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Estudo clínico-epidemiológico das dermatoses em pacientes HIV-positivo atendidos em um centro de referência no Piauí

Dantas, Jesuito Montoril Soares January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:58:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 jesuito_dantas_ioc_mest_2015.pdf: 8011040 bytes, checksum: c494775b2a194ca3921d445d202df24a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os pacientes infectados pelo vírus HIV apresentam alta frequência de dermatoses, sendo essas a primeira (sinal precoce) e, às vezes, a única manifestação do estágio da doença. Para tanto, torna-se imprescindível conhecer a distribuição dessas doenças cutâneas nos pacientes acometidos pelo HIV/AIDS no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella \2013 IDTNP, considerado hospital de referência para o tratamento do HIV no Estado do Piauí. O objetivo deste trabalho foi, portanto, identificar as dermatoses que afetam os pacientes com HIV/AIDS no IDTNP, segundo o grau de imunossupressão por eles apresentado, e correlacioná-las com variáveis clínicas e epidemiológicas. O estudo foi descritivo do tipo relato de série de casos. Foram analisados 151 pacientes com HIV/AIDS, atendidos no IDTNP no período de janeiro a abril de 2015. As doenças cutâneas foram caracterizadas, do ponto de vista clínico-epidemiológico, em sete grupos: I) fúngicas; II) virais; III) bacterianas; IV) por protozoários; V) por artrópodes; VI) neoplasias cutâneas; e VII) miscelânea, assim entendidas aquelas não enquadradas nas categorias anteriores. Para o diagnóstico das dermatoses, foram utilizados exames clínicos e laboratoriais, dos quais se podem destacar: micológico direto, cultura de bactérias e fungos, estudo anatomopatológico, contagem de linfócitos CD4, carga viral etc. Constatou-se que, entre os pacientes, a maioria eram homens (n=110 72,8%). A média de idade dos homens (40,9 ± 11,9 anos) foi ligeiramente inferior à das mulheres (41,4 ± 10,2 anos). Entre os homens, 31% declararam manter relações sexuais com homens. O grau de instrução predominante foi o Ensino Fundamental. Cerca de um quarto dos pacientes atendidos não residia no Piauí Entre estes, predominaram pacientes do estado do Maranhão (22,5%) e, entre os municípios, da cidade de Teresina/PI (58,3%). Foram frequentes os estágios avançados da infecção pelo HIV. As médias de contagem de linfócitos CD4 foram 272,6 ± 271,1 entre os homens e 338,9 ± 351 entre as mulheres. De acordo com a categoria etiológica, 93 (61,6%) tinham afecções do grupo miscelânea, 50 (33,1%) tinham infecções cutâneas de etiologia fúngica, 40 (26,4%) tinham infecções bacterianas, 35 (23,2%) apresentavam dermatoses virais, 16 (10,6%) dos pacientes tinham dermatoses neoplásicas, 5 (3,3%) tinham doenças causadas por artrópodes e 4 (2,6%) doenças causadas por protozoários. As dermatoses prevalentes nos pacientes observados foram prurigo do HIV com 35 pacientes acometidos, seguida de onicomicose (n=28), dermatite seborréica (n=18), hanseníase (n=17), herpes simples (n=14), candidose oral (n=12) e farmacodermia (n=10). Os grupos de dermatoses neoplásicas e virais foram mais comumente vistos em casos avançados de imunossupressão. Esta tendência não foi observada em pacientes com dermatoses bacterianas ou fúngicas. Observaram-se médias de contagem de CD4 inferiores e cargas virais superiores no grupo de pacientes com sarcoma de Kaposi e prurigo do HIV quando comparados com os pacientes com sífilis e hanseníase A candidose oral foi a patologia isolada que mais suscitou o médico a pedir o teste diagnóstico de infecção pelo HIV nos pacientes que ainda desconheciam seu estado sorológico e o sarcoma de Kaposi a patologia que mostrou maior correlação inversa entre número de linfócitos CD4 e superfície corpórea atingida. Percebeu-se uma média de número de dermatoses por pacientes superior nos pacientes com contagem de linfócitos CD4 inferior. Pretendeu-se