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Sífilis em pacientes acompanhados pelo Serviço de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP

Almeida, Gabriel Berg de January 2019 (has links)
Orientador: Ricardo Augusto Monteiro de Barros Almeida / Resumo: Introdução: A literatura científica é escassa quanto à prevalência e ao manejo da sífilis em candidatos ao transplante renal (TxR). O presente estudo objetivou ampliar os conhecimentos sobre o assunto. Métodos: Série de casos que incluiu todos os inscritos em lista de espera para o TxR de centro único brasileiro entre 2013 e 2017, com diagnóstico sorológico de sífilis. Foi indicada avaliação oftalmológica e exame liquórico para todos os indivíduos. Os pacientes foram classificados de acordo com a forma clínica da sífilis e tratados segundo protocolos vigentes. Os dados demográficos, epidemiológicos, clínicos, laboratoriais e terapêuticos foram revisados por meio de prontuário eletrônico. Foi realizada análise estatística descritiva. Resultados: A prevalência da sífilis na população estudada foi de 3,3% (27/807). Dos 27 pacientes incluídos no estudo, 77,8% foram diagnosticados com a forma latente da doença e 22,2% com neurossífilis. A única alteração liquórica presente nos pacientes com neurossíflis foi a hiperproteinorraquia. A avaliação oftalmológica detectou comprometimento ocular da sífilis em um paciente assintomático. Onze pacientes foram transplantados, sendo que cinco destes não receberam profilaxia específica após o TxR. Não foi identificada reativação da doença dentro do período de acompanhamento mediano de 46 meses. Discussão: A soroprevalência da sífilis mostrou-se elevada na população estudada. A proporção da forma neurológica foi significativa, porém, não se pode... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Scientific literature is scarce regarding the prevalence and the adequate management of syphilis in patients who are candidates for kidney transplantation (KTx). The aim of this study was to increase knowledge about the subject. Methods: Case series that included all patients placed on a Brazilian single center KTx waiting list between 2013 and 2017, with serological diagnosis of syphilis. Ophthalmologic evaluation and cerebrospinal fluid examination were indicated for all subjects. Patients were classified according to the clinical form of syphilis and treated according to current protocols. Demographic, epidemiological, clinical, laboratory and therapeutic data were reviewed using electronic medical records. Descriptive statistical analysis was performed. Results: The prevalence of syphilis in the population studied was 3.3% (27/807). Of the 27 patients included in the study, 77.8% were diagnosed with the latent form of the disease and 22.2% with neurosyphilis. Increased protein level was the only cerebrospinal fluid alteration present in patients with neurosyphilis. Ophthalmologic evaluation detected ocular involvement of syphilis in an asymptomatic patient. Eleven patients were transplanted, five of whom did not receive specific prophylaxis after KTx. No disease reactivation was identified within the median follow-up period of 46 months. Discussion: Seroprevalence of syphilis was high in the studied population. The proportion of neuroshyphilis was significan... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Características e fatores associados ao rastreamento de hepatite B em indivíduos submetidos a tratamento imunossupressor em centro de referência no nordeste do Brasil

Pinheiro, Silvia Romero 09 September 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2016-09-09 / Hepatitis B virus (HBV) infection is a public health condition and has distinct presentations. The prevalence in the world is variable, and there are few epidemiologic data in Fortaleza, especially in patients with malignant or autoimmune diseases. Candidates to immunosuppressive treatment with chemotherapy or anti-TNF are prone to liver complications due to hepatitis B reactivation. Because of that, some medical societies recommend HBV screening in patients who will be submitted to immunosuppressive therapies. This study aimed to identify the prevalence of HBV infection in patients on immunosuppressive therapy, to define HBV screening rate among immunosuppressive prescriber physicians and to analyze the variables that influence the screening rate. This is a retrospective study based on secondary data collection of patients treated with chemotherapy or immunobiologics at the infusion center of Hospital Geral de Fortaleza between 2010 and 2016. Chi-square test was used to compare the study groups. 