• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 135
  • 12
  • 7
  • 4
  • 1
  • Tagged with
  • 160
  • 113
  • 29
  • 28
  • 24
  • 23
  • 22
  • 21
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 17
  • 16
  • 16
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Contribuição Palinológica ao estudo da evolução do Manguezal do Rio Itanhaém, Litoral Sul de São Paulo / Late Holocene development of a mangrove ecosystem in southeastern Brazil (Itanhaém, state of São Paulo): palynological contribution

Amaral, Paula Garcia Carvalho do 18 June 2003 (has links)
O registro palinológico de manguezais atuais é, de uma maneira geral, pouco estudado. A maioria dos trabalhos foram realizados na região Indo-Pacífica (India, Polinésia e Norte da Austrália), de modo que pouco se sabe sobre registros palinológicos deste ecossistema na região do Atlântico Sul. Os trabalhos realizados na costa brasileira são restritos a poucas áreas, tendo em vista a ampla distribuição de bosques de mangue ao longo do litoral do Brasil. Neste contexto, esta pesquisa buscou contribuir para o conhecimento da evolução de um ecossistema de manguezal, através da análise palinológica de testemunho coletado em sedimentos do manguezal de Itanhaém, litoral sul de São Paulo. A planície costeira de Itanhaém possui cerca de 50 km de comprimento e largura máxima de 15 km. A margem do rio Itanhaém e de seus afluentes são ocupadas, a jusante, por densa mata de restinga, em sua maior parte em condições primárias de conservação e, a montante, próximo das encostas da serra do mar, por floresta tropical (mata atlântica). Próximo à foz do rio Itanhaém existe uma área de aproximadamente 3,5 km2 ocupada por manguezal pouco degradado. Além da análise palinológica de um testemunho raso (135 cm) coletado na área de manguezal, foi realizada a calibração dos ecossistemas presentes (manguezal, restinga e mata atlântica) em termos de chuva polínica moderna. Ao longo do testemunho, foram coletadas amostras para a análise palinológica em intervalos de 4 cm e foram selecionados quatro níveis, de acordo com mudanças no tipo de sedimento, para datações 14C. Pelos resultados obtidos, através da análise palinológicas das amostras do testemunho, foi possível observar uma forte influência dos gêneros de mata tropical no registro polínico do manguezal. Estes dados, aliados a dados da bibliografia, mostraram diferenças significativas no registro palinológico de manguezais das regiões sudeste-sul e norte-nordeste. Trabalhos realizados na região norte-nordeste apresentaram registros com super-representação de pólens de Rhizophora, enquanto que os trabalhos feitos na região sudeste-sul indicaram pouca quantidade de pólens de associação típica de mangue (Rhizophora/Avicennia) e grande quantidade de taxa polínicos de mata. Esta diferença pode ser explicada pela distância que separa os manguezais da mata atlântica. A análise dos dados obtidos permitiu a elaboração de um modelo para explicar a evolução do manguezal de Itanhaém. O manguezal de Itanhaém deve ter surgido nesta região há pelo menos 1300 anos AP. Há cerca de 1000 anos AP este ecossistema deve ter se expandido até áreas próximas ao local onde o testemunho foi coletado e colonizado a área do testemunho por volta de 330 anos AP. A evolução do manguezal de Itanhaém estaria relacionada à dinâmica sedimentar do estuário. Desta forma, o desenvolvimento e expansão da vegetação de mangue teria ocorrido com o aumento da faixa de intermaré do estuário, provocado por progradação de deltas de cabeceira de baía. / There are few studies about palynology of modern mangroves. Most of them were carried out in the Indo-Pacific region (India, Polynesia and north of Australia). Palynological studies of mangroves of the south Atlantic coast are scarces and poorly studied. In this context, the main objective of this research was to describe the modern mangrove evolution through the pollen record observed from core samples collected in the Itanhaém mangrove area, State of São Paulo (SE, Brazil). The Itanhaém coastal plain is 50 km leight and 15 km of maximum width. The area drained by the Itanhaém river is occupied, by rain forest upstream and by coastal forest (restinga) downstream. The mangrove has an area of 3,5 km2 and is located dowstream the Itanhaém river estuary. A 135 cm deph core was collected inside the mangrove and the core samples analyses were based on modern pollen rain results. The adopted sample interval was 4 cm. The chronology of the palynological record was established by four 14C ages. The results show that there is a strong influence of rain forest taxa on the mangrove pollen spectra. This was observed in other analysis from mangroves of the southern and southeastern coast of Brazil. On the other hand, the northern mangroves are characterized by high percentages of mangrove taxa (Rhizophora and Avicennia). This difference can be explaned by the distance between the mangrove and the rain forest. In the south and southeast regions the rain forest is very close to the mangroves areas. We were able to build a conceptual model of evolution for the Itanhaém mangrove. The Itanhaém mangrove development started at least 1300 yr BP. The mangrove expansion should have occurred within the regional increase of the intertidal zone, provoked by the estuary sedimentary filling. At about 1000 yr BP, the mangrove expanded until areas where the core was collected and colonized this area around 300 yr AP. These results show that the evolution of the Itanhaém mangrove is related to the sedimentary dynamic of the estuary. This work differs from previous analysis that usually interpret the palynologycal record in terms of climatic changes.
42

Reconstituição paleoclimática do holoceno recente com base em estalagmites da região central do Estado da Bahia / Paleoclimate reconstruction of recent Holocene based in stalagmites of central state of Bahia

