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Efeito da intensidade do estresse sobre marcadores metabolicos / Effect of stress intensity on metabolic markersHatore, Edgar Teruhiko 25 October 2006 (has links)
Orientadores: Regina Celia Spadari-Bratfisch, Dora Maria Grassi-Kassisse / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T15:56:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Os efeitos do estresse por natação sobre marcadores metabólicos diferem daqueles do estresse por choques nas patas. Estas diferenças poderiam ser conseqüências da natureza do estressor, que difere nos dois modelos, ou da intensidade de estresse, que parece ser menor quando os animais são submetidos à natação do que quando submetidos a choque nas patas. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da intensidade do estressor sobre a mobilização de substratos metabólicos. Ratos Wistar adultos foram distribuídos em grupos: controle, não submetido à natação; e ratos submetidos à natação em água a 35°C, 24°C ou 18°C. As sessões de natação ocorreram em três dias consecutivos com 5, 15 e 15 min de duração, respectivamente. Os ratos foram pesados antes da primeira e da última sessão de natação e após a última sessão sua temperatura retal foi determinada por um tele-termômetro; foram anestesiados e uma amostra de sangue foi coletada por punção cardíaca. Foram retiradas amostras do fígado e dos músculos gastrocnêmio, sóleo e ventricular cardíaco. Adipócitos foram isolados do tecido adiposo epididimal e incubados com agonistas adrenérgicos. O glicerol e o lactato liberados no meio infranadante foram considerados como indicadores da sensibilidade das respostas lipolítica e glicolítica aos agonistas, respectivamente. Foram determinadas também as concentrações plasmáticas de glicose, lactato, ácidos graxos livres, glicerol e corticosterona, além da concentração muscular e hepática de glicogênio. O peso corporal dos ratos dos quatro grupos não apresentou diferença estatisticamente significativa antes da primeira ou da terceira sessão de natação. Após natação em temperaturas de 24°C e 18°C os ratos apresentaram hipotermia (30,7 +/- 0,7°C e 24,0 +/- 0,5°C, respectivamente) em relação os grupos controle (37,2 +/- O,12°C) e natação a 35°C(36,7 +/- 0,2°C), entre os quais não houve diferença estatisticamente significativa. Após a terceira sessão de natação, a concentração plasmática de corticosterona aumentou significativamente nos grupos submetidos à natação em 18°C (294,7 +/-17,9 ng/mL) e 24°C (289,5 +/- 27,1 ng/mL) do que 35°C (166,3 +/- 11,8 ng/mL), sendo os três significativamente diferentes do controle (57,2 +/- 10,0 ng/mL), enquanto que as concentrações sanguíneas de lactato e de ácidos graxos livres estavam significativamente elevadas em relação ao controle, mas não diferiram entre os grupos de ratos submetidos à natação. As concentrações de glicogênio das amostras hepáticas, cardíacas e do músculo sóleo de ratos submetidos à natação não diferiram significantemente do grupo controle. Porém, as concentrações de glicogênio nas porções branca e vermelha do músculo gastrocnêmio estavam reduzidas após natação. Em adipócitos isolados de ratos submetidos à natação houve aumento da liberação basal de glicerol e de lactato, mas as respostas ao d-butiril-AMPc, à noradrenalina e à adrenalina, assim como a sensibilidade às duas catecolaminas,não diferiu significantemente do controle. Concluímos que a intensidade do agente estressor pode ser modulada pela temperatura da água em protocolos de estresse por natação, de modo que as temperaturas mais baixas em relação à temperatura corporal do rato determinam respostas de estresse mais intensas, evidenciadas pela concentração plasmática de corticosterona. Entretanto, as alterações observadas nos marcadores metabólicos analisados são independentes da intensidade do estressor, no paradigma de estresse utilizado neste trabalho / Abstract: The effects of swimming stress on metabolic markers are different than those induced by foot-shock stress. These differences might be due either to stress intensity, which seems to be minor when the rats are submitted to swimming than foot-shock stress, or to the type of stressor agent. The aim of this work is to evaluate the effect of the stressor intensity on metabolic markers. Adult Wistar rats were distributed in groups: control, not submitted to swimming; or swimming stressed rats with the water temperature at 35°C, 24°C or 18°C. Swimming sessions occurred daily, for 3 days, with 5, 15 and 15 min duration, respectively. Before the first and last sessions the rats were weight and after the last swimming session the rat's rectal temperature was determined using a tele-thermometer; then the rats were anesthetized and a blood sample was collected through cardiac puncture. Samples of the liver, as well as the gastrocnemius, soleus and cardiac muscles were also collected. Adipocytes were isolated from the epididimal adipose tissue and were incubated with adrenergic agonists: The glycerol and lactate released in the infranatant were considered as indicative of in vitro lipolytic and glycolytic sensitivity to the agonists,respectively. The plasma concentrations of glucose, lactate, free fat acids, glycerol and corticosterone, as well as the muscular and hepatic glycogen concentrations were determined. The results have shown that the rat' s body weights were not altered by swimming. After swimming at 24 C and 18 C the rats showed severe hypothermia (30.7+/-0.7°C and 24.0+/- 0.5 C, respectively, p<0.05), whereas swimming at 35C did not alter the rats rectal temperature (36.7 +/-0.2°C) compared to control (37.2 +/- 0.12C). The plasma levels of corticosterone significantly enhanced in 18°C (294.7 +/- 17.9 ng/mL), 24°C (289.5+/- 27.1 ng/mL) and 35°C (166.3 +/-11.8 ng/mL) swimming groups, compared to control (57.2 +/- 10.0 ng/mL). The glucose and glycerol plasma levels were not altered, whereas the blood lactate and free fat acids levels significantly increased after swimming, with no difference between the stressed groups. Swimming did not alter the glycogen concentrations of the liver as well as cardiac and soleus muscle, but caused a decrease in the white and red gastrocnemius compared to control, with the decrease being independent of the water temperature. The in vitro basal glycerol and lactate release by adipocytes increased, similarly in all swimming groups. The lipolytic response to d-butiryl cAMP,norepinephrine and epinephrine were not different between groups. Catecholamines determined a biphasic effect on lactate release by adipocytes with the concentrations in the range up to 10 nM being stimulant and those higher than 10 nM being inhibitory of lactate release. No differences were observed between groups. We conclude that the stress intensity might be modulated by the water temperature in protocols of swimming stress, with lower temperatures being more stressful than those similar to the rats body temperature, as determined by the plasma levels of corticosterone. We also conclude that the swimming stress paradigm altered the analyzed metabolic markers in a manner that was independent of the stressor intensity (homotypic), in the stress paradigm used in this work / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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