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Estudo da genotoxicidade e citotoxicidade da indometacina nanoencapsulada in vitro / In vitro study of the cytotoxic and genotoxic of indomethacin nanoencapsulatedFroder, Juliano Gabriel [UNESP] 16 February 2016 (has links)
Submitted by JULIANO GABRIEL Froder (juliano.froder@hotmail.com) on 2017-01-03T14:51:02Z
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Dissertação Juliano Final.pdf: 2207640 bytes, checksum: 20c0dab642bf7ed7ba11247a20447917 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-01-05T17:43:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-16 / Os anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs) estão entre os medicamentos mais amplamente utilizados no mundo inteiro. Isso se deve à medicina curativa implantada principalmente no ocidente. Com frequência os NSAIDs são usados para aliviar queixas musculoesqueléticas, artrite, bursite, dor de dentes, dismenorreia, dor de estados pós-parto e na dor de metástases de câncer no osso, sendo todas essas enfermidades associadas ao aumento da síntese de prostaglandinas. Os efeitos farmacológicos dos NSAIDs são devidos à inibição da ciclooxigenase (COX) e a subsequente diminuição da síntese de prostaglandinas (PGs), levando a uma diminuição da inflamação, dor e febre. Essa diminuição de PGs leva a uma larga escala de efeitos colaterais que são associados à NSAIDs, incluindo complicações gastrointestinais (CGI), problemas cardiovasculares, toxicidade renal, hipertensão e retenção de líquidos. Devido a essas características dos NSAIDs, justificam-se estudos envolvendo a utilização de outros meios para a entrega oral de fármacos anti-inflamatórios. Uma opção muito pesquisada, que vem crescendo de maneira significativa é o uso de nanopartículas, com potencial para constituir uma nova geração de “sistemas de entrega de drogas”. Nanopartículas apresentam uma série de características, tais como: detectar, monitorar e tratar doenças; proteger o fármaco de ácidos estomacais e enzimas do trato gastrointestinal; e proteger o estômago e intestino do próprio fármaco. A indometacina é um poderoso agente NSAID, utilizado para tratamento de artrite e osteoartrite. Como inibidora não seletiva da ciclooxigenase, principalmente no caso de inibição da ciclooxigenase-2 (COX-2), que é muito relacionada às lesões da mucosa gástrica. Por esta razão, é de grande importância que a indometacina seja objeto de estudo para novos métodos e formas de distribuição desse fármaco. Considerando que não há dados na literatura sobre a análise da biossegurança do uso da Indometacina Nanoencapsulada (NI) sobre o material genético e sua toxicidade em células de mamíferos, este estudo tem por objetivo avaliar a viabilidade celular deste medicamento nanoencapsulado pelo teste de coloração com o azul de Tripan, e sua citotoxicidade pelo ensaio do MTT, e sua genotoxicidade por intermédio do ensaio cometa e teste do micronúcleo com bloqueio na citocinese. Todos os ensaios foram feitos com o uso de culturas de linfócitos humanos de sangue periférico (células não metabolizadoras) e de células do hepatoma humano (HepG2) (células metabolizadoras) (exceto o MTT). Os ensaios dos testes de viabilidade foram realizados com tempo de exposição à substância teste por 24 horas, com as seguintes concentrações: 5, 10, 50, 125, 250, 500 e 1250 μg/ml. Os resultados obtidos permitiram a seleção de seis concentrações (5, 10, 50, 125, 250 e 500 μg/ml) 11 onde foi observado uma viabilidade celular ≥ 80%. Também foi possível realizar o ensaio de citotoxicidade utilizando as células HepG2, com as mesmas concentrações e pelo mesmo período de tempo usado no teste de exclusão azul de tripan. Os resultados foram bastante semelhantes resultados com o azul de tripan, onde apenas a concentração de 1250 μg/ml obteve uma viabilidade menor que 80%. Para o teste de genotoxicidade as células foram tratadas com as concentrações que obtiveram uma viabilidade maior que 80%, por um período de 24 horas para o teste do micronúcleo e por 4 horas para o teste do cometa. Os resultados obtidos mostraram que apenas a concentração máxima nas células metabolizadoras (HepG2), no teste do micronúcleo, foi observado um aumento estatisticamente significativo de células micronucleadas quando