Novello, Valdir Felipe 12 April 2012 (has links)
A partir de registros de \'delta ANTPOT.18 O\' e \'ANTPOT.13 C\' e das taxas de crescimento de espeleotemas precisamente datados pelo método U-Th foi possível reconstituir a paleopluviosidade dos últimos 3 mil anos da região central do estado da Bahia. Os registros de alta resolução (\'DA ORDEM DE\' 4 anos) propiciaram caracterizar a influência dos padrões atmosféricos e da temperatura da superfície do mar (TSM) observados atualmente nos oceanos Atlântico e Pacífico na paleoprecipitação da região. Através da comparação direta entre os dados de \'delta ANTPOT. 18 O\' da estalagmite TR5 (com resolução amostral de 6 meses) com estações de monitoramento pluviométrico da região, foi possível relacionar as variações do \'delta ANTPOT. 18 O\' do espeleotema com a variação da pluviosidade mostrando que, valores mais negativos no registro isotópico são representativos de maior precipitação e vice-versa. Essa relação está de acordo com o fator \"amount effect\", que atua na variação das razões isotópicas do oxigênio da chuva na região tal como foi identificado em estudos da série histórica de monitoramento das estações IAEA-GNIP e por simulações computacionais que mostram a variação dos valores de \'delta ANTPOT. 18 O\' na atmosfera. O registro paleoclimático mostrou que uma progressiva aridificação vem ocorrendo na região central da Bahia nos últimos 3 mil anos, acompanhando o aumento da insolação de verão. Nesse intervalo de tempo, foram encontradas sequências de eventos úmidos abruptos que ocorrem periodicamente em escala centenial. Entre esses eventos, destaca-se o que ocorreu entre \'DA ORDEM DE\' 822-642 A.C. que é coincidente com intervalo de extremo frio na Europa e com o período de mínimo solar detectado na variação da irradiância. Já, durante a Anomalia Climática Medieval (ACM) e a Pequena Era do Gelo (PEG) o registro mostrou condições secas próximas a detectadas atualmente. Através de análises estatísticas realizadas nas séries temporais obtidas a partir do registro paleoclimático das estalagmites, foi detectado uma periodicidade de \'DA ORDEM DE\' 65 anos correlata com a Oscilação Multidecenal do Atlântico (OMA) em todo o registro da parte central da Bahia. Influências decorrentes da TSM do oceano Pacífico mostraram-se presentes durante eventos abruptos e períodos anômalos úmidos e secos. / We present the first high resolution (\'DA ORDEM DE\' 4 years) precipitation record from central portion of Bahia state, covering the last \'DA ORDEM DE\' 3000 yrs from \'ANTPOT. 230 Th-dated\' stalagmites oxygen isotope records. Our record shows abrupt fluctuations in rainfall tied to variations in the intensity of the South American summer monsoon (SASM), including the periods corresponding to the Little Ice Age (LIA), the Medieval Climate Anomaly (MCA) and a period around 2800 yr B.P. Unlike other monsoon records in southern South America, dry conditions prevailed during the LIA in the Nordeste. Spectral, wavelet and cross-wavelet analyses of our record detected several periodicities from multidecadal to centennial time scales, particularly centered on 65 and 210 years, which have been linked to Atlantic sea surface temperature (SST) variations and solar variability, respectively. Here we show that changes in SASM activity in the region are mainly associated with variations of the Atlantic Multidecadal Oscillation (AMO) and to a lesser degree caused by fluctuations in tropical Pacific SST. Comparisons between TR5 \'delta ANTPOT. 18 O\' stalagmite record (\'DA ORDEM DE\' 6 mouths resolution) with local meteorological station showed that variations in \'delta ANTPOT. 18 O\' speleothem composition are in agreement with variations in the amount of rainfall over central Bahia. The same correlation was also identified in computing simulations based on IAEA-GNIP monitoring stations data. The \'delta ANTPOT. 18 O\' speleothem record shows a clearly trend toward dry conditions in central Bahia since the last 3 thousand years in agreement with solar insolation curve. In addition, the \'delta ANTPOT. 18 O\' record od DV2 sample shows several sequence of wet event at centennial time-scale. Among these events we call attention to the event occurred at \' DA ORDEM DE\' 822-642 D.C., coincident with an abrupt cold event recorded in Europe and with a minimum of solar irradiance. In other hand during the MCA and the LIA the record shows dry conditions, close to current values.
43

Análise cronoestratigrafica dos cordões litorâneos presentes na planície costeira da foz do rio Itabapoana (Espírito Santo, Brasil)

Nascimento, Francisco José Santos January 2017 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo a reconstrução da história evolutiva ao longo do Holoceno da planície costeira de cordões litorâneos estabelecidos sobre o vale fluvial do Rio Itabapoana/ES. A partir desse objetivo, foram realizadas as seguintes etapas metodológicas: Sensoriamento Remoto, Topografia, Geofísica e Geocronologia. Através da análise da imagem de satélite RapidEye, na composição colorida R5-G3-B1, foram discriminadas classes de cobertura vegetal. A relação entre a vegetação e o solo exposto proporcionou a identificação de três padrões distintos na planície costeira de cordões litorâneos. A obtenção de dados contínuos de altimetria através de um sistema global de navegação por satélite (GNSS), concentrado no caminhamento perpendicular à linha de costa, permitiu a elaboração e análise do perfil altimétrico dos cordões litorâneos, identificando-se três principais características: 1) nos primeiros 600 m tem-se um acréscimo na elevação; 2) em seguida, uma longa faixa “estável”, de pouca mudança na elevação; 3) por fim, o decréscimo da elevação nos últimos 500 m. Para caracterizar a arquitetura deposicional em subsuperfície dos cordões litorâneos, utilizou-se um Radar de Penetração no Solo (GPR) O registro obtido com GPR possibilitou a identificação de três padrões, representados pelas unidades retrogradacional e progradacional, onde o padrão de empilhamento compõe uma sequência de barreira regressiva ou progradante. Para a obtenção de uma relação cronoestratigráfica, seis amostras de sedimentos da fração arenosa de deposição eólica foram coletadas para a obtenção de idades absolutas a partir de Luminescência Opticamente Estimulada (LOE). Os cordões datados apresentaram idades holocênicas, com idades inferiores a 5.261 ± 396 anos. A integração dos resultados obtidos através dos métodos aplicados permitiu o reconhecimento de três padrões que levaram à interpretação de três fases decorrentes das variações do nível relativo do mar e do aporte sedimentar na evolução da planície. Essas fases representam os períodos de transgressão, regressão normal e regressão forçada. / The aim of this study is the reconstruction of the evolutionary history along the Holocene of the of beach ridges coastal plain established on the fluvial valley of Itabapoana River/ES. From this objective, the following methodological steps were performed: Remote Sensing, Topography, Geophysics and Geochronology. Through the analysis of the RapidEye satellite image, in the color composition R5-G3-B1, classes of vegetal cover were discriminated. The relationship between vegetation and exposed soil provided the identification of three distinct patterns of the beach ridges coastal plain. Obtaining continuous data of altimetry with a GNSS system, concentrated in the path perpendicular to the coastline, allowed the elaboration and analysis of the altimetric profile of the beach ridges. It was identified three main characteristics: 1) in the first 600 m there is an increase in elevation; 2) then along “stable” stretch, with little change in elevation; 3) lastly, the decrease of the elevation in the last 500 m. A Ground Penetrating Radar (GPR) was used to characterize the depositional architecture in the subsurface of the beach ridges The GPR record allowed the identification of three patterns, represented by the retrogradational and progradational units, in which the stacking pattern consists of a regressive or progradational barrier sequence. Six sediment samples of the sandy fraction of wind deposition were collected to obtain absolute ages from Optically Stimulated Luminescence (OSL). The dated ridges presented Holocene ages, with ages lower than 5,261 ± 396 years. The integration of the results obtained allowed the recognition of three patterns that led to the interpretation of three phases due to the variations of the relative sea level and the sedimentary budget in the evolution of the plain. These phases represent periods of transgression, normal regression and forced regression.
44