421 patients treated with chemotherapy or anti-TNF were studied, with median age of 49.6 years (range: 18-92 years), treated in the services of rheumatology, hematology, oncology or gastroenterology. Positivity of HBsAg, anti-HBc and anti-HBs was 0%, 1.7% and 10%, respectively. Global solicitation rate of HBsAg, anti-HBc and anti-HBs was 65%, 56% and 48%, respectively. Screening rate was higher in rheumatology (98%) and gastroenterology (82%) services, and lower in oncology sector (6%) (p<0.001). Screening was higher in patients on treatment with anti-TNF, anthracyclines or rituximab, and lower in patients on chemotherapy without anthracyclines (p<0.001). Higher values of AST or ALT did not correlate with higher screening rate (p=0.14). This study shows a low rate of HBV screening for patients treated by an immunosuppressive therapy, which varied according to the type of specialist who prescribed immunosuppression. The screening rates correlated to the type of immunosuppressant, but not to aminotransferases values or year of treatment. These data indicate a need of screening standardization and better information about risk of HBV reactivation among immunosuppressant prescribers. A small positivity of HBsAg and anti-HBc was observed, which may reflect a low prevalence of HBV in Fortaleza. More studies are needed to confirm these findings. KEY WORDS: hepatitis B; immunosuppression; epidemiology. / A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) representa um importante problema de saúde pública, apresentando distintas formas de manifestação. A prevalência mundial e nacional da doença é bastante variável. Existem poucos dados epidemiológicos disponíveis relacionada à cidade de Fortaleza, principalmente em subgrupos específicos, como pacientes com doenças neoplásicas ou auto-imunes. Indivíduos que recebem tratamento imunossupressor, como quimioterapia (QT) ou anti-TNF, estão sujeitos a complicações hepáticas graves, secundárias à reativação do HBV. Esta premissa levou algumas algumas sociedades médicas a recomendar rastreio amplo de HBV em pacientes candidatos ao início de tratamento imunossupressor. O estudo teve como objetivo definir a taxa de solicitação de triagem sorológica para o HBV pelos médicos prescritores de imunossupressores e conhecer as variáveis que influenciam a solicitação destes marcadores específicos. O estudo teve delineamento retrospectivo e foi baseado na coleta de dados secundários de pacientes que utilizaram QT ou imunobiológicos no centro de infusão do Hospital Geral de Fortaleza entre 2010 e 2016. Comparações entre as características dos grupos foram realizadas utilizando o teste de qui-quadrado. Foram avaliados 421 pacientes tratados com QT ou anti-TNF, com idade média de 49,6 anos (variação: 18-92 anos), 53% dos pacientes eram do sexo masculino, acompanhados nos serviços de reumatologia, hematologia, oncologia ou gastroenterologia. Os marcadores HBsAg, anti-HBc e anti-HBs foram reagentes em 0%, 1,7% e 10% dos casos, respectivamente. A taxa global de solicitação dos marcadores HBsAg, anti-HBc e anti-HBs foi de 65%, 56% e 48%, respectivamente. A frequência de solicitações foi maior nos serviços de reumatologia (98%) e gastroenterologia (82%), sendo menor no setor de oncologia (6%) (p<0,001). A taxa de solicitação foi mais elevada entre os pacientes em uso de anti-TNF, QT com antracíclico e rituximabe, enquanto foi mais baixa nos pacientes em uso de QT sem antracíclicos (p<0,001). Valores basais anormais de transaminases não estavam associados com maior frequência de solicitação do HBsAg (p=0,09). Identificamos baixa taxa de rastreio de hepatite B, que variou de acordo com a especialidade médica e com a medicação prescrita. Tal indicação não esteve relacionada à detecção de anormalidade das aminotransferases, nem foi afetada significativamente pela evolução temporal. Tais dados demonstram necessidade de melhor padronização dos cuidados a este grupo de pacientes e melhor divulgação de informações sobre os riscos de reativação do HBV entre os médicos prescritores de terapêutica imunossupressora. Evidenciamos ainda baixa frequência de detecção dos marcadores anti-HBc e HBsAg na população estudada, o que pode refletir baixa prevalência na cidade de Fortaleza. Mais estudos são necessários para confirmar a baixa prevalência de hepatite B no nosso meio e com isso avaliar o custo-benefício da indicação do rastreio universal desta população. PALAVRAS-CHAVE: hepatite B; imunossupressão; epidemiologia.
