• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 135
  • 12
  • 7
  • 4
  • 1
  • Tagged with
  • 160
  • 113
  • 29
  • 28
  • 24
  • 23
  • 22
  • 21
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 17
  • 16
  • 16
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Evolução sedimentar do tabuleiro do embaubal baixo rio Xingu / not available

Souza, Diego Fróes e 24 September 2015 (has links)
Este trabalho estabelece a cronologia da evolução do Tabuleiro do Embaubal (TE), situado no baixo rio Xingu (Pará). O TE corresponde ao arquipélago fluvial formado por complexo de barras arenosas estabilizadas por vegetação ripariana. O TE ocorre no trecho em que o rio Xingu adquire morfologia de ria, com ampliação do canal e redução da velocidade do fluxo d\'água. Durante o período de setembro a novembro, ocorre redução do nível do rio e formam-se uma série de praias nas margens das ilhas do TE. Estas praias destacam-se por serem um dos principais locais de nidificação da tartaruga-daamazônia (Podocnemis-expansa) em desova gregária. O TE também destacase pela localização, pois está situado a 32 km a jusante de onde está localizada a barragem hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. O modelo de evolução sedimentar para a gênese do complexo de barras do TE foi estabelecido utilizando-se as metodologias de datação por OSL (Optically Stimulated Luminescence) e \'ANTPOT.14C\'. O substrato sedimentar do TE apresenta uma organização estratigráfica regular: camadas de areia fina a média silto-argilosa (A1) ou areia muito fina siltosa na base (A2), e silte grosso arenoso cinza-claro no topo (S2). De forma que os depósitos A1 e A2, de alta variabilidade granulométrica, estão associados à deposição de barras ativas, enquanto que os depósitos S2 à planície de inundação, fixados pela vegetação. Na interface entre as fácies A1/A2 e S2 ocasionalmente ocorrem camadas de silte médio argiloso cinzaescuro (S1), sendo este associado aos lagos internos das ilhas. O modelo proposto demonstra que a evolução das ilhas é resultado da emersão de barras em episódios de baixa vazão, seguidos pela ocupação dessas ilhas pela vegetação. A presença da vegetação adaptada aos episódios de inundação estimula deposição de silte e argila sobre a fácies de areia, prolongando o crescimento das barras para setores de jusante e amalgamando as ilhas. Segundo os resultados cronológicos, processos de fixação das barras pela vegetação ocorrem em escala secular. A ilhas do TE teriam se formado a partir do Holoceno médio, durante os últimos 5000 anos. A deposição de quase a totalidade das barras ocorreu nos últimos 1100 anos, sendo que ainda está ativa, especialmente no norte do TE. Foi observada forte correlação entre as idades de deposição das barras e variações pluviométricas do Holoceno na região da cabeceira da bacia do Xingu, no centro-oeste do Brasil. Durante a MCA (Medieval Climate Anomaly) e LIA (Little Ice Age) houve intensificação das monções na América do Sul, mesmo período da deposição de grande parte (setor noroeste) das barras do TE. As alterações da dinâmica sedimentar decorrentes das barragens da hidrelétrica de Belo Monte poderão causar interrupção do ciclo secular a milenar de formação de praias e crescimento de ilhas. Este impacto terá reflexo direto no ambiente de nidificação das tartarugas, pois as areias são provenientes de regiões de montante da barragem principal na calha do rio Xingu. A redução do aporte de areia e da variação sazonal do nível d\'água na região do TE poderão gerar cenário onde novas barras serão menos frequentes e menores, com altura de topo inferior e com variabilidade granulométrica inferior a usual e maior proporção de areia fina a muito fina. Isto pode provocar impactos na sexagem das tartarugas (praias de granulação mais fina tendem a estimular nascimento de fêmeas) e no espaço de acomodação das tartarugas. / This study aims to establish the sedimentary chronology of Tabuleiro do Embaubal (TE), located in the lower Xingu river (eastern Amazônia). The TE is a fluvial archipelago represented by a complex of active or stabilized sand bars covered by riparian vegetation. The TE develops in a sector where the Xingu river acquires a \"ria\" morphology, with channel widening and water flow velocity reducing. During the period of low river level from September to November, the emersion of sand bars tops forms a series of beaches. These sandy beaches are among the most important gregarious nesting sites of Tartaruga-daamazônia turtle (Podocnemis expansa). The TE also stands out due to its location at 32 km downstream from the main dam of the Belo Monte hydropwer plant in the Xingu river channel. The sedimentary evolution model for the genesis of the complex of bars forming the TE was established using the OSL (Optically Stimulated Luminescence) and \'ANTPOT.14C\' dating methods combined with sedimentary facies and geomorphological analysis. The substrate of TE islands has a regular stratigraphy represented by silty-clay fine to medium sand (A1) or silty very fine sand layers at the base (A2), and light gray sandy coarse silt at the top (S2). The A1 and A2 deposits have high grain size variability and are associated to the deposition of active bars, while the S2 facies corresponds to floodplain deposits fixed by vegetation. Occasional layers of dark gray clay medium silt (S1) occur between facies A1/A2 and S2. Facies S1 is associated with perennial lakes formed within bar or inter-bars depressions. According to the evolution model proposed for TE development, the islands result from the emergence of bar tops during major episodes of low river level, followed by riparian vegetation occupation. The development of riparian vegetation favors deposition of silt and clay over sand bar tops. Stabilized bars can be elongated through downstream growth and amalgamate to adjacent bars forming wider and longer islands. According to the OSL and 14C ages, stabilization processes of sand bars by vegetation growth and muddy sediments deposition occur in secular timescale. The obtained deposition ages indicates that the TE was formed since the Middle Holocene (last 5000 years). Nearly all the bars of the northwest sector of TE formed in the last 1100 years. Deposition of sand bars in the TE is still active, especially in the north sector of the TE. Strong correlation was observed between the chronology of island development and Holocene rainfall variations in the head region of the Xingu Basin in the central-western Brazil. During the MCA (Medieval Climate Anomaly) and LIA (Little Ice Age) periods, it is registered monsoon intensification in South America, same deposition period of most of the sediments forming the substrate of TE islands. Changes in sediment transport and deposition due to the dams of the Belo Monte hydropower plant should affect the secular dynamics responsible for the deposition of sand bars and formation of beaches and islands in the TE. It is expected that this impact will directly affect the turtles nesting environment because most of the TE sands are supplied by sector of the Xingu river upstream the dams. In the future, new sand bars are expected to be less frequent, smaller, with lower bar tops and reduced grain size variability (incrase of fine to very fine sand). These changes should cause impacts on turtles sexing (finer sand grain sizes tend to encourage birth of females) and the accommodation space for the turtles.
12