A barreira costeira holocênica e suas relações com a morfodinâmica praial no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Reichow, Camila January 2018 (has links)
A análise dos parâmetros morfométricos publicados buscou relacionar o comportamento morfodinâmico praial com o da barreira costeira holocênica no estado do Rio Grande do Sul (RS), para estabelecer de que maneira estes ambientes estão relacionados. Foram analisados os dados de 31 praias, de Torres ao Chuí, possibilitando uma revisão e reavaliação dos estágios morfodinâmicos, com a compartimentação destes locais em cinco grupos, baseados em sua morfodinâmica e mobilidade praial. O grupo 1 é composto pelas praias intermediárias de mobilidade moderada à alta, que estão em sua maioria localizadas no litoral médio do RS correspondente a barreira agradacional, com alto desenvolvimento de campos de dunas transgressivas e dunas frontais, e estão também associadas às praias com característica retrogradante da barreira, porção sul da barreira agradacional. O grupo 2 compõe as praias dissipativas, com estágio intermediário ocorrendo de maneira secundária, de moderada à alta mobilidade, associadas a barreira progradante do litoral norte. Este setor apesar de apresentar alto potencial de transporte sedimentar por ventos e por ondas não apresenta campos de dunas bem desenvolvidos, onde o aporte sedimentar favorece a progradação costeira. O grupo 3 é formado por praias intermediárias de baixa mobilidade, associadas à porção norte da barreira agradacional e às praias do litoral sul que representam a transição entre a barreira progradante e retrogradante. No litoral médio a associação da baixa mobilidade praial com a alta capacidade de transporte e disponibilidade sedimentar, resultante do transporte sedimentar pelo vento no sentido continental, permitiu o desenvolvimento de grandes campos de dunas transgressivos e de dunas frontais. O grupo 4 é constituído por praias dissipativas e secundariamente intermediárias, de baixa mobilidade, da barreira progradante do litoral sul, que não desenvolveu vastos campos de dunas, semelhante ao que ocorre na barreira progradante ao norte. O grupo 5 é formado por duas praias diferenciadas, onde o estágio intermediário predomina e o refletivo ocorre eventualmente no verão, e estão localizadas em barreiras retrogradantes. As praias dissipativas são responsáveis por remobilizar o maior volume sedimentar da antepraia ao ambiente praial, onde integra o processo de progradação costeira. A porção da barreira agradacional, responsável pelas maiores dunas frontais, apresenta a menor mobilidade, sendo que conforme sua mobilidade é aumentada em direção ao sul, os maiores campos de dunas transgressivas ocorrem. Os estágios intermediários possuem energia suficiente para transportar sedimentos da antepraia para a praia, enquanto que a formação ou não das dunas é influenciada pelo potencial de transporte do vento NE e pela orientação da linha de costa com relação a este vento. As barreiras retrogradantes estão associadas a estágios intermediários de mobilidade variável, sendo que os dois focos erosivos do estado estão associados à alta mobilidade, o qual deixa estes ambientes susceptíveis aos episódios de erosão durante a passagem de eventos de tempestades. Assim, o caráter erosivo da barreira pode estar associado tanto com a energia de ondas, quanto com uma antepraia irregular e um déficit sedimentar, que acarreta em variações na morfodinâmica praial. / The analysis of the morphometric parameters of the published works about beach morphodynamics in the State of Rio Grande do Sul had the objective to relate the morphodynamic behavior of the beach with the holocene coastal barrier, in order to establish how these environments are related. The data of 31 beaches were analyzed, allowing a review and reevaluation of the morphodynamic stages, with the compartmentalization of these sites in five groups, based on their morphodynamics and beach mobility. Group 1 is composed of intermediate beaches with moderate to high mobility, which are located in the middle coast corresponding to the aggradational barrier, with high development of transgressive dunes and foredunes, and, associated too with the beaches with retrogradational characteristics of the barrier. Group 2 consists of dissipative beaches, with intermediate stage occurring in a secondary way, being these from moderate to high mobility, associated with the progradational barrier of the north coast. This sector, despite to present a high potential for sediment transport by winds and waves, does not have well development dunefields, where the sediment budget supports coastal progradation. Group 3 is formed by intermediate beaches of low mobility, associated with the northern portion of the aggradational barrier and the beaches of the south coast that represent the transition between the prograded and retrograded barrier. In the middle coast, the association of low beach mobility with high transport capacity and sedimentary availability, and the resulting of the sedimentary transport by wind onshore, allowed the development of large transgressive dunefields and foredunes. Group 4 consists of dissipative and secondarily intermediate beaches, with low mobility, of the progradational barrier of the south coast, which, similar to what occurs in the progradational barrier of the north, did not develop largest dune fields. Group 5 is formed by two beaches with peculiar characteristics, where the intermediate stage predominates and the reflective occurs eventually in the summer, associated with the retrograded barrier. The dissipative beaches are responsible for remobilizing highs sediments volumes of the shoreface and provide to the beach environment, where, in this case, it is converted into coastal progradation. The portion of the aggradational barrier responsible for the largest frontal dunes presents the smaller mobility, and as its mobility is increased towards the south, the largest transgressive dunefields in the state occurs. The intermediate stages have enough energy to carry sediments from the shoreface to the beach, while the formation of the dunes is influenced by the transport potential of the NE wind and by the orientation of the coastline in relation to this wind. Retrograded barriers are associated to intermediary stages of variable mobility, and the two erosive hotspots of the state are associated with high mobility, which turns these environments susceptible to erosion episodes during the passing of storm events. Thus, the erosive character of the barrier may be associated with both wave energy and an irregular shoreface and a negative sediment budget, which leads to variations in beach morphodynamics.
45

Palinologia de Depósitos Quaternários da planície costeira de Santa Catarina (Garopaba, Brasil)

