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A importância da exocitose de lisossomos durante a invasão de células deficientes em LAMP por amastigotas extracelulares de Trypanosoma cruzi / Lysosomal exocytosis importance during invasion of LAMP deficient cells by extracellular amastigotes of Trypanosoma cruziGaspar, Emanuelle Baldo [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
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Publico-00197.pdf: 1371304 bytes, checksum: c513b282e60ab12fa193b0ce8b343766 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / No presente trabalho avaliou-se o papel das proteínas de membrana de lisossomos, LAMP-1 e LAMP-2 no processo de invasão de amastigotas extracelulares de T. cruzi. Foram utilizadas células MEF (murine embrionic fibroblast) nocaute para uma ou ambas as proteínas. Três diferentes pares linhagens de células selvagem/duplo nocaute foram utilizados, além de uma linhagem de célula nocaute para LAMP-1 e uma para LAMP-2. Amastigotas extracelulares invadiram mais eficientemente duas das células duplo nocaute, mas não uma terceira. Quando comparado às células selvagem, os amastigotas também invadiram mais eficientemente as células nocaute para LAMP-2, mas não as LAMP-1 nocaute. Adicionalmente, tanto células HeLa, quanto duas linhagens de MEF selvagem foram tratadas com siRNA para as proteínas LAMP. O tratamento promoveu diminuição na expressão das referidas proteínas, mas não houve diferença significativa na invasão entre as células tratadas e as células controle, indicando que essas proteínas não são importantes na invasão dos amastigotas extracelulares. Para explicar a maior permissividade à invasão em determinados tipos celulares, a taxa de exocitose de lisossomos foi avaliada. Felizmente, uma maior taxa de exocitose de lisossomos correlacionou-se com maior taxa de infectividade. Além disso, uma cinética de aquisição do marcador lisossomal CD63/LIMP-2 mostrou que nas células em que a taxa de invasão é maior em relação à célula selvagem correspondente, a aquisição do marcador lisossomal é maior em tempos iniciais de invasão, corroborando a importância da exocitose de lisossomos no processo de invasão. Ademais uma cinética de aquisição de marcador lisossomal (LAMP-1, neste caso) também foi realizada em células HeLa e Vero e foi demonstrado que também nestas células os amastigotas extracelulares de T. cruzi valeram-se da exocitose de lisossomos para o sítio de internalização do parasita. Finalmente, estudos anteriores realizados com as mesmas células MEF nocaute para LAMP utilizadas aqui haviam demonstrado que proteínas LAMP são necessárias para a fusão do fagossomo com o lisossomo no caso da fagocitose mediada por receptor. Porém, surpreendentemente, aqui foi possível notar vacúolos parasitóforos claramente marcados com CD63/LIMP-1 nas células duplo nocaute, indicando que, ao menos nas células MEF os AE de T. cruzi invadiram as células por um mecanismo diferente da fagocitose mediada por receptor. / In the present work the role of LAMP-1 and LAMP-2 in invasion by extracellular amastigotes of T. cruzi was evaluated. Murine embryonic fibroblast (MEF) knockout for one or both proteins were used. Three different pairs of wild type/double knockout cells were used, besides one single LAMP-1 or LAMP-2 knockouts cell lineage. Extracellular amastigotes invasion rate was higher for two of the double knockout clones but not for the other one. When compared to their respective wild type clones, the extracellular amastigotes showed higher infectivity in LAMP-2 knockouts, but no difference was seen in LAMP-1 knockout cells. In addition, HeLa and two wild type lineages of MEFs were submitted to siRNA treatment. Although the siRNA treatment was efficient, since down regulation in protein expression was observed, there was no difference in amastigotes cell invasion in cells treated in comparison to the controls. These results indicated that LAMP proteins were not important to extracellular amastigotes cell invasion. To explain the reason for a higher invasion rate observed in some cells, lysosomal exocytosis was evaluated. Fortunately, higher lysosomal exocytosis correlated with a higher invasion rate. Moreover, it was performed a CD63/LIMP-2 acquisition kinetics and the same cells that showed higher invasion rate, presented higher lysosomal marker acquisition in early invasion times. Taken together, these findings suggest that lysosomal exocytosis was important to amastigotes cell invasion. Lysosomal marker acquisition kinetics (LAMP-1 here) were performed also in HeLa and Vero cells. Once again lysosome exocytosis was important to extracellular amastigotes cell invasion. Finally, previous results with the same MEFs used in this study demonstrated that LAMP proteins were essential to phagosome-lysosome fusion. Here, it was demonstrated that in knockout cells parasitophorous vacuoles are clearly CD63/LIMP-1 stained, indicating that in MEFs, extracellular amastigotes enter cells by a mechanism other than receptor-mediated phagocytosis. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização molecular de um inibidor de proteases do barbeiro Triatoma infestans que interfere na invasão celular pelo parasita Trypanosoma cruzi / Molecular characterization of a protease inhibitor from kissing bug Triatoma infestans which interfere with the cell invasion of parasite Trypanosoma cruziLovato, Diogo Ventura [UNIFESP] 30 April 2008 (has links) (PDF)