com este estudo contribuir para o conhecimento sobre as doenças cutâneas encontradas nos pacientes com HIV/AIDS e propor uma melhor atenção a esses pacientes, por meio sobretudo de uma visão holística/interdisciplinar da doença / Abstract: Patients infected with HIV often have skin diseases such as dermathosis, this being the first (early sign) and sometimes the only manifestation of the disease. To this end, it is essential to know the distribution of these skin diseases in patients affected by HIV / AIDS at the Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella - IDTNP, considered a reference whe it comes to hospitals for the treatment of HIV in the state of Piaui, Brazil. The objective of this study was therefore to identify the skin diseases that affect patients with HIV / AIDS in IDTNP according to the degree of immunosuppression they presented, and correlate them with clinical and epidemiological variables. The study was descriptive of the kind reported case series. This study analyzed 151 patients with HIV / AIDS who were attended at IDTNP from January to April 2015. Skin diseases have been characterized, from a clinical and epidemiological point of view, into seven groups: I) yeast; II) virus; III) bacterial; IV) by protozoa; V) by arthropods; VI) skin cancer; and VII) miscellany, understood those not falling into the above categories. For the diagnosis of skin diseases, they used clinical and laboratory tests, of which the following stand out: mycological, culture of bacteria and fungi, pathological studies, CD4 count, viral load, etc. It was found that, among patients, most were men (n = 110 72.8%). The average age of men (40.9 ± 11.9 years) was slightly lower than that of women (41.4 ± 10.2 years). Among men, 31% reported having sex with men. The predominant degree of education was elementary school. About a quarter of the patients seen were not resident in Piauí. Among these, the predominant patients were from the State of Maranhão (22.5%) and among the municipalities, the city of Teresina / PI (58.3%) It was quite frequente cases of advanced stages of HIV infection. The average CD4 count was 272.6 ± 271.1 for men and 338.9 ± 351 among women. According to etiological category 93 (61.6%) were miscellaneous group of diseases, 50 (33.1%) had skin infections fungal etiology, 40 (26.4%) had bacterial infections, 35 (23.2 %) had viral dermatoses, 16 (10.6%) patients who had neoplastic dermatoses 5 (3.3%), diseases caused by arthropod and 4 (2.6%) protozoal diseases. The prevalent dermatoses in patients observed were prurigo HIV with 35 patients affected, followed by onychomycosis (n = 28), seborrheic dermatitis (n = 18), leprosy (n = 17), herpes simplex (n = 14), oral candidiasis (n = 12) and adverse drug (n = 10). The groups of neoplastic and viral dermatoses are commonly seen in advanced cases of immunosuppression. This trend was observed in patients with bacterial or fungal skin diseases They observed mean CD4 count and viral load higher in patients with Kaposi's sarcoma and prurigo HIV compared with patients with syphilis and leprosy. Oral candidiasis was isolated pathology that most provoked the doctor to ask for the diagnosis of HIV infection in the patients still unaware of their HIV status and Kaposi's sarcoma pathology which showed higher inverse correlation between the number of CD4 lymphocytes and affected body surface. It was realized an average number of dermatoses per patient higher in patients with lower CD4 lymphocyte count. It was intended with this study contribute to knowledge about skin diseases found in patients with HIV / AIDS and offer better care to these patients, especially through a holistic / interdisciplinary view of the disease
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Efeito da melatonina no desenvolvimento da resposta imune mediada por linfócitos T CD4. / Effect of melatonin on the development of CD4 T lymphocytemediated immune response.

