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Prevalência e tipagem molecular de Staphylococcus aureus isolados de uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital escola do município de Goiânia, Goiás / Prevalence and molecular typing of Staphylococcus aureus isolated from an Intensive Care Unit of a school hospital in the city of Goiânia, Goiás

Veloso, Jéssica De Oliveira 30 September 2016 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-01-06T18:29:27Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jéssica de Oliveira Veloso - 2016.pdf: 2794813 bytes, checksum: 8bd9adfbbc795e1b905411f5c2a04d01 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-09T09:47:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jéssica de Oliveira Veloso - 2016.pdf: 2794813 bytes, checksum: 8bd9adfbbc795e1b905411f5c2a04d01 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T09:47:16Z (GMT). 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The objectives of the study were to determine the prevalence of S. aureus contamination in patients and ICU environment of a university hospital in the city of Goiânia-GO, as well as to determine the antimicrobial susceptibility and virulence profile of the isolates and perform molecular typing of methicillin-resistant S. aureus (MRSA) isolates. The isolation and presumptive identification of S. aureus by phenotypic techniques and the confirmation of the species by detection of femA gene by PCR were performed. The isolates were subjected to diskdiffusion test for determining antimicrobial susceptibility profile, and those showing resistance to cefoxitin were subjected to E-Test® to determine the minimum inhibitory concentration (MIC) to oxacillin and vancomycin, as well as the mecA gene detection for identification of MRSA strains. In these isolates the SCCmec typing was performed. In all S. aureus isolates were detected virulence factors-coding genes and held the genetic comparison for determining the similarity profile by pulsed field gel electrophoresis. Fifty hundred and thirty six swabs were collected being 134 of patients and 402 of ICU environment. The prevalence of colonization by S. aureus was 12.7% (68/536), being 13.4% (18/134) for patients and 12.4% (50/402) for the environment. The highest resistance rate presented was to penicillin (85.3%) followed by erythromycin (69.1%) clindamycin (66.2%) and sulfamethoxazole-trimethoprim (54.4%). Fifty-six isolates (82.4%) were classified as multiresistant. The prevalence of MRSA was 20.6% (14/68), and seven isolates (10.3%) presented intermediate susceptibility to vancomycin (VISA). The inducible resistance phenotype (iMLSb) was found in 11 strains (16.2%) and the constitutive resistance (cMLSb) in 25 (36.8%). Eleven isolates showed genes encoding for at least one virulence factor and were detected six virulence profiles. Of the 14 MRSA strains, six (42.9%) were SCCmec type IV, five (35.7%) SCCmec type I, two (14.3%) SCCmec type II and one (7.1%) SCCmec type III. PFGE analysis showed genetic diversity among the isolates, although a cluster grouped 16 isolates showing the spread of the bacteria among patients and environment. One MRSA isolate showed genetic relationship to the USA300 strain and two isolates MRSA/VISA were similar and another identical to the clone USA400. The results suggest that the prevalence of S. aureus and MRSA remains high in health institutions, especially in the ICU, with high rates of antimicrobial resistance and pathogenic potential. The detection of these microorganisms in the environment shows risk of cross-transmission primarily via health professionals. Identification of isolates with genetic background of strains acquired in the community alert to a flow of intra and inter- hospital and community environment. In addition, it is believed that environmental surfaces can be acting as reservoirs of genes of resistance and virulence as well as potential sources of contamination to patients, professionals and environments. / Staphylococcus aureus é um importante patógeno relacionado a infecções nosocomiais, com elevadas taxas de prevalência, morbidade e mortalidade. Nesse contexto, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) tem sido áreas de alto risco para a seleção de cepas multirresistentes. O ambiente (objetos, equipamentos e superfícies) de uma UTI também pode se contaminar, e os microrganismos podem permanecer viáveis por um longo período de tempo, podendo colonizar pacientes, trabalhadores, visitantes e contaminar ainda outros ambientes. Os objetivos do estudo foram determinar a prevalência de colonização por S. aureus em pacientes e ambiente da UTI de um hospital universitário na cidade de Goiânia-GO, bem como o perfil de susceptibilidade antimicrobiana e perfil de virulência dos isolados e realizar a tipagem molecular dos S. aureus resistentes à meticilina (MRSA). Foi realizado o isolamento e identificação presuntiva de S. aureus por técnicas fenotípicas e a confirmação da espécie pela detecção do gene femA por PCR. Os isolados foram submetidos ao teste de disco-difusão para determinação do perfil de suscetibilidade antimicrobiana e aqueles que apresentaram resistência à cefoxitina foram submetidos ao E-test® para determinação da concentração inibitória mínima à oxacilina e vancomicina, assim como, à detecção do gene mecA para identificação das cepas MRSA. Nestes isolados foi realizada a tipagem do SCCmec. Em todos os S. aureus isolados foi realizada a detecção dos genes codificadores de fatores de virulência e a comparação genética para determinação do perfil de similaridade por eletroforese em gel em campo pulsado. Foram coletados 536 swabs sendo 134 de pacientes e 402 de ambiente de UTI. A prevalência de colonização por S. aureus foi de 12,7% (68/536), sendo 13,4% (18/134) para pacientes e 12,4% (50/402) para o ambiente. A maior taxa de resistência apresentada foi à penicilina (85,3%) seguida da eritromicina (69,1%), clindamicina (66,2%) e sulfametoxazol-trimetoprim (54,4%). Cinquenta e seis isolados (82,4%) foram considerados multirresistentes. A prevalência de MRSA foi de 20,6% (14/68), houve ainda a existência de sete (10,3%) isolados com suscetibilidade intermediária à vancomicina (VISA). O fenótipo de resistência induzível (iMLSb) foi encontrado em 11 isolados (16,2%) e o de resistência constitutiva (cMLSb) em 25 (36,8%). Onze isolados apresentaram genes codificadores para pelo menos um fator de virulência pesquisado, sendo detectados seis perfis de virulência. Das 14 cepas MRSA, seis (42,9%) foram SCCmec tipo IV, cinco (35,7%) SCCmec tipo I, duas (14,3%) SCCmec tipo II e uma (7,1%) SCCmec tipo III.A análise de PFGE revelou diversidade genética entre os isolados, apesar de que um cluster agrupou 16 isolados mostrando a disseminação da bactéria entre pacientes e fômites. Um isolado MRSA mostrou relacionamento genético à cepa USA300 e dois isolados MRSA/VISA foram semelhantes e outro idêntico ao clone USA400. Os resultados sugerem que a prevalência de S. aureus e MRSA permanece elevada em instituições de saúde, especialmente em UTI, com elevadas taxas de resistência antimicrobiana e potencial patogênico. A detecção desses microrganismos no ambiente evidencia risco de transmissão cruzada desses patógenos, principalmente via profissionais da saúde. A identificação de isolados com background genético de cepas adquiridas na comunidade alerta para um fluxo de disseminação intra e inter-ambiente hospitalar e comunitário. Além disso, acredita-se que as superfícies ambientais podem estar atuando como reservatórios de genes de resistência e virulência, bem como fontes potenciais de contaminação de pacientes, profissionais e ambientes.

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