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Caracterização química e atividades farmacológicas de Hortia brasiliana Vand. ex DC.

Magalhães, Carlos Cerqueira 13 July 2012 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-08T13:50:27Z No. of bitstreams: 1 carloscerqueiramagalhaes.pdf: 3616569 bytes, checksum: 800a65f64df624962bc369b208264534 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-17T13:43:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carloscerqueiramagalhaes.pdf: 3616569 bytes, checksum: 800a65f64df624962bc369b208264534 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T13:43:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carloscerqueiramagalhaes.pdf: 3616569 bytes, checksum: 800a65f64df624962bc369b208264534 (MD5) Previous issue date: 2012-07-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Hortia brasiliana Vand. Ex DC (Rutaceae), conhecida como "para-tudo" ou "casca-d'anta", tem sido usada na medicina popular como depurativa do sangue, para problemas estomacais, controle da diabetes, para combater febre, diarreia, vômito, doenças do fígado, cólicas renais e possui atividades anti-inflamatória, antimicrobiana e hipotensora. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma caracterização química e avaliar as atividades antinociceptiva e anti-inflamatória dos extratos de H. brasiliana. Folhas, cascas do ramo lateral e cascas do tronco foram coletadas em Muriaé e Juiz de Fora, MG, para obtenção de óleos essenciais e extratos hexânicos, metanólicos e aquosos. Uma amostra de folhas foi utilizada para análise morfo-anatômica. A caracterização química dos extratos foi feita por CG-EM, CLAE-UV e CCD. A atividade antinociceptiva foi avaliada pelos testes de contorções abdominais, formalina e placa quente, enquanto a atividade anti-inflamatória pelos métodos de edema de pata e pleurisia. Os dados foram demonstrados como média±erro padrão e análise de variância seguida do teste de Newman-Keuls para medir o grau de significância (p < 0,05). A avaliação morfo-anatômica foliar demonstrou a presença de cavidades secretoras em vários tamanhos e estruturas com afloramento. Entre os componentes dos óleos essenciais destacaram-se: Epi-α-cadinol, zingibereno, Z-α-trans-bergamotol, E-β-guaieno, α-bisabolol, E-hidrato de sesquisabineno, β-sesquifelandreno, oplopanona, α-curcumeno, guaiol e óxido de cariofileno ainda não relatados na espécie. Os espectros de UV indicaram a presença de derivados do ácido cinâmico e flavonoides. Terpenoides, ácidos graxos, esteroides, ácidos fenólicos e cumarinas foram detectados por CCD. Os extratos hexânicos apresentaram atividades antinociceptiva e anti-inflamatória pelos métodos empregados. Os resultados obtidos sugerem que H. brasiliana é uma fonte de substâncias bioativas com atividades antinociceptiva e anti-inflamatória, o que pode justificar o uso popular para algumas disfunções orgânicas. / Hortia brasiliana Vand. Ex DC (Rutaceae), known as "para-tudo" or "casca-d'anta" has been used in folk medicine as blood depurative, for stomach disorders, diabetes control, to combat fevers, diarrhea, vomiting, liver disease, renal colic and has anti-inflammatory, antimicrobial and hypotensive activities. The present work aims to perform a chemical characterization and evaluate the pharmacological activities of the extracts of H. brasiliana. Leaves, lateral branch barks and trunk barks were collected in Muriaé and Juiz de Fora, MG, to obtain essential oils and hexane, methanolic and aqueous extracts. A sample of leaves was used to analyze morphological and anatomical. The chemical characterization of the extracts was performed by GC-MS, HPLC-UV and TLC. The antinociceptive activity was evaluated by writhing, formalin and hot plate tests, while the anti-inflammatory activity by paw edema and pleurisy methods. The data are expressed as mean± standard error and analysis of variance followed by Newman-Keuls test to measure the degree of significance (p <0.05). The assessment of morphological and anatomical leaf showed the presence of secretory cavities in various sizes and glands with outcrop. Among the components of essential oils were identified: Epi-α-cadinol, zingiberene, Z-α-trans-bergamotol, E-β-guaiene, α-bisabolol, E-hidrato de sesquisabinene, β-sesquiphellandrene, oplopanone, α-curcumene, guaiol and caryophyllene oxide, not yet reportded in this species. UV spectra indicated the presence of cinnamic acid derivatives and flavonoid. Terpenoids, fatty acids, steroids, coumarins and phenolic acids were detected by TLC. The hexane extracts showed antinociceptive and anti-inflammatory for the employed methods. The results suggest that H. brasiliana is a source of bioactive compounds with antinociceptive and anti-inflammatory activities, which may justify the popular use in some organ dysfunctions.
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Estudo quimiossistemático de espécies de Hortia (Rutaceae) e busca de fungicidas à Guignardia citricarpa / Chemosystematic study of species of Hortia (Rutaceae) and search of fungicides to Guignardia citricarpa