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Publico-10907b.pdf: 902711 bytes, checksum: 9db986617af48f452457bb57d5021d5e (MD5) / As infestinas são inibidores de serinoproteases do tipo Kazal encontrados no intestino médio anterior do barbeiro Triatoma infestans (Hemiptera: Reduviidae), um dos principais vetores da doença de Chagas. Neste trabalho, o cDNA do precursor das infestinas foi clonado mostrando a presença de um peptídeo sinal hipotético e sete domínios de inibidores de proteases do tipo Kazal sendo quatro correspondentes as infestinas 1-2 e infestina 3-4, e três novos domínios. Por análise em Northern blot, foi confirmada a síntese de apenas um transcrito de infestina 1-7, de aproximadamente 1800 pb, no intestino médio anterior do inseto. Os três novos domínios de infestina foram denominados de infestina 1R, 2R e 3R. As infestinas 2R-3R são 77% idênticas em seqüência de aminoácidos a infestina 1-2. Em contraste as demais infestinas, a infestina 1R apresenta duas características diferentes marcantes: 1) aminoácido hidrofóbico na posição P1 do sítio reativo do inibidor e, 2) ser processado como um domínio único do tipo Kazal de acordo com predição. Estas duas características foram demonstradas experimentalmente pela purificação da infestina 1R nativa de intestino de T. infestans a qual inibiu elastase de neutrófilos, quimotripsina e subtilisina A e a análise por espectroscopia de massas confirmou o processamento como um único domínio do tipo Kazal. A infestina 1R recombinante foi expressa em bactéria E. coli e apresentou a mesma constante de dissociação para elastase de neutrófilos em relação a proteína nativa. rINF1R também foi capaz de inibir subtilisina A, quimotripsina e proteinase K, mas não foi capaz de inibir trombina nem os ensaios de coagulação (TP e TTPA). Procurando pela função biológica de infestina 1R e atividades biologicas da molecula, verificamos que a forma recombinante foi capaz de interagir com o parasita da doenca de Chagas Trypanosoma cruzi (Kinetoplastida: Trypanosomatidae) ligando-se as formas tripomastigotas de T. cruzi e interferiu na invasao de celulas epiteliais em cultura. Na concentracao final de 10 ƒÊM, rINF1R bloqueou completamente a invasao e, na mesma concentracao, foi capaz de inibir o crescimento das formas epimastigotas em cultura. Para elucidar qual regiao de rINF1R era responsavel por esta atividade, um peptideo ciclico contendo a regiao do sitio reativo de rINF1R baseado na estrutura de SFTI-1 (Sun Flower Trypsin Inhibitor 1) denominado 1RSFTI foi sintetizado o qual tambem foi capaz de interferir na invasao celular de T. cruzi. Ensaios de invasao de celulas LLCMK2 por T. cruzi cepa Y utilizando diferentes inibidores de proteases sugerem que atividade proteolitica do tipo subtilisina pode ser importante para a invasao de celulas por T. cruzi. O perfil de expressao do precursor das infestinas alimentando artificialmente com sangue humano contendo extrato das formas tripomastigotas de T. cruzi mostrou aumento de expressao de duas vezes apos 12 h em relacao aos que se alimentaram apenas com sangue nas mesmas condicoes. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Introdução de espécies exóticas invasoras no Parque Nacional de Brasília : contexto histórico e atual das influências do Viveiro II da NOVACAP e da Floresta Nacional de BrasíliaManzano Guzmán, Sandra Daniela 17 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2016. / Submitted by Nayara Silva (nayarasilva@bce.unb.br) on 2016-11-21T15:26:35Z
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2016_SandraDanielaManzanoGuzman.pdf: 51547093 bytes, checksum: a770a17c05b5b5ef19eca335a8fd0b8d (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-11T19:59:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_SandraDanielaManzanoGuzman.pdf: 51547093 bytes, checksum: a770a17c05b5b5ef19eca335a8fd0b8d (MD5) / As introduções de espécies têm acompanhado os processos de expansão das civilizações no transcurso da história, com diversos fins e utilidades e por vezes acidentalmente, sem finalidades e sem utilidades planejadas. Numa primeira fase, o transporte intencional das espécies pelos humanos era moderado, mas a humanidade, com a intenção de reproduzir os benefícios obtidos das suas relações com essas espécies, tem empreendido e estimulado a circulação de espécies de um local a outro, ação que tem ocasionado tanto benefícios como prejuízos. Como resposta à perda de biodiversidade, ocasionada pela introdução de espécies exóticas, entre vários outros fatores, foram estabelecidas as Unidades de Conservação (UCs), para proteger as espécies nativas. A zona periférica das UCs é muitas vezes altamente vulnerável a modificações da sua composição e estrutura vegetal e da sua fauna, o que faz dela uma zona suscetível à entrada de especies exóticas invasoras (EEIs). A ausência de uma zona de amortecimento, ou zona-tampão, que absorva os impactos gerados, faz com que as atividades realizadas no entorno dos parques e a presença de entidades e outras UCs tenham um efeito direto sobre a vegetação dos parques e outros tipos de reservas de proteção integral e constituam um risco para as espécies nativas. No contexto histórico, a presença de EEIs na área atual do PNB é anterior à sua criação, o que significa