comparado ao controle negativo. Nas outras concentrações testadas, a NI não causou efeito genotóxico e/ou mutagênico significativo em ambas as linhagens celulares. Os resultados obtidos indicam que o nanoencapsulamento da indometacina pode ser um processo bastante promissor no sentido de desenvolver uma forma de administração deste medicamento, menos nociva a mucosa gástrica dos pacientes. Por outro lado, os resultados também apontam para a necessidade de realização de mais estudos relacionados com o potencial genotóxico de concentrações mais altas da NI, bem como de sua metabolização. / Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) are among the drugs most widely used worldwide, mainly by curative medicine that is implanted. Commonly NSAIDs are used to relieve muscle-skeletal complaints, arthritis, bursitis, toothache, dysmenorrhea, postpartum states of pain and pain of cancer metastases in the bone. Such diseases and complications are associated with increased prostaglandin synthesis. Pharmacological effects of NSAIDs are due to inhibition of cyclooxygenase (COX) and subsequent decrease of prostaglandin synthesis (PGs), causing a decrease in inflammation, pain and fever. PGs decrease leads to a wide range of side effects that are associated with NSAIDs, including gastrointestinal complications (CGI), cardiovascular disorders, renal toxicity, hypertension and water retention. Because of these characteristics of NSAIDs are justified studies involving the use of other means for oral delivery. A solution that is very researched, and has been growing significantly is the use of nanoparticles with potential to constitute a new generation of “drug delivery systems”. Nanoparticles have many characteristics, such as: detect, monitor and treat diseases; protecting the drug from stomach acids and enzymes in the gastrointestinal tract; and protect the stomach and intestines of the drug itself. Indomethacin is a potent NSAIDs agent used to treat arthritis and osteoarthritis. It has the ability to inhibit not selectively cyclooxygenase, particularly cyclooxygenase – 2 (COX-2) that is closely associated with gastric mucosal injury. For this reason, it is important that the Nanocoated Indomethacin (NI) is the subject of this study, to ensure the safety of new methods and forms of distribution of this type of drugs. There are no data in the literature on the analysis of biosafety using Nanocoated Indomethacin of the genetic material and its toxicity in mammalian cells. This study aims to assess cell viability of this medicine nanocoated by Trypan blue exclusion test, and cytotoxicity by MTT assay, and genotoxicity through the comet assay and micronucleus test with block in cytokinesis. All assays were performed using cultures of human lymphocytes from peripheral blood (not metabolizing cells) and human hepatoma cells (HepG2) (metabolizing cells) (except MTT assay). Tests of viability were performed by treatment of 24 hours with the following concentrations: 5, 10, 50, 125, 250, 500 and 1250 μg/ml. Results obtained enabled the selection of six concentrations (5, 10, 50, 125, 250 and 500 μg/ml) which was observed cell viability ≥ 80%. Was possible to perform cytotoxicity assay using the HepG2 cells with same concentrations and same period of treatment as trypan blue exclusion test. Results were quite similar with trypan blue, only the concentration of 1250 μg/ml achieved < 80% viability. In genotoxicity assay cells were 13 treated with the following concentrations: 5, 10, 50, 125, 250 and 500 μg/ml, for a period of 24 hours for micronucleus test and 4 hours for the comet assay. Results showed that only the maximum concentration in the metabolizing cells (HepG2), on micronucleus test, there was a statistically significant increase in micronucleated cells compared to the negative control. Other tested concentrations, NI did not cause any genotoxic and/or mutagenic effect, significantly, in both cell lines. The results indicate that Nanocoated Indomethacin can be a very promising method to develop an administration form of the drug, less harmful to the gastric mucosa of patients. However, the results also point to the need for further studies related to the genotoxic potential of higher concentrations of NI as well as your metabolism.
