 anos, contribuindo para a melhor compreensão das variações oceanográficas ocorridas na região no decorrer deste tempo. Foram realizadas análises quantitativas de nanofósseis calcários em um testemunho da Bacia de Santos, a partir da técnica de decantação aleatória. Isótopos estáveis de carbono e oxigênio em rocha total e teor de carbonato de cálcio também foram utilizados para interpretações sobre paleoprodutividade. A produtividade primária das águas superficiais apresentou variações ao longo dos últimos 15.000 anos. Variações no aporte continental e na profundidade da termoclina/nutriclina devem ter influenciado as condições das águas superficiais da região, e conseqüentemente, a produtividade dos cocolitoforídeos. Estimou-se que a produtividade da camada fótica superior tenha diminuído desde o início do Holoceno. Anterior a este período, uma maior contribuição continental teria propiciado condições mais favoráveis ao desenvolvimento dos cocolitoforídeos que habitam as camadas mais superficiais do oceano. / The aim of this study consisted in estimate possible changes on southwestern Atlantic Ocean surface water productivity for the last 15.000 years, contributing to a better understanding of oceanographic changes that occurred along this time. Quantitative calcareous nannofossils analyses were carried out on a Santos Basin core using the random settling technique. Bulk carbon and oxygen stable isotopes and calcium carbonate content were also used for paleoproductivity interpretation. Primary productivity of surface waters presented variation along the last 15.000 years. Variations in continental contribution and thermocline/nutricline depth must have influenced the surface water conditions and therefore coccolithophorids productivity. Upper photic zone productivity was estimated and seems to have diminished since early Holocene. Prior to this time, a major continent contribution would have provided more favorable conditions for the development of the coccolithophorids that inhabit the upper layers of the ocean.
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Arcabouço estratigráfico e ciclicidade deposicional dos sistemas sedimentares quaternários da plataforma sul da Bacia de Campos (RJ) / Stratigraphic framework and depositional ciclicity of quaternary sedimentary systems of the Southern shelf of Campos Basin (RJ)

Mariana Beltrão Marangoni 16 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A análise sísmica de ~ 3000 km de dados sísmicos sparker de reflexão monocanal permitiu a proposição de um arcabouço estratigráfico englobando a seção rasa (~300 milisegundos) da plataforma continental sul da Bacia de Campos. Cinco sequências sísmicas foram reconhecidas (Sq1-Sq5), limitadas por superfícies erosivas de escala plataformal (superfícies S1-S5), interpretadas como sequências deposicionais formadas por oscilações glacioeustáticas e limites de sequências (discordâncias regionais) esculpidos durante longos períodos de exposição subaérea e total da plataforma, indicando condições de diminuição de nível de base e destruição parcial de espaço de acomodação sedimentar. As sequências Sq1-Sq4 são dominantemente regressivas, compostas principalmente por prismas de regressão forçada de borda de plataforma/talude superior. A sequência superficial Sq5 é constituída essencialmente de unidades retrogradantes restritas à plataforma continental, interpretadas como compondo uma sequência eminentemente transgressiva. A correlação entre dados sísmicos e cronoestratigráficos de um poço exploratório disponível na área permitiu posicionar a deposição desta sucessão estratigráfica entre o Pleistoceno Médio- Holoceno (últimos ~500 ka). Além disso, a correlação entre a base de dados com curvas globais de variações eustáticas, baseadas nas razões isotópicas de 18O (estágios isotópicos marinhos), permitiu ainda sugerir que a sucessão estratigráfica Sq1-Sq4 registra sequências regressivas de quarta ordem, refletindo deposição durante ciclos glacioeustáticos de ~ 100 -120 ka de duração e de alta amplitude de oscilação eustática (100-145m), que caracterizam o sinal eustático nos últimos ~500 ka. A sequência Sq5 seria uma sequência ainda em formação, constituída por depósitos transgressivos e de mar alto formados durante o Pleistoceno Tardio-Holoceno. / Seismic analysis of about 3000 km of sparker seismic lines allowed us to address a first order stratigraphic and stratal architecture scenario encompassing the shallow sedimentary record (~300 miliseconds) of the southern continental shelf of Campos Basin, Brazil. Five major seismic sequences were identified (sequences Sq1 to Sq5), bounded by large margin-scale unconformities (horizons S1-S5). These seismic sequences were interpreted as a succession of depositional sequences induced by repeated glacio eustatic cycles limited by seismic horizons interpreted as master sequence boundaries, representing diachronous periods of erosion originated at times of deepest sea-level lowstands, related to periods of most extensive subaerial exposure of the shelf. These surfaces were reworked during subsequent times of sea level rise. Sequences Sq1-Sq4 are essentially composed of seaward-thickening stacks of forced-regression wedges, implying periods of declining accommodation space for sediments; whereas sequence Sq5 exhibit architectural elements of mostly transgressive units. Comparison between seismic lines and available chronostratigraphic data from the oil industry?s exploratory wells made it possible to place the stratigraphic sequences Sq1-Sq5 within the Middle Pleistocene-Holocene interval (last ~500 kyr). Correlation of chronostratigraphic data and -derived information on glaciation-related global sea level variations (Marine Isotope Stages, MIS), also supports the hypothesis that sequences Sq1-Sq4 are fourth-order forced-regression sequences that record 100-120 kyr glacioeustatic cycles and high amplitude sea-level variations (100-145m) for the last ~500 kyr, while deposits labeled as Sq5 are mostly represented by Latest Pleistocene-Holocene transgressive and highstand units.