Zenteno, Maria Emilia 12 November 2015 (has links)
Linfócitos T CD4+ (LTCD4) sofrem morte pelo reestímulo do TCR em um processo chamado de AICD (activation-induced cell death) no fim de uma resposta imune. Resultados prévios de nosso grupo de pesquisa mostraram que melatonina foi capaz de inibir o processo de AICD em LTCD4 em experimentos in vitro. Portanto, o objetivo deste trabalho é verificar se a melatonina é capaz de agir como estimulador, aumentando a resposta imune mediada pelos LTCD4 in vivo. Nós observamos que 3 e 9mg/Kg de melatonina aumentaram a resposta de DTH (Delayed-type Hypersensitivity), de forma diretamente proporcional à dose utilizada. O tratamento com melatonina estimulou um aumento da proliferação e do numero absoluto de LTCD4 específicos de antígeno. Em experimentos de diferenciação linfocitária in vitro, nós observamos que o tratamento com melatonina estimulou a produção de LTCD4 do perfil Th1 e Th2, no entanto inibiu a produção de linfócitos Th17. Em conclusão, nossos resultados sugerem um efeito estimulador da melatonina sobre a função de linfócitos T CD4+. / CD4+ T lymphocytes (LTCD4+) suffer cell death by a process known as activation-induced cell death (AICD) at the end of immune response. Previous results from our group showed that melatonin can inhibits AICD process in LTCD4 at in vitro experiments. Therefore, the aim of this work is verify if a melatonin can act as immune stimulator increasing a LTCD4-mediated immune response in vivo. We showed that 3 and 9 mg/Kg of exogenous melatonin added during immunization resulted in potentiation dose-dependent of Delayed-type hypersensitivity (DTH) response. The treatment with melatonin increased the absolute number LTCD4 antigen-specific, probably by increment of its proliferation. In experiment of T cell differentiation, we observed that the treatment with melatonin stimulated LTCD4 production of Th1 and Th2 profile however blocked the Th17 lymphocytes production. In conclusion, our results support the idea about a regulator role of melatonin on LTCD4 lymphocytes function for development of an immune response.
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Impacto do Uso de Drogas Ilícitas na Contagem de Linfócitos TCD4+ de Portadores do HIV em Goiânia (Brasil)

Milki, Marcos Vinícios 15 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcos Vinicius Milki.pdf: 1917531 bytes, checksum: bbf214945682deeee4b47fe8f124d4c8 (MD5) Previous issue date: 2006-12-15 / AIDS is considered an important Public Health problem, affecting millions of people by all the world, although the important advances that have been occurring in the epidemiology knowledge, the infection pathology and still of the therapy antiretroviral advent, the HIV/AIDS epidemic continues to grow preoccupying. Currently, the main epidemiologic aspects related to HIV/AIDS have assumed increasing impact on people kept out of society with low partner-economic level, abuse drugs dependent (allowed and hard drugs), femaletion, low schoolarity and the illness advance in individuals above fifty years of age. This study objectified to investigate the correlation among the hard drugs use (marijuana, crack, cocaine, ecstasy, heroine, metadona, LSD, GHB, special key and speed ball) in the CD4+ T-lymphocyte counting in HIV seropositive. A life stile questionnaire was applied in 176 HIV seropositive, divided in case and control was applied, being the case group 68 HIV carriers and illicit drugs users and the control 108 not illicit drugs using HIV carriers. An active search in handbooks in the HAA/HDT from interviewed seropositives was done to verify the last results of CD4+ T-lymphocyte counting that had been done in the LACEN-GO. Participants general profile was formed by individuals of both sexs (with majority of male sex) aware that they are HIV carrying between 5 and 10 years, living in Goiânia-GO, with average age between 30 and 40 years and low schoolarity level. In the case group, marijuana showed itself the most abuse drug used. However, crack users had been the ones that had disclosed minor average of dosed CD4+ T-lymphocyte counting. The study results had shown surprising by itself, once that the abuse drugs use did not generate, directly, influence in the CD4+ T-lymphocyte dosage. However, other studies had demonstrated that the illicit drugs use is, many times, associated to the information lack and a risk social life (with violence and promiscuity) which can induce, indirectly, to the contamination by HIV and the probable AIDS dissemination. / A AIDS é considerada um importante problema de Saúde Pública, afetando milhões de pessoas por todo o mundo, apesar dos importantes avanços que vêem ocorrendo no conhecimento sobre a epidemiologia, a patologia da infecção e ainda do advento da terapia antiretroviral, a epidemia de HIV/AIDS continua a crescer de forma preocupante. Atualmente, os principais aspectos epidemiológicos relacionados ao HIV/AIDS têm assumido impacto crescente entre os socialmente marginalizados com baixo nível sócio-econômico, dependentes de drogas de abuso (lícitas e ilícitas), feminilização, baixa escolaridade e o avanço da doença em indivíduos acima dos cinqüenta anos de idade. Esse estudo objetivou investigar