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LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LESÃO MEDULAR ESPINHAL TRAUMÁTICA ATENDIDOS EM UNIDADE DE REABILITAÇÃO DE GOIÂNIA - GOIÁSNoronha, Juliana Batista de 25 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-25 / The present work aims at the epidemiological investigation of traumatic spinal cord
injury patients admitted at Dr. Henrique Santillo Rehabilitation Center in Goiânia -
Goiás. For that, a descriptive and analytical epidemiological study was conducted,
retrospectively, from cases with this injury. The sample of the study was
composed by all identified cases from records of the year of 2006, excluding
patients with non-traumatic injuries and medical records with lack of data. The
data collection was through analysis of fixed records in which the variables were:
age, sex, region of origin, family income, education, current occupation, level of
injury, classification of injury by the American Spinal Injury Association (ASIA),
period of injury, presence of rehabilitation in the institution, in another institution,
rehabilitation during hospitalization and presence of gait. 27,537 records were
consulted of which 47 had no traumatic injury and 156 had traumatic spinal cord
injury, composing the sample. In the descriptive distribution of variables there was
predominance of males (77.6%), between the age of 20 and 40 years old (57.7%),
individuals from the Metropolitan Region of Goiás (53.2%), family income from 0
1 minimum wage (31.1%), level of basic education (61.7%), occupation defined as
service rendering (25.7%), traffic accidents (32.7% ) and also the falls (23.7%),
thoracic injuries (45.8%), period of injury from 0 1 month (49.4%), lesions with
ASIA A (43.3%), rehabilitation in hospital (73.8%), presence of gait in 27.1% of the
cases at admission and 58.7% during rehabilitation. The correlations showed
significant difference between causes of injury by age (p = 0.006), region of origin
(p = 0.046), levels of cervical lesion (p <0,001) and chest lesion (p <0.001),
between classification of ASIA by levels of chest injury (p < 0.001) and lumbar
injury (p = 0.019), between period of injury by age (p = 0.033), cervical injury (p =
0.013), chest injury (p = 0.030) and ASIA (p = 0.034), between presence of
hospitalization for chest injury (p = 0.047) and period of injury (p <0.001), between
initial gait by chest injury (p = 0.002) and period of injury (p = 0.002). The
characterization of individuals who were exposed to spinal trauma and the
investigation of the factors that influenced the occurrence of different causes of
injury, in this study, allow more targeted and effective preventive actions. The
investigation of characteristics of the traumatic spinal cord injury, of rehabilitation
in hospitalization, and of presence of gait, as well as of the relations between
these variables, presented in this study, can guide the organization of
interventions by the rehab staff. The use of this study, as a source of data for the
rehabilitation professional, allows the promotion of health and the structure of
therapeutic activities. / O presente estudo apresentou como objetivo a investigação epidemiológica da
lesão medular traumática de pacientes atendidos no Centro de Reabilitação e
Readaptação Dr. Henrique Santillo, em Goiânia, Goiás. Para tanto foi realizado
um estudo epidemiológico descritivo e analítico, retrospectivo, dos casos de lesão
medular espinhal traumática. A amostra do estudo foi composta por todos os
casos identificados com lesão medular traumática, de prontuários expedidos no
ano de 2006, sendo excluídos os pacientes com lesão não traumática e os
prontuários com ausência de dados. A coleta de dados ocorreu através da análise
de prontuários fixos, verificando-se as variáveis: idade, sexo, região de origem,
renda familiar, escolaridade, profissão, ocupação atual, nível de lesão,
classificação da lesão pela Associação Americana de Lesão Medular (ASIA),
tempo de lesão, presença de reabilitação na instituição, em outra instituição,
reabilitação em internação e presença de marcha. Realizou-se a consulta de
27.537 prontuários, dos quais 47 apresentaram lesão não traumática e 156
apresentaram lesão medular traumática, compondo a amostra. Na distribuição
descritiva das variáveis, verificou-se predomínio do sexo masculino (77,6%), da
faixa etária de 20 e 40 anos (57,7%), dos indivíduos provenientes da Região
Metropolitana Goiana (53,2%), da renda familiar de 0 1 salário mínimo (31,1%),
do nível fundamental de ensino (61,7%), da profissão definida como prestação de
serviços (25,7%), dos acidentes de trânsito (32,7%) e quedas (23,7%), das lesões
torácicas (45,8%), do tempo de lesão de 0 1 mês (49,4%), das lesões com ASIA
A (43,3%), da reabilitação em regime de internação (73,8%); a marcha esteve
presente em 27,1% dos casos na admissão e em 58,7% durante a reabilitação.