Kuhn, Lidia Aumond January 2017 (has links)
Análises palinológicas de depósitos quaternários utilizadas para elucidar questões paleoclimáticas, paleovegetacionais e paleoambientais, devido ao elevado potencial de preservação dos palinomorfos e à ampla variedade de hábitos e habitats nos quais eles são distribuídos. Neste contexto, este trabalho apresenta uma reconstrução paleoambiental a partir de análises palinológicas de um testemunho sedimentar com idade holocênica, perfurado na Planície Costeira de Santa Catarina, município de Garopaba, sul do Brasil. Um total de 46 amostras foi coletado ao longo dos 450 cm do testemunho (poço PCSC-3). Além disso, três datações radiocarbônicas e análises granulométricas foram realizadas. Das 46 amostras, três delas apresentaram-se escassas para as análises palinológicas e foram descartadas para as interpretações paleoambientais. Os diagramas palinológicos e a análise de agrupamento foram considerados a partir da soma total de palinomorfos (100%) O conteúdo palinológico inclui 84 táxons identificados: grãos de pólen de angiospermas (46) e gimnospermas (3), esporos de pteridófitas (16) e briófitas (2), esporos de fungos (8), cistos de algas (3), acritarcos (3), cistos de dinoflagelados (2) e palinoforaminíferos (1). Três espécimes de acritarcos são descritos e ilustrados devido à sua importância paleoambiental. A partir da análise de agrupamento, três fases palinológicas foram definidas baseadas nas mudanças nas assembleias palinológicas: Fase I, Fase II e Fase III. A Fase I é caracterizada por um paleoambiente lagunar com influência marinha desde o início de sua sedimentação (5390 anos AP), com base em ocorrências de acritarcos, cistos dinoflagelados e palinoforaminíferos. A Fase II, de 3032 anos AP até 858 anos AP, também é caracterizada por um paleoambiente lagunar; no entanto a diminuição da porcentagem de elementos marinhos e o aumento do registro de algas de água doce (Botryococcus) sugerem menor influência marinha dentro do corpo lagunar, indicando uma fase transicional entre a Fase I e Fase III. Na Fase III (últimos 856 anos) prevalece a sedimentação subaquosa, sob condições pantanosas. / Palynological analyses of Quaternary deposits are used in order to elucidate paleoclimatic, paleogeographic and paleoenvironmental issues, due to the high potential of palynomorph preservation and the wide variety of habits and habitats in which they are distributed. In this context, this study presents a paleoenvironmental reconstruction from palynological analyses of a sedimentary core of Holocene age (PCSC-3 well), drilled at the Santa Catarina Coastal Plain, municipality of Garopaba, southern Brazil. A total of 46 samples was collected for palynological analyses in the 450 cm-long core, as also three samples for radiocarbon dating and granulometric analyses. Of the 46 samples, three of them revealed scarce for palynological analysis, which were discarded for paleoenvironmental interpretations. Palynological diagrams and a clustering analysis were calculated considering the total sum of palynomorphs (100%) The palynological content includes 84 taxa related to pollen grains of angiosperm (46) and gimnosperm (3), spores of pteridophyta (16) and bryophyta (2), spores of fungi (8), algae (3), acritarchs (3), dinoflagellate cysts (2) and microforaminiferal linings (1). Three specimens of acritarchs are described and illustrated due to their paleoenvironmental importance. From the cluster analysis, three palynological phases were defined based on changes in the palynological assemblages: Phase I, Phase II and Phase III. The Phase I is characterized as a lagoonal paleoenvironment with marine influence from the beginning of the sedimentation (5390 cal yr BP), based on occurrences of acritarchs, dinoflagellate cysts and microforaminiferal linings. The Phase II (3032 yr BP until 858 cal yr BP) also is characterized by a lagoonal paleoenvironment; however the decrease in percentage of marine elements and the increase in freshwater algae record suggest less marine influence in the lagoonal body, indicating a transitional phase between the Phase I and Phase III. In Phase III (last 856 years), underwater sedimentation prevailed, under swamp-like conditions.
46

Variações na acumulação de matéria orgânica, ao longo do holoceno, em sedimentos da região costeira de Ubatuba-São Paulo / Changes in the organic matter accumulation, during holocene, in coastal sediments from Ubatuba region-São Paulo

Sonvesso, Simone Sandra 02 April 2007 (has links)
Mudanças na taxa de acumulação e na natureza da matéria orgânica sedimentar, e suas relações com as variações climáticas e flutuações do nível relativo do mar durante os últimos 8.500 anos cal. A.P. foram investigadas em dois testemunhos provenientes do Saco de Ribeira, Enseada do Flamengo, e junto à praia do Lázaro, Enseada da Fortaleza, na região de Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Para o estudo as amostras coletadas foram submetidas a diversas análises - granulometria, teor de CaCO3, teores de Carbono orgânico, Nitrogênio e Enxofre totais, e razões isotópicas de carbono. Datações 14C, calibradas para a idade calendário, permitiram estabelecer um modelo de idades para as variações sedimentares detectadas. Intervalos de clima mais quente, 8.000-6.000 anos cal. A.P., foram acompanhados de um aumento na taxa de acumulação de carbono T.A.C. (10-13 g m-2 ano-1), seguida de diminuição após 5.000 anos cal. A.P., para valores inferiores a 2 g m-2 ano-1. Variações climáticas regionais, possivelmente relacionadas a chuvas torrenciais, próximos ao máximo transgressivo, de 5.100 anos 14C A.P., foram detectadas pelo aumento nos valores de T.A.C. (10-12 g. m- 2 ano-1), aumento nas taxas de acumulação de massa (T.A.M.) e deposição de sedimentos mais grossos, acompanhados de aumento na tendência continental da natureza da matéria orgânica. As maiores tendências continentais da matéria orgânica sedimentar, registradas aproximadamente entre 1.500-1.200 anos cal. A.P., podem ser decorrentes de uma oscilação negativa do nível do mar. No geral, todos os resultados estão de acordo com as curvas de variação do nível relativo do mar, já descritas na literatura. As análises sedimentares da região estudada revelaram um evento regressivo-trangressivo, que ainda não havia sido referido para o Estado de São Paulo. A partir de ~2.000 anos cal. A.P., o mar teria atingido um nível mais baixo que o atual, com o mínimo provavelmente entre 1.500-1.200 anos cal. A.P., e encontra-se em ascensão até os dias atuais. As características anóxicas e a matéria orgânica sedimentar de origem planctônica registradas junto à praia do Lázaro, em meio a condições de energia relativamente mais alta, em ~900 anos cal. A.P., foram consideradas como resultado de condições óxicas das águas, acompanhadas de altas taxas de produtividade, e subseqüente degradação da matéria orgânica, existentes no período anterior. / Changes in the organic carbon accumulation rates (Corg A.R.) and organic matter source characteristics and their relation to climate and relative sea level changes during the last 8.500 cal. yr. B.P. were investigated in two sediment cores from 2 embayments - Flamengo and Fortaleza inlets - northern coast of São Paulo State. Sediment samples were analysed for grain size, organic Carbon, total Nitrogen and Sulphur contents, and ?13C ratio. Radiocarbon datings provided a model age to the sedimentary deposits. The warm climate interval 8.000-6.000 cal. yr. B.P. was accompanied by an increase in the Corg A.R. (10-13 g.m.-2 yr -1) and a decrease (~2 g.m.-2 yr -1) in the last ~5.000 cal. yr. B.P. Regional climate changes, as stormy weather, that may have ocurred near the maximum transgressive period called Santos Transgression at 5.100 yr. B.P., were recorded in the sedimentary profiles by relatively hight T.A.C. and T.A.M. values, coaser grain size sediment delivery, and enhanced terrestrial organic matter source characteristics. Improvement of terrestrial origin of the sedimentary organic matter recorded between 1.500-1.200 cal. yr. B.P in the studied area was mainly related to a negative sea-level oscillation. All the results are in general agreement with the existing sea level change curves. The sedimentary profiles suggest a negative sea-level fall event, that had\'nt been described yet for São Paulo State. It\'s proposed that the negative oscillation would have begun at ~2.000 cal. yr. B.P.and reached a minimum probably between 1.500-1200 cal. yr. B.P. The relative sea level has been rising since then. Anoxic conditions accompanied by algal origins of sedimentary organic matter, observed in the sedimentary profile from Fortaleza inlet at 900 cal. yr. B.P, during a more oxidizing environment are considered as a result of a previous well oxygencontaining water column and high productivity rates.
47

Variações paleoambientais e paleoclimáticas durante o holoceno no Rio Grande do Norte a partir do estudo de registros geoquímicos de sedimentos de lagos e cavernas / Paleoenvironmental and paleoclimatic variations during the Holocene at Rio Grande do Norte inferred from studies about sediment geochemistry of lakes and caves