La estructura y dinámica del poblamiento humano de Pampa y Patagonia continental durante el holoceno tardío: un análisis de rasgos epigenéticos craneofaciales

Del Papa, Mariano C. 29 July 2013 (has links)
El estudio del poblamiento inicial y la posterior estructuración de las poblaciones humanas, desde la transición Pleistoceno-Holoceno hasta los momentos históricos, ha sido objeto de estudio desde diferentes líneas de evidencia (arqueología, morfología, genética, lingüística, etc). En este contexto, el objetivo de este estudio es el de inferir la dinámica evolutiva de las poblaciones humanas que habitaron la región Pampeana y el norte de la región Patagónica del Holoceno tardío, mediante el análisis de la variabilidad epigenética craneofacial. En términos generales, la tesis ha sido desarrollada en una primer parte teórica-conceptual, donde se hace especial énfasis en el desarrollo del concepto de epigenética, en el contexto de la ontogenia y filogenia -desde sus orígenes hasta las formulaciones más modernas- cuyo principal objetivo es el de comprender las interacciones entre las bases moleculares y su entorno, en el control tanto del crecimiento y desarrollo, como en la herencia de estructuras complejas como el cráneo. En segundo lugar, se han desarrollado un conjunto de técnicas para el relevamiento de muestras, pertenecientes a diferentes regiones de la República Argentina y la República de Chile y su posterior análisis, los cuales se desarrollaron en tres etapas: 1. Análisis previos: En esta primera etapa, los análisis estuvieron orientados a evaluar el error intraobservador, la representación diferencial en las frecuencias de ocurrencia de cada una de las variables producto del dimorfismo sexual, la asociación entre tamaño y cómo la deformación artificial de la bóveda, puede influir en la expresión de estas variables. 2. Análisis de variación epigenética craneofacial: Mediante la transformación de las frecuencias de cada variable, se estima la distancia biológica entre las poblaciones a partir del valor de la Distancia Media Medida estandarizada (sMMD). 3. Análisis de asociación: Las distancias obtenidas anteriormente son comparadas, mediante el test de Mantel, con matrices de distancias correspondientes a diferentes tipos de marcadores (moleculares, geográficos y diseños de matrices). Los resultados obtenidos permiten concluir que, en los análisis de depuración el dimorfismo sexual sólo presentó influencia en una sola de las variables consideradas, la asociación entre el tamaño del cráneo y las variables epigenéticas muestran que existen diferencias significativas entre el tamaño del cráneo y los siguientes rasgos epigenéticos craneofaciales: Hueso Coronal, Canal Condilar, Foramen Oval Incompleto, Puente Pterigo Alar, Foramen Mastoideo, Prominencia Mandibular y Espina Troclear. Por otro lado, la deformación artificial de la bóveda craneana influye en la expresión de los huesos wormianos durante el desarrollo postnatal, por lo tanto no son relevantes en los análisis de relaciones evolutivas. Esto apoya la importancia en el cuidado que se debe tener al elegir las variables óptimas para este tipo de estudios. Los resultados de los análisis de variación epigenética craneofacial, muestran una estructuración geográfica de las muestras en estudio. Dicha estructuración está representada por tres núcleos principales, uno conformado por las muestras provenientes del área pericordillerana (Mapuches de Chile, sur de Mendoza, San Juan y Noroeste de Argentina), el segundo núcleo formado por las muestras de poblaciones de la región Pampeana (denominados como Pampas del centro de la región Pampeana y muestras del Delta del Paraná), y un tercer agrupamiento representado por las poblaciones del Noroeste de la Patagonia. Los análisis de asociación comparando diferentes matrices de distancias han resultado negativos para las distancias biológicas epigenéticas, con la excepción de aquellos modelos de diseño que muestran a las costas del Atlántico y Pacífico como rutas de poblamiento y las que identifican tipos de subsistencia. De este modo, a partir de los datos obtenidos con estos resultados, se puede inferir que la estructuración epigenética craneofacial fue producto de la interacción entre procesos microevolutivos, reguladores de las frecuencias génicas, que subyacen a la presencia de estas variables y a la influencia del entorno que controla el crecimiento y desarrollo del cráneo, mediante procesos epigenéticos, en algunos casos factibles de ser heredados. En términos del proceso de poblamiento de América del Sur, el mismo habría estado dominado por una primera etapa, durante la transición Pleistoceno-Holoceno, de dispersión (migración), a partir de dos rutas principales (Atlántico y Pacífico). Posteriormente, en el Holoceno temprano-medio, en momentos de asentamiento y desarrollo, las poblaciones se han configurado a partir de la presencia y grado de flujo génico entre las mismas. Durante el Holoceno tardío, con una relativa estabilidad medio ambiental y con la adquisición definitiva de formas alternativas de subsistencia, permitió la intervención de aquellos procesos epigenéticos que posibilitaron la configuración epigenética craneofacial particular de las poblaciones en estudio.
13

Estudio de la interacción entre grupos cazadores recolectores de Patagonia y las plantas silvestres: el caso de la costa norte de Santa Cruz durante el Holoceno medio y tardío

