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Toxicidade do sulfato de cobre para a tilápia, Oreochromis niloticus e teste ecotoxicológico com Ceriodaphnia dúbia e Pseudokirchneriella subcapitata /Carvalho, Solange de. January 2009 (has links)
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito sub-letal do sulfato de cobre para a tilápia, na concentração de 0,5 e 2,0 mg.L-1 durante exposição e recuperação e determinar a toxicidade aguda para Ceriodaphnia dubia e para a alga Pseudokirchneriella subcapitata. Foram realizados dois ensaios (ensaios I e II) utilizando jovens de tilápia com peso médio de 38,29 g. Determinou-se neste estudo as concentrações de cobre nas brânquias, fígado e músculo dos animais, foram feitas também análises hematológicas, imunológicas, bioquímicas e histopatológicas durante exposição ao sulfato de cobre e posterior recuperação. Para o teste de toxicidade com C. dubia e P. subcapitata foram utilizadas as mesmas concentrações de sulfato de cobre do ensaio com peixes. Os cladóceros e as algas foram expostos a diluições dessas concentrações durante sete e três dias, respectivamente. Para a C. dubia observou-se a mortalidade e o efeito sobre a reprodução dos mesmos. Já para as algas foi observado o efeito inibitório sobre a taxa de crescimento. A exposição ao cobre no ensaio I e II resultou em acúmulo significativo de cobre nos tecidos analisados, com exceção do músculo. E no período de recuperação os valores de cobre permaneceram altos. O sulfato de cobre não provocou alterações hematológicas. Por outro lado, causou diminuição da capacidade fagocítica dos macrófagos de peixes expostos à concentração de 2,0mg.L-1 de CuSO4 no ensaio I. O cobre também causou diminuição da concentração de GSH. Com relação às análises histopatológicas houve alteração nas brânquias e hepatopâncreas em ambos os ensaios. Os resultados do teste ecotoxicológico com C. dubia P. subcapitata mostrou que o sulfato de cobre causou toxicidade aguda para estes organismos. O uso desse produto na aqüicultura pode comprometer o cultivo, uma vez que ocorreram danos a saúde dos peixes ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The copper sulphate is one of the most widely used chemicals for the control of parasites and for the control of phytoplankton in aquaculture. The purpose of this study was to evaluate sublethal effects of concentrations of copper sulphate on tilapia. In addition, ecotoxicity of this compound was determinate for microcrustaceans Ceriodaphnia dubia and the alga Pseudokirchneriella subcapitata. The biomarkers evaluated in this study were copper bioaccumulation in tissues, hematological, immunological, biochemical and histopathological parameters. The copper toxicity for microcrustacean C. dubia, was evaluated with acute tests through mortality. The exposure to copper in the experiments I and II resulted in significant accumulation of copper in the tissues, except for the muscle. In the recovery period, the copper values of remained high in all tissues. The haematological parameters were not affected by the copper sulphate. However, was observed in experiment I a significant change in the phagocytic capacity of macrophages in fish exposed to concentration 2.0 mg CuSO4.L-1. Copper sulphate also caused biochemical changes in both experiments. It was observed that this chemical causes a decrease in the concentration of GSH. The histopathological analysis showed hyperplasia and secondary lamellae fusion in the gills, and necrosis of the hepatopâncreas in both experiments. The tests results with C. dubia and P. subcapitata showed that copper sulphate caused acute toxicity to these organisms. This study showed that copper sulphate has caused chronic toxicity in fish and acute toxicity to algae and microcrustaceans. These results indicate that the pollutant can act at different trophic levels / Orientador: Maria José Tavares Ranzani Paiva / Coorientador: Julio Vicente Lombardi / Banca: José Roberto Ferreira / Banca: Fabiana Pilarski / Banca: Claudinei da Cruz / Banca: Monica Accaui Marcondes de Moura e Mello / Doutor
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Toxicidade do sulfato de cobre para a tilápia, Oreochromis niloticus e teste ecotoxicológico com Ceriodaphnia dúbia e Pseudokirchneriella subcapitataCarvalho, Solange de [UNESP] 30 July 2009 (has links) (PDF)