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Estudo comparativo do efeito citotóxico e genotóxico de um derivado de paclitaxel associado a uma emulsão lipídica rica em colesterol com o paclitaxel comercialVersiani, Francivaldo de Oliveira Lima 30 August 2011 (has links)
Submitted by Gabriele Rodrigues (gabriele_r.valentim@hotmail.com) on 2016-09-02T15:40:29Z
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Dissertação - Francivaldo de Oliveira Lima Versiani.pdf: 3895432 bytes, checksum: de4557b6f975ae78826ce659e47f9f2f (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-09-13T12:53:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Francivaldo de Oliveira Lima Versiani.pdf: 3895432 bytes, checksum: de4557b6f975ae78826ce659e47f9f2f (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-09-13T12:58:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011-08-30 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Paclitaxel é um agente quimioterápico muito utlizado no tratamento do
câncer de mama e ovário, inclusive em estágios avançados. Devido sua
hidrofobicidade, o Paclitaxel foi incorporado a uma nanoemulsão lipídica rica em
colesterol (LDE) e teve um grupamento de ácido oléico associado à molécula
primária, originando o oleato de Paclitaxel. Este trabalho teve a finalidade de avaliar a
citotoxicidade e genotoxicidade do oleato de Paclitaxel incorporado à nanoemulsão
lipídica rica em colesterol (LDE), comparando os resultados com o Paclitaxel
comercial (Taxilan). Foram encontrados os seguintes resultados para o teste de
hemólise em camundongos: LDE+OPTX: 59,04 μM (26,95-129,4); OPTX, TAX,
OA, PTX : >100 μM; LDE: 58,26 μM (42,59-79,69). No teste de hemólise em
eritrócitos humanos nenhuma substância causou hemólise, exceto o OA (94,2%). A
citotoxicidade em ACP02 mostrou as CI50: LDE+OPTX: 17,65 μM (15,91-19,58);
OPTX, PTX, OA: >100 μM; LDE: 51,75 μM (48,43-55,30). A citotoxicidade em
MCF-7 mostrou as CI50: LDE+OPTX: 12,41 μM (9,38-16,41); OPTX, PTX, OA:
>100 μM; LDE: 25,53 μM (21,23-30,70). A citotoxicidade em MDA-MB-231
mostrou as CI50: LDE+OPTX: 21,82 μM (19,20-24,80); OPTX, PTX, OA: >100 μM;
LDE: 26,29 μM (24,17-28,59). A citotoxicidade em linfócitos humanos mostrou os
seguintes resultados para CI50 em 24h: LDE+OPTX, LDE, OPTX, OA: >100 μM;
TAX: 40,39 (28,23-57,78). Para 48h: OPTX, OA: >100 μM; TAX: 24,61 (15,61-
38,79); LDE: 47,20 μM (37,00-60,23); LDE+OPTX: 40,78μM (31,41-52,93); TAX:
24,61 μM. Para 72h: OPTX, OA: >100 μM; LDE: 39,06 μM; LDE+OPTX: 33,99
μM. O teste do Cometa mostrou que a nanoemulsão é genotóxica tanto em linfócitos
quanto em células tumorais gástricas e de mama. No teste do Micronúcleo em 24 e 48
horas não houve aumento de frequência de micronúcleos em nenhuma substância.
Portanto, verificou-se que a nanoemulsão rica em colesterol com oleato de Paclitaxel
é citotóxica em células tumorais e em células normais, causando danos ao DNA de
linfócitos e células de adenocarcinoma gástrico e de mama, somente nas maiores
concentrações testadas (7,5 e 10 μM). / O Paclitaxel é um agente quimioterápico muito utlizado no tratamento do
câncer de mama e ovário, inclusive em estágios avançados. Devido sua
hidrofobicidade, o Paclitaxel foi incorporado a uma nanoemulsão lipídica rica em
colesterol (LDE) e teve um grupamento de ácido oléico associado à molécula
primária, originando o oleato de Paclitaxel. Este trabalho teve a finalidade de avaliar a
citotoxicidade e genotoxicidade do oleato de Paclitaxel incorporado à nanoemulsão
lipídica rica em colesterol (LDE), comparando os resultados com o Paclitaxel
comercial (Taxilan). Foram encontrados os seguintes resultados para o teste de
hemólise em camundongos: LDE+OPTX: 59,04 μM (26,95-129,4); OPTX, TAX,