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Foraminíferos como indicadores paleoecológicos do Holoceno no Manguezal de Guaratiba, Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Foraminifera as paleoecological indicators of Holocene in Guaratiba Mangrove, Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Anita Fernandes Souza Pinto 27 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro / Mangroves are estuarine ecosystems, representing the transition between continental and marine environments, and having their training related to fluctuations in sea level during the Quaternary. In Guaratiba Mangrove, several studies about changes in sea level, more precisely in the Holocene, have been conducted under sedimentological, geochemical, palynological and micropaleontological approaches. Among the micropaleontological studies, need to be highlight those using benthic foraminifera, micro-organisms widely used as paleoenvironmental and paleoecological indicators of Holocene. In the present study was collected through a Russian Peat Borer, a core (T1) in Guaratiba Mangrove, which was analyzed for abiotic parameters such as particle size distribution, organic matter (OM), carbonate, total organic carbon (TOC) and sulfur (S), and biotic ones, such as fauna of benthic foraminifera. Ecological indices and cluster analysis were also used, allowed to establish four faunal associations (I, II, III and IV), as well as the environmental factors that most influenced the distribution of fauna. The correlation with foraminiferal assemblages of other cores dated by Carbon 14 (C14), as well as other works that deal with the of Sepetiba Bay evolution, allowed the establishment of three cycles of emersion-submersion, divided on five phases: 1) Transgressive Phase: level of mollusks shells concentration in lagoon deposits, formed by fine sediments without foraminifera, probably occurred latter than a regression; 2) Transgressive Phase: formation of a bay, with the exclusive presence of species of calcareous foraminifera (Association III) with higher richness and decrease in TOC values; occurred about 3,800 years BP; 3) Transgressive Phase: period of submersion, presence of typically estuarine foraminifera species (Association IV), between 3,500 years BP and 2,700 years BP; 4)Transgressive Phase: characterized by alternating between the formation of shallow bays and marine lagoons (higher levels of richness in the faunal associations), lower values of OM and TOC and increase in the proportion of fine sediments; event started about 2,700 years BP; and 5) Regressive Phase: agglutinate foraminifera fauna, resistant to conditions of salinity and acidity characteristics of confined environments such as mangroves, besides the increase in sand content, showing the final stages of Sepetiba Bay by the Marambaia Restinga; event started around 2,400 years BP, extending to the present. The results show the importance of the correlation between lateral cores for the paleoenvironmental interpretation in Sepetiba Bay, beyond the identification of transgression and regression stages that became closer to the curve of sea level variation proposed by Suguio et al. (1985) for the State of Rio de Janeiro coast
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Paleoecologia de foraminíferos bentônicos do holoceno superior da baía de Sepetiba, Rio de Janeiro / Benthic foraminiferal paleoecology of upper holocene of Sepetiba Bay, Rio de Janeiro

Karina Jennings da Silva 15 March 2006 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação desenvolve-se a partir de análises da microfauna de foraminíferos bentônicos dos sedimentos holocênicos da Baía de Sepetiba e do Manguezal de Guaratiba. A Baía de Sepetiba é um corpo de água semi- confinado, que é parte integrante do complexo Costeiro Guaratiba-Sepetiba no sudoeste do Rio de Janeiro. Para a realização do trabalho foram utilizados seis testemunhos da área do manguezal de Guaratiba e cinco da parte interna da Baía de Sepetiba. Foram classificados 108 espécies de foraminíferos bentônicos, 70 da Ordem ROTALIIDA, 28 da Ordem TEXTULARIIDA e 10 da Ordem MILIOLIDA. A distribuição dos foraminíferos no testemunho BS-02 mostra um aumento quali-quantitativo em direção ao topo, enquanto que o BS-03 mostra uma diminuição. De acordo com o Índice de Diversidade de Fisher, os dois testemunhos evidenciam um domínio de ambiente de salinidade normal para a baía. A presença de espécies características de águas frias no testemunho BS-02 indicam existir entrada de correntes frias na baía, bem como uma fauna de transição, decorrente do fluxo de correntes oceânicas trazer espécies de diferentes províncias geográficas para dentro desta. O testemunho BS-03, possivelmente marca dois eventos, um transgressivo de menor magnitude e um regressivo, que segue até os dias atuais. / This work was developed from analysis of benthic foraminifera associations encountered in Sepetiba Bay and Guaratiba Mangrove holocenic sediments. Sepetiba Bay is a semi-confined body of water, that is a part of Sepetiba- Guaratiba Coastal complex at Rio de Janeiro southwest. It has been used six cores from Guaratiba Mangrove and five cores