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Atividade do veneno de Lachesis muta muta sobre a resposta imune humoral a antigenos não relacionados

Stephano, Marco Antonio 09 December 2000 (has links)
Orientador : Osvaldo Augusto Sant'Anna / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T08:39:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Stephano_MarcoAntonio_M.pdf: 5348385 bytes, checksum: cc9b6a49e17db4782e79d2f71f8449d4 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Este trabalho objetivou identificar e demonstrar a razão dos baixos títulos neutralizantes da atividade letal, do soro antiveneno de Lachesis muta, produzido pelo Instituto Butantan. O veneno de Lachesis muta é responsável por 400 acidentes anuais no Brasil e o único tratamento, comprovadamente eficaz, é a soroterapia com antiveneno específico. Os baixos títulos de anticorpos encontrados nos plasmas de equídeos levam a uma descontinuidade de produção ou a um produto com alta concentração de proteína. Estudaram-se também as possibilidades dos venenos de Bothrops jararaca e Crotalus durissus terrificus possuírem o mesmo efeito supressor. Na tentativa de elucidar a possível atividade imunossupressora do veneno de Lachesis muta, foram utilizados como modelo experimental, camundongos selecionados para boa resposta imune humoral (linhagens HQP) e um antígeno não relacionado, no caso o erítrócito de carneiro (EC). O teste de hemoaglutinação foi escolhido para se comparar o efeito do veneno de Lachesis muta na resposta imune a antígenos não relacionados. Grupos de animais receberam veneno de Lachesis muta 24h e 72h antes e concomitante ao EC. Após os primeiros ensaios, em que se verificou a presença de um fator que inibia a produção de anticorpos a um antígeno não relacionado e que este era dose-dependente, o veneno de Lachesis muta foi fracionado por cromatografia de gel filtração em Superdex® 75. Seis frações foram obtidas, porém as frações 4 e 5 apresentaram atividade imunossupressiva. Os venenos obtidos sem as frações 4 e 5 foram utilizados na imunização de equídeos e o título destes animais foi pelo menos, cinco vezes superior ao título obtido por animais imunizados com veneno total. Os resultados obtidos levam-nos às seguintes conclusões: o veneno de Lachesis muta muta apresenta um efeito imunossupressor parcial; pelo menos duas frações distintas apresentam esta atividade; a atividade imunossupressora é dose-dependente; as frações imunossupressoras quando removidas do veneno, faz com que este aumente em cinco vezes os títulos neutralizantes da atividade letal no plasma eqüino / Abstract: In order to study the effect of Lachesis muta venom on the antibody response to unrelated antigens we first made an experimental analysis on mice genetically selected for high antibodies" production (HGP lines), to determine the effect of Lachesis muta venom on the anti-sheep erythrocytes (SE) response. Groups of mice received lOOug of venom in 0,5ml by intraperitoneal (ip) route 72, 24 hs before or simultaneously with 5 X 108 SE/0,5ml ip. In a second test, we repeated the same experiment as described above with B. jararaca and C. d. terrificus venoms using 18ug/0,5ml and 0,6ug/0,5ml respectively, in order to observe wether the inhibitory effect was present in venoms of other species. To elucidate if the depletory effect was present only in a particular venom fraction, around 120mg of Lachesis muta muta venom was applied to a Superdex® 75 column. Six fractions were studied for their biological activity and biochemical aspects (polyacrilamide gel electrophoresis). The results showed that in relation to the control groups (SE only) the total Lachesis muta venom promoted a clear, significant (P < 0.001) and persistent decrease in the anti-SE antibody response, mainly in the group that received venom 72hs before. The venoms of B. jararaca and C. d. terrificus did not show any inhibitory effect. After the chromatographic separation fraction 4 (molecular mass between 24 and 30 kDa) and 5 (molecular mass between 10 and 14 kDa) showed a significant supressive effect (P < 0.001 and P < 0.01 respectively). These data showed an inhibitory effect of Lachesis muta venom on an unrelated antigen. The activity is dose dependent and is present only in this species of Crotalidae family. The experiment with select mice has got subject to be applied in antivenom production. When horses were immunized with Lachesis muta venom without supressive frations, the sera were three times more effetive than the same sera from the horses which received total Lachesis muta venom / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Estudo clinico-epidemiologico da paracoccidioidomicose associada ou não a sindrome da imunodeficiencia humana adquirida

Nouer, Simone Aranha 28 July 2018 (has links)
Orientador: Priscila Maria de Oliveira Papaiordanou / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T13:47:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nouer_SimoneAranha_M.pdf: 2029518 bytes, checksum: 307ff89701e96ea1afc69e4fc9992b6e (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: A paracoccidioidomicose é a micose sistêmica mais freqüente no Brasil. A associação entre a paracoccidioidomicose e a síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS) é particularmente importante por causa da disseminação progressiva da infecção pelo vírus da imunodeticiência humana (IllV) em pequenos e médios centros urbanos, áreas de alta prevalência da paracoccidioidomicose. Entretanto, pouco se sabe sobre a associação entre as duas doenças. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da infecção pelo HIV entre os pacientes com paracoccidioidomicose e comparar os achados clínicos, epidemiológicos e evolutivos da paracoccidioidomicose entre os pacientes com e sem AIDS. A sorologia para HIV foi realizada em pacientes com paracoccidioidomicose acompanhados entre 1995 e 1998. As características clínicas e epidemiológicas de todos os pacientes com paracoccidioidomicose e AIDS entre 1987 e 1998 também foram revisadas e comparadas às dos sem AIDS. A prevalência de HIV entre os 122 pacientes com paracoccidioidomicose foi de 1,64%. Onze pacientes com AIDS foram comparados a 120 sem AIDS. Não houve diferenças entre os grupos quanto à idade, sexo, presença de tosse, perda de peso Q'u adenopatias. Febre foi mais freqüente nos pacientes com AIDS (54% contra 24%, p=0,07). Nos homens com AIDS, a forma clínica aguda da micose foi mais freqüente (62% contra 20%, p=0,02). Acometimento cutâneo predominou nos pacientes com AIDS (p=0,001), enquanto o de mucosa foi mais freqüente nos s~m AIPS (P=0,02). Nos pacientes com forma aguda, a mediana dos títulos de anticorpos sérlcOS para paracoccidioidomicose foi menor (P=0,004). A sobrevida atuarial dos HIV -positivos foi menor do que a dos HIVnegativos (p<0,0001), sendo esta diferença na sobrevida observada na forma aguda (p<0,0001), mas não na forma crônica (p>0,05). A associação entre paracoccidioidomicose e AIDS é rara e a forma aguda é mais freqüente entre os pacientes co-infectados. Esta óbservação sugere uma maior gravidade da micose nesta população / Abstract: Paracoccidioidomycosis is the most frequent endemic mycosis in Brazil. The association between aracoccidioidomycosis and AIDS is particularly important because of the progressive dissemination of IDV to small and medium urban centers, areas of high prevalence of paracoccidioidomycosis. Nevertheless, little is known about this association. The aim of this study was to assess the prevalence of HJV infection among patients with paracoccidioidomycosis and to compare the clínica! fmdings and the outcome of paracoccidioidomycosis in AIDS and in non-AIDS patients. Consecutive patients with paracoccidioidomycosis were followed between 1995 and 1998 and IDV tests wer~ performed. The clínical charts of alI patients with paracoccidioidomycosis between 1987 and 1998 were also reviewed and mV-positive patients were compared to IDV -negative patients. The prevalence of IDV among 123 patients was 1.64%. Eleven IDV-positive patients were compared to 120 mv -negative patients. There were no differences regarding gender, age, the presence of cough, weigh loss or adenopathy. Fever was more frequent in mv patients (54% vs. 24%, p=0.07). In mV-positive males, the acute form was mOfe frequent (62% vs. 20%, p=0.02). Cutaneous involvement was more frequent in AIqs patients (p=O.OOl) whereas muco sal involvement was more frequent in IDV-negative patients (p=0.02). In patients with the acute form, the median serum antibody titer was lower in AIDS patients (p=0.004). The actuarial survival of mv -positive and negative patients were 37% and 88%, respectively (p<0.Op01).~ This difference in survival was observed in the acute form (p<0.0001) but not in the chfonic form (p>0.05). The prevalence of mv infection in patients with paracoccidioidomycosis was similar to that in the general population. The acute form of paracoccidioidomycosis was more frequent in mv -positive patients. mv -positive patients with the acute form seem to have a more-aggressive clínical course / Mestrado / Mestre em Clinica Medica
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Influencia da ciclosporina-A e nifedipina sobre a perda ossea alveolar na periodontite induzida em ratos

Gonçalves, Patricia Furtado 08 December 2002 (has links)
Orientador : Francisco Humberto Nociti Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-01T21:37:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goncalves_PatriciaFurtado_M.pdf: 2779201 bytes, checksum: c316b8d1763966421f18e73a6f5121fa (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da ciclosporina-A e nifedipina, associadas ou não, sobre a perda óssea alveolar resultante da periodontite induzida em ratos. Foram utilizados 24 ratos machos adultos Wistar, que receberam ligaduras de fio de algodão ao redor do primeiro molar inferior direito ou esquerdo, aleatoriamente escolhido. O dente contralateral foi deixado sem ligadura. Os animais foram divididos em 4 grupos experimentais, com 6 ratos cada, que receberam, via subcutânea, os seguintes tratamentos diários: Grupo A (Controle) - solução fisiológica e dimetil sulfóxido (DMSO); Grupo B - 10mg/kg de ciclosporina-A; Grupo C - 50mg/kg de nifedipina; Grupo D - 10mg/kg de ciclosporina-A e 50mg/kg/dia de nifedipina. Após 45 dias os animais foram sacrificados e suas mandíbulas removidas para obter cortes histológicos dos primeiros molares. A avaliação histométrica foi realizada quantificando o volume de perda óssea na região da bifurcação. A análise intergrupos não revelou diferenças estatisticamente significantes no volume de perda óssea nos dentes com ligadura, entre os diferentes grupos experimentais (0,46 :t 0,11; 0,63 :t 0,32; 0,53 :t 0,14; 0,50 :t 0,18; nos grupos A, 8, C e D, respectivamente - P>0.05). Entretanto, a análise intragrupo revelou uma maior perda óssea nos dentes com ligadura, comparados aos dentes sem ligadura (P<0,05). Dentro dos limites deste estudo, conclui-se que a administração da ciclosporina-A e nifedipina, associadas ou não, não influenciou o volume de perda óssea na periodontite induzida em ratos / Abstract: Immunosuppressive agents have been recognized as a factor affecting the soft tissues of the periodontium. However, little is known about their effect on periodontitis progression. The aim of the present study was to investigate the influence of CsA and nifedipine, associated or not, on the bone loss resulting from a ligature-induced periodontitis in rats. Twenty-four adult male Wistar rats were included. After anesthesia, the mandibular molar was randomly assigned to receive the cotton ligature in the