OA, PTX : >100 μM; LDE: 58,26 μM (42,59-79,69). No teste de hemólise em
eritrócitos humanos nenhuma substância causou hemólise, exceto o OA (94,2%). A
citotoxicidade em ACP02 mostrou as CI50: LDE+OPTX: 17,65 μM (15,91-19,58);
OPTX, PTX, OA: >100 μM; LDE: 51,75 μM (48,43-55,30). A citotoxicidade em
MCF-7 mostrou as CI50: LDE+OPTX: 12,41 μM (9,38-16,41); OPTX, PTX, OA:
>100 μM; LDE: 25,53 μM (21,23-30,70). A citotoxicidade em MDA-MB-231
mostrou as CI50: LDE+OPTX: 21,82 μM (19,20-24,80); OPTX, PTX, OA: >100 μM;
LDE: 26,29 μM (24,17-28,59). A citotoxicidade em linfócitos humanos mostrou os
seguintes resultados para CI50 em 24h: LDE+OPTX, LDE, OPTX, OA: >100 μM;
TAX: 40,39 (28,23-57,78). Para 48h: OPTX, OA: >100 μM; TAX: 24,61 (15,61-
38,79); LDE: 47,20 μM (37,00-60,23); LDE+OPTX: 40,78μM (31,41-52,93); TAX:
24,61 μM. Para 72h: OPTX, OA: >100 μM; LDE: 39,06 μM; LDE+OPTX: 33,99
μM. O teste do Cometa mostrou que a nanoemulsão é genotóxica tanto em linfócitos
quanto em células tumorais gástricas e de mama. No teste do Micronúcleo em 24 e 48
horas não houve aumento de frequência de micronúcleos em nenhuma substância.
Portanto, verificou-se que a nanoemulsão rica em colesterol com oleato de Paclitaxel
é citotóxica em células tumorais e em células normais, causando danos ao DNA de
linfócitos e células de adenocarcinoma gástrico e de mama, somente nas maiores
concentrações testadas (7,5 e 10 μM).
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Estudo da Susceptibilidade e Resposta de Linfócitos Humanos ao Vírus da DengueSilveira, Guilherme Ferreira January 2014 (has links)
Submitted by Michel Batista (mbatista@fiocruz.br) on 2014-11-28T11:47:15Z
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Tese Guilherme Ferreira Silveira.pdf: 9523097 bytes, checksum: 1944bdd5853c5e3e3e1fe8bda7c59f5b (MD5) / Approved for entry into archive by Michel Batista (mbatista@fiocruz.br) on 2014-11-28T11:50:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese Guilherme Ferreira Silveira.pdf: 9523097 bytes, checksum: 1944bdd5853c5e3e3e1fe8bda7c59f5b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-28T11:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Guilherme Ferreira Silveira.pdf: 9523097 bytes, checksum: 1944bdd5853c5e3e3e1fe8bda7c59f5b (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Carlos Chagas, Fiocruz-PR. Curitiba, PR, Brasil. / A dengue representa na atualidade a mais prevalente arbovirose, caracterizando-se como
um grave problema de saúde pública, tanto no Brasil como em todo o mundo. No entanto, o
paciente que desenvolve a febre da dengue e/ou dengue com complicações recebe apenas
tratamento de suporte, uma vez que não existem medicamentos ou vacinas específicas
contra o vírus. Adicionalmente, pouco se sabe sobre os mecanismos imunopatológicos que
desencadeiam os sintomas graves. Um dos aspectos que parece ser chave na patogenia é
a resposta funcional dos linfócitos ao vírus da dengue (DV). Embora, a susceptibilidade
destas células à infecção pelo DV ainda não fora bem caracterizada. Deste modo, os alvos
principais deste trabalho foram à determinação da susceptibilidade e a caracterização da
resposta funcional de linfócitos humanos de doadores saudáveis, analisadas na infecção por
cepas dos quatro sorotipos do DV. Foi demonstrado que três diferentes populações de
linfócitos (LT CD4+, LT CD8+ e LB CD19+) são susceptíveis ao DV, especialmente o LT
CD8+, sendo o heparam sulfato um receptor de entrada para a infecção destas células pelo
DV. Esta infecção foi produtiva, com replicação ativa e liberação de partículas virais viáveis
no sobrenadante das culturas, além da produção da proteína não-estrutural 1 (NS1).
