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A escrita de uma tradição: Macedinho ou Macedo? / The writing of a tradition: Macedinho or Macedo?Bianca Karam Silva 16 March 2006 (has links)
Ainda muito jovem, recém formado na faculdade de Medicina, o escritor brasileiro Joaquim Manuel de Macedo é reconhecido por ter inaugurado entre nós o gênero romance, com A Moreninha (1844), primeiro best-seller nacional. O autor torna-se, então, uma grande promessa literária, deixando de lado o tom galhofeiro do primeiro romance para estruturar sua narrativa a partir de um narrador moralizantes, cujas intervenções deixam limitado espaço para a atuação do leitor. E, a partir do segundo romance, O Moço Loiro (1845), Macedo desenvolve narrativas com o mesmo tom moralizante de um narrador que é metáfora da Divina Providência e, por isso, tudo presencia, tudo sabe. Conforme produzia romances semelhantes a O Moço Loiro, a crítica literária passou a afirmar que Macedo é autor medíocre, que não complexificou as formas de seus romances, afirmação que pretendemos refutar. Para isso, propomos que o escritor brasileiro complexificou a estrutura narrativa por meio de seus narradores-protagonistas de A carteira de meu tio (1855), Memórias do sobrinho de meu tio (1868) e A luneta mágica (1869), romances que a crítica, de maneira geral, parece ter deixado de lado. / Still very young, recently graduated from a Medicine College, the Brazilian writer Joaquim Manuel de Macedo became famous for having started the Romantic style in Brazilian novel with its first novel and first national best-seller A Moreninha (1844). The author was then considered a literary promise. Soon, however, he abandoned the playful tone of his first novel. Later, he started writing narratives from a moralizing perspective of his narrator, whose interferences left a limited space for the reader's autonomy. From his second novel onwards O Moço Loiro (1845) , Macedo developed narratives with the same moralizing tone of a narrator, whose metaphorical representation is that of Providence and, consequently, is omniscient. As Macedo wrote several novels similar to O Moço Loiro, literary criticism began to consider him a mediocre author who did not try to add complexity to the form of his novels. This is precisely the point that this Dissertation aims at calling into question. Therefore, we propose that, on the contrary, the Brazilian writer did add complexity to his writings through the development of a first person narrator, who at the same time is the protagonist of the following novels: in A Carteira de Meu Tio (1855), Memórias do Sobrinho de Meu Tio (1868) and A Luneta Mágica (1869), novels which literary criticism has usually overlooked.
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A escrita de uma tradição: Macedinho ou Macedo? / The writing of a tradition: Macedinho or Macedo?Bianca Karam Silva 16 March 2006 (has links)
Ainda muito jovem, recém formado na faculdade de Medicina, o escritor brasileiro Joaquim Manuel de Macedo é reconhecido por ter inaugurado entre nós o gênero romance, com A Moreninha (1844), primeiro best-seller nacional. O autor torna-se, então, uma grande promessa literária, deixando de lado o tom galhofeiro do primeiro romance para estruturar sua narrativa a partir de um narrador moralizantes, cujas intervenções deixam limitado espaço para a atuação do leitor. E, a partir do segundo romance, O Moço Loiro (1845), Macedo desenvolve narrativas com o mesmo tom moralizante de um narrador que é metáfora da Divina Providência e, por isso, tudo presencia, tudo sabe. Conforme produzia romances semelhantes a O Moço Loiro, a crítica literária passou a afirmar que Macedo é autor medíocre, que não complexificou as formas de seus romances, afirmação que pretendemos refutar. Para isso, propomos que o escritor brasileiro complexificou a estrutura narrativa por meio de seus narradores-protagonistas de A carteira de meu tio (1855), Memórias do sobrinho de meu tio (1868) e A luneta mágica (1869), romances que a crítica, de maneira geral, parece ter deixado de lado. / Still very young, recently graduated from a Medicine College, the Brazilian writer Joaquim Manuel de Macedo became famous for having started the Romantic style in Brazilian novel with its first novel and first national best-seller A Moreninha (1844). The author was then considered a literary promise. Soon, however, he abandoned the playful tone of his first novel. Later, he started writing narratives from a moralizing perspective of his narrator, whose interferences left a limited space for the reader's autonomy. From his second novel onwards O Moço Loiro (1845) , Macedo developed narratives with the same moralizing tone of a narrator, whose metaphorical representation is that of Providence and, consequently, is omniscient. As Macedo wrote several novels similar to O Moço Loiro, literary criticism began to consider him a mediocre author who did not try to add complexity to the form of his novels. This is precisely the point that this Dissertation aims at calling into question. Therefore, we propose that, on the contrary, the Brazilian writer did add complexity to his writings through the development of a first person narrator, who at the same time is the protagonist of the following novels: in A Carteira de Meu Tio (1855), Memórias do Sobrinho de Meu Tio (1868) and A Luneta Mágica (1869), novels which literary criticism has usually overlooked.