a correlação entre o uso de drogas ilícitas (maconha, crack, cocaína, ecstasy, heroína, metadona, LSD, GHB, special key e speed ball) na contagem de linfócitos T CD4+ em portadores do HIV. Foi aplicado um questionário sobre estilo de vida (QEV) em 176 portadores do HIV, divididos em caso e controle , sendo o grupo caso 68 portadores do HIV e usuários de drogas ilícitas e controle 108 portadores do HIV não usuários de drogas ilícitas. Foi realizada uma procura ativa em prontuários no HAA/HDT dos soropositivos entrevistados para verificar os últimos resultados de contagem de linfócitos T CD4+ que foram realizados no LACEN-GO. O perfil geral dos participantes foi formado por indivíduos de ambos os sexos (com maioria do sexo masculino) cientes de que são portadores de HIV de 5 a 10 anos, residentes em Goiânia-GO, com idade média entre 30 e 40 anos e baixo nível de escolaridade. No grupo caso , a maconha se mostrou a droga de abuso mais usada. Entretanto os usuários de crack foram os que revelaram menor média de linfócitos T CD4+ dosados. Os resultados do estudo se mostraram surpreendentes, visto que o uso de drogas de abuso não gerou, diretamente, influência na dosagem de linfócitos T CD4+. Contudo, outros estudos demonstraram que o uso de drogas ilícitas está, por muitas vezes, associado à falta de informação e uma vida social de risco (com violência e promiscuidade) as quais podem induzir, indiretamente, à contaminação pelo HIV e a provável disseminação da AIDS.
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Mansonella ozzardi: uma filaria negligenciada que pode modular a resposta imune. / Mansonella ozzardi: the neglected New World filarial nematode that can modulate the immune response.

Lima, Nathália Ferreira 09 November 2017 (has links)
As infecções humanas com a filaria Mansonella ozzardi ocorrem em focos situados em regiões tropicais e subtropicais da América Central e do Sul e frequentemente coexistem com outras doenças endêmicas tropicais. Na Amazônia brasileira, as infecções são geralmente assintomáticas e a maior parte delas, consequentemente, deixam de ser diagnosticada. As filarioses crônicas, geralmente não tratadas, podem criar um ambiente imunorregulador, caracterizado pela expansão de linfócitos T produtores de IL-10, que mediam a supressão de respostas proliferativas de células T frente a antígenos específicos bem como a antígenos não-relacionados. Neste trabalho, utilizamos marcadores de ativação celular (CD69 e HLA-DR) e de atividade reguladora (CD39, CTLA-4, OX40, GITR, LAG3, PD-1, LAP-TGF-β e TNFRII) para caracterizar populações de células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) em indivíduos infectados por M. ozzardi bem como em controles saudáveis de uma área endêmica deste parasito na Amazônia Brasileira. A análise de PBMCs, por citometria de fluxo multiparamétrica de 49 pacientes infectados por M. ozzardi, mostrou que pacientes e controles apresentam proporções similares de Treg clássicas circulantes, no entanto, indivíduos infectados apresentam um aumento da proporção de células CD4+ e células T reguladoras (Tregs) que expressam a molécula CD39. Células Treg CD39+ parecem definir uma população distinta entre as Treg, pois ao compararmos os marcadores de regulação e ativação entre Tregs CD39+ e CD39- encontramos proporções aumentas destes marcadores nas Treg CD39+. O bloqueio dessa molécula em condições de reestimulo celular aumenta a produção de citocinas inflamatórias e diminui a produção de IL-10 confirmando seu papel regulador. / Human infections with the filarial parasite Mansonella ozzardi are common in areas of tropical and subtropical Central and South America and often coexist with other endemic tropical diseases, such as malaria. In the Amazonian Basin of Brazil, infections are typically asymptomatic; most of them will remain undiagnosed. These chronic, untreated filarial infections are potentially associated with a regulatory immune environment, dominated by IL-10-producing T-cells, which mediate the suppression of T-cell proliferation in response to filarial and non-related antigens. Here, we used markers of cell activation (CD69 and HLA-DR) and regulatory activity (CD39, CTLA-4, OX40, GITR, and TNFRII) to characterize peripheral-blood mononuclear cell (PBMCs) subpopulations in individuals infected with |M. ozzardi and in healthy controls living in an area of M. ozzardi endemicity in the Brazilian Amazon. Multiparameter flow cytometry analysis of PBMCs from 49 malaria patients showed that patients and controls have similar proportions of classic circulating Tregs, however, the proportion of CD4 + cells and Tregs expressing the CD39 (an ectonucleotidase that regulates the balance of immune responses through Phosphohydrolysis of ATP, an inflammatory molecule in adenosine, an anti-inflammatory molecule), is increased in infected patients. CD39+Treg cells seem to define a distinct population among Tregs, compare activation and regulatory markers between CD39+ and CD39- Tregs - we found increased proportions of these markers in the CD39+ Tregs. Blocking this molecule under cellular restimulation conditions increases production of inflammatory cytokines and decreases IL-10 production, improving its regulatory role.