sulcular area while the contralateral tooth was left unligated. The animais were randomly assigned to one of the following daily treatments: Group A - saline solution and dimethyl sulfoxide, Group B ¿ CsA (10mg/kg), Group C - nifedipine (50mg/kg) and Group D - CsA (10mg/kg) plus nifedipine (50mg/kg). Forty-five days later, the animais were sacrificed and the specimens routinely processed for serial decalcified sections. Intergroup analysis did not reveal significant differences regarding the bone IOS5 volume in the ligated teeth between the experimental treatments (0.46 .:!: 0.11, 0.63 .:!: 0.32, 0.53 .:!: 0.14, 0.50 .:!: 0.18, for groups A, B, C and D respectively - P>0.05). However, intragroup analysis showed a greater bone los5 volume in the ligated teeth than in the unligated ones (P<0.05). Within the limits of the present study, the administration of CsA and nifedipine,associated or not, may not influence bone loss in ligature induced periodontitis in rats / Mestrado / Periodontia / Mestre em Clinica Psicologica
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Evolução clínica, laboratorial e imunológica da infecção pelo vírus da dengue em pacientes submetidos ao transplante renal

Sawazaki, Jonas Atique January 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Augusto Monteiro de Barros Almeida / Resumo: Introdução: Grande número de transplantados renais encontram-se expostos a regiões endêmicas e epidêmicas da dengue, porém, dados sobre o comportamento desta infecção nesta população específica ainda são escassos na literatura. Métodos: Estudo de série de casos, no qual foram incluídos todos os transplantados renais diagnosticados com dengue em nosso serviço dentro do período de janeiro de 2013 a julho de 2016. Foram avaliadas características demográficas, clínicas, laboratoriais gerais, sorológicas e antigênicas. Sempre que possível, foi avaliado o comportamento a longo prazo do antígeno NS1 e dos anticorpos das classes IgG e IgM através de teste de imunocromatografia comercial. Resultados: Foram incluídos 16 pacientes. Houve predomínio do sexo masculino (87,5%), da cor branca (81,2%) e a média de idade foi de 42,0 anos. Metade de doadores eram falecidos. O esquema de manutenção da imunossupressão com tacrolimo, micofenolato sódico e prednisona foi o mais utilizado (62,5%). A mediana de tempo entre o transplante renal e o início dos sintomas foi de 1.426 dias. Apenas um paciente (6,3%) com suspeita de transmissão do vírus da dengue através do enxerto foi classificado como grave e necessitou enxertectomia. Nenhum óbito foi identificado. A disfunção renal ocorreu em 66,7% dos pacientes, mostrando-se transitória em 93,8% das vezes. Dentre os 13 (86,7%) pacientes com NS1 reagente, este mostrou-se ainda detectável até 28 dias após o início dos sintomas. Anticorpos IgM foram ident... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: A large number of renal transplant recipients are exposed to endemic and epidemic areas for dengue fever, but data on the behavior of this infection in this specific population are still scarce in the literature. Methods: A case series study that included all renal transplant recipients with confirmed diagnosis of dengue fever followed at our institution between January 2013 and July 2016. Demographic, clinical, laboratory, serological and antigenic characteristics were evaluated. Whenever possible, the long-term behavior of NS1 antigen and IgG and IgM class antibodies were evaluated by commercial immunochromatographic test. Results: We included 16 patients. There was a predominance of males (87.5%), caucasians (81.2%) and mean age was 42.0 years. Half of donors were deceased. The most used immunosuppression regimen was tacrolimus, mycophenolate sodium and prednisone (62.5%). The median time between kidney transplantation and the onset of symptoms was 1,426 days. Only one patient (6.3%) with suspected transmission of the dengue virus through the graft was classified as severe and required removal of the graft. No deaths were identified. Graft dysfunction occurred in 66.7% of the patients and was transient in 93.8% of cases. NS1 antigen was detected in 13 patients (86.7%) and it was still detectable up to 28 days after the onset of symptoms. IgM antibodies were identified in 93.3% of the patients. In 85.7% of the patients who had IgM antibodies, they remained det... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Manifestações cutaneas em receptores de transplante renal : estudo dos casos do Hospital das Clinicas da Faculdade de Ciencias Medicas da Universidade Estadual de Campinas,

Issa, Claudia Maria Bernardino Magro 04 October 1995 (has links)
Orientador: Maria Beatriz Puzzi Taube / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T17:58:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Issa_ClaudiaMariaBernardinoMagro_M.pdf: 4279813 bytes, checksum: cb82a9e9c21e8b01012a7b15e8774de3 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Hospital das Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, escolhidos aleatoriamente, examinados e seguidos pela autora por um período de 12 meses (novembro de 1992 a novembro de 1993). Esta população foi estudada quanto aos seus caracteres gerais, de forma a se apresentar o. perfil desta: idade, sexo, raça, naturalidade, procedência, tempo pós-transplante, tipo de doador, tempo de diálise, tipo de diálises realizadas antes do transplante, número de transfusões recebidas, e medicações imunossupressoras utilizadas no pós-transplante. De forma especial, estudamos as manifestações cutâneas ao longo do tempo pós-transplante. Estas foram agrupadas em infecção viral, infecção fúngica, infecção bacteriana, lesões pré-neoplásicas e neoplásicas, iatrogenias e miscelânea. Encontramos 100% de casos com manifestações dermatológicas pós-transplante, nos 120 pacientes estudados. A