Ciampagna, María Laura 30 April 2015 (has links)
En esta tesis se realiza el estudio de las prácticas de recolección de vegetales silvestres que llevaron a cabo los grupos cazadores recolectores de la costa norte de Santa Cruz (CNSC) entre el Holoceno medio y tardío. El proyecto arqueológico de la CNSC es dirigido por la Dra. Alicia Castro y abarca el estudio arqueológico de las sociedades que habitaron el litoral marino en el norte de esta provincia. La escala espacial comprende de norte a sur, el límite interprovincial de Chubut y Santa Cruz hasta la localidad de bahía Laura. En sentido este-oeste abarca la franja litoral de costa propiamente dicha y hacia el interior un territorio de extensión variable que se ha denominado franja intermedia. Los resultados arqueológicos más relevantes del proyecto CNSC evidencian un aprovechamiento intensivo tanto del litoral marino como de sus recursos faunísticos, desde el Holoceno medio al tardío (Castro et al. 2003, Zubimendi et al. 2011). Se han registrado diferentes estrategias de uso del espacio por parte de estos grupos humanos en relación con los recursos que el sector en particular ofrecía (Zubimendi 2010). En este contexto, desde un enfoque paleoetnobotánico, se propone en la presente tesis analizar la interacción entre los grupos cazadores recolectores y las plantas a través de las prácticas de recolección. Estas últimas se definen a partir de la selección, obtención, gestión y consumo de plantas silvestres. Las hipótesis que guiaron esta investigación son: que las sociedades cazadoras recolectoras de la CNSC utilizaron y consumieron plantas silvestres. Asimismo, que en la interacción hombre-planta existieron criterios organolépticos, de las propiedades biofísicas de la madera, simbólicos y de disponibilidad que definieron la selección y recolección de plantas dentro de las sociedades cazadoras recolectoras de la CNSC. En este sentido que la recolección de vegetales silvestres se desarrolló en relación a otras estrategias de subsistencia y movilidad de los grupos que habitaron la CNSC. Por último, que estas sociedades desarrollaron procesamientos poscolecta de los vegetales a través de una tecnología adecuada. Para contrastar estas hipótesis se utilizó una aproximación holística y, por lo tanto se estudiaron distintas líneas de evidencias. En primer lugar, se recopilaron fuentes bibliográficas del siglo XVI al XXI, a partir de las cuales se extrajeron categorías referidas a las prácticas de recolección desarrolladas por los distintos grupos que habitaron Patagonia, los usos de las plantas, el procesamiento de las mismas y los agentes de recolección en el contexto histórico en el que se produjo esa información. Se realizaron entrevistas etnobotánicas a pobladores locales de la ciudad de Puerto Deseado y la localidad de Tellier. Dichas entrevistas fueron abiertas, semiestructuradas a través de las cuales se analizaron las dimensiones: prácticas de recolección, categorías de uso de plantas, sistemas de clasificación y transmisión de conocimiento. Se desarrolló la observación participante y colecta de ejemplares en las recorridas con tres informantes por las chacras y la ría Deseado. En tercer lugar, se recopilaron publicaciones científicas sobre el registro arqueobotánico de Patagonia continental argentina y se analizaron los resultados expuestos en ellas. En este sentido, se tuvo en cuenta la identificación taxonómica del resto recuperado, tipo de restos (macro o microvestigio), estado de conservación (i.e. seco, carbonizado), período temporal y ubicación espacial del hallazgo. Esta información permitió desarrollar criterios amplios para la elaboración de la colección de referencia. Esta última se presenta en dos secciones: una conformada por macrorrestos vegetales (tallo, hoja y frutos) en la que se desarrolla además un protocolo experimental de carbonización controlada para la interpretación de los restos antracológicos. La otra sección, presenta el material de referencia de microvestigios (tejidos de frutos, hojas y tallos). En relación a los macrorrestos vegetales, se identificaron partes leñosas y no leñosas de 10 sitios arqueológicos de tres sectores: Golfo San Jorge, Cabo Blanco y Punta Medanosa. Es importante mencionar que el registro arqueobotánico recuperado proviene de distintos tipos de sitios: alero, cueva, a cielo abierto y conchero. En relación a los procesamientos poscolecta, específicamente la molienda se analizaron publicaciones científicas de arqueología de Patagonia continental Argentina con menciones sobre estos instrumentos. Se extrajo la siguiente información: sitio, contexto, cronología, materia prima, existencia de análisis de adherencias, presencia /ausencia de microrestos y su identificación. Posteriormente se realizaron prospecciones asistemáticas sobre el sector sur de la ría Deseado donde se tomaron muestras in situ y se recuperó un artefacto de molienda que fue analizado en el laboratorio. De este último se tomaron muestras a través del raspado y pipeteado con agua desmineralizada. De la colección Museo del Hombre y su Entorno (Caleta Olivia) se analizaron cinco instrumentos a partir de la toma de muestras in situ. Los resultados obtenidos permitieron identificar que las familias con mayor cantidad de taxa utilizados y mencionados a través de las distintas líneas de investigación (i.e. fuentes documentales, etnobotánica, registro arqueobotánico de Patagonia y registro arqueobotánico de CNSC) fueron principalmente: Asteraceae y Fabaceae. En las fuentes documentales además de ambas familias se mencionaron con mayor frecuencia taxa de Apiaceae, mientras que en las entrevistas etnobotánicas también predominó Lamiaceae. En el registro arqueobotanico de Patagonia predominó, además de las anteriores, Poaceae y en el caso de CNSC, a través del registro antracológico, además de Asteraceae predominaron Anacardiaceae, Berberidaceae y Solanaceae. En cuanto a las categorías de uso, en las fuentes documentales el 35,4% de los taxa mencionados para un único fin correspondió a la categoría de uso alimenticia, el 22,2% respondió a medicinal y el 19,2% fueron plantas multipropósito. En relación a las entrevistas etnobotánicas para las localidades de Tellier y Puerto Deseado, el 47% de los taxa mencionados se clasifican en categorías de uso medicinal, mientras que el 27% combustible y el 15% multipropósito. Es notable la disminución de la categoría de uso alimenticia que respondería a la incorporación de dietas basadas en productos industriales y manufacturados. En el caso del registro arqueobotánico de Patagonia analizado desde de las publicaciones científicas existentes, se deduce que no es posible cuantificar la recuperación de taxa por categoría pero sí inferirlas: alimenticias, cestería, combustible, y artefactos en madera. En este caso es significativa la ausencia de la categoría medicinal. Para CNSC los macro y microrrestos recuperados permitieron obtener información acerca de usos relativos a la categorías combustible, alimenticia, artefactos en madera y posiblemente medicinal. La evidencia recuperada para CNSC, a partir de la identificación de 11 familias y 16 taxa: Adesmia, Atriplex/Suaeda, Berberis, Bulnesia, Chuquiraga, cf. Cercidium, cf. Grindelia, Colliguaja, Discaria, Ephedra, Lycium, Pinus, Prosopidastrum, Prosopis contrasta en forma positiva la hipótesis de que los cazadores recolectores utilizaron y consumieron plantas silvestres. Para el estudio de la interacción de los grupos cazadores recolectores y las plantas silvestres en CNSC, se generó un modelo a partir del cual se registraron criterios de selección de distintos grupos y poblaciones de Patagonia continental argentina (fuentes bibliográficas) y las entrevistas etnobotánicas de Tellier y Puerto Deseado. Se discutió el valor de la analogía y de qué manera podía ser utilizada en las inferencias del registro arqueológico. Se registraron los criterios de selección para las plantas silvestres en la esfera de precolecta y colecta que estarían asociados principalmente a las características organolépticas de las plantas (i.e. aroma, sabor, color y textura). En el caso de las plantas combustibles los criterios registrados en las entrevistas a pobladores locales fueron: facilidad para hacer brasa, duración de la brasa, poder calórico, facilidad para el encendido, producción de humo, disponibilidad de la especie. A través de los estudios anatómicos del registro antracológico, se observó que los leños de la estepa arbustiva del Golfo San Jorge presentaron por un lado, una producción de resinas y aceites esenciales que podrían haber funcionado como caracteres organolépticos para los grupos cazadores recolectores. Por otra parte los taxa con mayor densidad de carbones en los fogones y carbones dispersos fueron los de mayor dureza, capacidad de producción de brasa y duración de la misma (i.e. Schinus, Berberis ) así como también de rápido encendido (ricos en resinas) y corta duración (i.e. Senecio/Baccharis, Lycium). En otros casos por el contrario, los taxa seleccionados son característicos por su rápido consumo y producción de ceniza (i.e. Atriplex/Suaeda). Se considera posible inferir la selección de estos taxa a partir de las propiedades de las maderas y criterios organolépticos. También se concluyó que los taxa utilizados en los fuegos no variaban en relación al sitio alero, cueva, conchero o a cielo abierto sino que respondían a actividades específicas para las que fuera elaborado el fogón. Se discutió la funcionalidad de los fogones a partir de la termoalteración de restos malacológicos (i.e. sitio 112, Las Hormigas) y restos líticos (i.e. El Oriental), entre otros. Se discute a partir de los resultados antracológicos las estrategias de movilidad y subsistencia de los grupos cazadores recolectores del Holoceno medio y tardío, siendo utilizadas en todos los casos leñas disponibles alrededor de los sitios, pero que los taxa fueron seleccionados de acuerdo a la funcionalidad del fogón y de las actividades desarrolladas en los sitios. Es importante destacar la selección de la madera de Berberis para la confección de un artefacto de madera, fragmento de arpón, que fue recuperado junto a otros seis arpones en hueso. Hallazgos importantes para discutir la tecnología de captura de pinnípedos y peces (en el caso del arpón de madera) asociada a rompecráneos para el Holoceno tardío donde la costa fue habitada con mayor intensidad. También se registraron para CNSC artefactos potencialmente utilizados en el procesamiento poscolecta de recursos vegetales silvestres. La recuperación de microvestigios de dos de los instrumentos permitió la identificación de dos taxa Prosopidastrum globosum y aff. Prosopis, resultados que estimulan a ampliar la muestra analizada. Los resultados obtenidos permiten inferir que los grupos cazadores recolectores que habitaron la CNSC gestionaron los recursos vegetales silvestres durante el Holoceno medio y tardío.
14