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carvalho_s_dr_jabo.pdf: 1126509 bytes, checksum: 90be894e57593225c9f7e01bebc01c32 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito sub-letal do sulfato de cobre para a tilápia, na concentração de 0,5 e 2,0 mg.L-1 durante exposição e recuperação e determinar a toxicidade aguda para Ceriodaphnia dubia e para a alga Pseudokirchneriella subcapitata. Foram realizados dois ensaios (ensaios I e II) utilizando jovens de tilápia com peso médio de 38,29 g. Determinou-se neste estudo as concentrações de cobre nas brânquias, fígado e músculo dos animais, foram feitas também análises hematológicas, imunológicas, bioquímicas e histopatológicas durante exposição ao sulfato de cobre e posterior recuperação. Para o teste de toxicidade com C. dubia e P. subcapitata foram utilizadas as mesmas concentrações de sulfato de cobre do ensaio com peixes. Os cladóceros e as algas foram expostos a diluições dessas concentrações durante sete e três dias, respectivamente. Para a C. dubia observou-se a mortalidade e o efeito sobre a reprodução dos mesmos. Já para as algas foi observado o efeito inibitório sobre a taxa de crescimento. A exposição ao cobre no ensaio I e II resultou em acúmulo significativo de cobre nos tecidos analisados, com exceção do músculo. E no período de recuperação os valores de cobre permaneceram altos. O sulfato de cobre não provocou alterações hematológicas. Por outro lado, causou diminuição da capacidade fagocítica dos macrófagos de peixes expostos à concentração de 2,0mg.L-1 de CuSO4 no ensaio I. O cobre também causou diminuição da concentração de GSH. Com relação às análises histopatológicas houve alteração nas brânquias e hepatopâncreas em ambos os ensaios. Os resultados do teste ecotoxicológico com C. dubia P. subcapitata mostrou que o sulfato de cobre causou toxicidade aguda para estes organismos. O uso desse produto na aqüicultura pode comprometer o cultivo, uma vez que ocorreram danos a saúde dos peixes... / The copper sulphate is one of the most widely used chemicals for the control of parasites and for the control of phytoplankton in aquaculture. The purpose of this study was to evaluate sublethal effects of concentrations of copper sulphate on tilapia. In addition, ecotoxicity of this compound was determinate for microcrustaceans Ceriodaphnia dubia and the alga Pseudokirchneriella subcapitata. The biomarkers evaluated in this study were copper bioaccumulation in tissues, hematological, immunological, biochemical and histopathological parameters. The copper toxicity for microcrustacean C. dubia, was evaluated with acute tests through mortality. The exposure to copper in the experiments I and II resulted in significant accumulation of copper in the tissues, except for the muscle. In the recovery period, the copper values of remained high in all tissues. The haematological parameters were not affected by the copper sulphate. However, was observed in experiment I a significant change in the phagocytic capacity of macrophages in fish exposed to concentration 2.0 mg CuSO4.L-1. Copper sulphate also caused biochemical changes in both experiments. It was observed that this chemical causes a decrease in the concentration of GSH. The histopathological analysis showed hyperplasia and secondary lamellae fusion in the gills, and necrosis of the hepatopâncreas in both experiments. The tests results with C. dubia and P. subcapitata showed that copper sulphate caused acute toxicity to these organisms. This study showed that copper sulphate has caused chronic toxicity in fish and acute toxicity to algae and microcrustaceans. These results indicate that the pollutant can act at different trophic levels
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Infecção experimental do carrapato Amblyomma cajennense pela bactéria Rickesttsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira: avaliação das transmissões transovariana e transestadial , efeito na infecção nos parâmetros biológicos do carrapato e capacidade de larvas, ninfas e adultos transmitirem a bactéria para vertebrados / Experimental infection of the tick Amblyomma cajennense with the bacterium Rickettsia rickettsii, the etiological agent of Brazilian spotted fever: evaluation of the transovarial and transstadial transmissions, effect of the infection on the biological parameters of the tick, and the capacity of larvae, nymphs, and adults to transmit the bacterium to vertebratesSoares, João Fabio 03 February 2011 (has links)