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An Iberian search a comparative study of Sufi mysticism's presence in the postmodern poetry of Clara Janés and Joaquim Pessoa /Simon, Robert Louis Dempsey, January 1900 (has links) (PDF)
Thesis (Ph. D.)--University of Texas at Austin, 2006. / Vita. Includes bibliographical references.
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Machado de Assis tradutor /Massa, Jean-Michel. January 2008 (has links)
Überarb. Diss. Univ. de Poitiers. / Originaltitel: Machado de Assis traducteur.
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Arquivos da vida, arquivos da história: as experiências intelectuais de Joaquim Inojosa e os usos da memória do modernismoBARROS, Natália Conceição Silva 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Mesmo sem controle sobre a vida, alguns sujeitos são perspicazes o bastante para perceberem que podem controlar as narrativas sobre sua vida. Narrativas capazes de gerar representações, nomeações e percepções de sua trajetória para si e para os outros, lhes delimitando e instituindo lugares sociais, políticos e intelectuais. Joaquim Inojosa, com vasta experiência nos campos jurídico, jornalístico e político, emerge nesta pesquisa como um desses hábeis mágicos da palavra e inventores do eu. Entre as décadas de 1960 e 1980, no Rio de Janeiro, por meio de publicações de teor autobiográfico sobre sua atuação na imprensa e dos usos estratégicos da memória de sua participação no Movimento Modernista da década de 1920, construiu redes de sociabilidade e buscou reconhecimento e legitimação intelectual capazes de autorizá-lo a ocupar as Academias Literárias. Construiu-se como Arauto do Modernismo no Nordeste e Polêmico Crítico do Regionalismo, representando o papel de escritor e protagonista da cultura brasileira, identidade associada a sua atuação no Recife no período de 1922 a 1928; Na escrita de seu Diário – Livro Íntimo - mobilizou o lamento, a dor, a percepção e representação da velhice e do pressentimento da morte para representar-se como escritor isolado e incompreendido. Percebemos que procurou manter uma soberania interpretativa sobre sua trajetória. Controle interpretativo exercido na historiografia, circunscrevendo suas experiências à cidade do Recife, e sobre a compreensão de sua trajetória, ao doar o seu acervo para o Arquivo-Museu de Literatura da Fundação Casa de Rui Barbosa. Dialogando com a documentação levantada, propomos uma aproximação das experiências e da construção da escrita de si deste intelectual. Seguindo as travessias da vida, produzidas nos livros e diários deste homem, percorrendo temporalidades e espaços múltiplos, jogando com os tempos de Inojosa, apontamos a complexidade das relações dos intelectuais com a política e a cultura, e os limites das explicações que tentam defini-los. Teoricamente, o objetivo da nossa narrativa é romper com a identidade fixa e com o controle narrativo, instituidores de sentido, pretendendo que as incertezas, dúvidas e inquietações possibilitem o surgimento de outras narrativas, outras práticas, outros lugares e diferentes tempos para o intelectual. Como contribuição, compartilhamos as nossas tentativas de compreender esse intelectual que desestabiliza, com o poder da memória e da palavra, as fronteiras geográficas de sua atuação. Nesta tese, entendemos a História como um território largo, profundo, propício as aventuras, as rotas alternativas, lugar de tudo, inclusive, de recomeço e imprevisibilidade para Joaquim Inojosa.