Estratigrafia de depósitos quaternários em cabeceira de vale (Cerro de Touro, Campo Alegre - SC)

Ferreira, Glaucia Maria dos Santos Silva January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia / Made available in DSpace on 2012-10-24T18:51:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264415.pdf: 39089009 bytes, checksum: 3a019f55b3a1ad74e0c4e113d6a3d5f4 (MD5) / Neste trabalho apresentamos estudo sobre análise de processos deposicionais quaternários em área de cabeceira de vale na localidade do Cerro do Touro, Campo Alegre (SC). As técnicas da micromorfologia de solos e da análise textural, mecânica e ótica, foram aplicadas e demonstraram forte potencial para a interpretação de processos deposicionais e pedológicos em ambiente de encosta. A individualização de unidades sedimentares contribuiu para explicar a gênese das estruturas observadas e favoreceu a formulação de hipóteses. Resultados sedimentológicos e micromorfológicos complementam as pesquisas realizadas na área de estudo e indicam mudanças ambientais locais que coincidem com eventos climáticos relacionados ao último ciclo glacial e ao Holoceno. A estratigrafia das seções estudadas mostra lentes colúvio-aluviais intercaladas a horizontes de solo ocorrendo desde o Pleistoceno Superior até o Holoceno. A utilização de dados sedimentológicos e micromorfológicos indica mudança paleoidrológica nos depósitos estudados. Ambos os resultados foram complementares na interpretação do ambiente sedimentar. Embora a aplicação da terminologia da micromorfologia de solos não tenha possibilitado a interpretação de processos sedimentológicos, sua análise favoreceu inferências sobre o avanço da erosão na área fonte e sobre a atuação de processos diagenéticos nos depósitos de baixa encosta. O detalhamento das unidades deposicionais holocênicas sugere período de erosão em encosta local, com indícios de aprofundamento da erosão, atravessando solos e chegando a rocha alterada e pouco desagregada. Fluxos de intensidade variável constituídos de materiais que podem ser classificados alternadamente como coluviais e aluviais sugerem ambiente de agradação em leques aluviais. Os resultados apresentados contribuem para a caracterização paleoidrológica das unidades estudadas. The study presents the analysis of quaternary deposits described in a clay quarrel, where sedimentary layers accumulated in a valley head environment, at Cerro do Touro locality (Santa Catarina State, Brazil). Techniques of soil micromorphology and textural, mechanical and optical analysis were applied and show a strong potential for the interpretation of sedimentological and pedological processes in a foot slope environment. The individualization of sedimentary units contributed to explain the genesis of the observed structures and collaborated to the formulation of evolutionary hypothesis. Sedimentological and micromorphological results indicate local environmental changes related with climatic events of the last glacial cycle and the Holocene. Stratigraphy shows colluvial and alluvial lenses intercalated to soil horizons of Upper Pleistocene and Holocene ages. Details of the holocenic sedimentary units suggest the slope was deeply eroded, affecting pedogenetic soils and weathered mantles (saprolite). Flows of variable intensity are supposed to have created deposits which may be alternatively classified as colluvial and alluvial, during a process of aggradation drove by alluvial fans during the Mid Holocene. The results obtained contribute to the paleoenvironmental characterization of the studied area.
15

Contribuição aos Registros do Nível do Mar e Ambientais do Holoceno no Litoral Norte da Bahia-Brasil