Amblyomma cajennense é a principal espécie de carrapato incriminada na transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira (FMB), no Brasil e outros países da América do Sul. O presente trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar e quantificar a ocorrência das transmissões transovariana e transestadial de R. rickettsii em A. cajennense, verificando o efeito da infecção nos parâmetros biológicos do carrapato, e finalmente, a capacidade de larvas, ninfas e adultos transmitirem a bactéria para vertebrados. Para tal, cobaias (Cavia porcellus) infectadas experimentalmente com R. rickettsii foram infestadas com larvas e ninfas, para alimentação dos adultos de A. cajennense foram utilizados coelhos infectados. A biologia desses carrapatos expostos à R. rickettsii foi acompanhada até a geração seguinte de ninfa. Amostras de cada estágio evolutivo (larva, ninfa, adulto, ovo, larva, ninfa) foram testadas por PCR em tempo real para determinar a freqüência de carrapatos infectados por Rickettsia. Também foram quantificadas as transmissões transovariana e transestadial de R. rickettsii no carrapato A. cajennense. Cobaias e coelhos não infectados, utilizadas para infestação de cada um dos estágios parasitários do carrapato, foram avaliadas clinicamente e por sorologia, a fim de verificar a ocorrência da transmissão de R. rickettsii para esses animais. Em todas as infestações com carrapatos expostos previamente a R. rickettsii dentro de uma mesma geração, os animais adoeceram com febre alta (temperatura retal >40oC), lesão escrotal e alta letalidade, indicando a transmissão transestadial de R. rickettsii nos carrapatos, sendo esta confirmada por PCR e sorologia dos animais. Quanto à transmissão transovariana, esta ocorre em baixa quantidade nos grupos GL (infectado na fase de larva) e GN (infectado na fase de ninfa), pois das 12 cobaias (seis do grupo GL e seis do grupo GN), apenas três apresentaram sinais clínicos, e somente uma veio a óbito. Um total de oito animais foram positivos à RIFI (reação de imunofluorescência indireta), porém destes, seis apresentaram títulos baixos, entre 128 e 512, provavelmente devido a um pequeno desafio imunológico. As cobaias infestadas com larvas oriundas de fêmeas pertencentes ao grupo GA (infectado na fase adulta) não se apresentaram clinicamente alteradas nem sorologicamente reativas. Sugerindo que transmissão transovariana no grupo GA seja algo raro, pois apesar da progênie de uma das fêmeas ter sido positiva à PCR, nenhuma das cobaias infestadas com larvas ou ninfas de segunda geração manifestou quaisquer evidências do contato com R. rickettsii. Paralelamente, carrapatos não expostos a R. rickettsii (grupo controle GC) foram mantidos nas mesmas condições dos carrapatos infectados, para avaliar a existência de um possível efeito deletério da infecção por R. rickettsii na biologia do carrapato, os quais foram evidenciados com a maior mortalidade de larvas infectadas do grupo GL na primeira e na segunda gerações, além de alterações nos parâmetros biológicos das fêmeas ingurgitadas dos grupos expostos a R. rickettsii. Os resultados encontrados comprovam que a R. rickettsii é maléfica ao A. cajennense, bem como a existência de transmissão transestadial e transmissão transovariana, porém esta ultima em baixa quantidade. Isto ressalta a importância de hospedeiros amplificadores e de outros carrapatos na epidemiologia da Febre Maculosa Brasileira. / Amblyomma cajennense is the main tick species incriminated in the transmission of Rickettsia rickettsii, the etiological agent of Brazilian spotted fever, in Brazil and in other South American countries. The present work aimed to evaluate and quantify the transovarial and transstadial of R. rickettsii in A. cajennense, verifying the effect of the infection on biological parameters of the tick, and finally, to evaluate the capacity of larvae, nymphs, and adults to transmit the bacterium to vertebrates. For these purposes, guinea pigs (Cavia porcellus), experimentally infected with R. rickettsii, were artificially infested with uninfected larvae and nymphs, while adult ticks were allowed to infest experimentally-infected rabbits (Oryctolagus cuniculus). The biology of these R. rickettsii-exposed ticks was accomplished until the next generation of nymphs, always having samples of each developmental stage (F1 larva, nymph, and adult, and F2 egg, larva, and nymph) tested by real-time PCR to determine the frequency of infected ticks. In parallel, uninfected control ticks were exposed simultaneous to the same protocols. Infested guinea pigs and rabbits were evaluated clinically and for serology, to verify the occurrence of transmission of R. rickettsii to these animals. In all infestations with ticks previously exposed to R. rickettsii, within the same generation, there were infested animals that presented high fever (rectal temperature >40oC), scrotal lesion, and high lethality, indicating transstadial transmission of R. rickettsii