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Ecologia alimentar de spheniscidae na Ilha Elefante, AntárticaValls, Fernanda Caminha Leal 27 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / INCT-APA - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais / PROANTAR - Programa Antártico Brasileiro / SECIRM - Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar / MMA - Ministério do meio Ambiente / INCT-APA - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / O nicho realizado de duas espécies precisa ser diferente, para que estas espécies possam coexistir de maneira estável. Pygoscelis papua e P. antarcticus reproduzem simpatricamente na Ilha Elefante, Antártica. Foram coletadas amostras de conteúdo estomacal e realizado biometria das duas espécies para analisar a dieta e a sobreposição de nicho. Um total de 56 amostras de P. papua e 71 amostras de P. antarcticus foram coletadas durante dois períodos de reprodução austral, 2010/11 e 2011/12, na região de Stinker Point. A proporção de itens variou entre as espécies de pinguins e entre os táxons representados. E. superba foi a presa de maior abundância comparado com outros itens alimentares, com aproximadamente 69% FO para P. papua e 98% FO para P. antarcticus. Foram encontradas nove espécies de peixe, seis espécies de crustáceos e uma espécie de cefalópode, identificados a nível específico. Existe uma diferença significativa entre os fatores, espécie de pinguim, tamanho da carapaça e sexo de krill antártico, quando comparados entre si. Além disso, a biometria indica que o comprimento do bico e peso de P. papua são maiores que em P. antarcticus, da mesma forma que o bico é mais alto e mais largo em P. antarcticus. Tais diferenças morfológicas podem explicar as diferenças no forrageio. Foi observada uma sobreposição de nicho trófico entre as espécies, pela utilização dos mesmos recursos, uma vez que estas espécies ocorrem simpatricamente na mesma região. Este estudo demonstra que a variação específica do nicho trófico ocupado pelas espécies pode ser definida pelo comportamento de forrageio e pela seleção dos recursos alimentares de cada espécie. É importante a recomendação destas espécies como indicadores de qualidade ambiental, adicionando questões como a variabilidade local, pois o nicho trófico pode alterar ao longo do tempo. / The two species realized niche needs to be different, since these species can coexist stably. Pygoscelis papua and P. antarcticus breed simpatricaly on Elephant Island, Antarctica. Stomach content samples were collected and biometrics of both species was measured in order to analyze the diet and the niche overlap. A total of 56 P. papua samples and 71 P. antarcticuss samples were collected, during the two austral breeding seasons, 2010/11 and 2011/12, on the Stinker Point region. The proportion of items ranged from the penguin species and among the taxa represented. E. superba was the most abundant prey compared with other food items, with approximately 69% FO for P. papua, and 98% FO for P. antarcticus. We found nine species of fish, six species of crustaceans and one species of cephalopod, identified by the specific level. There is a significant difference between the factors, species of penguin, carapace length and sex of antarctic krill, when compared with each other. In addition, the biometrics indicates that length of P. papua’s beak and weight are larger than P. antarcticus, but P. antarcticus has the highest and widest beak measures. Such morphological differences may explain differences in foraging. We observed a niche overlap of species, by the use of the same food resources, once these species occurs simpatricaly in the same region. This study also demonstrated that the specific variation of trophic niches occupied by the species may be defined by the foraging behavior and by the selection of the food resources. It is important the recommendation of these species as indicators of environmental quality, adding issues such as local variability since the trophic niche may change over the time.
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