from Sepetiba Bay. It has been identified 108 species of benthic foraminifera, 70 of ROTALIIDA Order, 28 of TEXTULARIIDA Order and 10 of MILIOLIDA Order. The distribution of specimens in core BS-02 increases the number of species as well as number of individuals upwards, while in core BS-03 decreases. Agreed Fisher Index, the two cores display existence of a normal salinity environment for Sepetiba Bay during the Holocene. The occurrence of characteristics species from cold water in core BS-02 point out an influence of cold currents in bay as well as a transition fauna function of ocean currents that bring species from different geographical provinces. Core BS-03 possibly high-lights two sea-level events, a transgressive event of minor order and a regressive event that happens until today.
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Palinologia de Depósitos Quaternários da planície costeira de Santa Catarina (Garopaba, Brasil)

Kuhn, Lidia Aumond January 2017 (has links)
Análises palinológicas de depósitos quaternários utilizadas para elucidar questões paleoclimáticas, paleovegetacionais e paleoambientais, devido ao elevado potencial de preservação dos palinomorfos e à ampla variedade de hábitos e habitats nos quais eles são distribuídos. Neste contexto, este trabalho apresenta uma reconstrução paleoambiental a partir de análises palinológicas de um testemunho sedimentar com idade holocênica, perfurado na Planície Costeira de Santa Catarina, município de Garopaba, sul do Brasil. Um total de 46 amostras foi coletado ao longo dos 450 cm do testemunho (poço PCSC-3). Além disso, três datações radiocarbônicas e análises granulométricas foram realizadas. Das 46 amostras, três delas apresentaram-se escassas para as análises palinológicas e foram descartadas para as interpretações paleoambientais. Os diagramas palinológicos e a análise de agrupamento foram considerados a partir da soma total de palinomorfos (100%) O conteúdo palinológico inclui 84 táxons identificados: grãos de pólen de angiospermas (46) e gimnospermas (3), esporos de pteridófitas (16) e briófitas (2), esporos de fungos (8), cistos de algas (3), acritarcos (3), cistos de dinoflagelados (2) e palinoforaminíferos (1). Três espécimes de acritarcos são descritos e ilustrados devido à sua importância paleoambiental. A partir da análise de agrupamento, três fases palinológicas foram definidas baseadas nas mudanças nas assembleias palinológicas: Fase I, Fase II e Fase III. A Fase I é caracterizada por um paleoambiente lagunar com influência marinha desde o início de sua sedimentação (5390 anos AP), com base em ocorrências de acritarcos, cistos dinoflagelados e palinoforaminíferos. A Fase II, de 3032 anos AP até 858 anos AP, também é caracterizada por um paleoambiente lagunar; no entanto a diminuição da porcentagem de elementos marinhos e o aumento do registro de algas de água doce (Botryococcus) sugerem menor influência marinha dentro do corpo lagunar, indicando uma fase transicional entre a Fase I e Fase III. Na Fase III (últimos 856 anos) prevalece a sedimentação subaquosa, sob condições pantanosas. / Palynological analyses of Quaternary deposits are used in order to elucidate paleoclimatic, paleogeographic and paleoenvironmental issues, due to the high potential of palynomorph preservation and the wide variety of habits and habitats in which they are distributed. In this context, this study presents a paleoenvironmental reconstruction from palynological analyses of a sedimentary core of Holocene age (PCSC-3 well), drilled at the Santa Catarina Coastal Plain, municipality of Garopaba, southern Brazil. A total of 46 samples was collected for palynological analyses in the 450 cm-long core, as also three samples for radiocarbon dating and granulometric analyses. Of the 46 samples, three of them revealed scarce for palynological analysis, which were discarded for paleoenvironmental interpretations. Palynological diagrams and a clustering analysis were calculated considering the total sum of palynomorphs (100%) The palynological content includes 84 taxa related to pollen grains of angiosperm (46) and gimnosperm (3), spores of pteridophyta (16) and bryophyta (2), spores of fungi (8), algae (3), acritarchs (3), dinoflagellate cysts (2) and microforaminiferal linings (1). Three specimens of acritarchs are described and illustrated due to their paleoenvironmental importance. From the cluster analysis, three palynological phases were defined based on changes in the palynological assemblages: Phase I, Phase II and Phase III. The Phase I is characterized as a lagoonal paleoenvironment with marine influence from the beginning of the sedimentation (5390 cal yr BP), based on occurrences of acritarchs, dinoflagellate cysts and microforaminiferal linings. The Phase II (3032 yr BP until 858 cal yr BP) also is characterized by a lagoonal paleoenvironment; however the decrease in percentage of marine elements and the increase in freshwater algae record suggest less marine influence in the lagoonal body, indicating a transitional phase between the Phase I and Phase III. In Phase III (last 856 years), underwater sedimentation prevailed, under swamp-like conditions.
