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Infecção respiratória aguda grave no paciente HIV positivoaspectos clínicos e epidemiológicos

Silva, Ana Carla Pecego da January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-16T12:51:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ana_silva_ipec_mest_2014.pdf: 1928384 bytes, checksum: 1287f70af74eadaae8d3b63f32a3326e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A pneumonia é a terceira causa de morte global e a principal causa de morte nos pacientes HIV positivos. Com o advento de técnicas moleculares, a pneumonia viral tem sido identificado em até um terço dos casos. A OMS vem promovendo a vigilância em Infecção Respiratória Aguda Grave/Severe Acute Respiratory Infection (SARI), definida por febre, e tosse, e início de sintomas há menos de dez dias e hospitalização. Por sua vez, o MS promove a vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cuja definição passa pelo pré-requisito da Síndrome Gripal (SG). A SG é definida por início súbito de sintomas: tosse ou odinofagia e cefaléia ou mialgia ou artralgia. No intuito de explorar os aspectos clínicos e epidemiológicos da infecção respiratória, foi realizado um estudo prospectivo no INI-IPEC. Para cada paciente HIV positivo internado com tosse e febre há menos de 30 dias, foram pesquidos germes habituais, fungos e Mycobacterium spp em hemocultura, Mycobacteirum spp em escarro, Streptococcus pneumoniae e Legionella pneumophila sorotipo-1 em urina e vírus respiratórios pela técnica rt-PCR em swab nasofaríngeo. As características clínicas foram extraídas do prontuário até o desfecho do estudo, alta ou óbito. Do total de 49 pacientes incluídos, a mediana de idade foi de 38 anos e a maioria encontrava-se em fase avançada de imunodepressão pelo HIV, apesar de 78% já terem sido expostos à TARVc A mediana de início de sintomas foi de dez dias, 73% apresentavam Raio-X de tórax com infiltrado multilobar, 80% pontuaram zero ou one no escore de gravidade CRB65, 67% necessitaram de oxigenioterapia e/ou de VNI nas primeiras 72 horas de admissão, 31% evoluíram para VM e o óbito ocorreu em 18.3%. A carga viral indetectável foi protetora em relação ao desfecho óbito. Os fatores relacionados à mortalidade foram o nadir de CD4, a identificação microbiológica, a VM, o uso de aminas e a ocorrência de infecção hospitalar. A pontuação dois-quatro no CRB65 não foi significativamente associado ao óbito, mas o CRB65 acrescido da oximetria de pulso (SatO <90%) sim. Do total, 27 pacientes que preencheram o critério SARI, as características clínicas foram similares ao da população geral incluída nesse estudo e foram identificados nove vírus, porém, o Mycobacterium tuberculosis foi isoladamente o agente mais comum presente em seis pacientes, seguido pelo Streptococcus pneumoniae e Pneumocystis jirovecci presentes cada um em quatro pacientes. Os dois casos de Cryptococcus neoformans e a única Legionella pneumophila-1 ocorreram nos pacientes não-SARI. A expressão \2015início súbito de sintomas\2016 presente no critério do MS, não se aplica à população HIV/SIDA, devido à sobreposição de doenças e sintomas. Considerando como ponte de corte \201510 dias de início de sintomas\2016, houve a captação de 11 pacientes e 3 vírus Apenas um dos três influenza identificados foi captado por ambas as abordagens de vigilância. Os outros 2 casos deixaram de ser captados por apresentarem 20 e 30 dias de início de sintomas, respectivamente. A falta de uma clara definição no tempo de início de sintomas no critério proposto pelo MS pode prejudicar a padronização da vigilância de influenza na população HIV positiva, impossibilitando a comparação de incidências entre unidades, territórios ou com países que utilizem o critério da OMS. A possibilidade de excreção viral prolongada do influenza no paciente em fase de SIDA, aponta para a necessidade de revisão do critério SARI e SRAG nessa população. Em locais onde a tuberculose é endêmica, a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis deve ser investigada mesmo em pacientes com < dez dias de início de sintomas / Pneumonia is the third global cause of death and among the HIV population is the leading one. Introduction of PCR technique enables viral detection in up to one third of the cases. WHO points at the need to strenghten Severe Acute Respiratory Infection surveillance, which has recently been redefined as: fever, and cough, and ten days of onset of symptons and need for hospitalization. On the other hand, brazilian Ministry of Health (MH) promotes surveillance on Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS), which primaraly involves the need to fill influenza-like illness case definition known as: ―suddenly onset‖ of fever and cough or odinophagia and one of the following symptons headache or myalgia or arthralgia. In order to explore the clinical and epidemiological aspects of respiratory infection in the HIV population, a prospective observational study was conducted at INI-IPEC. For each HIV positive patient hospitalized with fever and cough and up to 30 days of symptons onset, blood cultures were taken to explore bacterial, fungus and Mycobateria spp infection, sputum for Mycobacterium spp, urine for Streptococcus pneumonia and Legionella pneumophila-1 antigen detection and nasopharyngeal swabs for a panel of virus detection through rt-PCR. Clinical data were extracted from chart through a standardized questionnaire until death or hospital discharge. Among the 49 patients included, the median age was 38 years old and the majority of them presented at HIV associated late-stage disease, despite 78% being HAART exposed. The median time of symptons onset and hospital entry were ten days, 73% of them exhibited a multilobar X-Ray infiltrate and 80% scored zero or one point at CRB65 score. Despite the low scoring, 67% needed non-invasive ventilation support and/or oxygen therapy in the first 72 hours of admission, 31% underwent mechanical ventilation (MV) and overall mortality found were 18.3%. Factors associated with mortality were CD4 nadir cell count, microbiological identification, vasoactive drugs, MV and hospital-acquired infection. Scoring two-four points at CRB65 could not predict death but CRB65 + pulse oxymetria below 90% was significantltely associated with mortality. The clinical and epidemiologycal aspects of the 27 patients with SARI were similar to those of the whole population included and the microbiological agents identified, in descending order, were: nine virus, Mycobaterial tuberculosis (TB) was the main agent identified in six patients and Streptococcus pneumoniae and Pneumocystis jiroveccii each one in four patients. The two Cryptococcus neoformans and the only case of Legionella pneumphila-1 were identified only in non-SARI patients. The expression ―suddenly onset‖ of symptons, for SARS definition in Brazil, did not apply to HIV/AIDS population in this study, due to late-HIV associated disease and the overlaping of other opportunistic diseases. If one consider ―10 days of symptons onset‖, 11 patients could be retrieved and 3 virus identified. Only one out three influenza cases were captured by both approaches. The other 2 influenza slipped surveillance due to 20 and 30 days of onset of symptons, respectively. The lack of a clear cut-off on the brazilian SARS case-definition may jeopardize the standardization of SARS surveillance in the HIV/AIDS population, which, in turn, precludes incidence comparison between region and countries that relies on the OMS criteria. The possibility of prolonged viral shedding in this population points at the need for adapting SARS and SARI influenza surveillance for HIV/AIDS patients. In places were TB is endemic, Mycobaterium tuberculosis should be persued as a cause of respiratory illness in hospitalized HIV/AIDS patients, despite less than ten days of fever and cough.

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