Freitas, Samya Danielle Lima de 26 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:36:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3312.pdf: 4327625 bytes, checksum: af69914851f0a422fc453d6719c75b20 (MD5) Previous issue date: 2010-08-26 / Universidade Federal de Sao Carlos / The classification of the Hortia genus, belonging to the Rutaceae, is ambiguous. Hortia, which has been placed in Cusparieae by De Candolle in 1824, in the most recent morphological classification of Engler in 1931 it belongs to Toddalieae. More recently, Silva and colleagues classified again Hortia in Cusparieae. However, the phytochemical study of the species from Hortia genus still not allow classify correctly it inside the family. Thus, the phytochemical study of Hortia described in this paper aims to contribute with the chemosystematics of the Rutaceae and with the best classification of the genus inside the family. The study of the species H. oreadica, H. brasiliana and H. superba led to the isolation and identification of 11 substances, the alkaloids N-methyl-4- methoxy-quinolin-2-one (01), integriquinolone (02), new in the genus Hortia, rutaecarpine (03), the coumarins scoparone (04) xanthotoxin (05), which were first described in the species H. superba, isopimpinellin (06), new in the genus Hortia, 5- chloro-8-methoxy-furanocoumarin (07), new in the literature, prangol (08) and heraclenol (09), and the flavonoids isosakuranetin (10) and neoponcirin (11), the latter being new in the genus Hortia. The presence of metabolites such as alkaloids, coumarins and flavonoids confirm that Hortia belongs to the Rutaceae family, even so are not clear its accurate positioning. Some of the isolated compounds were tested against the inhibition of Guignardia citricarpa following two methods of inhibition assays. One based on inhibition of G. citricarpa in vitro against growth mycelial, by the method of incorporation into the culture medium. The other based on the inhibition test to G. citricarpa in vitro on spore germination and appressorium formation by the method of germination of spores on plates of polystyrene. The first methodology only evaluated the inhibition of the formation of mycelia and it is not directly involved in the infection process of plants, already the second one evaluated the inhibition of reproductive structures of microorganisms (spores), responsible for the infection process. The average growth mycelial for all substances tested revealed the alkaloid N-methyl-4-methoxy-2-quinolin-2-one (100 &#956;g.mL-1) as the most effective among all the substances tested. As the inhibition front of spore germination and appressorium formation, the results were quite satisfactory, the coumarin scoparone (100 &#956;g.mL-1) showed 96% of inhibition spore germination and 99% for the formation of appressorium, the alkaloid N-methyl-4-methoxy-2-quinolin-2-one (100 &#956;g.mL-1) with 83% and 91%, and the flavonoid isosakuranetin (100 &#956;g.mL-1) with 71,4% and 80%, respectively. Therefore, from this study it was found that some natural products with antifungal activity revealed important sources in the discovery of new products free of toxicity and effective as a fungicide. / A classificação do gênero Hortia dentro da família Rutaceae é duvidosa. Hortia, que já foi posicionada em Cusparieae por De Candolle em 1824, na mais recente classificação morfológica de Engler em 1931 pertence a Toddalieae. Mais recentemente da Silva e colaboradores voltam a propor Hortia em Cusparieae. Contudo, o estudo fitoquímico das espécies do gênero Hortia ainda não permitem classificá-la corretamente dentro da família. Desta forma, o estudo fitoquímico de Hortia descrito neste trabalho, visa contribuir com a quimiossistemática da família Rutaceae e também com a melhor classificação do gênero dentro da mesma. O estudo das espécies H. oreadica, H. brasiliana e H. superba levou ao isolamento e identificação de 11 substâncias, sendo os alcalóides N-metil-4-metoxi-2-quinolona (01), integriquinolona (02), inédita no gênero Hortia e a rutaecarpina (03), as cumarinas escoparona (04), xantotoxina (05), sendo estas descritas pela primeira vez na espécie H. superba, isopimpenilina (06), inédita no gênero Hortia, 5-cloro-8-metoxi-furanocumarina (07), inédita na literatura, prangol (08) e heraclenol (09), e os flavonóides isosakuranetina (10) e neoponcirina (11), sendo este último inédito no gênero Hortia. A presença de metabólitos como alcalóides, cumarinas e flavonóides vêm a confirmar que Hortia pertence à família Rutaceae, embora não esteja claro seu exato posicionamento dentro da mesma. Alguns dos compostos isolados foram avaliados frente à inibição do desenvolvimento de Guignardia citricarpa, seguindo duas metodologias de ensaios de inibição, uma baseada no ensaio de inibição de G. citricarpa in vitro frente ao crescimento micelial, pelo método de incorporação ao meio de cultura e a outra, baseada no ensaio de inibição de G. citricarpa in vitro frente à germinação de esporos e formação de apressórios, pelo método de germinação de esporos em placa de poliestireno. Foram submetidas à ambos os ensaios de inibição as substâncias: N-metil-4-metoxi-2-quinolona, escoparona, prangol e isosakuranetina, as quais foram avaliadas quanto sua atividade antifúngica, porém a primeira metodologia avaliou a inibição apenas da formação de micélios, e estes não estão envolvidos diretamente com o processo de infecção das plantas, já a segunda metodologia avaliou a inibição de estruturas reprodutivas do microrganismo (os esporos), responsável pelo processo de infecção. Foram calculadas as médias de crescimento micelial para todas as substâncias testadas, revelando o alcalóide Nmetil- 4-metoxi-2-quinolona (100 &#956;g.mL-1) como o mais eficaz dentre todas as substâncias ensaiadas. Quanto a inibição frente à germinação de esporos e formação de apressórios, os resultados foram bastante satisfatórios, a cumarina escoparona (100 &#956;g.mL-1) apresentou inibição de 96% para a germinação de esporos e 99% para a formação de apressórios, o alcalóide N-metil-4-metoxi-2- quinolona (100 &#956;g.mL-1) com 83% e 91%, e o flavonóide isosakuranetina (100 &#956;g.mL-1) com 71,4% e 80%, respectivamente. Portanto, a partir deste trabalho verificou-se que alguns produtos naturais com potencial antifúngico revelaram importantes fontes na descoberta de novos produtos livres de toxicidade e eficaz como fungicida

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