Gonçalves, Priscila Martins January 2016 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-05-16T15:28:47Z No. of bitstreams: 1 Priscila Gonçalves_2016.pdf: 2396704 bytes, checksum: 0358194e9c68bb7c64874061348443c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T15:28:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila Gonçalves_2016.pdf: 2396704 bytes, checksum: 0358194e9c68bb7c64874061348443c6 (MD5) / As mais recentes mudanças que o planeta Terra vêm sofrendo são os preocupantes eventos climatológicos globais das últimas décadas e estes têm gerado um grande esforço de pesquisadores no sentido de entender a dinâmica geológica de tais fenômenos. Na zona costeira e nas plataformas continentais os efeitos mais sensíveis são as alterações na temperatura da superfície do mar e no nível relativo do mar. Os prognósticos sobre o comportamento dos parâmetros ambientais são feitos com base em modelos que se baseiam nas condições atuais e passadas do clima do planeta. Os corais constituem um rico arquivo da variabilidade oceanográfica da região tropical e as variações do nível do mar é resposta a estas mudanças, neste contexto, as espécies Mussismilia braziliensis e Siderastrea spp. utilizadas neste estudo, reunidos com dados obtidos de outros autores, representaram o espaço de tempo desde aproximadamente 8000 anos A.P. até o Recente. Neste trabalho, a curva que representa as flutuações do nível médio do mar mostra uma tendência de suavização da primeira oscilação de alta frequência, a não ocorrência da segunda. Contudo a curva mostra que o nível médio do mar sempre esteve acima do nível atual nestes últimos milênios. Em relação a utilização dos corais como indicadores paleoambientais foram apresentados registros de 18O e 13C utilizando resoluções temporais que representam o período recente e diferentes períodos no Holoceno tardio. No presente trabalho a relação dos isótopos do coral Recente e os parâmetros ambientais característicos da área onde viveu, através de estudos climatológicos, foi satisfatória. Nesta investigação foi visto um comportamento inverso entre TSM e o 18O, demonstrando que a incorporação do 18O é altamente dependente da TSM, embora não feita de maneira imediata. A importância da pluviosidade foi avaliada, verificou-se que o aumento do 18O causado pela diminuição das chuvas e o consequente aumento da disponibilidade deste isótopo pode interferir nessa relação inversa. Esta relação inversa entre a pluviosidade e 18O é melhor identificada levando-se em consideração uma defasagem para a incorporação do 18O. Este estudo sugere que a TSM é o principal fator ambiental que controla a incorporação do 18O no coral. Além disso, foi verificado que outros fatores podem afetar o δ18O do coral, como efeitos metabólicos relacionados aos corais investigados através da extensão anual média. No Holoceno tardio, as variações de δ13C acompanharam períodos históricos relatados por outros autores, logo a tendência do 13C nos corais aqui registrados está em conformidade com a tendência global de δ13C em outras partes do mundo. Os resultados mostraram que a temperatura no Holoceno tardio pode ter sido cerca de 0,2°C maior, não tão diferente dos dias atuais, além disso, verificou-se que a temperatura nesta época variou de forma diferente, ou seja, a mudança entre semestres quentes e frios, variava com menor amplitude e frequência que os dias atuais. / ABSTRACT - The most recent changes that the planet Earth planet is suffering are the global climate events of the past decades and these have generated a great deal of effort of researchers to understand the geological dynamics of such phenomena. In the coastal zone and on the continental shelf the most sensitive effects are changes in sea surface temperature and in relative sea level. The predictions about the behavior of environmental parameters are made based on models that consider current and past conditions of the planet climate. Corals constitute a rich archive of oceanographic variability of the tropical region, including the changes in sea level. In this context, the species Mussismilia braziliensis and Siderastrea spp. were used in this study, along with data from other authors, to describe environmental change since about 8000 cal. years A.P. up to the present. In this work, the curve representing the fluctuations of the mean sea level shows a tendency to reducing the amplitude of fluctuations known as high-frequency oscillations and indicates that the mean sea level has always been above the current level in the last 8 millennia. Regarding the use of coral as paleoenvironmental indicators, 18O and 13C records were presented using temporal resolutions of subannual scale in different periods in the late Holocene. In this work we obtained a satisfactory relationship of recent coral isotopes with environmental parameters of the area where they lived, such as temperature and rainfall. In this research an inverse relationship between TSM and the 18O was seen, as expected, demonstrating that the incorporation of the 18O is highly dependent on the TSM, with a lag of circa one month on the response of the isotope incorporation. Rainfall, though, interfere in this relationship since 18O is reduced when rainfall increases. This inverse relationship between rainfall and 18O is best identified taking into account a lag for the incorporation of the 18O. This study confirms that SST is the main environmental factor that controls the incorporation of 18O in the coral. Furthermore, it was found that other factors can affect the coral 18O, such as metabolic effects related to the coral through the calcification rate and average annual extension. In the late Holocene the variations of δ13C accompanied historical periods reported by other authors, so the trend of the δ13C in the corals registered here is in accordance with the global trend of δ13C in other parts of the world. The results showed that the temperature in the late Holocene may have been about 0.2°C higher, not so different from the present days. Moreover, it was found that the temperature at this time ranged in a different way, namely, the amplitude of seasonal variation between warm and cold semesters was lower less frequent than in the present time.
16

Poblamiento inicial en el Valle de Ñirehuao: el rol de los reparos rocosos en un territorio marginal"

Gutiérrez Henríquez, Felipe January 2016 (has links)
Magíster en Arqueología / La presente tesis toma como objeto de estudio los promontorios rocosos ubicados en la Formación Baño Nuevo del valle de Ñirehuao, Región de Aisén, Patagonia Centro-Sur, con el fin de precisar las condiciones que pudieron haber sido relevantes para su ocupación por grupos de la transición Pleistoceno-Holoceno (12.000 a 9.000 cal AP). Se presentan datos inéditos, resultado de una prospección dirigida y de análisis SIG, junto a otros producidos por diversas investigaciones en esta área y valle vecinos, para poder discutir las posibilidades que los promontorios rocosos prsentaron en términos de sus condiciones de visibilidad y conectividad
17