in the ticks, confirmed by PCR on ticks and serology of the animals. Regarding transovarial transmission, it occurred at low levels in females that had been exposed to R. rickettsii during the larval stage (GL) and during the nymphal stage (GN), since only 3 out of 12 guinea pigs (six from GL, and six from GN) infested with F2 larvae presented clinical alterations, with a single lethality. However, eight animals became seropositive by IFA (immunofluorescence assay), from which six had low titers anti-R. rickettsii, between 128 and 512, possibly due to weaker immunological challenges. Guinea pigs exposed to larvae derived from GA females (exposed to R. rickettsii during the adult stage) did not ´present any clinical alteration nor became serologically positive, indication that transovarial transmission is rare in this group. Despite of a single progeny that became PCR-positive, out of others that were all negative, no guinea pig infested with F2 larvae or nymphs from GA females showed evidence that they were in contact with R. rickettsii, similarly to the control group. In relation to a possible effect of R. rickettsii in the tick survival and developmental, there were a higher mortality of infected larvae from the GL group in both first and second laboratory generations, and lower reproductive performance of engorged females from the infected groups. The results show that R. rickettsii has deleterious effects to A. cajennense. There are both trasstadial and transovarial transmissions of R. rickettsii in A. cajennense, however transovarial transmission is at low rates, highlighting the importance that amplifier hosts and other tick species should have in the epidemiology Brazilian spotted fever.
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Infecção experimental do carrapato Amblyomma cajennense pela bactéria Rickesttsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira: avaliação das transmissões transovariana e transestadial , efeito na infecção nos parâmetros biológicos do carrapato e capacidade de larvas, ninfas e adultos transmitirem a bactéria para vertebrados / Experimental infection of the tick Amblyomma cajennense with the bacterium Rickettsia rickettsii, the etiological agent of Brazilian spotted fever: evaluation of the transovarial and transstadial transmissions, effect of the infection on the biological parameters of the tick, and the capacity of larvae, nymphs, and adults to transmit the bacterium to vertebratesJoão Fabio Soares 03 February 2011 (has links)
Amblyomma cajennense é a principal espécie de carrapato incriminada na transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira (FMB), no Brasil e outros países da América do Sul. O presente trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar e quantificar a ocorrência das transmissões transovariana e transestadial de R. rickettsii em A. cajennense, verificando o efeito da infecção nos parâmetros biológicos do carrapato, e finalmente, a capacidade de larvas, ninfas e adultos transmitirem a bactéria para vertebrados. Para tal, cobaias (Cavia porcellus) infectadas experimentalmente com R. rickettsii foram infestadas com larvas e ninfas, para alimentação dos adultos de A. cajennense foram utilizados coelhos infectados. A biologia desses carrapatos expostos à R. rickettsii foi acompanhada até a geração seguinte de ninfa. Amostras de cada estágio evolutivo (larva, ninfa, adulto, ovo, larva, ninfa) foram testadas por PCR em tempo real para determinar a freqüência de carrapatos infectados por Rickettsia. Também foram quantificadas as transmissões transovariana e transestadial de R. rickettsii no carrapato A. cajennense. Cobaias e coelhos não infectados, utilizadas para infestação de cada um dos estágios parasitários do carrapato, foram avaliadas clinicamente e por sorologia, a fim de verificar a ocorrência da transmissão de R. rickettsii para esses animais. Em todas as infestações com carrapatos expostos previamente a R. rickettsii dentro de uma mesma geração, os animais adoeceram com febre alta (temperatura retal >40oC), lesão escrotal e alta letalidade, indicando a transmissão transestadial de R. rickettsii nos carrapatos, sendo esta confirmada por PCR e sorologia dos animais. Quanto à transmissão transovariana, esta ocorre em baixa quantidade nos grupos GL (infectado na fase de larva) e GN (infectado na fase de ninfa), pois das 12 cobaias (seis do grupo GL e seis do grupo GN), apenas três apresentaram sinais clínicos, e somente uma veio a óbito. Um total de oito animais foram positivos à RIFI (reação de imunofluorescência indireta), porém destes, seis