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Realidade e perspectivas da vitivinicultura de vinhos finos de São Joaquim, Santa CatarinaRodrigues Sobrinho, Ari Vieira 20 October 2017 (has links)
Os vinhedos da região de São Joaquim foram implantados exclusivamente por castas europeias, pela então Associação Catarinense de Vinhos de Altitude - ACAVITIS, hoje Vinho de Altitude – Produtores Associados de Santa Catarina Os vinhedos cobram uma área próxima aos 400 hectares, em altitudes entre 1000 e 1450 metros acima do nível marítimo. Empresários de outros setores que, de uma forma ou outra estão ligados à vitivinicultura, em especial os descendentes de italianos, alavancaram inúmeros projetos, muitos ainda em andamento, contando com diversas empresas com instalações completas para vinificação e o restante utilizando equipamentos de terceiros. Dada a sua posição geográfica e altitude a região apresenta estações bem estabelecidas, com invernos rigorosos, primavera e outono com temperaturas moderadas e verão com amplitude térmica elevada. Estas características influenciam a fenologia e a qualidade das uvas, e consequentemente, dos vinhos. Em geral as variedades apresentam-se mais tardias sendo na sua maior parte colhidas no mês de março, com maior coloração no caso das tintas, e elevado conteúdo fenólico. Apesar de elevada pluviosidade, a região possuimenor índice pluviométrico na época de colheita, garantindo vinhos com elevado teor alcoólico e menor acidez fixa. Por outro lado, a viticultura da região tem que conviver com frequentes geadas fora de época, riscos de granizo e ventos, que podem prejudicar a produção. A topografia do terreno é fator geográfico positivo, porque no altiplano serrano as colinas são suaves, com boa inclinação, o que facilita a insolação e o escoar das águas pluviais. De um modo geral, os resultados mostram o potencial da região correspondente a vinhos de altitude de Santa Catarina, e o seu potencial de ampliação considerando a disponibilidade de áreas apropriadas para a instalação de vinhedos, mas chamam a atenção sobre a necessidade de considerar com precaução as delimitações dos vinhos de altitude considerando a grande variação térmica (>3°C) decorrente de diferenças de altitude (1000 a 1450m) naquela estabelecida como planalto sul catarinense. / The vines of the São Joaquim region were formed exclusively by european variaties imported by the Associação Catarinense de Vinhos de Altitude - ACAVITIS, now a day Vinho de Altitude – Produtores Associados de Santa Catarina. The vineyards cover an area of approximately 400 hectares, in altitudes that varied between 1000 and 1450m over the sea. Entrepreneurs from other sectors who, in one or another way are linked to winemaking, especially the descendants of Italians, have leveraged numerous projects, many still in progress, with several companies with complete winemaking facilities and the remainder using third party equipment. Due to its geographical position and altitude the region has well established seasons, with severe winters, spring and autumn with moderate temperatures and summer with high thermal amplitude. These characteristics influence the phenology and the quality of the grapes, and consequently, of the wines. In general, the varieties are later, being mostly harvested in March, with a higher coloration in the case of paints, and high phenolic content. Despite high rainfall, the region has a lower rainfall index at the harvest season, guaranteeing wines with a high alcohol content and lower acidity. On the other hand, the viticulture of the region has to coexist with frequent frosts out of season, hazards of hail and winds, which can hinder production. A topografia do terreno é fator geográfico positivo, porque no altiplano serrano as colinas são suaves, com boa inclinação, o que facilita a insolação e o escoar das águas pluviais. In general, the results show the potential of the region corresponding to wines of altitude of Santa Catarina, and its potential of extension considering the availability of suitable areas for the installation of vineyards, but they call attention to the necessity to consider with caution the delimitations of the wines of altitude considering the great thermal variation (> 3 ° C) due to differences of altitude (1000 to 1450m) in that established as South plateau of Santa Catarina.
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A contribuição das SDRs para o desenvolvimento regional em Santa Catarina no período recente :o caso de São Joaquim /Linder, Mariana Canadas, Theis, Ivo Marcos, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional. January 2010 (has links) (PDF)
Orientador: Ivo Marcos Theis. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Humanas e da Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional.