que as espécies exóticas acompanham o parque desde o seu início. O objetivo desta dissertação é avaliar a influência dos plantios de espécies exóticas da Floresta Nacional de Brasília (FNB) e do Viveiro II da Novacap sobre a vegetação nativa do Parque Nacional de Brasília (PNB), por meio da disseminação de espécies exóticas, num contexto histórico e atual. A abordagem será feita a partir de duas perspectivas diferentes: (i) a ecológica e (ii) a social. A abordagem ecológica considerará a presença de EEIs de porte arbóreo, especificamente dos gêneros Eucalyptus e Pinus. A abordagem social considerará o papel atual e histórico da Floresta Nacional de Brasília e do Viveiro II da Novacap nas introduções de EEIs no PNB. A finalidade do estudo é propor o manejo e controle das espécies arbóreas exóticas nos seus locais de origem e ao mesmo tempo favorecer a UC e as entidades envolvidas nos processos de invasão. Na perspectiva ecológica do estudo, foi aplicado o inventário fitossociológico proposto por Braun-Blanquet, focado em espécies exóticas invasoras de porte arbóreo, restrito a Eucalyptus sp. e Pinus sp. Ele permite determinar a presença e a abundância das invasoras nas áreas de influência do Viveiro II da Novacap e da Floresta Nacional de Brasília dentro do PNB. Na perspectiva social do estudo, foram feitas entrevistas semiestruturadas ao chefe do Viveiro II da Novacap e à analista ambiental do ICBio sobre o uso de EEIs num contexto histórico e atual para conhecer a origem das EEI dentro do parque. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction of species have accompanied the processes of expansion of civilizations in the course of history, with different purposes and utilities and sometimes accidentally, without purpose and without planned utilities. In a first stage intentional transportation of species by humans was moderate, but with the intention to reproduce benefits from these relationships humanity has undertaken and encouraged the movement of species from one site to another, an action that has bring benefits as also damages. In response to biodiversity loss, caused by the introduction of alien species, Conservation Units (CU) were established to protect natural assets. The peripheral zone of protected areas is highly vulnerable to composition and structure of plant and animal life changes, which makes it a permeable zone to the entrance of Invasive Alien Species (IAS). The absence of a buffer zone to absorb the impacts generated make that activities in the surrounding parks and the presence of entities and other CUs have a direct effect on the vegetation of the parks and pose a risk to native species. In a historical context, the presence of IAS in the area that currently constitutes the Brasília National Park (PNB) is previous the creation of the UC, which means that the alien species accompany the park since its startup. The aim of this work is to evaluate the influence of plantations of exotic species of Brasilia National Forest (BNF) and Nursery II Novacap on native vegetation of the Brasilia National Park (BNP), through the dissemination of alien species in a historical and current context. The problem approach will be made from two different perspectives, (i) the ecological and (ii) the social one. The ecological approach will consider the presence of tree-sized IAS, specifically the genus Eucalyptus and Pinus, within the CU. The social approach will consider the current and historical role of the Brazilian National Forest and Novacap Nursery II in EEIs introductions to the Brasilia National Park (PNB). The purpose of this study is to propose the management and control of exotic species in their places of origin, as well as promoting the CU and the entities involved in the invasion process. In the ecological perspective of the study, the implementation of the phytosociological inventory proposed by Braun-Blanquet, that focused on invasive alien species of tree size restricted to Eucalyptus sp. And Pinus sp., aloud determining the presence and abundance of these species in the area defined in the study as the area of influence of the Novacap Nursery II and the Brasília National Forest within the BNP. In the social perspective of the study, the application of semi-structured interviews and the study of the use of EEIs in a historical and current context to the the head of Nursery II Novacap and a ICMBio environmental analyst will show the origin of some of IAS within the park.
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Estudo de populações de Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake (Leguminosae: Caesalpinoidae) para avaliação do seu potencial invasorSilva, Talita Ariela Sampaio e 01 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-01 / Universidade Federal de Sao Carlos / Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake is a pioneer heliophyte species, with irregular and discontinuous dispersion. It is native and exclusive of Atlantic Rainforest, however, due to its high growth rate and to the shape of its crown, S. parahyba is recommended for forest restoration in areas of Tropical Semideciduous Forest. Currently, it has been questioned the use of this species in forest restoration. Considering that tree species that have 1) phenotypic plasticity and / or tolerance and 2) formation of persistent seed bank, are capable to keep stable