Contudo, foram observados apenas níveis discretos de ativação celular e produção de
citocinas. Adicionalmente, não foram observadas respostas funcionais como: apoptose de
linfócitos, degranulação de LT CD8+, infecção diferencial de LT CD8+ “naïve” ou LT CD8+ de
memória, resposta de polarização Th1/Th17 de LT CD4+ ou produção de IgM anti-DENV por
LB CD19+. Ademais, a infecção dos linfócitos não foi capaz de reduzir a proliferação celular
observada em ensaios de Ensaio Misto de Leucócitos e Ensaio de “Prime” de Linfócitos,
sendo observada uma discreta elevação na proliferação quando as células foram infectadas
com o DV4 360. Do mesmo modo, as infecções de culturas de células mononucleares do
sangue periférico (PBMC) pelas cepas DV3 98 e DV4 360 foram capazes de induzir uma
polarização de perfil Th2. Portanto, estes achados demonstram que, apesar das infecções
produtivas, os linfócitos são pouco responsivos aos DV, sendo que importantes funções
destas células não foram reguladas pela infecção. Desta forma, é possível sugerir que os
linfócitos seriam uma fonte importante para a manutenção da viremia observada nos casos
de dengue. / Dengue fever is the most prevalent arboviral disease, characterized as a serious public
health problem, both in Brazil and worldwide. The patient who develops dengue fever, which
could culminate in severe complications, receives only live-support therapy, since there are
no specific drugs or vaccines against the virus. Furthermore, little is known about the
immunopathogenic mechanisms that trigger the severe symptoms in dengue. One aspect
that seems to be key in the pathogenesis is the functional response of lymphocytes to the
dengue (DV) infection. The susceptibility of these cells to DV infection is not well
characterized. Therefore, the main targets of this study were the determination of ex vivo
susceptibility by DV infection and the characterization of functional response of human
lymphocytes. Cells from healthy donors were analyzed against four DV serotypes. It has
been shown that three populations of lymphocytes (LT CD4+, LT CD8+ and LB CD19+) are
susceptible to DV, especially LT CD8+, infection by DV which occurs through the participation
of heparan sulfate as the receptor. Infection was productive, with active replication and
release of viable viral particles and NS1 protein in the culture supernatants. Only discrete
levels of cellular activation and cytokine production were observed. In addition, lymphocyte
apoptosis, LT CD8+ degranulation, differential infection of naïve or memory LT CD8+, LT
CD4+ polarization (Th1/Th17) or production of IgM anti-DENV by LB CD19+ were not
modulated. Furthermore, the infection of the lymphocytes was not able to reduce cell
proliferation induced in Mixed Leukocyte Reaction and Lymphocytes Prime Assay, showing a
slight increase in proliferation when the cells were infected with DV4 360. PBMC infection
with DV3 98 and DV4 360 strains was able to induce a Th2 polarized response. These
findings suggest that, despite the productive infection, lymphocytes are poor responders to
DV, and important functions of these cells were not modulated by DV infection. However, it is
possible that lymphocytes would be an important source for maintenance of viremia
observed in dengue fever.
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Utilização do Teste de Micronúcleo na avaliação da toxicidade dos azo corantes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 e Disperse Red 13 / Use of Micronuclei Test in the evaluation of toxicity of azo dyes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 and Disperse Red 13Chequer, Farah Maria Drumond 11 July 2008 (has links)
Atualmente, a utilização de azo corantes pelas indústrias de tingimento constitui um problema ambiental e de saúde, considerando o lançamento de quantidades elevadas para o meio ambiente e a falta de dados toxicológicos dos corantes disponíveis para as indústrias. Vários estudos têm demonstrado o potencial genotóxico de diversos corantes azóicos, porém para os corantes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 e o Disperse Red 13, não foram encontrados dados na literatura relativos à sua capacidade de dano ao material genético. Considerando que esses corantes são empregados em processos de tingimento no Brasil, esse trabalho teve como objetivo a avaliação de sua atividade mutagênica, utilizando o teste de micronúcleo (MN) em linfócitos humanos e em células HepG2. Os