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The matter of the self in Max Stirner / A questÃo do indivÃduo em Max StirnerSandro Soares Rodrigues 11 September 2015 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / The objective of this study is about the individual within Max Stirner from the immanent
reading of his main work The Ego and Its Own (1844). The theme involving the individual is
central in Stirner's work, yet so little is known and studied. Stating in an objective way, the
individual for Stirner possesses an unconditional, entirely free existence, occupying a central
spot, singular, unique in the world. In other words, the individual is in a Stirnerian sphere in
which nothing is before or after him, where no power is imposed, no conditioning restricts
him, he is free from any constraints, obligations or duties. The novelty presented by Stirner
consists, apart from a defense of the individual, especially a defense of his individuality. For
Stirner, the constitutive character of individuality is not social, but natural, whereas since the
first contact with the world, the individual struggles to affirm himself, to the point where he
becomes aware of himself as a purely selfish existence. Stirner intends to create conditions for
each individual to rebel against all entities that try to suppress the power and the
individual strength. Our philosopher will make use of terms like Ego or Its-own to designate
this example of irreducible individuality, unrepeatable and owner of himself and the world.
As Stirner's thinking was forgotten for a long time, or misrepresented by most of his critics,
we chose to perform an immanent reading of the featured work without, however, discard
those contributions who preceded us in the subject of this study. / O objetivo desta dissertaÃÃo consiste no estudo acerca da questÃo do indivÃduo em Max
Stirner a partir da leitura imanente de sua principal obra O Ãnico e sua Propriedade (1844). A
temÃtica envolvendo o indivÃduo à central na obra stirneriana, contudo, pouco conhecida e
estudada. De forma objetiva, o indivÃduo para Stirner goza de uma existÃncia incondicionada,
inteiramente livre, ocupando um lugar central, singular, Ãnica no mundo. Em outros termos, o
indivÃduo stirneriano encontra-se numa esfera na qual nada lhes à anterior ou posterior, em
que nenhum poder se lhe impÃe, nenhum condicionamento o restringe, sendo livre de
quaisquer constrangimentos, imposiÃÃes ou deveres. A novidade apresentada por Stirner
consiste, para alÃm de uma defesa do indivÃduo, principalmente uma defesa de sua
individualidade. Para ele, o carÃter constitutivo da individualidade nÃo à social, mas natural,
ao passo que, desde o primeiro contato com o mundo, o indivÃduo luta para se afirmar, atà o
ponto no qual toma consciÃncia de si, como existÃncia puramente egoÃsta. Stirner intenta criar
condiÃÃes para que cada indivÃduo se revolte contra todas as entidades que tentam reprimir o
poder e a forÃa individuais. Nosso filÃsofo farà uso dos termos Ãnico ou Eu-proprietÃrio para
designar este exemplar de individualidade irredutÃvel, irrepetÃvel e proprietÃria de si e do
mundo. Como o pensamento de Stirner fora esquecido por muito tempo, ou deturpado pela
maioria de seus crÃticos, optamos pela realizaÃÃo de uma leitura imanente da obra em
destaque sem, no entanto, descartarmos as contribuiÃÃes daqueles que nos antecederam no
estudo da temÃtica em questÃo.
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Como AlguÃm se Torna o que Ã: Ecce Homo e a Auto-realizaÃÃo, Segundo Nietzsche / How one becomes what one is: Ecce Homo and self realization, according to NietzscheJosà Wilson Vasconcelos JÃnior 26 August 2008 (has links)
nÃo hà / Nesta dissertaÃÃo objetiva-se analisar a realizaÃÃo humana segundo a perspectiva do filÃsofo Friedrich Nietzsche (1844-1900). Considera-se, para tanto, o processo vital circunscrito pelo subtÃtulo dado à autobiografia: âcomo alguÃm se torna o que Ãâ. Privilegiando os temas tratados em Ecce Homo, intermedeiam-se as discussÃes com o cotejamento daqueles assuntos abordados por outras obras do FilÃsofo. Tornar-se o que se à constitui nÃo apenas um cume perseguido, mas igualmente uma sobredeterminaÃÃo inapelÃvel para a filosofia de Nietzsche. Nesse caminho, ele valorizou, contra a tradiÃÃo filosÃfica e religiosa, o cultivo de si e o amor de si como propiciadores do grande e fecundo egoÃsmo. Apontou para a superaÃÃo de tudo aquilo que amesquinha e enfraquece o homem, elogiando o que fortalece e plenifica a vida compreendida por ele como vontade de poder em expansÃo. O cultivo da grande individualidade surge como contraposiÃÃo, nessa filosofia, à massificaÃÃo do homem pelas forÃas gregÃrias que arrebanham os âseres supÃrfluosâ em igrejas, povos e estados. Percorrem-se, entÃo, as ponderaÃÃes de Nietzsche sobre o que ele nomeou de âcasuÃstica do egoÃsmoâ, sua pretensa extemporaneidade, bem como se delimita aquilo designado pelo FilÃsofo como die Wohlgeratenheit, âa vida que vingouâ. SÃo trabalhadas, a seguir, as relaÃÃes dessa vida bem lograda com as teses de Nietzsche sobre a razÃo, a subjetividade, o cultivo de si mediante a disciplina do guerreiro â ele prÃprio entendia-se como um filÃsofo guerreiro. Por fim, apresenta-se sua compreensÃo acerca do que à a mÃxima auto-realizaÃÃo depois que o Ãltimo homem se configurou no niilismo caracterÃstico da contemporaneidade: a figura de Zaratustra como super-homem, mestre do eterno retorno e amante do destino.
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