Giselle Utida 22 January 2016 (has links)
A porção norte da região Nordeste do Brasil é uma das áreas mais interessantes para estudo dos mecanismos e processos relacionados à variação de pluviosidade dos trópicos, pois a maior parte da precipitação anual está associada à migração meridional da Zona de Convergência Intertropical do Atlântico (ZCIT). O clima no Nordeste sofreu alterações durante o Holoceno, no entanto, as interpretações paleoclimáticas são ainda muito controversas devido a pequena quantidade de estudos. De forma a contribuir para a discussão sobre mudanças paleoclimáticas e paleoambientais do Nordeste brasileiro, este estudo realizou análises geoquímicas, micropaleontológicas, biogeoquímica e de isótopos de deuterium e carbono em sedimentos lacustres e guano, e análises de isótopos de oxigênio e carbono em espeleotemas do Holoceno Médio e Tardio. Os estudos da Lagoa do Boqueirão sugeriram que sua formação ocorreu devido a dinâmica fluvio-eólica, que resultou em barramentos dos canais fluviais durante o período úmido do Holoceno. A transição entre o sistema fluvial e lacustre, que marca o barramento, foi definido em torno de 4.500 anos BP pela substituição de espículas de esponjas, tipicamente fluviais, pelas diatomáceas lacustres, predominantemente Mastogloia smithii var. lacustres. Foi demonstrado que a formação e as flutuações da profundidade da Lagoa do Boqueirão não estavam associadas a precipitação regional. As variações paleoclimáticas da Lagoa do Boqueirão e da Caverna do Trapiá puderam ser acessadas através dos dados de \'delta\'D em ácidos n-alcanóicos de 28 carbonos, produzidos por vegetação terrestre e macrófitas aquáticas, e dados de \'\'delta\'POT.18\'O dos espeleotemas. Valores mais positivos (negativos) desses isótopos indicaram que durante o MCA (LIA) a região apresentava condições de seca (umidade), devido ao posicionamento mais ao Norte (Sul) da ZCIT, que migrou em direção ao Hemisfério mais aquecido de acordo com a correlação observada com a Oscilação Multidecadal do Atlântico (OMA). A porção norte do NEB apresentou paleoclima diferente em relação ao da porção sul do NEB durante o LIA, que estava seco devido ao deslocamento da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) mais para sul, assim como a ZCIT, que não afetou a porção sul do NEB. Mudanças paleoambientais foram também definidas com base na idade de sequências sedimentares clásticas datadas por LOI e pelos depósitos de guano em condutos de cavernas em Felipe Guerra-RN. A deposição de sedimentos terrígenos na caverna Urubu entre 7 to 4 ky B.P. cave foi cronologicamente associada a clima mais úmido, o que é apoiado pelo baixos valores de \'\'delta\' POT.18\'O values de espeleotemas. Esse período também foi marcado pelo aumento da contribuição de de carbono orgânico do solo como indicado por valores mais baixos de \'\'delta\'POT.13\'C dos mesmos espeleotemas. Uma transição abrupta para clima mais seco pode está associada ao final da sedimentação clástica na caverna por volta de 4.2 ky devido a interrupção do fluxo do rio subterrâneo e completa erosão do solo ao redor da caverna. A erosão do solo é ressaltada por altos valores de \'\'delta\'POT.13\'C dos espeleotemas próximos aos da rocha encaixante (~0 %0). Estes resultados demonstraram uma relação entre preenchimento sedimentar da caverna Urubu com a formação e erosão de solo na sua volta. Esse aumento de aridez, particularmente nos últimos três mil anos na região, foi também importante para preservação de depósitos de guano sobre os sedimentos clásticos, visto que esse material é bastante solúvel. As idades das camadas de guano foram utilizadas para definir períodos de alta ocupação das cavernas por morcegos entre 1730 and 677 cal. anos A.P. e 200 cal anos A.P. até o recente. Durante o evento MCA houve redução na acumulação de guano que levou a um hiato deposicional por conta que o clima seco desfavoreceu a sobrevivência dos morcegos na região. A acumulação de guano voltou a ocorrer a 200 anos atrás, provavelmente porque a população de morcegos foi reestabelecida, devido a clima mais úmido. / The northern sector of Nordeste of Brazil (NEB) is one of the most interesting regions to study mechanisms and processes related to fluctuations tropical rainfall, as the majority of annual precipitation is associated to the meridional migration of Intertropical Convergence Zone (ITCZ). Climate in NEB changed during the Holocene, although paleoclimatic interpretations are still controversial due to small number of studies. This study contribute to the discussion about paleoclimatic and paleoenvironmental changes of NEB by using geochemistry, micropaleontological, biogeochemistry and deuterium and carbon isotope analyses in lacustrine sediments and bat guano, and also speleothem isotope records from middle to late Holocene. Studies from Boqueirão Lake suggested that its formation occurred due to the fluvio-eolian dynamic, which resulted in blockage of fluvial channels during the holocenic humid period. Transition between fluvial and lacustrine system recorded the barrage formation and was defined around 4,500 years BP and suggested by the substitution of fluvial sponge spicules to lacustrine diatoms, mainly Mastogloia smithii var. lacustres, preserved in sediments. These data demonstrated that depth fluctuations of Boqueirão Lake were not associated to local precipitation accumulation. Paleoclimatic changes were reconstructed from Boqueirão Lake and Trapiá Cave based on \'delta\'D of n-alkanoic acids of 28 carbons, which are produced by terrestrial vegetation and macrophytes, and from \'\'delta\'POT.18\'O of speleothems. More positive (negative) isotope ratios indicate persistent dry (wet) climatic conditions during the MCA (LIA) there, due to a north (south) displacement of ITCZ. This climate system migrated toward the warmest ocean according to the correlation with Atlantic Multidecal Oscillation (AMO). The northern portion of the NEB (nNEB) presented different paleoclimate conditions when compared to the southern NEB portion (sNEB) during the LIA. LIA in sNEB was dry due to the displacement of the South Atlantic Convergence Zone (SACZ) to a southernmost position. Paleoenvironmental changes were attested by determining the age of clastic sequences filling cave conduits dated by OSL method and also by radiocarbon in bat guano. The deposition of terrigenous sediments in Urubu cave from 7 to 4 ky B.P. cave was chronologically associated with more humid climate indicated by low \'\'delta\'POT.8\'O values in speleothems. In addition, this period was marked by increased contribution of organic carbon from soil indicated by negative values of \'\'delta\'POT.13\'C of the same speleothems. An abrupt transition to dry climate was indicated by the end of clastic sedimentation at about 4.2 ky because interruption of underground river flow and complete erosion of soil surrounding the cave as indicated by abrupt enrichment of \'\'delta\'POT.13\'C values of speleothems, reaching values similar to the carbonate bedrock (~0 %o). These data demonstrated the relationship between the sedimentary filling of the Urubu Cave and the formation and soil erosion in the region. These predominant dry conditions during last three millenniums in the region were also important for preservation ofbat Guano deposits above terrigenous sediments. The chronological data of guano was also used to indicate two periods of high accumulation associated with intense occupation of caves by bat colonies between 1,730 and 677 years cal BP and 200 cal years BP until recently. During the MCA occurred a reduction in guano accumulation until a complete hiatus, because dry conditions did not favor bats survival. Guano deposit accumulated again only 200 years ago, when the population of bats restored with stabilization of relatively humid conditions.
48