dermatose viral mais frequente foi verruga vulgar. A fúngica mais frequente foi pitiríase versicolor. As bacterianas distribuíram-se sem pico de frequência. Dentre as lesões pré-neoplásicas destacou-se a ceratose actínica. Nas neoplásicas, notificamos o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, doença de Bowen, ceratose seborréica maligna bowenóide e sarcoma de Kaposi. Das iatrogênicas, as principais manifestações foram hipertricose, cushing e acne. Em miscelânea, destacou-se a dermatite seborréica. O tempo pós-transplante interferiu significativamente no desenvolvimento das lesões pré-neoplásicas e neoplásicas, mas não nas demais dermatoses. As variáveis tipo do doador, tipo e tempo de diálise, número de transfusões, e tipo do esquema imunossupréssor não interferiram significativamente no aparecimento das lesões dermatológicas / Abstract: A hundred and twenty receptors of renal transplant, from the Nephrology Service of Hospital das Clínicas of the Faculty of Medical Sciences of Unicamp, were chosen at random, examined and folIowed by the authoress for 12 months (November 1992 to November 1993).This population was studied as for the general features to show its profile: age, sex, race, birth place, origin, time since transplant, kind of donor, duration of the dialysis, kind of dialysis performed before the transplant, number of transfusions received and immunosuppressant drugs used in the posttransplantation period. We especialIy studied the cutaneous manifestations folIowing transplant and they were classified into viral infection, funga! infection, bacterial infection, pre~malignant and malignant injuries, iatrogeny and miscelIanea. AlI the 120 patients showed post-transplant dermatologic manifestations (100%). The most frequent viral dermatosis was vulgaris wart. Pityriasis versicolor was the most common fungal dermatosis. Bacterial dermatose were ev'enly distributed. Actinic keratosis was prominent among the pre-malignant injuries. Among the malignant injuries we noticed basal celI carcinoma, basal squamous celI carcinoma, Bowen's disease, Bowen-like malignant seborrheic keratosis and Kaposi's sarcoma. The main iatrogenic manifestations were hypertrichosis, Cushing' s syndrome and acne. In miscelIanea, seborrheic dermatitis was the most evident. Post-transplant period had a significant influence on the development of pre-malignant and malignant injuries, but not on the other dermatose. The variables kind of donor, kind and period of dialysis, number of transfusions and kind of immunosuppréssor scheme had no significant interference on the arising of dermatologic injuries / Mestrado / Mestre em Clinica Medica
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Infecção disseminada por Rhodotorula em um modelo experimental em ratos

Wirth, Fernanda January 2011 (has links)
Os genus Rhodotorula foi descrito por F.C. Harrison, em 1927. Rhodotorula spp. são leveduras cor-de-rosa, que pertencem ao reino Fungi, filo Basidiomycota, classe Urediniomicetos, ordem Sporidiales, família Cryptococcaceae e subfamília Rhodotorulalodeae. Até o passado recente, Rhodotorula era considerado saprófita não virulento como também um frequente contaminante. No entanto, membros de genus Rhodotorula emergiram como patógenos em humanos devido à imunossupressão e à tecnologia de implantação de corpos estranhos no organismo humano. Rhodotorula foi recentemente reconhecida como patógeno humano, afetando especialmente pacientes imunocomprometidos. Anteriormente consideradas como não patogênicas, as espécies de Rhodotorula têm emergido como patógenos oportunistas com a habilidade de colonizar e infectar pacientes suscetíveis. A maioria dos casos de infecção por Rhodotorula reportados na literatura são fungemias associadas a cateteres, endocardites, meningites, peritonites e endoftalmites. Esta levedura preenche os critérios de um patógeno emergente. No projeto de vigilância ARTEMIS, as leveduras do gênero Rhodotorula foram o patógeno não-Candida mais comumente isolados de espécimes clínicos (4,2% de 8821 isolados). O conhecimento da patogênese das infecções sistêmicas por Rhodotorula é baseado em estudos de relato de casos ou de pequenas séries, considerando-se raridade da infecção em comparação com aspergilose e candidíase. Além disso, pouco se sabe a respeito da eficácia clínica dos antifúngicos, apesar da publicação de alguns estudos com dados de susceptibilidade aos antifúngicos in vitro. O desenvolvimento de um modelo experimental em animais da infecção por Rhodotorula seria uma importante ferramenta para entendermos os aspectos fisiopatológicos dessa doença. O desenvolvimento de modelos experimentais em animais tem demonstrado ser uma ferramenta útil e apropriada para o estudo da patogênese e análise da eficácia de drogas antifúngicas em diferentes infecções fúngicas como a candidíase, paracoccidioidomicose, coccidioidomicose e blastomicose. O presente estudo teve como objetivo o desenvolvimento de um modelo experimental de infecção disseminada em ratos Wistar, bem como a quantificação do grau de infecção e inóculos necessários para causar rodotorulose disseminada. Os resultados mostraram que quando imunossuprimimos os ratos com corticoide, não obtivemos nenhum grau de infecção em qualquer órgão. O único agente imunossupressor com o qual obtivemos algum resultado foi a ciclofosfamida. Porém este agente possui diversos efeitos adversos e os ratos, quando imunossuprimidos por um longo período, desenvolvem infecções oportunistas, principalmente pneumonia bacteriana. O órgão mais afetado foi o fígado, seguido do baço, porém não atingimos a dose letal mediana (LD 50). Sugerimos mais estudos para que se possa determinar o inóculo fúngico ideal e também a dose de imunossupressor, bem como o tempo mais adequado entre o início da terapia imunossupressora e o inóculo fúngico.