populations in different environments, the hypothesis of this research is that S. parahyba can become invasive in Semideciduous Forest fragments. To test this hypothesis, we analyzed the morphology and growth form of the species in the Atlantic Rainforest and Semideciduous Forest, as well as ontogenetic and spatial structures present in both physiognomies. This dissertation is divided into four chapters. Firstly, I contextualize and justify this research. Then, I make a brief description of physiognomies studied, as well as a characterization of sampling sites. In Chapter 3, I compare the allometric relationships and architectural models for the different populations. Finally, in Chapter 4, I compare the ontogenetic and spatial structures for the species between different sampling sites in order to detect whether the species is able to establish stable populations in Semideciduous Forest. After evaluation of morphological characters, populations were divided into four ontogenetic stages: a) seedling, b) juvenile c) subadult, and d) adult. The evaluation of the architectural model of S. parahyba showed no difference in the morphology of the crown of individuals between biomes. The allometry analysis showed that there were differences between the growth patterns of S. parahyba between biomes for seedlings and for the pooled data; however, allometric relationships had no difference between adults. The total individuals abundance in Semideciduous Forest was lower than in the Rainforest. We found no single pattern of ontogenetic structure for the studied populations. There were found individuals of intermediate ontogenetic stages in Semideciduous Forest fragments. In all populations, S. parahyba was distributed in aggregates; however, it was also found scattered individuals within the fragment. The results indicate that S. parahyba shows tolerance and plasticity in response to environmental differences, which are important characteristics when assessing the status of an alien species. Finally, from the results obtained, it can be assumed that S. parahyba may become invasive in fragments of Semideciduous Forest. / O guapuruvu, Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake e uma especie heliofila, pioneira, com dispersao irregular e descontinua. E caracteristica e exclusiva da Floresta Ombrofila Densa Atlantica, contudo, devido a sua alta taxa de crescimento em altura e ao formato de sua copa, S. parahyba passou a ser recomendado em plantios de restauracao florestal em areas sob o dominio da Floresta Estacional Semidecidua. Atualmente, tem sido questionado o uso desta especie em plantios de restauracao e recomposicao de sistemas florestais. Considerando que especies arboreas que apresentem 1) plasticidade fenotipica e/ou tolerancia e 2) formacao de banco de sementes persistente, sejam capazes de formar populacoes estaveis em ambientes distintos, a hipotese do presente trabalho e a de que S. parahyba pode se tornar invasora em fragmentos de Floresta Estacional Semidecidua. Para testar esta hipotese, analisamos a morfologia e a forma de crescimento da especie na Floresta Ombrofila Densa e na Floresta Estacional, bem como as estruturas ontogeneticas e espaciais presentes em ambos os dominios fitogeograficos. Esta dissertacao esta dividida em 4 capitulos. Na Contextualizacao , e feita uma breve justificativa desta pesquisa. Na Caracterizacao das areas , e feita uma descricao sucinta dos dominios fitogeograficos estudados, bem como uma caracterizacao dos sitios de amostragem. No Capitulo 1, sao comparadas as relacoes alometricas e os modelos arquiteturais observados para as diferentes populacoes, com vistas a sua plasticidade e tolerancia. Finalmente, no Capitulo 2, sao comparadas as estruturas ontogeneticas e espaciais para a especie entre os diferentes sitios de amostragem, visando detectar se a especie e capaz de estabelecer populacoes estaveis na Floresta Estacional Semidecidua. Apos avaliacao de caracteres morfologicos, as populacoes foram divididas em quatro estadios ontogeneticos: a) plantula; b) juvenil; c) subadulto; e d) adulto. A avaliacao do modelo arquitetural de S. parahyba mostrou nao haver diferenca na morfologia da copa dos individuos entre os dominios fitogeograficos. As analises de alometria mostraram que houve diferenca entre os padroes de crescimento de S. parahyba entre os dominios fitogeograficos para plantulas e para os dados totais; entretanto, as relacoes alometricas nao foram diferentes para os adultos. A abundancia total de individuos na Floresta Estacional foi menor que na Floresta Ombrofila. Nao foi encontrado um padrao unico de estrutura ontogenetica para as populacoes estudadas. Foram encontrados individuos de estadios ontogeneticos intermediarios nos fragmentos de Floresta Estacional Semidecidua. Em todas as populacoes, S. parahyba distribuiu-se de forma agregada nos sitios de amostragem, havendo, entretanto, individuos dispersos no interior do fragmento, nao contidos nos adensamentos. Os resultados indicam que S. parahyba apresenta tanto plasticidade como de tolerancia como resposta as diferencas ambientais, sendo estas caracteristicas importantes quando se avalia o status de uma especie exotica. Finalmente, a partir dos resultados obtidos, pode-se considerar que S. parahyba e uma especie que tem risco de se tornar invasora em fragmentos de Floresta Estacional.
