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A África presente no discurso de Richard Francis Burton: uma análise da construção de suas representações / África in the Richard Francis Burton´s discurs: an analysis of his representations constructionsGebara, Alexsander Lemos de Almeida 25 August 2006 (has links)
Esta tese procura analisar as representações de Richard Francis Burton na África Ocidental, durante sua permanência como cônsul inglês na Baía de Biafra entre os anos de 1861 e 1865. Para isto, procurou-se reconstituir o contexto histórico das relações inglesas com a região ao longo do século XIX, bem como a história das regiões descritas por Burton em seus textos. Além disto, também analizou-se os espaços de circulação dos textos de Burton na Inglaterra, e a relação do autor com a Royal Geographical Society e a Anthropological Society of London. O objetivo é recuperar parte da complexidade constitutiva de seus textos, valorizando a experiência pessoal do autor frente a resistência dos africanos à imposição de dinâmicas comerciais e econômicas inglesas. Para a consecução destes objetivos, foi realizada uma comparação entre os diversos registros escritos de Burton: documentos consulares no Foreign Office, artigos para revistas científicas e relatos de viagem / This thesis tries to analyze the representations of Richard Francis Burton in West Africa, during his consulship at the Fight of Biafra in the years between 1861-1865. To make it, we have reconstructed the historical context of the British relations with the region along the 19th century, as well as the history of the regions described by Burton in his texts. We also analyze the spaces of circulation of Burton\'s texts in England, and his relations with the Royal Geographical Society and the Anthropological Society of London. The aim is to recover part o the constitutive complexities of his texts, stressing the authors personal experience facing the African resistance to the impositions of British commercial and economic dynamics. To achieve these aims, we make a comparison between the several kinds of Burton\'s texts: the Foreign Office papers, articles to scientific journals, and travel writings.
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A África presente no discurso de Richard Francis Burton: uma análise da construção de suas representações / África in the Richard Francis Burton´s discurs: an analysis of his representations constructionsAlexsander Lemos de Almeida Gebara 25 August 2006 (has links)
Esta tese procura analisar as representações de Richard Francis Burton na África Ocidental, durante sua permanência como cônsul inglês na Baía de Biafra entre os anos de 1861 e 1865. Para isto, procurou-se reconstituir o contexto histórico das relações inglesas com a região ao longo do século XIX, bem como a história das regiões descritas por Burton em seus textos. Além disto, também analizou-se os espaços de circulação dos textos de Burton na Inglaterra, e a relação do autor com a Royal Geographical Society e a Anthropological Society of London. O objetivo é recuperar parte da complexidade constitutiva de seus textos, valorizando a experiência pessoal do autor frente a resistência dos africanos à imposição de dinâmicas comerciais e econômicas inglesas. Para a consecução destes objetivos, foi realizada uma comparação entre os diversos registros escritos de Burton: documentos consulares no Foreign Office, artigos para revistas científicas e relatos de viagem / This thesis tries to analyze the representations of Richard Francis Burton in West Africa, during his consulship at the Fight of Biafra in the years between 1861-1865. To make it, we have reconstructed the historical context of the British relations with the region along the 19th century, as well as the history of the regions described by Burton in his texts. We also analyze the spaces of circulation of Burton\'s texts in England, and his relations with the Royal Geographical Society and the Anthropological Society of London. The aim is to recover part o the constitutive complexities of his texts, stressing the authors personal experience facing the African resistance to the impositions of British commercial and economic dynamics. To achieve these aims, we make a comparison between the several kinds of Burton\'s texts: the Foreign Office papers, articles to scientific journals, and travel writings.
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A antítese essencial: T.H. Huxley e o lugar da humanidade na naturezaUchôa, Raphael B. S. 05 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The problem relative to man s place in nature operated as a common thread among several notions and theories formulated and debated in Victorian England. That was precisely the subject of Man s Place in Nature, a book by Thomas Henry Huxley (1825-1895) that became highly influential from the 1860s onwards. In addition, Huxley gave countless lectures, participated in hot public debates, and wrote essays and letters on that subject. The aim of the present study was to analyze contextual and epistemological features relative to Huxley s book. Following a mapping of the ideas on man s place in nature held in England in the first half of the 19th century up to the 1860s, Man s Place in Nature was subjected to epistemological analysis. Our results point to an overlapping of the ideas then formulated relative to zoological classification and appropriate criteria for comparison required for accurate grading of living beings, as e.g., the marks of animality . In this regard, Huxley prioritized the criteria provided by comparative anatomy and the current ideas on human races, as well as the traditional notions on the gradation of species and scale of nature , aiming at formulating a general law that would ensure the essential unity of humankind with the remainder of nature. Such general law was particularly necessary to demonstrate Huxley s hypothesis stating that there is no essential antithesis between human beings and the other animals, and that the physical, moral and mental differences between them do not suffice to posit an insurmountable gap between humankind and nature / O problema acerca do lugar do homem na natureza constituiu uma espécie de fio condutor ao redor do qual diversos conceitos foram formulados e várias teorias foram debatidas no contexto da Inglaterra vitoriana. Esse tópico foi encapsulado no título de uma obra muito influente a partir da década 1860, Man s Place in Nature (O lugar do homem na natureza), cujo o autor, Thomas Henry Huxley (1825-1895) ministrou palestras, debateu publicamente, escreveu ensaios e trocou cartas sobre o tema em questão. O objetivo do presente estudo foi explorar os aspectos contextuais e epistemológicos relacionados à referida obra de Huxley. Assim, foi feito um mapeamento das ideias sobre o lugar do ser humano na natureza na Inglaterra na primeira metade do século XIX até os anos 1860, seguido de uma análise primariamente epistemológica da obra de Huxley. Tal estudo nos permitiu identificar uma sobreposição de ideias acerca do processo de classificação zoológica, ou de critérios de comparação, como as marcas de animalidade , necessários para a correta hierarquização dos seres. Verificou-se que o uso desses critérios levou Huxley a invocar os fatos produzidos pela anatomia comparada, bem como as ideias contemporâneas sobre as raças humanas, além das ideias mais tradicionais sobre a gradação das espécies e a escala natural , no intuito de formular uma lei geral que assegurasse a unidade da humanidade com o resto do mundo natural. Essa lei geral era necessária para comprovar a hipótese de que não havia uma antítese essencial entre os seres humanos e os demais animais e que as diferenças existentes entre eles não eram suficientes para justificar a suposta incomensurabilidade física, moral e mental entre ambos
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