resultados obtidos no teste com linfócitos, demonstram que na menor concentração testada (0,2 µg/mL), o número de micronúcleos presentes foi semelhante ao controle negativo, mas esse número aumenta à medida que eleva-se a concentração. No entanto, a partir da concentração de 1,0 µg/mL, este valor começa a decair. Isso provavelmente se deve à citotoxidade dos corantes, levando à morte celular ou redução da divisão celular e, conseqüentemente, não há a formação de micronúcleo. Embora o perfil de mutagenicidade dos três corantes seja semelhante, o corante Disperse Red 13 parece ter maior potencial de dano sobre os linfócitos em relação aos demais, seguido pelo Disperse Red 1 e Disperse Orange 1, respectivamente. Os resultados obtidos para o teste de MN em células HepG2 foram semelhantes aos obtidos no teste feito em linfócitos. O aumento do número de micronúcleos em relação ao aumento da concentração dos corantes, ocorreu até o limite de 2,0 µg/mL em células HepG2, excetuando-se o corante Disperse Red 13, para o qual o limite foi de 1,0 µg/mL. E a partir desses pontos, considerados como limites, ocorreu uma redução no número de MN. Para este sistema celular, os três corantes parecem ter potencial mutagênico bastante semelhante. Portanto, a análise dos resultados mostrou que os corantes Disperse Red 13, Disperse Red 1 e Disperse Orange 1 são mutagênicos para sistemas celulares diferentes. Foi também avaliado Índice de Proliferação do Bloqueio de Citocinese (IPBC), que permite a avaliação de toxicidade celular ou atraso no ciclo celular por meio da determinação da proliferação celular nas culturas. Porém, neste estudo não foram observadas diferenças estatísticas entre o controle negativo e as concentrações testadas. Nossos resultados confirmam que os azo corantes constituem uma importante classe de contaminantes ambientais e devem ser avaliados e utilizados de forma cautelosa. / Currently, the use of azo dyes for the textile industries can causes direct and/or indirect effects on human health and on the environment, considering the discharge of industrial effluents that contain toxic dyes and the lack of reports in the literature about the toxic effects of these compounds. Several studies have been demonstrated the genotoxic effect of diverse azo dyes, however for the dyes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 and Disperse Red 13 no information about their capacity to cause DNA damage was found in the literature. Considering that these dyes are used for dying processes in Brazil, the main of this work was the evaluation of the mutagenic activity of Disperse Red 1, Disperse Orange 1 and Disperse Red 13, using the micronucleus assay (MN) in human lymphocytes and HepG2 cells. For the lymphocytes assay, we observed that the number of micronucleus induced by the lowest concentration of each dye (0,2 µg/mL) was similar to the negative control. For the other concentrations we observed a dose response micronucleus formation, until 1,0 µg/mL. Above this concentration, the number of micronucleus has decreased, probably because of the cytotoxic effects of the dyes, which leads to cellular death or reduction of cellular division and, consequently, does not have the micronucleus formation. Although the mutagenicity profile of the three dyes is similar, Disperse Red 13 seems to be the strongest for the lymphocytes, followed by Disperse Red 1 and Disperse Orange 1, respectively. For the HepG2 cells the results were similar to the lymphocytes. For the three dyes we noted a dose dependent increase in the frequency of micronuclei. However, for the HepG2 the threshold for this increase was 2,0 µg/mL, except for Disperse Red 13, which the limit was at 1 µg/ml, after this point a reduction in the MN number occurred. For this cellular system, the three dyes seem to have similar mutagenic potential. Therefore, our results suggest that the dyes Disperse Red 13, Disperse Red 1 and Disperse Orange 1 are potentially mutagenic for different cellular systems. Besides, cytokinesis-block proliferation index (CBPI) was calculated, in order to evaluate cellular toxicity or delay in the cellular cycle through of the determination of the cellular proliferation in the cultures. No statistical difference was detected between the tested concentrations and the negative control. Our results confirmed that azo dyes constitute an important class of environmental contamination and they should be evaluated and used carefully.