As correlações apresentaram diferença significativa entre causas da lesão por
idade (p=0,006), região de origem (p=0,046), níveis de lesão cervical (p<0,001) e
torácico (p<0,001), entre classificação da ASIA por níveis de lesão torácico
(p<0,001) e lombar (p=0,019), entre tempo de lesão por idade (p=0,033), lesão
cervical (p=0,013), lesão torácica (p=0,030) e ASIA (p=0,034), entre presença de
internação por lesão torácica (p=0,047) e tempo de lesão (p<0,001), entre marcha
inicial por lesão torácica (p=0,002) e tempo de lesão (p=0,002). A caracterização
dos indivíduos que foram expostos ao trauma raquimedular e a investigação dos
fatores que influenciaram na ocorrência das diferentes causas de lesão, presentes
neste estudo, possibilitam ações preventivas mais direcionadas e efetivas. A
investigação de características da lesão medular traumática, da reabilitação em
internação e da presença de marcha, bem como das relações entre estas
variáveis, apresentadas neste estudo, podem nortear a organização das
intervenções pelas equipes de reabilitação. A utilização deste estudo, como fonte
de dados pelo profissional da reabilitação, possibilita sua atividade na promoção
da saúde e na estruturação das atividades terapêuticas.
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Correlação entre a espessura da parede vesical e os achados urodinâmicos em pacientes com lesão medular traumática. Avaliação da influência das alterações morfológicas da bexiga nos resultados da injeção de toxina botulínica tipo-A no detrusor / Association between the bladder wall thickness and urodynamic findings in patients with spinal cord injury. Evaluation of the influence of the morphological changes of the bladder on the results of botulinum toxin type-A injection in the detrusorJosé Ailton Fernandes Silva 08 April 2013 (has links)
Medir a espessura da parede vesical (EPV) através da ultrassonografia, correlacioná-la com os parâmetros urodinâmicos e avaliar o papel destes parâmetros para lesão do trato urinário superior. Avaliar também o papel das alterações da forma da bexiga nos resultados de injeção de toxina botulínica tipo-A (BTX-A) no detrusor em pacientes com lesão medular traumática (LMT). Trata-se de dois estudos. O primeiro é um estudo transversal de 272 pacientes com LMT submetidos à ultrassonografia renal e de bexiga e estudo urodinâmico. A parede anterior da bexiga foi medida e comparada com os dados urodinâmicos. A cistografia foi realizada em 57 pacientes. O segundo foi um estudo prospectivo avaliando os resultados da injeção de BTX-A no detrusor em 27 pacientes considerando os achados urodinâmicos (pré e pós procedimento) e as deformidades da bexiga (cistografia). A média da EPV foi de 3,94 mm e foi estatisticamente maior em pacientes com hiperatividade detrusora neurogênica associada à dissinergia vesicoesfincteriana (HDN/DVE), em comparação com aqueles sem DVE (p<0,001). Essa média também foi maior em pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O (p<0,001). A média da pressão detrusora máxima (Pdet Max) foi estatisticamente maior nos pacientes com refluxo vesicoureteral (RVU) em comparação com aqueles sem RVU (100,7 vs 61,2 cmH2O