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Infecção disseminada por Rhodotorula em um modelo experimental em ratos

Wirth, Fernanda January 2011 (has links)
Os genus Rhodotorula foi descrito por F.C. Harrison, em 1927. Rhodotorula spp. são leveduras cor-de-rosa, que pertencem ao reino Fungi, filo Basidiomycota, classe Urediniomicetos, ordem Sporidiales, família Cryptococcaceae e subfamília Rhodotorulalodeae. Até o passado recente, Rhodotorula era considerado saprófita não virulento como também um frequente contaminante. No entanto, membros de genus Rhodotorula emergiram como patógenos em humanos devido à imunossupressão e à tecnologia de implantação de corpos estranhos no organismo humano. Rhodotorula foi recentemente reconhecida como patógeno humano, afetando especialmente pacientes imunocomprometidos. Anteriormente consideradas como não patogênicas, as espécies de Rhodotorula têm emergido como patógenos oportunistas com a habilidade de colonizar e infectar pacientes suscetíveis. A maioria dos casos de infecção por Rhodotorula reportados na literatura são fungemias associadas a cateteres, endocardites, meningites, peritonites e endoftalmites. Esta levedura preenche os critérios de um patógeno emergente. No projeto de vigilância ARTEMIS, as leveduras do gênero Rhodotorula foram o patógeno não-Candida mais comumente isolados de espécimes clínicos (4,2% de 8821 isolados). O conhecimento da patogênese das infecções sistêmicas por Rhodotorula é baseado em estudos de relato de casos ou de pequenas séries, considerando-se raridade da infecção em comparação com aspergilose e candidíase. Além disso, pouco se sabe a respeito da eficácia clínica dos antifúngicos, apesar da publicação de alguns estudos com dados de susceptibilidade aos antifúngicos in vitro. O desenvolvimento de um modelo experimental em animais da infecção por Rhodotorula seria uma importante ferramenta para entendermos os aspectos fisiopatológicos dessa doença. O desenvolvimento de modelos experimentais em animais tem demonstrado ser uma ferramenta útil e apropriada para o estudo da patogênese e análise da eficácia de drogas antifúngicas em diferentes infecções fúngicas como a candidíase, paracoccidioidomicose, coccidioidomicose e blastomicose. O presente estudo teve como objetivo o desenvolvimento de um modelo experimental de infecção disseminada em ratos Wistar, bem como a quantificação do grau de infecção e inóculos necessários para causar rodotorulose disseminada. Os resultados mostraram que quando imunossuprimimos os ratos com corticoide, não obtivemos nenhum grau de infecção em qualquer órgão. O único agente imunossupressor com o qual obtivemos algum resultado foi a ciclofosfamida. Porém este agente possui diversos efeitos adversos e os ratos, quando imunossuprimidos por um longo período, desenvolvem infecções oportunistas, principalmente pneumonia bacteriana. O órgão mais afetado foi o fígado, seguido do baço, porém não atingimos a dose letal mediana (LD 50). Sugerimos mais estudos para que se possa determinar o inóculo fúngico ideal e também a dose de imunossupressor, bem como o tempo mais adequado entre o início da terapia imunossupressora e o inóculo fúngico.