apresentaram títulos baixos, entre 128 e 512, provavelmente devido a um pequeno desafio imunológico. As cobaias infestadas com larvas oriundas de fêmeas pertencentes ao grupo GA (infectado na fase adulta) não se apresentaram clinicamente alteradas nem sorologicamente reativas. Sugerindo que transmissão transovariana no grupo GA seja algo raro, pois apesar da progênie de uma das fêmeas ter sido positiva à PCR, nenhuma das cobaias infestadas com larvas ou ninfas de segunda geração manifestou quaisquer evidências do contato com R. rickettsii. Paralelamente, carrapatos não expostos a R. rickettsii (grupo controle GC) foram mantidos nas mesmas condições dos carrapatos infectados, para avaliar a existência de um possível efeito deletério da infecção por R. rickettsii na biologia do carrapato, os quais foram evidenciados com a maior mortalidade de larvas infectadas do grupo GL na primeira e na segunda gerações, além de alterações nos parâmetros biológicos das fêmeas ingurgitadas dos grupos expostos a R. rickettsii. Os resultados encontrados comprovam que a R. rickettsii é maléfica ao A. cajennense, bem como a existência de transmissão transestadial e transmissão transovariana, porém esta ultima em baixa quantidade. Isto ressalta a importância de hospedeiros amplificadores e de outros carrapatos na epidemiologia da Febre Maculosa Brasileira. / Amblyomma cajennense is the main tick species incriminated in the transmission of Rickettsia rickettsii, the etiological agent of Brazilian spotted fever, in Brazil and in other South American countries. The present work aimed to evaluate and quantify the transovarial and transstadial of R. rickettsii in A. cajennense, verifying the effect of the infection on biological parameters of the tick, and finally, to evaluate the capacity of larvae, nymphs, and adults to transmit the bacterium to vertebrates. For these purposes, guinea pigs (Cavia porcellus), experimentally infected with R. rickettsii, were artificially infested with uninfected larvae and nymphs, while adult ticks were allowed to infest experimentally-infected rabbits (Oryctolagus cuniculus). The biology of these R. rickettsii-exposed ticks was accomplished until the next generation of nymphs, always having samples of each developmental stage (F1 larva, nymph, and adult, and F2 egg, larva, and nymph) tested by real-time PCR to determine the frequency of infected ticks. In parallel, uninfected control ticks were exposed simultaneous to the same protocols. Infested guinea pigs and rabbits were evaluated clinically and for serology, to verify the occurrence of transmission of R. rickettsii to these animals. In all infestations with ticks previously exposed to R. rickettsii, within the same generation, there were infested animals that presented high fever (rectal temperature >40oC), scrotal lesion, and high lethality, indicating transstadial transmission of R. rickettsii in the ticks, confirmed by PCR on ticks and serology of the animals. Regarding transovarial transmission, it occurred at low levels in females that had been exposed to R. rickettsii during the larval stage (GL) and during the nymphal stage (GN), since only 3 out of 12 guinea pigs (six from GL, and six from GN) infested with F2 larvae presented clinical alterations, with a single lethality. However, eight animals became seropositive by IFA (immunofluorescence assay), from which six had low titers anti-R. rickettsii, between 128 and 512, possibly due to weaker immunological challenges. Guinea pigs exposed to larvae derived from GA females (exposed to R. rickettsii during the adult stage) did not ´present any clinical alteration nor became serologically positive, indication that transovarial transmission is rare in this group. Despite of a single progeny that became PCR-positive, out of others that were all negative, no guinea pig infested with F2 larvae or nymphs from GA females showed evidence that they were in contact with R. rickettsii, similarly to the control group. In relation to a possible effect of R. rickettsii in the tick survival and developmental, there were a higher mortality of infected larvae from the GL group in both first and second laboratory generations, and lower reproductive performance of engorged females from the infected groups. The results show that R. rickettsii has deleterious effects to A. cajennense. There are both trasstadial and transovarial transmissions of R. rickettsii in A. cajennense, however transovarial transmission is at low rates, highlighting the importance that amplifier hosts and other tick species should have in the epidemiology Brazilian spotted fever.