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Distribuição preditiva da Algaroba e seus efeitos na regeneração da CaatingaGOUVEIA, Luciana de Freitas Patriota 13 February 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-01-12T18:45:44Z
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Previous issue date: 2015-02-13 / CNPq / A pressão antrópica no semiárido aliada às severas condições climáticas desse ambiente acarretam uma maior degradação da Caatinga, contribuindo para a entrada de espécies exóticas. Ao se estabelecerem em nichos disponíveis, essas espécies têm grandes condições de se tornarem invasoras e desencadearem grandes impactos negativos à biota nativa. A algaroba, Prosopis juliflora, é uma espécie que ocorre naturalmente em alguns países das Américas, tendo sido introduzida deliberadamente no nordeste brasileiro durante a década de 40, servindo principalmente como forragem para bovinos e caprinos. Apesar das várias possibilidades de uso dessa planta (lenha, carvão, construção de casa e cercas, alimentação humana), a sua introdução na Caatinga traz sérios malefícios aos processos ecológicos naturais, alterando diretamente a biota nativa. O objetivo desse estudo é compreender o padrão de distribuição da algaroba na Caatinga sob o efeito de diferentes fatores (temperatura, precipitação, disponibilidade de água e indicadores de perturbação) e inferir sobre as consequências da propagação dessa invasora à flora nativa. Para isso, registramos pontos de presença e ausência da P.juliflora na Caatinga do Parque Nacional do Catimbau, Pernambuco, para gerar modelos que explicassem as condições favoráveis à ocorrência da algaroba. Além disso, escolhemos 10 áreas de Caatinga invadida e 10 áreas nativas para estudo comparativo da composição e estrutura dessas comunidades. Os primeiros resultados mostram que a algaroba tem preferência por áreas próximas às redes hidrográficas e casas e que fatores abióticos (temperatura e precipitação) apontam regiões do semiárido com alta susceptibilidade de ocorrência dessa invasora. Outros resultados mostram a algaroba estruturando comunidades de Caatinga invadida por meio de fatores interativos com espécies nativas subordinadas. Além disso, essa invasão promove a redução das diversidades alfa e gama sem, no entanto, afetar a diversidade beta; algumas espécies regenerantes conseguem coexistir com a algaroba, mas talvez não atinjam a idade adulta. E por fim, os resultados sugerem que o solo de áreas invadidas exige mais umidade e matéria orgânica e maior teor de Na+. Recomendamos fortemente a execução de planos emergenciais de controle da P. juliflora na Caatinga, incentivamos a continuidade desta pesquisa a longo prazo e a execução de novos projetos deste cunho no sertão nordestino. / Anthropic pressure on semiarid combined to severe weather conditions in that environment cause further deterioration of Caatinga, contributing to input of alien species. To settle in niches available, these species have great conditions to become invasive and initiate negative impacts on native biota. The mesquite, Prosopis juliflora, is a species that occurs naturally in some countries of the Americas, having been introduced deliberately in northeastern Brazil during the 40s, serving primarily as fodder for cattle and caprine. Despite the many possible uses of this plant (firewood, charcoal, home building and fences, human food), its introduction in the Caatinga causes serious harm to natural ecological processes, altering the native biota. The objective of this study is to understand the pattern of distribution of mesquite in the Caatinga under the influence of different factors (temperature, precipitation, water availability and disturbance indicators) and inferences about the consequences of the spread of this invasive to native flora. We reference points of presence and absence of P.juliflora Caatinga of the National Park Catimbau, Pernambuco, to generate models to explain the favorable conditions for the occurrence of mesquite. Moreover, choose 10 areas of Caatinga invaded and 10 native areas for comparative study of the composition and structure of these communities. The first results show that the mesquite prefers areas near the draining and homes and abiotic factors (temperature and precipitation) indicate semiarid regions with high susceptibility of occurrence of this invasive. Other results show the mesquite structuring Caatinga communities invaded by through interactive factors with subordinate native species. Moreover, this invasion reduction alpha and gamma diversities without however, affecting the diversity beta; some regenerating species can coexist with mesquite, maybe not become adults. Finally, the results suggest that the soil of the areas invaded requires more moisture and organic matter and higher concentration Na+. We recommend implementation emergency plans to control the P.juliflora Caatinga, encourage the continuation of this long-term research and the implementation of new projects of this nature in the Brazilian semiarid.
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Comportamento invasor da algarobeira Prosopis juliflora (Sw) DC. nas planícies aluviais da caatingaEduardo de Souza Nascimento, Clóvis 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Universidade do Estado da Bahia / Objetivou-se estudar o comportamento invasor de Prosopis juliflora (Sw) DC. e suas
conseqüências sobre a comunidade nativa da caatinga em três ambientes geomorfológicos
(planície aluvial, terraço aluvial e platô). Nos dez sítios estudados a composição florística
apresentou 75 espécies, 59 gêneros e 30 famílias. As famílias com maior número de espécies
foram Mimosaceae, Euphorbiaceae e Caesalpiniaceae. A densidade absoluta de P. juliflora foi
de 1086 indivíduos/ha, ficando a planície e terraço aluvial com a maior densidade. A menor
riqueza ocorreu na planície aluvial. O índice de diversidade foi semelhante nos três ambientes.