Evolução sedimentar do tabuleiro do embaubal baixo rio Xingu / not available

Diego Fróes e Souza 24 September 2015 (has links)
Este trabalho estabelece a cronologia da evolução do Tabuleiro do Embaubal (TE), situado no baixo rio Xingu (Pará). O TE corresponde ao arquipélago fluvial formado por complexo de barras arenosas estabilizadas por vegetação ripariana. O TE ocorre no trecho em que o rio Xingu adquire morfologia de ria, com ampliação do canal e redução da velocidade do fluxo d\'água. Durante o período de setembro a novembro, ocorre redução do nível do rio e formam-se uma série de praias nas margens das ilhas do TE. Estas praias destacam-se por serem um dos principais locais de nidificação da tartaruga-daamazônia (Podocnemis-expansa) em desova gregária. O TE também destacase pela localização, pois está situado a 32 km a jusante de onde está localizada a barragem hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. O modelo de evolução sedimentar para a gênese do complexo de barras do TE foi estabelecido utilizando-se as metodologias de datação por OSL (Optically Stimulated Luminescence) e \'ANTPOT.14C\'. O substrato sedimentar do TE apresenta uma organização estratigráfica regular: camadas de areia fina a média silto-argilosa (A1) ou areia muito fina siltosa na base (A2), e silte grosso arenoso cinza-claro no topo (S2). De forma que os depósitos A1 e A2, de alta variabilidade granulométrica, estão associados à deposição de barras ativas, enquanto que os depósitos S2 à planície de inundação, fixados pela vegetação. Na interface entre as fácies A1/A2 e S2 ocasionalmente ocorrem camadas de silte médio argiloso cinzaescuro (S1), sendo este associado aos lagos internos das ilhas. O modelo proposto demonstra que a evolução das ilhas é resultado da emersão de barras em episódios de baixa vazão, seguidos pela ocupação dessas ilhas pela vegetação. A presença da vegetação adaptada aos episódios de inundação estimula deposição de silte e argila sobre a fácies de areia, prolongando o crescimento das barras para setores de jusante e amalgamando as ilhas. Segundo os resultados cronológicos, processos de fixação das barras pela vegetação ocorrem em escala secular. A ilhas do TE teriam se formado a partir do Holoceno médio, durante os últimos 5000 anos. A deposição de quase a totalidade das barras ocorreu nos últimos 1100 anos, sendo que ainda está ativa, especialmente no norte do TE. Foi observada forte correlação entre as idades de deposição das barras e variações pluviométricas do Holoceno na região da cabeceira da bacia do Xingu, no centro-oeste do Brasil. Durante a MCA (Medieval Climate Anomaly) e LIA (Little Ice Age) houve intensificação das monções na América do Sul, mesmo período da deposição de grande parte (setor noroeste) das barras do TE. As alterações da dinâmica sedimentar decorrentes das barragens da hidrelétrica de Belo Monte poderão causar interrupção do ciclo secular a milenar de formação de praias e crescimento de ilhas. Este impacto terá reflexo direto no ambiente de nidificação das tartarugas, pois as areias são provenientes de regiões de montante da barragem principal na calha do rio Xingu. A redução do aporte de areia e da variação sazonal do nível d\'água na região do TE poderão gerar cenário onde novas barras serão menos frequentes e menores, com altura de topo inferior e com variabilidade granulométrica inferior a usual e maior proporção de areia fina a muito fina. Isto pode provocar impactos na sexagem das tartarugas (praias de granulação mais fina tendem a estimular nascimento de fêmeas) e no espaço de acomodação das tartarugas. / This study aims to establish the sedimentary chronology of Tabuleiro do Embaubal (TE), located in the lower Xingu river (eastern Amazônia). The TE is a fluvial archipelago represented by a complex of active or stabilized sand bars covered by riparian vegetation. The TE develops in a sector where the Xingu river acquires a \"ria\" morphology, with channel widening and water flow velocity reducing. During the period of low river level from September to November, the emersion of sand bars tops forms a series of beaches. These sandy beaches are among the most important gregarious nesting sites of Tartaruga-daamazônia turtle (Podocnemis expansa). The TE also stands out due to its location at 32 km downstream from the main dam of the Belo Monte hydropwer plant in the Xingu river channel. The sedimentary evolution model for the genesis of the complex of bars forming the TE was established using the OSL (Optically Stimulated Luminescence) and \'ANTPOT.14C\' dating methods combined with sedimentary facies and geomorphological analysis. The substrate of TE islands has a regular stratigraphy represented by silty-clay fine to medium sand (A1) or silty very fine sand layers at the base (A2), and light gray sandy coarse silt at the top (S2). The A1 and A2 deposits have high grain size variability and are associated to the deposition of active bars, while the S2 facies corresponds to floodplain deposits fixed by vegetation. Occasional layers of dark gray clay medium silt (S1) occur between facies A1/A2 and S2. Facies S1 is associated with perennial lakes formed within bar or inter-bars depressions. According to the evolution model proposed for TE development, the islands result from the emergence of bar tops during major episodes of low river level, followed by riparian vegetation occupation. The development of riparian vegetation favors deposition of silt and clay over sand bar tops. Stabilized bars can be elongated through downstream growth and amalgamate to adjacent bars forming wider and longer islands. According to the OSL and 14C ages, stabilization processes of sand bars by vegetation growth and muddy sediments deposition occur in secular timescale. The obtained deposition ages indicates that the TE was formed since the Middle Holocene (last 5000 years). Nearly all the bars of the northwest sector of TE formed in the last 1100 years. Deposition of sand bars in the TE is still active, especially in the north sector of the TE. Strong correlation was observed between the chronology of island development and Holocene rainfall variations in the head region of the Xingu Basin in the central-western Brazil. During the MCA (Medieval Climate Anomaly) and LIA (Little Ice Age) periods, it is registered monsoon intensification in South America, same deposition period of most of the sediments forming the substrate of TE islands. Changes in sediment transport and deposition due to the dams of the Belo Monte hydropower plant should affect the secular dynamics responsible for the deposition of sand bars and formation of beaches and islands in the TE. It is expected that this impact will directly affect the turtles nesting environment because most of the TE sands are supplied by sector of the Xingu river upstream the dams. In the future, new sand bars are expected to be less frequent, smaller, with lower bar tops and reduced grain size variability (incrase of fine to very fine sand). These changes should cause impacts on turtles sexing (finer sand grain sizes tend to encourage birth of females) and the accommodation space for the turtles.
18

Reconstituição paleoambiental de uma área no baixo curso do Rio Ribeira de Iguape com base em bio e geo indicadores / Paleo environmental reconstitution of a low course area of the Ribeira de Iguape River based on bio and geo indicators