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Utilização do Teste de Micronúcleo na avaliação da toxicidade dos azo corantes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 e Disperse Red 13 / Use of Micronuclei Test in the evaluation of toxicity of azo dyes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 and Disperse Red 13Farah Maria Drumond Chequer 11 July 2008 (has links)
Atualmente, a utilização de azo corantes pelas indústrias de tingimento constitui um problema ambiental e de saúde, considerando o lançamento de quantidades elevadas para o meio ambiente e a falta de dados toxicológicos dos corantes disponíveis para as indústrias. Vários estudos têm demonstrado o potencial genotóxico de diversos corantes azóicos, porém para os corantes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 e o Disperse Red 13, não foram encontrados dados na literatura relativos à sua capacidade de dano ao material genético. Considerando que esses corantes são empregados em processos de tingimento no Brasil, esse trabalho teve como objetivo a avaliação de sua atividade mutagênica, utilizando o teste de micronúcleo (MN) em linfócitos humanos e em células HepG2. Os resultados obtidos no teste com linfócitos, demonstram que na menor concentração testada (0,2 µg/mL), o número de micronúcleos presentes foi semelhante ao controle negativo, mas esse número aumenta à medida que eleva-se a concentração. No entanto, a partir da concentração de 1,0 µg/mL, este valor começa a decair. Isso provavelmente se deve à citotoxidade dos corantes, levando à morte celular ou redução da divisão celular e, conseqüentemente, não há a formação de micronúcleo. Embora o perfil de mutagenicidade dos três corantes seja semelhante, o corante Disperse Red 13 parece ter maior potencial de dano sobre os linfócitos em relação aos demais, seguido pelo Disperse Red 1 e Disperse Orange 1, respectivamente. Os resultados obtidos para o teste de MN em células HepG2 foram semelhantes aos obtidos no teste feito em linfócitos. O aumento do número de micronúcleos em relação ao aumento da concentração dos corantes, ocorreu até o limite de 2,0 µg/mL em células HepG2, excetuando-se o corante Disperse Red 13, para o qual o limite foi de 1,0 µg/mL. E a partir desses pontos, considerados como limites, ocorreu uma redução no número de MN. Para este sistema celular, os três corantes parecem ter potencial mutagênico bastante semelhante. Portanto, a análise dos resultados mostrou que os corantes Disperse Red 13, Disperse Red 1 e Disperse Orange 1 são mutagênicos para sistemas celulares diferentes. Foi também avaliado Índice de Proliferação do Bloqueio de Citocinese (IPBC), que permite a avaliação de toxicidade celular ou atraso no ciclo celular por meio da determinação da proliferação celular nas culturas. Porém, neste estudo não foram observadas diferenças estatísticas entre o controle negativo e as concentrações testadas. Nossos resultados confirmam que os azo corantes constituem uma importante classe de contaminantes ambientais e devem ser avaliados e utilizados de forma cautelosa. / Currently, the use of azo dyes for the textile industries can causes direct and/or indirect effects on human health and on the environment, considering the discharge of industrial effluents that contain toxic dyes and the lack of reports in the literature about the toxic effects of these compounds. Several studies have been demonstrated the genotoxic effect of diverse azo dyes, however for the dyes Disperse Red 1, Disperse Orange 1 and Disperse Red 13 no information about their capacity to cause DNA damage was found in the literature. Considering that these dyes are used for dying processes in Brazil, the main of this work was the evaluation of the mutagenic activity of Disperse Red 1, Disperse Orange 1 and Disperse Red 13, using the micronucleus assay (MN) in human lymphocytes and HepG2 cells. For the lymphocytes assay, we observed that the number of micronucleus induced by the lowest concentration of each dye (0,2 µg/mL) was similar to the negative control. For the other concentrations we observed a dose response micronucleus formation, until 1,0 µg/mL. Above this concentration, the number of micronucleus has decreased, probably because of the cytotoxic effects of the dyes, which leads to cellular death or reduction of cellular division and, consequently, does not have the micronucleus formation. Although the mutagenicity profile of the three dyes is similar, Disperse Red 13 seems to be the strongest for the lymphocytes, followed by Disperse Red 1 and Disperse Orange 1, respectively. For the HepG2 cells the results were similar to the lymphocytes. For the three dyes we noted a dose dependent increase in the frequency of micronuclei. However, for the HepG2 the threshold for this increase was 2,0 µg/mL, except for Disperse Red 13, which the limit was at 1 µg/ml, after this point a reduction in the MN number occurred. For this cellular system, the three dyes seem to have similar mutagenic potential. Therefore, our results suggest that the dyes Disperse Red 13, Disperse Red 1 and Disperse Orange 1 are potentially mutagenic for different cellular systems. Besides, cytokinesis-block proliferation index (CBPI) was calculated, in order to evaluate cellular toxicity or delay in the cellular cycle through of the determination of the cellular proliferation in the cultures. No statistical difference was detected between the tested concentrations and the negative control. Our results confirmed that azo dyes constitute an important class of environmental contamination and they should be evaluated and used carefully.
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