A germinação de sementes de P. juliflora tendeu a ser maior na cova na planície e terraço
aluvial, porque a umidade na camada de 0-20 cm foi semelhante nesses ambientes. O esterco
bovino aumentou a germinação de P. juliflora em relação à semeadura na superfície e na
cova, no ambiente de platô. As maiores sobrevivência e esperança de vida de P. juliflora
ocorreram na planície aluvial, enquanto às menores ocorreram no platô. As maiores
sobrevivência e esperança de vida de P. juliflora ocorreram na semeadura misturada ao esterco bovino, enquanto as menores ocorreram na superfície. P. juliflora aumentou a
mortalidade e reduziu a área foliar, diâmetro e altura de Mimosa tenuiflora; Erythrina
velutina; Mimosa bimucronata; Caesalpinia microphylla e Caesalpinia ferrea em ambientes
com disponibilidade de água. Por outro lado, as menores mortalidades e os maiores
crescimentos em altura foram observados para C. tenuiflora e C. ferrea, sugerindo que podem
ser utilizadas em sistemas de manejo de P. juliflora visando à recomposição florística da
caatinga
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Mycoplasma genitalium: curva de crescimento e interação com células humanas de cérvix (HeLa) e endometriais (EM42). / Mycoplasma genitalium: growth curve and interaction with HeLa cervical epithelioid cells and EM42 endometrial cells.Ueno, Priscilla Megumi 19 September 2008 (has links)
Mycoplasma (M.) genitalium é um importante agente de doença sexualmente transmissível sendo, responsável por uma série de desordens do trato urogenital humano. A aderência do micoplasma é um dos principais fatores de virulência na sua patogenicidade e conseqüente colonização nas células hospedeiras. Neste estudo, obte-se a curva de crescimento de duas cepas de M. genitalium (G37 e 1019V) utilizando-se da dosagem proteíca (BCA), densidade óptica (OD600) e PCR em tempo real. A cepa referencial G37 é de alta passagem e foi isolada de homens e a 1019V é de baixa passagem, sendo recentemente isolada de amostra clínica de cérvix humana. Utilizando-se da fase logarítimica obtida pela curva, comparou-se a dinâmica de interação destas cepas na célula epitelial de carcinoma de cérvix humana (HeLa) e na célula endometrial humana (EM42), em diferentes intervalos de tempo com auxílio de microscopia confocal. Apesar destas cepas divergirem na seqüência dos genes relacionados a aderência houve poucas variações entre as curvas de crescimento. A aderência e a invasão de M. genitalium nas células não fagocíticas confirmou os dados de literatura. Entretanto, após 30 minutos de contato com as células, detectou-se o antígeno de aderência de ambas as cepas na região intranuclear Este achado, indica uma nova característica desta espécie ainda não conhecida entre os molicutes. / Mycoplasma genitalium (Mg) is an important cause of sexual transmitted disease and has been implicated in a range of genital tract disorders.The adherence of mycoplasmas is a key virulence attribute, pathogenic features and consequences of host-cell colonization. Herein, we characterize growth properties of two Mg strains (G37 and 1019V) using BCA assay, OD600, CCU assay, real-time PCR. Based upon these strategies, we compared the behavior of similarly grown Mg variants coincubated with HeLa cervical epithelioid cells and EM42 endometrial cells over a dynamic time course.using laser scanning confocal microscopy. Mg G37 is a multiply passaged type strain isolated from a male while 1019V was recently isolated from human cervical samples and only minimally passaged. Both strains further diverge by sequence heterogeneities within adherence-related MG191 and MG192 genes. Despite these differences, our results identified only subtle variations in axenic growth for the two strains. Further and consistent with previous studies, a subset of adherent Mg organisms invaded host cells. However, intranuclear localization was observed, which occurred as early as 30 minutes after infection.
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Mycoplasma genitalium: curva de crescimento e interação com células humanas de cérvix (HeLa) e endometriais (EM42). / Mycoplasma genitalium: growth curve and interaction with HeLa cervical epithelioid cells and EM42 endometrial cells.Priscilla Megumi Ueno 19 September 2008 (has links)
Mycoplasma (M.) genitalium é um importante agente de doença sexualmente transmissível sendo, responsável por uma série de desordens do trato urogenital humano. A aderência do micoplasma é um dos principais fatores de virulência na sua patogenicidade e conseqüente colonização nas células hospedeiras. Neste estudo, obte-se a curva de crescimento de duas cepas de M. genitalium (G37 e 1019V) utilizando-se da dosagem proteíca (BCA), densidade óptica (OD600) e PCR em tempo real. A cepa referencial G37 é de alta passagem e foi isolada de homens e a 1019V é de baixa passagem, sendo recentemente isolada de amostra clínica de cérvix humana. Utilizando-se da fase logarítimica obtida pela curva, comparou-se a dinâmica de interação destas cepas na célula epitelial de carcinoma de cérvix humana (HeLa) e na célula endometrial humana (EM42), em diferentes intervalos de tempo com auxílio de microscopia confocal. Apesar destas cepas divergirem na seqüência dos genes relacionados a aderência houve poucas variações entre as curvas de crescimento. A aderência e a invasão de M. genitalium nas células não fagocíticas confirmou os dados de literatura. Entretanto, após 30 minutos de contato com as células, detectou-se o antígeno de aderência de ambas as cepas na região intranuclear Este achado, indica uma nova característica desta espécie ainda não conhecida entre os molicutes. / Mycoplasma genitalium (Mg) is an important cause of sexual transmitted disease and has been implicated in a range of genital tract disorders.The adherence of mycoplasmas is a key virulence attribute, pathogenic features and consequences of host-cell colonization. Herein, we characterize growth properties of two Mg strains (G37 and 1019V) using BCA assay, OD600, CCU assay, real-time PCR. Based upon these strategies, we compared the behavior of similarly grown Mg variants coincubated with HeLa cervical epithelioid cells and EM42 endometrial cells over a dynamic time course.using laser scanning confocal microscopy. Mg G37 is a multiply passaged type strain isolated from a male while 1019V was recently isolated from human cervical samples and only minimally passaged. Both strains further diverge by sequence heterogeneities within adherence-related MG191 and MG192 genes. Despite these differences, our results identified only subtle variations in axenic growth for the two strains. Further and consistent with previous studies, a subset of adherent Mg organisms invaded host cells. However, intranuclear localization was observed, which occurred as early as 30 minutes after infection.