respectivamente, p=0,022). Pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O apresentaram prevalência de hidronefrose 4,2 vezes maior, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O. Não houve associação estatística entre EPV e hidronefrose ou RVU. Vinte e sete pacientes foram submetidos à injeção de BTX-A no detrusor. A média de tempo de continência urinária foi de 8 meses. Nove pacientes (33,3%) tinham forma vesical alterada e 8 casos (29,6%) tinham divertículos. A capacidade cistométrica máxima, Pdet max, volume reflexo e complacência não apresentaram diferença significativa na presença de divertículos ou alteração da forma. O aumento da EPV está associado à complacência < 20 mL/cmH2O e HDN/DVE em pacientes com LMT. No entanto, não houve relação entre a EPV e hidronefrose ou RVU. Baixa complacência e HDN/DVE são os principais fatores de risco para dano ao trato urinário superior. A presença de divertículos ou alteração da forma vesical não influenciou nos resultados após injeção de BTX-A no detrusor. / To investigate the ultrasonographic bladder wall thickness (BWT), urodynamic parameters and evaluate the role of such measurements for the upper and lower urinary tract deterioration and also assess the role of changes in bladder shape in the outcome of botulinum toxin type A (BTX-A) into the detrusor in patients with spinal cord injury (SCI). There are two studies. First study was a cross-sectional study involving two hundred and seventy two patients with SCI who underwent renal and bladder ultrasonography and urodynamic evaluation. The anterior bladder wall was measured and compared to urodynamic data. Cystography was done in 57 patients. The second was a prospective study about injection of BTX-A into the detrusor performed in 27 patients considering urodynamic parameters and cystography findings. Mean BWT was 3.94 mm. BWT was statistically higher in patients with neurogenic detrusor overactivity associated to detrusor sphincter dyssynergia (NDO/DSD) and in those with compliance < 20 mL/cmH2O. Patients with low compliance (< 20 mL/cmH2O), had 4.2 times higher prevalence of hydronephrosis, compared to patients with compliance ≥ 20 mL/cmH2O. Mean of Pdet max was statistically higher in patients with vesicoureteral reflux (VUR) compared to those without (100.7 vs 61.2 cmH2O respectively, p=0.022). There was no statistical association between BWT and hydronephrosis or VUR. Twenty seven patients underwent injection of BTX-A into the detrusor. The average time of urinary continence was 8 months. Nine patients (33.3%) had altered bladder shape and 8 cases (29.6%) had diverticula. The maximum cystometric capacity, NDO, reflex volume and compliance showed no statistically significant difference in the presence of diverticula or altered bladder shape. Increased BWT is associated with low compliance and NDO/DSD in patients with SCI. However, there was no relationship between BWT and hydronephrosis or VUR. Low compliance and NDO/DSD are the main risk factors for the upper urinary tract damage. The presence of diverticula or changes in bladder shape did not influence the results after injection of BTX-A into the detrusor.