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Efeito da melatonina no desenvolvimento da resposta imune mediada por linfócitos T CD4. / Effect of melatonin on the development of CD4 T lymphocytemediated immune response.

Maria Emilia Zenteno 12 November 2015 (has links)
Linfócitos T CD4+ (LTCD4) sofrem morte pelo reestímulo do TCR em um processo chamado de AICD (activation-induced cell death) no fim de uma resposta imune. Resultados prévios de nosso grupo de pesquisa mostraram que melatonina foi capaz de inibir o processo de AICD em LTCD4 em experimentos in vitro. Portanto, o objetivo deste trabalho é verificar se a melatonina é capaz de agir como estimulador, aumentando a resposta imune mediada pelos LTCD4 in vivo. Nós observamos que 3 e 9mg/Kg de melatonina aumentaram a resposta de DTH (Delayed-type Hypersensitivity), de forma diretamente proporcional à dose utilizada. O tratamento com melatonina estimulou um aumento da proliferação e do numero absoluto de LTCD4 específicos de antígeno. Em experimentos de diferenciação linfocitária in vitro, nós observamos que o tratamento com melatonina estimulou a produção de LTCD4 do perfil Th1 e Th2, no entanto inibiu a produção de linfócitos Th17. Em conclusão, nossos resultados sugerem um efeito estimulador da melatonina sobre a função de linfócitos T CD4+. / CD4+ T lymphocytes (LTCD4+) suffer cell death by a process known as activation-induced cell death (AICD) at the end of immune response. Previous results from our group showed that melatonin can inhibits AICD process in LTCD4 at in vitro experiments. Therefore, the aim of this work is verify if a melatonin can act as immune stimulator increasing a LTCD4-mediated immune response in vivo. We showed that 3 and 9 mg/Kg of exogenous melatonin added during immunization resulted in potentiation dose-dependent of Delayed-type hypersensitivity (DTH) response. The treatment with melatonin increased the absolute number LTCD4 antigen-specific, probably by increment of its proliferation. In experiment of T cell differentiation, we observed that the treatment with melatonin stimulated LTCD4 production of Th1 and Th2 profile however blocked the Th17 lymphocytes production. In conclusion, our results support the idea about a regulator role of melatonin on LTCD4 lymphocytes function for development of an immune response.