Karen Cristina Silva 14 October 2014 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido em uma turfeira localizada no baixo curso do rio Ribeira de Iguape, Litoral Sul de São Paulo com o objetivo de reconstituir os paleoambientes e as possíveis variações ambientais ocorridas na área por meio da análise de palinomorfos e das características dos sedimentos do testemunho de sondagem de 520 cm de profundidade. A análise de bio e geoindicadores permitiu reconstituir parte da história de evolução sedimentar holocênica da área. Para isso a análise foi fundamentada sob o ponto de vista da biogeografia, envolvendo a interpretação e correlação entre as variáveis: sedimentológicas, espongológica, foraminíferos, palinológicas e isótopos de 13C. Antes de 7.300 anos cal AP as características sedimentológicas evidenciam o início da sedimentação da planície de inundação onde foi depositado espículas de esponjas continentais de O. navicella, é provável que o aporte de água doce na área de estudo tenha causado o desaparecimento de espécies de foraminíferos, tecamebas e ostracodes pela dissolução das carapaças em águas com pH ácidos, o mesmo aporte que pode ter lixiviado o material polínico, pois os sedimentos são arenosos. Os elementos isotópicos com valores de -27,6 evidenciam que a matéria orgânica é de origem fluvial. Por volta de 7.300 anos AP (fácies 430 cm) o NRM cruzou o zero pela primeira vez no Holoceno. Essa interpretação é corroborada pela chegada de espículas de origem marinha nos sedimentos. Além disso, no nível de 430 cm observa-se redução da concentração de esponjas de água doce. Os valores de 13C - 25,9 indicam que a origem da matéria orgânica é mista. Entre 7.200 e 6.430 anos cal AP ocorreu novamente uma rápida regressão do NRM verificado pela presença frequente de esponjas continentais e raríssima presença de espículas marinhas. A área era colonizada por plantas típicas de ambientes sob influência marinha e fluvial como Asteraceae, Poaceae, Araceae, Begoniaceae, Ulmaceae, Arecaceae Bactris sp. (encontrada em áreas alagadas e/ou FPa). Antes de 6.430 anos cal AP ocorre o início da segunda e mais duradoura fase de transgressão marinha caracterizada pela espongofácies marinha e pela queda nas porcentagens de todos os táxons polínicos. O pico da transgressão ocorre antes de 5.124 anos cal AP nesse momento foi depositado material espicular marinho e continental evidenciando o ambiente estuarino, onde plantas herbáceas adaptadas a esse ambiente ainda colonizavam essa área com concentrações como Amaranthaceae. Posteriormente, o NRM decai lentamente chegando ao nível zero atual, aqui as porcentagens de espículas marinhas decaem paulatinamente até a profundidade de 225 cm. Por volta de 3.200 anos cal AP (médias das idades de 145 cm) o ambiente já se comportava como um pântano, há aumento na concentração de Bignoneaceae (Tabebuia), Cluseaceae (Clusia) e novamente Amaranthaceae sugerem a colonização de FPa. Plantas do gênero Tabebuia sp. destacam-se por se agruparem em áreas alagadas. Posteriormente, o aumento significativo nas concentrações polínicas de todos os táxons, principalmente dos indicadores de FPaT, indicam o desenvolvimento dessa formação vegetal. Devido à complexidade desse ambiente por causa de sua morfodinâmica há necessidade de cuidados na interpretação dos resultados, pois os registros de mega-eventos podem ser confundidos, mascarar ou levar as interpretações paleoambientais inadequadas. Por isso, o uso de multiindicadores e o conhecimento dos processos mostraram-se fundamentais e foi possível obter uma excelente resposta. / This study was developed in a peat bog located on the lower course of Ribeira river, South Coast of Sao Paulo, in order to reconstruct the paleoenvironments and possible environmental changes occurred in the area through analysis of palynomorphs and the characteristics of the sediments drill core depth of 520 cm. The analysis of bio and geoindicators allowed to reconstruct a part of the history of the Holocene sedimentary evolution of the area. The analysis was based on the point of view of Biogeography, involving the interpretation and correlation between variables: sedimentological, belong sponge, foraminifera, pollen and 13C isotopes. Before 7300 cal years BP the sediment characteristics show the beginning of sedimentation of the floodplain where it was deposited spicules of sponges continental O. navicella, it is likely that the freshwater inflow in the study area has caused the disappearance of species of foraminifera, ostracods and thecamoebian by dissolving the shells in waters with acidic pH, the same approach that may have leached the pollen material, because the sediments are sandy. The isotopic elements with values of -27.6 show that the organic matter is of fluvial origin. Around 7300 years BP (430 cm depth) NRM crossed zero for the first time in the Holocene. This interpretation is corroborated by the presence of spicules in the sediments of marine origin. Furthermore, at the level of 430 cm was observed a reduction of the concentration of freshwater sponges. 13C values of -25.9 indicate that the source of the organic matter is mixed. From 7200 until 6430 years cal AP occurred a rapid regression of NRM verified by the frequent presence of continental sponges and extremely rare presence of marine spicules. The area was colonized by plants typical of marine and fluvial environments under influence like Asteraceae, Poaceae, Araceae, Begoniaceae, Ulmaceae, Arecaceae Bactris sp. (found in flooded and / or FPa areas). Before 6430 years cal AP occurred the beginning of the second and more lasting phase of marine transgression characterized by marine espongofácies and for the decreased in percentages of all pollen taxa. The peak transgression occurs before 5124 years cal AP, when was deposited marine and continental espicular materials evidencing the estuarine environment, where herbaceous plants adapted to this environment yet colonized this area with concentrations as Amaranthaceae. Subsequently, the NRM decays slowly coming to the current zero level. Here the percentages of marine spicules decay gradually to a depth of 225 cm. Around 3200 cal years BP (mean ages of 145 cm) the environment has behaved like a swamp, there is an increase in the concentration of Bignoneaceae (Tabebuia), Cluseaceae (Clusia) and again Amaranthaceae suggest colonization of FPa. The genus Tabebuia sp. stands out for getting together in wetlands. Later, the significant increase in the pollen concentrations of all taxa, especially indicators of WPF, indicates the development of this plant formation. Due to the complexity of this environment because of their morphodynamics, caution is necessary in interpreting of the results because the records of megaevents can be confused, to mask or take inadequate paleoenvironmental interpretations. Therefore, the use of multi-indicators and the knowledge of the process were essentials and it was possible to obtain excellent response.
19

Evolução sedimentar holocênica do delta do rio Tubarão, Estado de Santa Catarina / Holocene sedimentary evolution of the Tubarão river delta, Santa Catarina State (Brazil)