Relações paleoclimá¡ticas e paleoambientais durante o Holoceno no Leste da Amazônia na região da Volta Grande do Rio Xingu / not available

Santos, Rudney de Almeida 20 February 2019 (has links)
O leste da região amazônica é uma região ainda pouco explorada pela palinologia, sendo que algumas questões sobre o paleoclima e o paleoambiente ainda necessitam de respostas. Além disso, o conhecimento da vegetação de planícies de inundação é fundamental para o entendimento da formação e evolução das Florestas de Várzea e Igapó. O trabalho foi desenvolvido na porção leste da Amazônia na região da Volta Grande do Rio Xingu, município de Altamira no Estado do Pará. Foram coletados dois testemunhos intitulados XC06 - Lago Irirí (3°48\' 56.09\" S - 52°40\' 29.60\" O) e XC01-2 - Ilha Arapujá (3°48\' 57.56\" S - 52°40\' 27.42\" O). Os objetivos da pesquisa foram: Verificar a evolução da vegetação de várzea e igapó durante o Holoceno; investigar o possível evento seco durante o Holoceno Médio no leste da Amazônia; avaliar o clima que prevaleceu ao longo do perfil sedimentar e buscar evidências de alteração na paisagem relacionadas a atividades antrópicas. A técnica empregada para o desenvolvimento da pesquisa foram a palinologia, partículas carbonizadas, granulometria, XRF e isótopos (C/N, NT, ? 15N e COT). Os resultados obtidos mostraram que a vegetação alcançou dois momentos de expansão e desenvolvimento sendo o primeiro em cerca de 8.700 anos cal. AP e o segundo cerca de 2.000 anos cal. AP. Oscilações na concentração de táxons polínicos, mostraram momentos de períodos de inundação prolongados que afetou diretamente a vegetação. Durante o Holoceno a região de estudo apresentou umidade sempre presente, o que revela a ausência de evento seco no Médio Holoceno em Altamira. Atividades antrópicas estão evidenciadas a partir de 1.900 anos cal. AP, pelo aumento de esporos, presença de vegetação característica de abertura de floresta e presença de vegetação de interesse humano como é o caso de Mauritia flexuosa (Buriti). / The eastern part of the Amazon region is a region not yet explored by palynology, and some questions about paleoclimate and paleoenvironment still require answers. In addition, the knowledge of floodplain vegetation is fundamental for understanding the formation and evolution of the Várzea and Igapó Forests. The work was carried out in the eastern portion of the Amazon region of the Volta Grande region of the Xingu River, in the municipality of Altamira in the State of Pará. Two cores entitled XC06 - Lago Irirí (3 ° 48 \'56.09 \"S - 52 ° 40\' 29.60\" W) and XC01-2 - Ilha Arapujá (3 ° 48 \'57.56 \"S - 52 ° 40\' 27.42\" W). The objectives of the research were: To verify the evolution of the vegetation of várzea and igapó during the Holocene; to investigate the possible dry event during the Middle Holocene in eastern Amazonia; to evaluate the climate that prevailed along the sedimentary profile and to seek evidence of alterations in the landscape related to anthropic activities. The technique used for the development of the research was palynology, carbonized particles, granulometry, XRF and isotopes (C/N, NT, ?15N and TOC). The results showed that the vegetation reached two moments of expansion and development, being the first in about 8,700 cal. years BP and the second about 2,000 cal. years BP. Oscillations in the concentration of pollen taxa showed moments of prolonged flood periods that directly affected the vegetation. During the Holocene, the study area presented constant moisture, which reveals the absence of a dry event in the Middle Holocene in Altamira. Anthropogenic activities are evidenced from 1,900 cal. years BP, by the increase of spores, presence of vegetation characteristic of opening of forest and presence of vegetation of human interest as is the case of Mauritia flexuosa (Buriti).
49

Variación dental y craneofacial en el Norte de los Andes durante el Pleistoceno y el Holoceno

