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Como alguém se torna o que é: ecce homo e a auto-realização, segundo Nietzsche / How one becomes what one is: ecce homo and self realization, according to NietzscheVasconcelos Júnior, José Wilson January 2008 (has links)
VASCONCELOS JÚNIOR, José Wilson; MACIEL, Mirtes Mirian Amorim. Como alguém se torna o que é: ecce homo e a auto-realização, segundo Nietzsche. 2008. 128f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2008. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-21T15:25:07Z
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Previous issue date: 2008 / Nesta dissertação objetiva-se analisar a realização humana segundo a perspectiva do filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900). Considera-se, para tanto, o processo vital circunscrito pelo subtítulo dado à autobiografia: “como alguém se torna o que é”. Privilegiando os temas tratados em Ecce Homo, intermedeiam-se as discussões com o cotejamento daqueles assuntos abordados por outras obras do Filósofo. Tornar-se o que se é constitui não apenas um cume perseguido, mas igualmente uma sobredeterminação inapelável para a filosofia de Nietzsche. Nesse caminho, ele valorizou, contra a tradição filosófica e religiosa, o cultivo de si e o amor de si como propiciadores do grande e fecundo egoísmo. Apontou para a superação de tudo aquilo que amesquinha e enfraquece o homem, elogiando o que fortalece e plenifica a vida compreendida por ele como vontade de poder em expansão. O cultivo da grande individualidade surge como contraposição, nessa filosofia, à massificação do homem pelas forças gregárias que arrebanham os “seres supérfluos” em igrejas, povos e estados. Percorrem-se, então, as ponderações de Nietzsche sobre o que ele nomeou de “casuística do egoísmo”, sua pretensa extemporaneidade, bem como se delimita aquilo designado pelo Filósofo como die Wohlgeratenheit, “a vida que vingou”. São trabalhadas, a seguir, as relações dessa vida bem lograda com as teses de Nietzsche sobre a razão, a subjetividade, o cultivo de si mediante a disciplina do guerreiro — ele próprio entendia-se como um filósofo guerreiro. Por fim, apresenta-se sua compreensão acerca do que é a máxima auto-realização depois que o último homem se configurou no niilismo característico da contemporaneidade: a figura de Zaratustra como super-homem, mestre do eterno retorno e amante do destino.
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Como AlguÃm se Torna o que Ã: Ecce Homo e a Auto-realizaÃÃo, Segundo Nietzsche / How one becomes what one is: Ecce Homo and self realization, according to NietzscheJosà Wilson Vasconcelos JÃnior 26 August 2008 (has links)
nÃo hà / Nesta dissertaÃÃo objetiva-se analisar a realizaÃÃo humana segundo a perspectiva do filÃsofo Friedrich Nietzsche (1844-1900). Considera-se, para tanto, o processo vital circunscrito pelo subtÃtulo dado à autobiografia: âcomo alguÃm se torna o que Ãâ. Privilegiando os temas tratados em Ecce Homo, intermedeiam-se as discussÃes com o cotejamento daqueles assuntos abordados por outras obras do FilÃsofo. Tornar-se o que se à constitui nÃo apenas um cume perseguido, mas igualmente uma sobredeterminaÃÃo inapelÃvel para a filosofia de Nietzsche. Nesse caminho, ele valorizou, contra a tradiÃÃo filosÃfica e religiosa, o cultivo de si e o amor de si como propiciadores do grande e fecundo egoÃsmo. Apontou para a superaÃÃo de tudo aquilo que amesquinha e enfraquece o homem, elogiando o que fortalece e plenifica a vida compreendida por ele como vontade de poder em expansÃo. O cultivo da grande individualidade surge como contraposiÃÃo, nessa filosofia, à massificaÃÃo do homem pelas forÃas gregÃrias que arrebanham os âseres supÃrfluosâ em igrejas, povos e estados. Percorrem-se, entÃo, as ponderaÃÃes de Nietzsche sobre o que ele nomeou de âcasuÃstica do egoÃsmoâ, sua pretensa extemporaneidade, bem como se delimita aquilo designado pelo FilÃsofo como die Wohlgeratenheit, âa vida que vingouâ. SÃo trabalhadas, a seguir, as relaÃÃes dessa vida bem lograda com as teses de Nietzsche sobre a razÃo, a subjetividade, o cultivo de si mediante a disciplina do guerreiro â ele prÃprio entendia-se como um filÃsofo guerreiro. Por fim, apresenta-se sua compreensÃo acerca do que à a mÃxima auto-realizaÃÃo depois que o Ãltimo homem se configurou no niilismo caracterÃstico da contemporaneidade: a figura de Zaratustra como super-homem, mestre do eterno retorno e amante do destino.
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