Daniel Rodrigues do Nascimento Junior 11 February 2011 (has links)
O delta do rio Tubarão, situado na costa centro-sul catarinense entre os municípios de Tubarão, Jaguaruna e Laguna, constitui raro exemplo de delta lagunar ativo no Brasil. Sua planície deltaica cobre área aproximada de 250km2, onde são encontradas evidências de migração de canais fluviais dadas por séries de truncamentos de antigos distributários, alguns ainda ativos. Dez testemunhos foram obtidos junto aos principais canais distributários do rio Tubarão, a partir dos quais foram realizadas análises de fácies, granulométrica, de minerais pesados, de teor de matéria orgânica e de relações químio-isotópicas, além de datações 14C. Também foram levantados acervos históricos de fotografias aéreas e de dados de prospecção mineral de subsuperfície. Cerca de 5000 anos atrás, na região de seu ápice, próximo ao rio tributário Capivari de Baixo, o delta do rio Tubarão ingressou numa antiga baía lagunar e ramificou-se em sete distributários principais que, desde seus momentos iniciais de migração, foram controlados por avulsões autogênicas rumo a antigas depressões do fundo da bacia receptora. Tais avulsões progradaram o delta inicialmente para SW, depois para ENE, e então para NNE, favorecendo a fragmentação da antiga baía lagunar em uma série de lagos e lagunas menores. Diante deste cenário dinâmico, sambaquis foram erigidos no entorno do sistema lagunar, constituindo importantes registros arqueológicos de interação entre evolução sedimentar e ocupação humana pré-histórica. O resultado das análises granulométricas indicou que a sedimentação deltaica, nas proximidades de encostas de morros, foi misturada com colúvio e/ou depósitos de fluxos gravitacionais, como evidenciado pela presença de intervalos texturalmente muito imaturos em alguns testemunhos. Em relação à análise de minerais pesados, o principal fator de controle nas variações da assembleia em depósitos de delta e de bacia é a proveniência sedimentar. Em termos mediatos, essa proveniência reflete fontes plutônicas e metamórficas (médio a alto grau) do Batólito de Florianópolis (e xenólitos associados) e do Complexo Granito-Gnáissico, e rochas arenáceas alteradas da Bacia do Paraná. Em termos imediatos, depósitos deltaicos destacam-se pela afinidade mineralógica com as areias do rio Tubarão, inferida sobretudo a partir da presença mútua de grãos alterados de cianita e estaurolita, enquanto que depósitos da bacia lagunar destacam-se por sua similaridade mineralógica com areias dos rios tributários Braço do Norte e Capivari de Baixo, neste caso principalmente pela presença de zircão. A matéria orgânica presente nos depósitos do delta e de sua bacia receptora resulta do aporte de fontes terrestres (fornecido pelos rios) e marinhas (trazido via desembocaduras lagunares), fato que é evidenciado pelos resultados de \'delta\'\'POT.13 C\', \'delta\'\'POT.15 N\' e razão \'C IND.ORG\'/\'N IND.TOTAL\'. Particularmente, nos sedimentos da bacia, variações entre diferentes tipos de matéria orgânica têm ocorrido ao longo do Holoceno, as quais são atribuídas tanto ao isolamento físico progressivo do sistema lagunar em relação ao mar aberto como por mudança climática regional (aumento destacado de precipitação). A análise isotópica de oxigênio (\'delta\'\'POT 18 O\') de conchas de moluscos em depósitos da bacia indicou enriquecimento relativo em \'ANTPOT.16 O\' durante o Holoceno. Este resultado, a exemplo daquele dos isótopos de carbono e de nitrogênio dos sedimentos, sugere isolamento gradual das águas lagunares em relação às de mar aberto. / The Tubarão river delta, located on the centre-south coast of Santa Catarina State, among the municipalities of Tubarão, Jaguaruna and Laguna, is rare example of active lagoonal delta in Brazil. Its delta plain covers an area of about 250km2, where there are evidences of migration of fluvial channels in a set of truncations of ancient distributaries, some of these still in activity. Ten cores were acquired adjacent to the main distributary channels of the Tubarão river, from which analyses of facies, grain size, heavy minerals, organic matter, chemistry-isotope ratios, and radiocarbon datings were performed. Also, aerial photographies and data of subsurface mining were surveyed from historical collections. Thereabout 5,000 years ago, in the region of its apex, near Capivari de Baixo tributary river, the Tubarão river delta entered an ancient lagoonal bay and branched seven main distributaries. Since the beginning of its migration, these distributaries were controlled by autogenic avulsions towards ancient depressions in the bottom of the basin. Initially, these avulsions prograded the delta towards SW, afterwards to ENE, and then to NNE, favoring the fragmentation of the ancient lagoonal bay in a set of smaller lakes and lagoons. Faced with this dynamical scenario, shellmounds were erected surrounding the lagoon system, composing important archaeological records of the interaction between sedimentary evolution and prehistoric human occupation. The results of the grain size analysis showed that the deltaic sedimentation, in the vicinity of slopes of hills, was mixed with colluvium and/or gravity flow deposits, that is evidenced by the presence of texturally very immature intervals in some cores. The analysis of heavy minerals, by its turn, showed that the main controlling factor in the variations of its assemblage in deposits of delta and basin is the sedimentary provenance. In terms of mediate sources, this provenance reflects plutonic and metamorphic (medium to high grade) rocks of the Florianópolis batholith (including its xenoliths) and of the Granite-Gneiss Complex, and weathered sedimentary sandstones of the Palaeozoic Paraná basin. Regarding immediate sources, deltaic deposits stand out by its mineralogical affinity with sands of the Tubarão river, mainly by the mutual presence of weathered grains of kyanite and staurolite, whereas deposits of the lagoon have mineralogical similarity with the sands of Braço do Norte and Capivari de Baixo tributary rivers, especially in relation to the presence of zircon. The origin of the organic matter found in the deposits of the delta and in its lagoonal basin is both from sedimentary input of terrestrial sources (provided by rivers) and marine (brought via inlets), fact evidenced by results of \'delta\'\'POT.13 C\', \'delta\'\' POT.15 N\', and \'C IND.ORG\'/\'N IND. TOTAL\' ratio. Particularly, in the sediments of the basin, variations between different types of organic matter have occurred during the Holocene, and are attributed both to the progressive physical isolament of the lagoon system from the open sea, and by local climate change (pronounced augment of precipitation). The isotope analyses of oxygen (\'delta\'\'POT.18 O\') of molluskan shells from the deposits of the basin present relative enrichment in \'ANTPOT.16 O\' during the Holocene. This result, as well as the one from isotope analyses of carbon and nitrogen of sediments, suggests gradual isolation of the lagoonal waters of influence of waters from the open sea.
20

Contribuição para estudos geoarqueológicos e paleoambientais : proposta metodológica (estudo de caso : Maciço Calcário do Garrincho, Piauí, Brasil)

Daltrini Felice, Gisele January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3273_1.pdf: 8890256 bytes, checksum: 203d4acdc7a5118df288000f3d31de26 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho apresenta uma proposta metodológica e um conjunto de procedimentos técnicos que podem ser aplicados aos estudos arqueológicos e ambientais. Nesta presente pesquisa utilizou-se a área do Maciço Calcário do Garrincho, no entorno do Parque Nacional Serra da Capivara, como área piloto do estudo para aplicação da metodologia, que consiste basicamente na junção das técnicas arqueológicas com técnicas pedológicas, que podem fazer parte dos estudos geoarqueológicos e que resultam na obtenção de informações que auxiliam na contextualização tanto arqueológica quanto ambiental, adquirindo dados que contribuem para o conhecimento paleoambiental. O Maciço Calcário do Garrincho foi escolhido para aplicação da metodologia pelo fato de possuir um interessante sítio arqueológico e paleontológico com uma importante datação direta para vestígios de fósseis humanos com idade entre 12.170 +/- 40 anos BP e 15.245 anos BP. Este sítio, Toca do Gordo do Garrincho e seu entorno possuem um enorme potencial para as pesquisas sobre a transição do Pleistoceno para Holoceno, no período do Quaternário

Page generated in 0.0623 seconds