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Resistência a acaricidas em Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae) / Resistance of Phytoseiulus macropilis to acaricides (Banks) (Acari:Phytoseiidae)Rezende, Daniela Duarte Monteiro 27 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The predatory mite Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae) has great potential as a biological control agent of spider mite Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae). However, chemical control may adversely affect the effectiveness of this predator. An alternative that would exploit the potential presented by P. macropilis as natural enemy of spider mite would be the selection of individuals resistant to pesticides from major collections in the areas of cash crops, since these individuals would be under constant selective pressure of one or more pesticides. Thus, the objective was to identify individuals of P. macropilis resistant to acaricides abamectin and dimethoate and possible fitness cost linked to this resistance. It took account of these two pesticides with insecticide-acaricide action because they are more invested in strawberry crops in the state of Minas Gerais for the control of spider mite. To that end, this dissertation were evaluated: i) the lethal toxicity of the acaricides abamectin and dimethoate on two populations of P. macropilis, coming from a conventional farming in the region of Barbacena-MG and the other from a greenhouse on the campus of Universidade Federal de Viçosa, ii) the instantaneous rate of increase (ri), rate of predation on spider mite and capacity foraging to volatile plant infested with spider mite for the two populations of P. macropilis. It was concluded that the population collected in conventional system in the region of Barbacena showed resistance to dimethoate and that this resistance is not associated with fitness cost compared to susceptible individuals. / O ácaro predador Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae) possui grande potencial como agente de controle biológico do ácaro-rajado Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae). No entanto, o controle químico pode interferir negativamente na efetividade deste predador. Uma alternativa que permitiria explorar o potencial apresentado por P. macropilis como inimigo natural do ácaro-rajado seria a seleção de indivíduos resistentes aos principais pesticidas a partir de coletas em áreas de cultivos comerciais, pois estes indivíduos estariam sob pressão seletiva constante de um ou mais pesticidas. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi identificar indivíduos de P. macropilis resistentes aos acaricidas abamectina e dimetoato e o possível custo adaptativo ligado a esta resistência. Levou-se em consideração estes dois pesticidas com ação acaricida-inseticida por serem os mais aplicados em cultivos de morangueiro no estado de Minas Gerais para o controle do ácaro-rajado. Para tanto, nesta dissertação foram avaliados: i) A toxicidade letal dos acaricidas abamectina e dimetoato sobre duas populações de P. macropilis, uma oriunda de cultivo convencional da região de Barbacena-MG e a outra proveniente de casa de vegetação do campus da Universidade Federal de Viçosa; ii) A taxa instantânea de crescimento populacional (ri), taxa de predação sobre o ácaro-rajado e capacidade de forrageamento a voláteis de plantas infestadas com o ácaro-rajado para as duas populações de P. macropilis. Concluiu-se que a população coletada em cultivo convencional na região de Barbacena apresentou resistência a dimetoato e que esta resistência não está associada a custo adaptativo em relação a indivíduos susceptíveis.
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