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Análise da contribuição dos sintomas clínicos de infecção aguda e parâmetros laboratoriais na progressão para imunodeficiência em infectados pelo HIV-1 / Analysis of the contribution of clinical symptoms of acute infection and laboratory parameters in the progression to immunodeficiency in HIV-1 infected

Sauer, Mariana Melillo [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Programa Nacional de DST/Aids / O estudo da infecção recente pelo HIV-1 tem papel fundamental para o entendimento da patogênese da imunodeficiência causada por este vírus. Para tanto, foi estabelecida em 2002 uma coorte na UNIFESP em colaboração com a Prefeitura de São Paulo, com pacientes com infecção recente pelo HIV-1, diagnosticados pelo método de dupla testagem sorológica, o STAHRS. Até o fechamento dos dados para este trabalho foram incluídos 207 voluntários com infecção recente pelo HIV-1, 191 homens (92,27%), 173 deles referem realizar sexo com homens (HSH, 83,98%). Entre todos os participantes, 123 são brancos (59,79%) com média de idade igual a 32,09 anos (extremos de 18,13 e 70,41 anos). Todos os voluntários referem ter contraído o vírus por via sexual. Dentre os parâmetros demográficos pudemos demonstrar a relação entre maior idade no momento da infecção e menor tempo para progressão para imunodeficiência (p=0,02). A mediana do resultado da contagem de linfócitos T CD4+ na primeira coleta de sangue do estudo foi de 529 células/μL (interquartil 25-75% [IQ], 403–698), de linfócitos T CD8+ foi 907 células/μL (IQ 607–1.194) e a mediana da carga viral 21.100 cópias/mL (IQ 4.392-72.025), que em escala logarítmica na base 10 (log10) corresponde a 4,32/mL (IQ 3,64–4,86). Compareceram à consulta clínica inicial 196 pacientes, 66 (33,67%) referiram sintomas, com duração de 15 dias em média, sendo febre o mais freqüente (84,85%), seguido de intensa indisposição ou fraqueza (65,15%), aumento do volume de gânglios (45,45%), dores pelo corpo (36,36%) e dor de garganta (16,66%), além de emagrecimento, diarréia, cefaléia, dor abdominal, úlceras esofágicas e meningite viral. Não houve diferença no tempo de progressão entre os que descreveram sintomas ou não. Os dados sugerem, portanto, não existir relação entre a apresentação clínica inicial e o tempo para imunodeficiência. Observamos ainda que os pacientes que apresentaram sintomas sugestivos de infecção aguda apresentaram maior valor de linfócitos T CD8+ (p=0,003) e de carga viral (p=0,046). Este estudo fortemente sugere que a presença de sintomas na infecção aguda pelo HIV-1 não prediz menor ou maior tempo para imunodeficiência, mas pacientes sintomáticos mantiveram carga vira e contagem de linfócitos T CD8+ elevados durante todo o período de acompanhamento. Estes achados reforçam a importância de estudos de coorte com pacientes com infecção recente pelo HIV-1, para a busca de fatores imunológicos que expliquem estes achados. / Studies of recently HIV-1-infected subjects are important for the pathogenesis understanding of the disease. Therefore, a cohort was started in 2002 at UNIFESP, in collaboration with the City of São Paulo, with recently HIV-1-infected patients identified by the dual testing approach, also known as STARHS. By the time of database locking for this analysis, 207 volunteers were included, 191 men (92.27%), 173 of those reporting sex with men (83.98%). Among the participants, 123 are white (59.79%) with age average of 32.09 years-old (extremes of 18.13 and 70.41). All the volunteers referred sexual acquisition of HIV infection. Among the demographic variables we were able to demonstrate an association between higher age and time for progression to immunodeficiency (p=0.02). The median values for laboratory findings at baseline were CD4+ T of 529 cells/μl (interquartile range 25-75% [IQ], 403–698), CD8+ T of 907 cells/μl (IQ 607–1.194) and viral load of 21,100 copies/ml (IQ 4,392-72,025), translated into 4.32 log10/ml (IQ 3.64–4.86). One hundred, ninety six volunteers came for the first clinical appointment, 66 33.67%) of those describing symptoms compatible with acute HIV infection, on average for 15 days, with fever as the most frequent (84.85%), followed by significant malaise and fatigue (65.15%), lymphnode enlargement (45.45%), body pain (36.36%), and sore throat (16.66%), besides weight loss, diarrhea, headache, abdominal pain, esophageal ulcers, and viral meningitis. We could not detect differences in the time for progression among those who described symptoms or not. Therefore, these data suggest the lack of association between acute HIV-1 infection syndrome and time of progression to immunodeficiency. We could also observe that patients who referred symptoms had higher CD8+ T lymphocyte counts (p=0.003) and higher viral load (p=0.046). This study has strongly suggested that the presence of symptoms during acute HIV-1 infection does not predict faster or slower progression to immunodeficiency, but those patients with acute syndrome maintained higher CD8+ T cell counts and higher viral loads during their follow-up. These findings support the importance of cohort studies in recently HIV-1-infected subjects to better understand the immunological mechanisms to explain these findinds. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Mansonella ozzardi: uma filaria negligenciada que pode modular a resposta imune. / Mansonella ozzardi: the neglected New World filarial nematode that can modulate the immune response.