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Estudos dos linfócitos T γδ e αβ na inflamação pulmonar no modelo experimental de sepse grave

Bornstein, Victor Ugarte January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 victor_bornstein_ioc_mest_2010.pdf: 1739981 bytes, checksum: 422f59df408ce1aa65ea4a342efd11cc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A sepse é uma das principais doenças causadoras de óbitos em unidades de tratamento intensivo. Ademais, a forma grave dessa síndrome induz uma imunossupressão prolongada que causa diversas complicações, a maior parte dessas relacionadas a infecções pulmonares. O conhecimento atual sobre a imunossupressão induzida por sepse grave é muito limitado; no entanto já foi demonstrado que esta condição induz disfunções em linfócitos T CD4 e células dendríticas devido a alterações epigenéticas. O objetivo do presente trabalho foi o de estudar os linfócitos T \03B3\03B4 no pulmão durante a sepse grave assim como possíveis dinfunções destas células durante a imunossupressão pós-sepse. Para isso, a sepse grave foi induzida em camundongos C57BL/6 através da ligação e perfuração do ceco (CLP; 9 perfurações com agulha de 21 gauge e tratamento com antibiótico por 3 dias), modelo experimental descrito por ser capaz de desencadear e manter um estado de imunossupressão. No primeiro dia após a CLP os números de linfócitos T \03B3\03B4 e \03B1\03B2 se encontram elevados no pulmão. No 3º dia, o número de linfócitos T \03B1\03B2 retornou a níveis basais, no entanto, os números de linfócitos T \03B3\03B4 continuaram elevados. A análise por citometria de fluxo da expressão de anexina V, CD25, e c-Fos, sugere que este número aumentado de linfócitos T \03B3\03B4 no 3º dia após CLP seja devido a uma rápida e duradoura proliferação destas células em órgãos linfóides secundários e não devido a uma diminuição da morte celular, evento característico da sepse. De modo interessante, o aumento da expressão de CD25 por linfócitos T \03B3\03B4 foi observada tanto no pulmão (3º e 10º dia após CLP) quanto no baço (1º, 3º e 10º dia após CLP), em tempos anteriores aos observados para os linfócitos T \03B1\03B2. No 10º dia após a CLP, os camundongos já se encontram recuperados da sepse, contudo, os linfócitos T \03B3\03B4 e \03B1\03B2 apresentam uma incapacidade de migrar em direção ao pulmão inflamado, como foi observado em ensaio de transferência adotiva. Em contrapartida, no 10º dia, um maior número de linfócitos T \03B3\03B4 (mas não \03B1\03B2) recuperados do pulmão de animais pós-sépticos estão produzindo IL-17, enquanto há um menor número de linfócitos T \03B3\03B4 IL-10+ ou IFN- \03B3+. Este aumento na produção de IL-17 foi acompanhado de um aumento do número de neutrófilos. Em síntese, esses dados sugerem que, diferente dos linfócitos T \03B1\03B2, os linfócitos T \03B3\03B4 apresentam um perfil pró-inflamatório durante a imunossupressão pós-sepse grave induzida por CLP. / Sepsis is a major cause of death at intensive care units. Severe sepsis also leads to systemic long-term immunosuppression, which causes several c omplications, most of them related to lung infections. The current knowledge about sepsis-indu ced immunosuppression is poor; however it has been demonstrated that post-septic mice present dendritic and CD4 T cells dysfunction caused by epigenetic changes. In the present work, we aime d to investigate lung γδ T cells during severe sepsis and whether these cells were immunocompetent during immunosuppression post-sepsis. For that, severe sepsis was induced in C57BL/6 mice by cecal ligation and puncture (CLP; 9 punctures with 21 gauges needle and antibiotics tre atment for 3 days), a model previously described as triggering and maintaining immunosuppr ession. One day after CLP, both γδ and αβ T lymphocyte numbers were increased in lung tissue. A t day 3, αβ counts return to basal levels due to a post-sepsis apoptotic event; however, γδ T cell numbers remained elevated. This phenomenon seems to be due to an early and long-lasting prolif eration of γδ T cells (as compared to αβ ), instead of to decreased cell death rate, as assesse d by flow cytometry using annexin V, CD25, and c-Fos staining. Interestingly, the increase in CD25 expression by γδ T cells was observed in lung (3 rd and 10 th days post-CLP) and spleen (1 st , 3 rd and 10 th day post-CLP), at early time points than the ones observed for αβ T cells. At the 10 th day after CLP, mice were recovered from sepsis, bu t splenic γδ and αβ T cells showed a disability to migrate towards inf lamed lung in a cell adoptive transfer assay. Nevertheless, during day 10 th , lung γδ T cells (but not αβ T cells) recovered from post-septic mice produced increased IL-17 levels, w hereas decreased the production of IFN- γ and IL-10, showing a Th17-like response. The increased IL-17 production was accompanied by neutrophil infiltration in the lungs. In summary, t hese data suggest that, in contrast to other T lymphocytes, γδ T cells seem to maintain an effective immune-respo nse in the lungs during severe sepsis-induced immunosuppression caused by CLP.

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