Delgado Burbano, Miguel Eduardo January 2015 (has links)
En la presente tesis se presentan los resultados del estudio bioarqueológico de los patrones de diversidad morfológica en muestras de poblaciones humanas, ampliamente distribuidas en un sentido espacial y temporal, que ocuparon el Norte de los Andes (actual territorio de la República de Colombia) durante el Pleistoceno final y el Holoceno. Dicha área es clave para abordar tanto el ingreso inicial de grupos humanos al subcontinente como la microevolución ocurrida a lo largo del Holoceno debido a su posición geográfica, marcada diversidad ambiental y paisajística y al completo y detallado registro arqueológico y paleoambiental. Así, se espera, entre otras cosas, aportar información relevante para la mejor comprensión del proceso de poblamiento y dispersión, a escala regional y continental, y sobre la evolución morfológica y poblacional. En este contexto los objetivos que articularon la presente investigación fueron: 1) estudiar la cantidad, origen y fuentes de la variación fenotípica en muestras diacrónicas del área de estudio a nivel intra e intergrupal; 2) poner a prueba un conjunto básico de hipótesis derivadas del modelo más simple de poblamiento y microevolución en el área de estudio y 3) establecer comparaciones con muestras extrarregionales, en una escala continental, con el fin de discutir aspectos del poblamiento inicial de Sudamérica. La información analizada provino del relevamiento de diferentes tipos de variables entre ellas medidas lineales así como basadas coordenadas de landmarks y semilandmarks en 2D a nivel craneofacial y rasgos no-métricos de la dentición. En forma complementaría se obtuvieron otras variables de tipo climático, geográfico y de dieta en el contexto regional así como variables fenotípicas (craneométricas y dentales) de grupos extrarregionales que fueron incorporadas en los análisis estadísticos desarrollados. Los mismos consistieron en una serie de pruebas uni, bi y multivaridas desde dos enfoques denominados model free donde se emplearon técnicas descriptivas, correlacionales y exploratorias y otro model bound donde se usaron básicamente métodos que se basan en supuestos genético-poblacionales. A nivel intrarregional y a partir de los resultados obtenidos puede decirse que 1) la evidencia morfológica analizada -considerada en conjunto- sugiere que el poblamiento inicial del área de estudio fue resultado del ingreso de una única población, relativamente homogénea desde un punto de vista fenotípico y que este patrón de variación morfológica se mantuvo relativamente estable durante varios milenios desde el Pleistoceno final hasta mediados del Holoceno. Diferencias entre muestras tempranas de cronología similar de las Cordilleras Oriental y Central alerta sobre escenarios más complejos que el que aquí se presenta. 2) entre 10,000 y 3500/2500 años AP, el norte de los Andes estuvo habitado por poblaciones locales descendientes de una única población fundadora, que habrían experimentado en general, un bajo grado de diferenciación probablemente como resultado de aislamiento y consecuentemente de tasas relativamente bajas de flujo génico. Aún así cierta diversificación ocurrida durante el Holoceno medio vinculada probablemente con eventos paleoclimáticos indica que la dinámica de expansión poblacional no es exclusiva del Holoceno tardío. El cambio morfológico más marcado, que involucra tanto al esqueleto craneofacial como a la dentición, parece coincidir temporalmente y en términos generales con un proceso mayor -desde un punto de vista cultural y demográfico- como es la dispersión de la agricultura intensiva en la región. Aún así la naturaleza del proceso de expansión agrícola en la región, sobre todo de la agricultura intensiva, no resulta del todo clara, pero en algunas áreas tales como el Altiplano Cundiboyacense parece haber implicado el arribo de de nuevas poblaciones con patrones de diversidad morfológica muy diferentes a los preexistentes. 3) si bien la divergencia morfológica vista en momentos tardíos no puede ser explicada exclusivamente por la acción de factores estocásticos (mutación y deriva) sino también por el papel de procesos direccionales como la selección y la plasticidad fenotípica promovidos probablemente por cambios ambientales, en la economía de subsistencia y la tecnología empleada para procesar los alimentos resulta claro que el cambio morfológico observado se relaciona probablemente con el ingreso de grupos extrarregionales con distintos patrones de diversidad. 4) existe ausencia de estructura geográfica en los patrones de de diversidad fenotípica en la región de estudio para los grupos tardíos lo cual es compatible con la idea de una población que se expandió en gran parte del territorio del norte de los Andes en un lapso corto de tiempo, menor al necesario para el desarrollo de una clara estructuración geográfica de la variación. A nivel continental los análisis muestran que 1) la cantidad de diversidad durante el Holoceno temprano/medio es de escasa magnitud lo cual se infiere a partir de la poca diferenciación vista entre grupos anteriores al 7000 14C AP. 2) existen diferencias importantes en la diversidad craneofacial en momentos anteriores y posteriores a los 5000 años AP. 3) el grado de regionalización de la variación dental en América –que se configura espacialmente en forma lenta debido a la estabilidad evolutiva de los rasgos discretos– sugiere tiempos de ingreso anteriores a los indicados por algunos modelos (v.g. Clovis first y de una única oleada desde la evidencia molecular). 4) existe cierta tendencia geográfica en la distribución de la diversidad morfológica craneal y dental que podría indicar eventualmente vías de desplazamiento a lo largo del continente por las costas Pacifica y Atlántica. El escenario de poblamiento regional que emergen del estudio de la evidencia morfológica, en articulación con la evidencia arqueológica y paleoambiental, indican el ingreso de cazadores-recolectores tempranos al norte de los Andes a fines del Pleistoceno, con mayor probabilidad hacia los 11,000 años 14C AP aunque no puede descartarse la ocurrencia de una fase previa de exploración de menor visibilidad arqueológica (ca. 13,000-12,000 años 14C AP). Si bien no se dispone de restos óseos humanos para la fase inicial del poblamiento y de áreas diversas al interior del Norte de los Andes, la evidencia morfológica disponible a nivel craneofacial y dental correspondiente al Holoceno temprano/medio (10,000-7000 años 14C AP), sugiere la existencia de una única población fundadora relativamente diversa, con un patrón morfológico craneofacial afín al denominado paleoamericano o al extremo generalizado del vector morfológico americano cuyo complejo dental muestra la preponderancia del patrón Sinodonte. La diferenciación relativa entre grupos tempranos de la Cordillera Oriental y el valle del río Porce indica que probablemente hubo mayor diversidad durante momentos tempranos compatible con una hipotética diferenciación intrarregional de la población fundadora o alternativamente más poblaciones fundadores dispersas por diferentes escenarios ambientales. Aparte el conjunto de la evidencia indica la existencia de un proceso microevolutivo local no influenciado por altas tasas de flujo génico a partir de poblaciones extrarregionales desde el Pleistoceno final hasta el Holoceno medio y tardío inicial. A partir del comienzo del Holoceno tardío final (ca. 2500 años 14C AP), ocurre un cambio significativo en la morfología ósea craneofacial y dental, coincidente probablemente con la dispersión de la agricultura intensiva. Dicho cambio puede estar implicando también la dispersión de una población de origen extraregional así como el surgimiento de adaptaciones relacionadas con cambios en la dieta. Durante este momento también se observan procesos de estructuración espacial y cultural de la diversidad biológica, incremento de rasgos especializados así como el surgimiento de restricciones culturales al contacto entre grupos y de marcadores culturales como la deformación craneana artificial. / This dissertation presents a bioarchaeological study on the patterns of phenotypic diversity among archaeological-derived samples, scattered in a spatial and temporal sense that inhabited the northwestern corner of South America (much of the current Colombia territory), which given its geographical position and its environmental diversity and the detailed archaeological and paleoenvironmental record represents a key region to address the study of the initial human expansion into the subcontinent as well as the microevolution occurred throughout the Holocene. Taking this into account, it is expected to contribute reliable information on the early peopling process, at both regional and continental scales, and the identification of the multiple sources of morphological diversity at the intraregional level. Within this context the aims of the present investigation are: 1) to study the origin, magnitude and sources of phenotypic diversity among diachronic samples at between and within population levels; 2) to test several hypotheses related to the simplest peopling and microevolutionary scenario and 3) integrating extraregional samples to discuss key aspects on the late Pleistocene/early Holocene South American peopling process at a continental scale. The data set collected, related to different kinds of morphological variables, consists of craniometric (i.e Howell variables) and landmark coordinates data plus dental non-metric traits. Other kinds of evidences related to climatic, geographic and dietary variables as well as phenotypic information from extraregional samples from the early and late Holocene also were incorporated. Several statistical tests were performed using two different methodological approaches the so-called model free using descriptive, correlational and exploratory techniques and the model bound based on assumptions derived from the quantitative genetic theory. At the intra regional level and taking into account the results obtained, I can state that: 1) the available phenotypic data – take together– suggest that the initial peopling of the study area is a process that involved a sole founding population with limited biological diversity and with a morphological pattern that remained stable since the final Pleistocene until the middle Holocene. Differences emerged from the comparison of early samples from the Central and Eastern cordilleras indicates more complex scenarios that here envisaged; 2) between ca. 10,000-6000 BP the northern Andean area was inhabited by local populations, descendent from a only one source population, relatively few differentiated with high rates of intraregional gene flow. Despite this the morphologic diversification viewed during the middle Holocene probably related to paleoclimatic events reveals complex population dynamics during such time frame (i.e. between 6000-4000 14C YBP). The marked morphological change viewed during the late Holocene that involved both the craniofacial structures and the dentition is in a temporal sense related with a wide process, from a cultural and demographic standpoint, such as the dispersion of an agricultural way of life focused albeit not exclusively on maize, cucurbitaceas and highland tubers. Yet in the region the nature of the agricultural expansion, mainly the intensive agriculture, is not a clear process but in some regions such as the Cundiboyacense high plain seems to be related to the entry of new populations with distinct morphological patterns; 3) if well the diversity displayed by the chronologic samples cannot be explained exclusively by the action of random process such as mutation and drift but selection and phenotypic plasticity it is clear that the remarkable divergence viewed is likely related to the expansion of agricultural populations within the region; 4) the absence of spatial structure of the patterns of phenotypic variation between late samples is in agreement with the rapid expansion of one founding population. At a continental level 1) the analyses show consistently low biological diversity in America during the Early/mid- Holocene and therefore high phenotypic similarities before 7000 AP; 2) occurred important craniofacial changes during the middle Holocene in South America; 3) the degree of regionalization exhibited by the dental morphology, conservative in an evolutionary context regarding the craniofacial phenotype, suggest a early human entry to the Americas (i.e. older than 11,500 14C YBP) incompatible with the assumptions of the Clovis-first scenario; 4) the geographic patterns of the craniofacial and dental diversity suggest a trend likely related with a coastal expansion by both Pacific and Atlantic coasts. The peopling/microevolutionary scenario emerged on the basis of the study of the morphological evidence articulated with the archaeological and paleoenvironmental record indicates a north Andean peopling process started during the late Pleistocene likely ca. 11,000 14C years BP, although it is not possible discards the occurrence of a previous entry with less archaeological visibility (ca. 12,000-13,000 14C years BP). Despite human skeletal remains belonging to the initial peopling phase and other areas apart of the Sabana de Bogotá are not available, the morphological evidences recovered from early/middle Holocene archaeological contexts (10,000/7000 14C years BP) suggest the existence of only one founding population with low levels of biological variation, with a craniofacial pattern similar to the paleoamerican or the generalized extreme of the American morphological vector and with typical Amerindian dental traits. The scarcity of human remains in regions apart of the Cundiboyacense high plain as well as their differential preservation precludes for the time being know the degree of geographic differentiation reached by the populations derived of one founding stock. However, the differentiation viewed between early samples from the eastern and central Cordilleras reveals more variation compatible with more than one source population or alternatively with intraregional geographical structuring of the founding population. The overall evidence suggests a local microevolutionary process uninfluenced by high rates of extraregional gene flow since the final Pleistocene until the middle Holocene and initial late Holocene. By 2500 14C years BP a different scenario emerges, that is, the change in the dental and craniofacial morphology coincident with the expansion of specialized agriculture centered, but not exclusively, on several cultigens among them maize, cucurbitaceas and beans. Such change may involve the dispersion of extraregional population. Since this moment are evident processes of biological and cultural spatial structuring, increase of specialized dental and craniofacial traits, the emergence of both cultural restrictions to gene flow, socio-economical complexity as well markers of social status such as artificial cranial deformation.
50