Nathália Ferreira Lima 09 November 2017 (has links)
As infecções humanas com a filaria Mansonella ozzardi ocorrem em focos situados em regiões tropicais e subtropicais da América Central e do Sul e frequentemente coexistem com outras doenças endêmicas tropicais. Na Amazônia brasileira, as infecções são geralmente assintomáticas e a maior parte delas, consequentemente, deixam de ser diagnosticada. As filarioses crônicas, geralmente não tratadas, podem criar um ambiente imunorregulador, caracterizado pela expansão de linfócitos T produtores de IL-10, que mediam a supressão de respostas proliferativas de células T frente a antígenos específicos bem como a antígenos não-relacionados. Neste trabalho, utilizamos marcadores de ativação celular (CD69 e HLA-DR) e de atividade reguladora (CD39, CTLA-4, OX40, GITR, LAG3, PD-1, LAP-TGF-β e TNFRII) para caracterizar populações de células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) em indivíduos infectados por M. ozzardi bem como em controles saudáveis de uma área endêmica deste parasito na Amazônia Brasileira. A análise de PBMCs, por citometria de fluxo multiparamétrica de 49 pacientes infectados por M. ozzardi, mostrou que pacientes e controles apresentam proporções similares de Treg clássicas circulantes, no entanto, indivíduos infectados apresentam um aumento da proporção de células CD4+ e células T reguladoras (Tregs) que expressam a molécula CD39. Células Treg CD39+ parecem definir uma população distinta entre as Treg, pois ao compararmos os marcadores de regulação e ativação entre Tregs CD39+ e CD39- encontramos proporções aumentas destes marcadores nas Treg CD39+. O bloqueio dessa molécula em condições de reestimulo celular aumenta a produção de citocinas inflamatórias e diminui a produção de IL-10 confirmando seu papel regulador. / Human infections with the filarial parasite Mansonella ozzardi are common in areas of tropical and subtropical Central and South America and often coexist with other endemic tropical diseases, such as malaria. In the Amazonian Basin of Brazil, infections are typically asymptomatic; most of them will remain undiagnosed. These chronic, untreated filarial infections are potentially associated with a regulatory immune environment, dominated by IL-10-producing T-cells, which mediate the suppression of T-cell proliferation in response to filarial and non-related antigens. Here, we used markers of cell activation (CD69 and HLA-DR) and regulatory activity (CD39, CTLA-4, OX40, GITR, and TNFRII) to characterize peripheral-blood mononuclear cell (PBMCs) subpopulations in individuals infected with |M. ozzardi and in healthy controls living in an area of M. ozzardi endemicity in the Brazilian Amazon. Multiparameter flow cytometry analysis of PBMCs from 49 malaria patients showed that patients and controls have similar proportions of classic circulating Tregs, however, the proportion of CD4 + cells and Tregs expressing the CD39 (an ectonucleotidase that regulates the balance of immune responses through Phosphohydrolysis of ATP, an inflammatory molecule in adenosine, an anti-inflammatory molecule), is increased in infected patients. CD39+Treg cells seem to define a distinct population among Tregs, compare activation and regulatory markers between CD39+ and CD39- Tregs - we found increased proportions of these markers in the CD39+ Tregs. Blocking this molecule under cellular restimulation conditions increases production of inflammatory cytokines and decreases IL-10 production, improving its regulatory role.