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Evolução paleoambiental da Planície Costeira sulcatarinense (Lagoa do Sombrio) durante o Holoceno, com base em dados palinológicos.

Cancelli, Rodrigo Rodrigues January 2012 (has links)
As análises palinológicas constituem uma das ferramentas mais importantes para o estudo de depósitos quaternários, como resultado do excepcional grau de preservação e da relativa abundância dos palinomorfos registrados nos sedimentos e rochas sedimentares, documentando informações regionais e locais a respeito das floras e das condições climáticas passadas. Este trabalho apresenta interpretações dos paleoambientes relacionados à evolução da Lagoa do Sombrio, Planície Costeira Sul do Estado de Santa Catarina, bem a sucessão da vegetacional associada, como reflexos das oscilações do nível do mar. Os dados palinológicos são oriundos de dois testemunhos de sondagem perfurados nas localidades de Santa Rosa do Sul (PCSC-01, 570 cm de profundidade) e São João do Sul (PCSC- 02, 260 cm). Análises complementares foram realizadas, incluindo determinação granulométrica, altimetria, datações radiocarbônicas, reconhecimento de associações fossilíferas calcárias e estudo palinológico de amostras superficiais. Um total de 116 palinomorfos foi reconhecido nos poços, relacionados a esporos e hifas de fungos (21), algas zigmatáceas (5), acritarcos (1), insertae sedis (1), briófitos (2), pteridófitos (15), gimnospermas (2), angiospermas (62), palinoforaminíferos (2), além de outros palinomorfos e fragmentos de invertebrados (5). A análise dos dados apontam três fases paleoambientais distintas. A Fase I - lagunar (7.900 anos AP a 4.200 - 3.800, idades estimadas) representa a influência marinha sob o continente, com posterior rebaixamento do nível do marinho. A Fase II - pântano (3.800 - 2.500 anos AP, idades estimadas) é interpretada como transicional, passando de um ambiente tipicamente lagunar para um pântano salobro, com posterior expansão da floresta. A Fase III- consolidação da floresta (2.500 - presente) representa o desenvolvimento e diversificação da floresta. / Pollen analysis constitutes one of the most important tool for the study of Quaternary deposits, as a result of the exceptional preservation and relative abundance of palynomorphs recorded in sediments and sedimentary rocks, documenting local and regional information about the flora and climatic changes. This paper presents interpretations of paleoenvironments related to the evolution of the Sombrio Lake, southern Coastal Plain of the Santa Catarina state, as well as the associated vegetation succession, as consequence of fluctuations in sea level. Palynological data are derived from two cores drilled in Santa Rosa do Sul (PCSC-01, 570 cm of depth) and São João do Sul (PCSC-02, 260 cm). Complementary analyzes include granulometry determination, altimetry, radiocarbonic datings, recognition of calcareous fossil associations, and study of palynomorphs from surface samples. A total of 116 palynomorphs was recognized, related to spores and hyphae of fungi (21), zignematacean algae (5), acritarchs (1), insertae sedis elements (1), bryophytes (2) and pteridophytes (15) spores, gymnosperms (2) and angiosperms (62) pollen grains, palinoforaminifer linings (2), and other palynomorphs and invertebrate fragments (5). Analysis of the data showed three distinct palaeoenvironmental phases. Phase I- lagoonal (7,900 yrs BP to 4,200-3,800, estimated ages) represents the marine influence on the continent, with subsequent decrease of the sea level. Phase II- swamp (3,800-2,500 yrs BP, estimated ages) is interpreted as transitional, from an environment typically brackish lagoon to a swamp, with subsequent expansion of the forest. Phase III- consolidation of the forest (2,500 - present) represents the evolution and diversification of the forest.

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