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RESULTADOS E IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DE PRÓTESES AUDITIVAS EM USUÁRIOS ATENDIDOS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA FEDERAL / RESULTS AND IMPLICATIONS OF THE HEARING AIDS ADAPTATION PROCESS IN USERS THAT ARE FITTED IN A FEDERAL PUBLIC INSTITUTIONFreitas, Carine Dias de 31 March 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / According to Ministério da Saúde is there the necessity to survey of the Country situation in relation to the hearing impairment, between the many aspects it is the hearing aid supply and the results after the act of receiving it, what it would make possible an improvement of the actions
planning in Auditory Health Attention. Some research have been carried through with hearing aid users, meantime in the specialized literature, studies related with fitted users saw in the Sistema Único de Saúde, had not been found. Thus being, this study has like aims: to verify the difficulties related to the use and battery manipulation and ear molds and to the characteristics of the amplification in this group of study; and to compare the intervention results from self-assessment
questionnaires in patients with and without related complaints with the characteristics of the amplification. In this way, the study consisted of individuals with symmetrical bilaterally hearing losses, sensorineural or mixed, from moderate to moderately severe degrees, between 12 and 77
years age, all hearing aid users of digital or hibrid for a minimum period of three months. Initially, it was carried through an interview with topics related to the experience and the use and battery manipulation, ear molds and hearing aids in the 31 individuals of the study. After, they had been
applied in 25 individuals, the evaluations with self-assessment questionnaires HHIE-S (Hearing Handicap Inventory will be the Elderly Screening Version) or HHIA (Hearing Handicap Inventory will be Adult) and APHAB (Abbreviated Profile of Hearing Aid Benefit), which had allowed to verify the difficulties tried in the daily life communication situations in individuals without (Group 1) and with complaints related to the amplification characteristics (Group 2). Of the 31 interviewed individuals, 21 users had presented some kind of complaint related to hearing aids characteristics. Already in relation to the evaluations with self-assessment qestionnaires, applied in 25 of them, there was not found significant difference statistical among the studied groups in
relation to questionnaires HHIE-S and HHIA, and about the APHAB significant difference statistical only in communication favorable situations of was evidenced, having Group 1 gotten
benefit better. In HHIE-S and HHIA, the means values of hearing handicap was 34,71% for Group 1 and 45,82% for Group 2, indicating a bigger perception for the group with complaints. The values of benefit in the APHAB for Group 1 was 68,62% (FC), 37,12% (RA), 48,38 (RV) and -9,25
(AS) and in Group 2, it verified 39,59% (FC), 38,12% (RA), 39,88% (RV) and -28,18% (AS), evidencing a significant reduction of the hearing disabilities with the use of the hearing aids in communication favorable situations (FC), in reverberant environments (RV) and in the ambient noise presence (RA) for both groups. In negative situations of perception of the ambient sounds (AS), the performance with the use of the hearing aid was worse for both groups, confirmed for the negative values of benefit. Finnaly, the critical appreciation of the results allowed to conclude
that 12.90%, 58,06% and 67,74% of the interviewed individuals (N=31) had presented difficulties related to the battery, to the ear molds or capsules and to the amplification characteristics, respectively; and significant differences between the groups studied (N=25) in the HHIE-S and
HHIA protocols, as well as in the APHAB had not been found, except in sub-scale favorable communication situations, where Group 1 (without complaints) got benefit better. / Segundo o Ministério da Saúde há a necessidade de se realizar um levantamento da situação do País em relação à deficiência auditiva, entre os vários aspectos está o fornecimento da prótese auditiva e os resultados da protetização após o recebimento, o que possibilitaria uma melhoria do planejamento das ações em Atenção à Saúde Auditiva. Várias pesquisas têm sido realizadas com usuários de próteses auditivas, entretanto não foram encontrados na literatura especializada estudos relacionados com usuários adaptados via Sistema Único de Saúde. Assim sendo, este
estudo teve como objetivos: verificar as dificuldades relacionadas ao uso e manuseio de pilhas e moldes auriculares e às características da amplificação neste grupo de estudo; e comparar os resultados da protetização a partir de questionários de auto-avaliação em pacientes com e sem
queixas relacionadas às características da amplificação. Deste modo, o estudo constituiu-se de portadores de perdas auditivas bilaterais simétricas, neurossensoriais ou mistas, de graus moderado a moderadamente severo, entre 12 e 77 anos de idade, todos usuários de próteses auditivas com rocessamento do sinal digital ou analógico programável via computador por um período mínimo de três meses. Inicialmente, foi realizada uma entrevista com tópicos
relacionados à experiência e ao uso e manuseio das pilhas, moldes e próteses auditivas nos 31 indivíduos participantes do estudo. Após, foram aplicados em 25 indivíduos, os questionários de auto-avaliação HHIE-S (Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version) ou HHIA
(Hearing Handicap Inventory for Adult) e APHAB (Abbreviated Profile of Hearing Aid Benefit), os quais permitiram verificar as dificuldades experimentadas nas situações de comunicação em
atividades diárias nos indivíduos sem (Grupo 1) e com queixas relacionados às características da amplificação (Grupo 2). Dos 31 indivíduos entrevistados, 21 usuários apresentaram algum
tipo de queixa relacionado ao funcionamento das próteses auditivas. Já em relação aos questionários de auto-avaliação, aplicados em 25 deles, não se encontrou diferença
estatisticamente significante entre os grupos estudados em relação aos questionários HHIE-S e HHIA, e quanto ao APHAB constatou-se diferença estatisticamente significante apenas em situações favoráveis de comunicação, tendo o Grupo 1 obtido melhor benefício. No HHIE-S e HHIA, o índice percentual médio do handicap auditivo foi 34,71% para o Grupo 1 e 45,82% para o Grupo 2, indicando uma maior percepção do handicap auditivo pelo grupo com queixas.
Encontraram-se valores de benefício no APHAB para o Grupo 1 de 68,62% (FC), 37,12% (RA), 48,38% (RV) e -9,25% (AS) e no Grupo 2, verificou-se índices de 39,59% (FC), 38,12% (RA),
39,88% (RV) e -28,18% (AS), evidenciando uma redução significativa da incapacidade auditiva com o uso das próteses em situações favoráveis de comunicação (FC), em ambientes
reverberantes (RV) e na presença de ruído ambiental (RA) para ambos os grupos. Em situações negativas de percepção dos sons ambientais, o desempenho com o uso das próteses auditivas foi pior para ambos os grupos, confirmado pelos índices negativos de benefício na sub-escala AS. Ao término deste estudo, a apreciação crítica dos resultados permitiu concluir que 12,90%, 58,06% e 67,74% dos indivíduos entrevistados (N=31) apresentaram dificuldades relacionadas
às pilhas, aos moldes ou cápsulas auriculares, e às características da amplificação, respectivamente; e diferenças significantes entre os grupos estudados (N=25) nos protocolos HHIE-S e HHIA, bem como no APHAB não foram encontradas, exceto na sub-escala facilidade
de comunicação, onde o Grupo 1 (sem queixas) obteve melhor benefício.
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