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Correlação entre a espessura da parede vesical e os achados urodinâmicos em pacientes com lesão medular traumática. Avaliação da influência das alterações morfológicas da bexiga nos resultados da injeção de toxina botulínica tipo-A no detrusor / Association between the bladder wall thickness and urodynamic findings in patients with spinal cord injury. Evaluation of the influence of the morphological changes of the bladder on the results of botulinum toxin type-A injection in the detrusorJosé Ailton Fernandes Silva 08 April 2013 (has links)
Medir a espessura da parede vesical (EPV) através da ultrassonografia, correlacioná-la com os parâmetros urodinâmicos e avaliar o papel destes parâmetros para lesão do trato urinário superior. Avaliar também o papel das alterações da forma da bexiga nos resultados de injeção de toxina botulínica tipo-A (BTX-A) no detrusor em pacientes com lesão medular traumática (LMT). Trata-se de dois estudos. O primeiro é um estudo transversal de 272 pacientes com LMT submetidos à ultrassonografia renal e de bexiga e estudo urodinâmico. A parede anterior da bexiga foi medida e comparada com os dados urodinâmicos. A cistografia foi realizada em 57 pacientes. O segundo foi um estudo prospectivo avaliando os resultados da injeção de BTX-A no detrusor em 27 pacientes considerando os achados urodinâmicos (pré e pós procedimento) e as deformidades da bexiga (cistografia). A média da EPV foi de 3,94 mm e foi estatisticamente maior em pacientes com hiperatividade detrusora neurogênica associada à dissinergia vesicoesfincteriana (HDN/DVE), em comparação com aqueles sem DVE (p<0,001). Essa média também foi maior em pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O (p<0,001). A média da pressão detrusora máxima (Pdet Max) foi estatisticamente maior nos pacientes com refluxo vesicoureteral (RVU) em comparação com aqueles sem RVU (100,7 vs 61,2 cmH2O respectivamente, p=0,022). Pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O apresentaram prevalência de hidronefrose 4,2 vezes maior, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O. Não houve associação estatística entre EPV e hidronefrose ou RVU. Vinte e sete pacientes foram submetidos à injeção de BTX-A no detrusor. A média de tempo de continência urinária foi de 8 meses. Nove pacientes (33,3%) tinham forma vesical alterada e 8 casos (29,6%) tinham divertículos. A capacidade cistométrica máxima, Pdet max, volume reflexo e complacência não apresentaram diferença significativa na presença de divertículos ou alteração da forma. O aumento da EPV está associado à complacência < 20 mL/cmH2O e HDN/DVE em pacientes com LMT. No entanto, não houve relação entre a EPV e hidronefrose ou RVU. Baixa complacência e HDN/DVE são os principais fatores de risco para dano ao trato urinário superior. A presença de divertículos ou alteração da forma vesical não influenciou nos resultados após injeção de BTX-A no detrusor. / To investigate the ultrasonographic bladder wall thickness (BWT), urodynamic parameters and evaluate the role of such measurements for the upper and lower urinary tract deterioration and also assess the role of changes in bladder shape in the outcome of botulinum toxin type A (BTX-A) into the detrusor in patients with spinal cord injury (SCI). There are two studies. First study was a cross-sectional study involving two hundred and seventy two patients with SCI who underwent renal and bladder ultrasonography and urodynamic evaluation. The anterior bladder wall was measured and compared to urodynamic data. Cystography was done in 57 patients. The second was a prospective study about injection of BTX-A into the detrusor performed in 27 patients considering urodynamic parameters and cystography findings. Mean BWT was 3.94 mm. BWT was statistically higher in patients with neurogenic detrusor overactivity associated to detrusor sphincter dyssynergia (NDO/DSD) and in those with compliance < 20 mL/cmH2O. Patients with low compliance (< 20 mL/cmH2O), had 4.2 times higher prevalence of hydronephrosis, compared to patients with compliance ≥ 20 mL/cmH2O. Mean of Pdet max was statistically higher in patients with vesicoureteral reflux (VUR) compared to those without (100.7 vs 61.2 cmH2O respectively, p=0.022). There was no statistical association between BWT and hydronephrosis or VUR. Twenty seven patients underwent injection of BTX-A into the detrusor. The average time of urinary continence was 8 months. Nine patients (33.3%) had altered bladder shape and 8 cases (29.6%) had diverticula. The maximum cystometric capacity, NDO, reflex volume and compliance showed no statistically significant difference in the presence of diverticula or altered bladder shape. Increased BWT is associated with low compliance and NDO/DSD in patients with SCI. However, there was no relationship between BWT and hydronephrosis or VUR. Low compliance and NDO/DSD are the main risk factors for the upper urinary tract damage. The presence of diverticula or changes in bladder shape did not influence the results after injection of BTX-A into the detrusor.
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