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Amilóide Sérica A (SAA) e câncer: efeitos biológicos e mecanismos de ação em glioblastomas multiformes / Serum amyloid A (SAA) and cancer: biological effects and mechanisms of action in glioblastomas multiformesKnebel, Franciele Hinterholz 30 September 2014 (has links)
Células tumorais têm sua proliferação e mobilidade modificada por diversos fatores de crescimento, citocinas e mediadores inflamatórios, dentre os quais a amilóide sérica A (SAA). Estudos prévios do nosso grupo mostraram o efeito direto da SAA em processos de proliferação, migração e invasão de células de glioblastoma multiforme (GBM), A172 e T98G. Neste estudo nós complementamos resultados prévios de migração e invasão; avaliamos SAA como possível indutora de moléculas importantes para a invasividade do tumor, como as MMP-2 e -9 e ROS; realizamos ensaio clonogênico com a intenção de investigar uma possível contribuição da rSAA no estágio inicial de desenvolvimento do tumor; avaliamos o impacto da hipóxia na expressão dos diferente genes da SAA; estimulamos as células com indutores hepáticos clássicos da SAA e analisamos a possibilidade destes induzirem os diferentes genes da SAA em células tumorais; avaliamos possíveis receptores e vias de sinalizações envolvidas nos processos de proliferação, migração e invasão. Construímos knockdowns (KDs) dos genes da SAA de fase aguda (SAA1 e 2) e constitutiva (SAA4) e avaliamos a função de cada um deles para a morfologia e para os processos de proliferação, migração e invasão de GBM. Por fim investigamos SAA como possível biomarcadora de gliomas em amostras clínicas. Nossos resultados sugerem que rSAA afetou a atividade das MMP-2 e -9 e a produção de ROS em ambos GBM, mas não se mostrou clonogênica. As citocinas IL-6, TNF-α e IL-1β, mas não a hipóxia, foram capazes de induzir os diferentes genes da SAA. A adição de rSAA às culturas celulares estimulou a transrição dos diferentes genes da SAA, sugerindo a ativação de mecanismos intracelulares retroalimentados. Efeitos pró-tumorais da rSAA parecem ser viabilizados via RAGE, enquanto efeitos anti-tumorais parecem ser induzidos via TLR-4. Pela primeira vez mostramos que SAA induz aumento de RAGE. KDs da SAA inibiram proliferação, migração e invasão, sugerindo que SAA seja um produto tumoral importante para a manutenção do fenótipo invasivo de GBM. A adição de SAA exógena reverteu grande parte dos efeitos nas células T98G KD, enquanto células A172 KD responderam parcialmente à rSAA. KDs da SAA sugerem a mesma como mantenedora da morfologia das células de GBM. De maneira inédita mostramos que o gene SAA4 até então descrito como um gene constitutivo de função desconhecida é importante para a proliferação, migração e invasão de GBM. Nós especulamos que os efeitos diferenciados induzidos por rSAA nos GBM estejam associados à natureza multiligante da SAA e às diferenças genéticas dos GBM. Pacientes com GBM apresentaram aumento significativo na transcrição e expressão de SAA1 no tecido tumoral, bem como aumento sérico de SAA. A correlação na expressão de SAA1 com moléculas importantes para progressão tumoral, como CXCR4, CXCR7, CD163 e HIF-1α também a identificam como uma proteína associada à malignidade. / Tumor cells have their proliferation and migration modified by several growth factors, cytokines and inflammatory mediators, such as serum amyloid A (SAA). Previous studies from our group showed the direct effect of SAA on proliferation, migration and invasion of glioblastoma multiforme (GBM) cells, A172 and T98G. In this study we complemented previous migration and invasion data; evaluated SAA as possible inducer of MMP-2, -9 and ROS; performed clonogenic assay to investigate a possible contribution of rSAA in the early stage of tumor development; evaluated the impact of hypoxia on the expression of different genes of SAA; stimulated the cells with classics inducers of hepatic SAA and analyzed the possibility of these different genes to induce SAA in tumor cells; evaluated possible receptors and signaling pathways involved in proliferation, migration and invasion processes. SAA knockdowns (KDs) were made for acute phase (SAA1 and 2) and constitutive protein (SAA4) and evaluated their role in cell proliferation, migration, morfology and invasion. Finally it was investigated SAA as a possible biomarker of glioma grade in clinical samples. Our results suggest that rSAA affects MMP-2 and -9 activity and ROS production in both GBM, but did not affect clonogenicity. IL-6, TNF-α and IL-1β, but not hypoxia, were able to induce SAA expression. rSAA addition to cell cultures stimulated transcription of the three different SAA genes, suggesting the activation of intracellular feedback mechanisms. Pro-tumor effects of rSAA seem to occur via RAGE and anti-tumor effects appear to be induced via TLR-4. This was de first time that induction of RAGE triggered by rSAA was shown. Proliferation, migration and invasion were inhibited in SAA KDs, suggesting that SAA is an important tumoral product for the maintenance of the invasive phenotype of GBM. The addition of exogenous SAA largely reversed the effects on SAA KDs T98G cells, whereas SAA KDs A172 cells partially responded to the rSAA. The findings with SAA KDs suggest that SAA affect cell morphology. Another new contribution from our study was that SAA4, a constitutive gene with unknown function, was important for the proliferation, migration and invasion of GBM and it can be induced by rSAA, IL-6, TNF-α and IL-1β. We speculate that the different effects induced by rSAA in GBM are associated with the affinity of SAA to different receptors and the different genetic backgrounds of GBM. Patients with GBM showed a significant increase in the transcription and expression of SAA1 in tumor tissue as well as increased serum SAA. The correlation between the expression of SAA1 with important molecules for tumor progression, such as CXCR4, CXCR7, CD163 and HIF-1α also identified SAA as a protein associated with malignancy.