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An Iberian search: a comparative study of Sufi mysticism's presence in the postmodern poetry of Clara Janés and Joaquim PessoaSimon, Robert Louis Dempsey 28 August 2008 (has links)
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Joaquim Nabuco: Pan-americanismo, Circulações de Representações e Relações de Poder (1905-1910)FABRIZ, L. M. 27 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-27 / A dissertação discute as representações de pan-americanismo que Joaquim Nabuco pretendeu fazer circular através da estratégia da retórica pan-americanista enquanto ocupou o cargo de embaixador brasileiro em Washington entre 1905 e 1910. Trata-se de um contexto em que o Ministério das Relações Exteriores teve o objetivo de direcionar as ações diplomáticas para o continente americano, atribuindo uma atenção diferenciada aos Estados Unidos da América. Nesse contexto analisa-se como Nabuco criou e se aproveitou de espaços de sociabilidade como banquetes políticos, conferências em centros universitários norte-americanos e do periódico Revista Americana para divulgar a imagem de Brasil como país pacífico, líder sulamericano e possível aliado dos Estados Unidos no sentido de promover uma nação
pan-americana no continente. Voltamos a atenção igualmente para outros representantes da intelectualidade americana, que se apropriaram das representações divulgadas por Nabuco, no sentido de pensar as questões do continente e promover sua modernização e equilíbrio no sentido do alcance da paz. Foram utilizadas como fontes desta dissertação os discursos que Nabuco proferiu em banquetes políticos e nas universidades de Washington, Yale e Wiscosin;artigos publicados a respeito do diplomata no Washington Post e no The New York Time, os artigos de Nabuco e outros representantes da intelectualidade sul-americana publicados na Revista Americana, as Atas do Conselho de Estado entre 1820 e 1910 e os ofícios diplomáticos enviados pelo diplomata ao Ministro das Relações Exteriores. Nesses documentos buscou-se compreender de que modo Joaquim Nabuco traçou estratégias no sentido de possibilitar uma aproximação entre Brasil e Estados Unidos.
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Joaquim Inojosa e o Jornal Meio-Dia (1939-1942)Franzolin, João Arthur Ciciliato [UNESP] 26 April 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-04-26Bitstream added on 2014-06-13T18:54:48Z : No. of bitstreams: 1
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000689786.pdf: 1283077 bytes, checksum: 1339b3212778b342c7b896634e642e61 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O trabalho tem como fonte e objeto o jornal Meio-Dia, que circulou durante os anos de 1939 a 1942, sob direção de Joaquim Inojosa, expoente do modernismo pernambucano. A linha editorial do periódico sofreu alterações ao longo da circulação, mas distinguiu-se por apoiar, na maior parte de sua existência, a Alemanha nazista, enquanto a quase totalidade dos órgãos da grande imprensa, então submetida ao controle do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e do Conselho Nacional de Imprensa (CNI), apoiava a causa aliada. A pesquisa teve por meta analisar sistematicamente como, no jornal Meio-Dia, exceção dentre os periódicos brasileiros de então, construíram-se representações acerca do Estado Novo e dos países participantes da Segunda Guerra Mundial, temas que dominaram editoriais e artigos de seu fundador e proprietário, Joaquim Inojosa, cujas opiniões variaram ao longo do período de publicação da folha. Assim, de uma posição de neutralidade, adotada ao longo de 1939, o jornal passou a atacar de forma impiedosa a Inglaterra e louvar a Alemanha e seu regime, postura que vigorou ao longo dos anos de 1940 e 1941. A mudança da posição do Brasil a partir de janeiro de 1942 afetou diretamente o vespertino, que mudou novamente de posição e enfrentou dificuldades crescentes, que acabaram por levar ao encerramento de suas atividades. A consulta aos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) revelou indícios das conexões do jornal com a Embaixada da Alemanha e empresas germânicas, além de tornarem patente que o jornal e o seu proprietário eram observados de perto / The work has, as its source and object, the Meio-Dia newspaper, which was published during the years 1939-1942 under the administration of Joaquim Inojosa, exponent of modernism in Pernambuco. The newspaper’s opinion has changed over the years, but distinguished itself because of its support of Nazi Germany in most of its existence, while almost all the organs of the mainstream media, then under control of the Departmento de Imprensa e Propaganda (DIP) and the Conselho Nacional de Imprensa (CNI), supported the allied cause. The research goal was to systematically analyze how, in the MeioDia newspaper, exception among Brazilian journals of the time, were made representations about the Estado Novo and the participating countries in the Second World War, themes that dominated editorials and articles of its founder and owner, Joaquim Inojosa, whose opinions varied during the publication of the paper. Thus, from a position of neutrality, adopted during 1939, the newspaper went on to attack mercilessly England and praise Germany’s regime, a stance that prevailed during the years 1940 and 1941. The change of Brazil’s position in January 1942 directly affected the journal, which again changed side and faced increasing difficulties, which eventually led to the end of its activities. The consult of the Departamento de Ordem Política e Social’s (DOPS) files revealed evidence of the newspaper’s connections with the German Embassy and German companies, and make clear that the journal and its owner were closely surveilled
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