Comparación de las distintas historias tafonómicas en conjuntos zooarqueológicos provenientes de la Meseta Central de la provincia de Santa Cruz

Marchionni, Laura 05 June 2013 (has links)
El principal objetivo de esta tesis consiste en estudiar la variabilidad zooarqueológica y tafonómica en la cuenca de los Zanjones Rojo y Blanco de la Meseta Central de Santa Cruz. Para ello, se seleccionaron las localidades arqueológicas de Piedra Museo y La Primavera. Los contextos zooarqueológicos aquí estudiados corresponden a sitios dentro de cuevas; Cueva Maripe, en el sector de cabeceras de cuenca y alero AEP-1 en el sector inferior de la misma. Sus depósitos estratigráficos presentan una alta resolución temporal, registrando ocupaciones humanas durante los distintos momentos entre la transición Pleistoceno-Holoceno y el Holoceno tardío (ca. 12,9 – 1 ka AP). Las arqueofaunas se estudiaron desde una perspectiva zooarqueológica y tafonómica a fin de inferir las estrategias de aprovechamiento humano de los recursos faunísticos y conocer los agentes y procesos de formación de los sitios. En este sentido, la zooarqueología, como el estudio de los restos faunísticos hallados en los sitios arqueológicos es la aproximación más abarcativa desarrollada en este trabajo de tesis. Entendemos, en tal sentido, que la tafonomía es una disciplina entrelazada con la zooarqueología, de esta manera es posible alcanzar una mejor inferencia acerca de las historias de formación de cada depósito y la toma de decisiones humanas respecto del uso de la fauna a lo largo del tiempo. El análisis pormenorizado de las superficies óseas de los especímenes nos permitió evaluar el rol jugado por los distintos agentes acumuladores y/o dispersores en la formación de cada contexto y así poder identificar los grados de participación de los factores naturales y culturales en las acumulaciones óseas. Esta aproximación permitió evaluar la integridad y resolución del registro arqueofaunístico en distintos niveles de análisis que van desde el espécimen, pasando por la variabilidad intra e intersitio en cada microrregión. Como resultado del análisis tafonómico y contextual intrasitio, encontramos que Cueva Maripe presenta en cada una de sus cámaras (norte y sur) historias tafonómicas diferentes. Encontramos también que la integridad arqueológica entre ellas difiere, registrando la mejor preservación del material y una mejor resolución arqueológica en Cámara Norte. Por su parte, en AEP-1 observamos que la mayor variabilidad interna de los contextos arqueofaunísticos responde a cuestiones cronológicas y cambios paleoambientales que incidieron en la toma de decisiones de los cazadores-recolectores que ocuparon el alero; además en este sitio, los procesos de pedogénesis afectaron particularmente a los conjuntos arqueológicos previos, generando una serie de modificaciones particulares y diferentes en las superficies de los huesos. La comparación de las historias tafonómicas entre los conjuntos se llevó adelante a través de la elaboración e interpretación de arqueotafogramas. Estos gráficos permitieron representar la historia tafonómica de cada conjunto y fueron usados como base para realizar comparaciones estandarizadas de las diferentes acumulaciones óseas, a partir de atributos tafonómicos seleccionados, y sobre la base de cronologías similares. Los resultados mostraron que en los dos contextos Lama guanicoe (guanaco) fue el recurso más abundante para los distintos momentos de ocupación. Esta tendencia concuerda con los modelos de aprovechamiento faunístico propuesto por otros investigadores en distintas regiones de Patagonia. La mayor variación registrada corresponde a las especies que en cada sitio jugaron un rol complementario en la dieta de los cazadores-recolectores. Algo similar ocurre con las frecuencias de unidades anatómicas de guanaco representadas en los sitios arqueológicos, ya que se registra un patrón común al observado en los sitios patagónicos, dominado por elementos del esqueleto apendicular, y dentro del cual, las unidades anatómicas de bajo rendimiento económico y pertenecientes a los elementos del autopodio, adquieren de mediana a alta representación. En tal sentido, se está avanzando en los análisis de partes anatómicas y el uso de información etnoarqueológica y etnográfica que permite considerar que la abundancia de estas unidades en sitios residenciales puede responder a un consumo preferencial de sus grasas.

Page generated in 0.0355 seconds