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Disseminação e presença de Pinus elliottii Engelm. nas áreas ripárias da Floresta Nacional de Capão Bonito - SP, Brasil / Spread and presence of Pinus elliottii Engelm. on riparian areas of Capão Bonito National Forest - SP, BrazilRamos, Marlí 27 January 2016 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi avaliar atributos físicos e químicos de uma área ripária em relação à disseminação e presença de Pinus elliottii na Floresta Nacional de Capão Bonito, visando subsidiar o manejo desta espécie para a restauração dos ambientes ribeirinhos. Durante o período de outubro de 2014 a maio de 2015, a partir da plantação de Pinus elliottii (Pinus), foram realizados transectos a cada 50 m e, demarcadas e estabelecidas parcelas (10x10 m) até a distância de 100 m; para levantamento dos dados dentro dos níveis de distância: 0 a 20 m, +20 a 40 m, +40 a 60 m, +60 a 80 m e +80 a 100 m; num total de 122 parcelas. As variáveis ambientais analisadas foram: densidade, área basal, umidade; cobertura de copa; cobertura de vegetação do solo até 2 m, além da altura da vegetação de solo até 2 m. Para avaliar o pH do solo, independentes da distância do talhão, delimitou-se 20 parcelas (10x10 m), 10 somente em vegetação nativa e 10 em Pinus. Os resultados demonstram que existe presença de Pinus (com cone e sem cone) em todos os níveis de distância (média = 335 ind.ha-1). A densidade de Pinus com cone dificulta o estabelecimento de vegetação nativa e favorece o estabelecimento de plântulas e juvenis (Pinus sem cone). O incremento de plantas nativas diminui a abundância de Pinus, porém não impede seu estabelecimento, inclusive com o recrutamento de plântulas e juvenis. A área basal de Pinus (média = 17,79 m2.ha-1) é compatível com plantações florestais e, negativamente relacionada com a de vegetação nativa, com impacto por forte competição e influência sobre o crescimento e desenvolvimento das espécies nativas. A maior ocorrência de Pinus com cone foi em áreas com solo seco, com impacto sobre vegetação nativa de natural ocorrência neste atributo. Cobertura de copa de Pinus mostrou-se negativamente relacionada com a de vegetação nativa, indicando que os espaços dos estratos superiores ocupados por Pinus inibiram a ocupação deste nível estrutural por espécies nativas. Cobertura de copa de Pinus também se mostrou negativamente relacionada com cobertura de solo, indicando que espaços abertos não ocupados pela vegetação de solo facilitam a colonização por Pinus. Oposto ao esperado, o pH de solo sob Pinus foi maior que sob vegetação nativa e demonstrou diferença significativa. Porém, como propriedade isolada, não configura um bom indicador para caracterização da qualidade do solo sob Pinus. A partir dos resultados desta pesquisa conclui-se que os impactos ambientais causados pela invasão de P. elliottii nas áreas ripárias recomendam sua imediata erradicação para restauração e manejo contínuo posterior contra re-infestação. / The objective of this research was to assess the physical and chemical properties of a riparian area regarding the dissemination and presence of Pinus elliottii in Capão Bonito National Forest in order to support the management of this species for the restoration of riparian environments. During the period from October 2014 to May 2015, transects were carried out every 50 m, from the Pinus elliottii (Pinus) plantation, demarcated plots set up (10x10 m) to a distance of 100 m; for data collection within several levels of distance: 0 to 20 m, 20 to 40 m, 40 to 60 m, 60 to 80 m and 80 to 100 m; in a total of 122 plots. The environmental variables analysed were: density, basal area, humidity, canopy cover, floor cover, and floor vegetation height. To evaluate soil pH, independent of plantation distance, were delimited 20 plots (10x10 m), 10 only in native vegetation and 10 in Pinus. The main results show that Pinus (with-cone and without-cone) is present in all distance levels (average = 335 ind.ha-1). The with-cone Pinus density makes difficult the establishment of native vegetation and favours seedlings and juveniles (without-cone Pinus settlement). The increase of native plants decreases the abundance of Pinus, but does not avoid its establishment, including the recruitment of seedlings and juveniles. Pinus basal area (mean = 17,79 m2.ha-1) is compatible with forest plantations and negatively related to the native vegetation, impacting by strong competition and influence on the growth and development of native vegetation. The greater occurrence of with-cone Pinus was in areas with dry soil, with impact on native species naturally occurring in this attribute. Pinus canopy cover was negatively related to native vegetation canopy cover, indicating that the canopy spaces occupied by Pinus inhibited the occupation of this structural level for native species. Pinus canopy cover was also negatively related to floor covering, indicating that open spaces not occupied by floor vegetation facilitate colonization by Pinus. Opposite to expectation, the soil pH under Pinus was higher than native vegetation and demonstrated significant difference. However, as isolated property, it does not constitute a good indicator to characterize the quality of the soil under Pinus. From the results of this research it is concluded that the environmental impacts caused by the invasion of P. elliottii in riparian areas recommend its immediate eradication for restoration and subsequent ongoing management against re-infestation.
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