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Fatores relacionados à variação da contagem de Linfócitos T- CD4+ ao longo do tempo, em uma coorte de pessoas vivendo com HIV

Montarroyos, Ulisses Ramos 01 November 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T14:26:27Z No. of bitstreams: 2 ULISSES RAMOS MONTARROYOS PGMEDICINA TROPICAL 2012.pdf: 2686992 bytes, checksum: 3ecb0294a790e83bd1668c6611de2ac0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T14:26:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ULISSES RAMOS MONTARROYOS PGMEDICINA TROPICAL 2012.pdf: 2686992 bytes, checksum: 3ecb0294a790e83bd1668c6611de2ac0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-11-01 / A contagem de linfócitos CD4 é um importante preditor de risco de progressão para a AIDS e monitorar a resposta ao tratamento antirretroviral (TARV) em Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV). Baixa contagem de CD4 está associada a um aumento do risco de doenças oportunistas e de evolução para óbito. A variação do CD4 pode estar relacionada a fatores do individuo e assistência a saúde. Com o objetivo de identificar os fatores associados à variação do CD4 em PVHIV ao longo do tempo foi acompanhada prospectivamente uma coorte de pacientes atendidos em dois hospitais em Pernambuco. Para isso, foram realizados dois estudos: No primeiro utilizou-se como desfecho a contagem de CD4 para identificação dos fatores que interferem na variação dessas células; no segundo avaliou-se a resposta virológica e imunológica dos pacientes no primeiro ano de TARV, para identificação dos fatores associados às diferentes respostas ao TARV. Para o primeiro estudo, um total de 1.870 pacientes foi selecionado. Foi estimado uma média de CD4 no início da coorte de 393 cel/mm3 e aumento médio de 1,529 cel/mm3 ao mês. Verificou-se que a idade, o tabagismo, o uso de drogas ilícitas, o serviço no qual o paciente é acompanhado, a condição de mudança de médico, assim como o uso de TARV, foram fatores que interferiram na variação da contagem do CD4 ao longo do tempo. Para o segundo estudo, foram incluídos 1.184 pacientes, dos quais 678 apresentaram resposta imunológica e virológica no primeiro ano de TARV, correspondendo a uma freqüência de 57,3%; a não resposta imunológica e virológica foi observada em 15% dos pacientes e 27,7% tiveram apenas uma resposta, seja imunológica ou virológica. Os fatores associados à apenas uma resposta foram: uso de drogas ilícitas, história de câncer, CD4 no início da TARV acima de 350 cel/mm3, carga viral acima de 100.000 cópias e esquema de TARV inicial com duas drogas da classe de inibidoras de transcriptase reversa nucleosidea mais uma droga da classe de inibidoras de protease (2ITRN+IP). No modelo explicativo da não resposta total, não saber ler e contagem de CD4 acima de 350 cel/mm3 no início da TARV foram fatores preditivos para a não resposta; o esquema inicial com duas drogas ITRN e um IP/r foi fator de proteção para a não resposta total. Os resultados dos dois estudos evidenciaram contagens crescentes de CD4 ao longo do tempo e redução da carga viral nos 12 primeiros meses de TARV. Essas variações foram influenciadas por diferentes fatores, entre os quais, são passíveis de intervenção o tabagismo e o uso de drogas ilícitas. Os fatores ligados à assistência – diferenças entre serviços e mudança de médico – e a condições socioeconômicas precisam ser melhores estudados e compreendidos para que se proponham estratégias que possam contribuir para uma melhor resposta do paciente à terapêutica. Os achados reforçam, a partir da avaliação da resposta terapêutica em condições de rotina, as recomendações do uso de esquemas de TARV inicial com duas drogas ITRN e uma droga ITRNN ou duas drogas ITRN associadas a um IP/r.
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Fungemia em pacientes portadores do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e caracterização fisiológica dos fungos isolados

CAMBUIM, Idalina Inês Fonsêca Nogueira January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4544_1.pdf: 743719 bytes, checksum: 0d1678ceac5de3e304fce7b8f9370d3d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para averiguar a ocorrência de fungemia, foram analisadas no período de janeiro de 2004 a julho de 2004, amostras de sangue de 530 pacientes portadores do HIV, sendo 159 (30%) sem AIDS e 371 (70%) com AIDS, destes 468 pacientes atendidos em ambulatório e 62 pacientes internos, todos procedentes do Hospital Correia Picanço, Recife-PE. Foi detectada fungemia no sangue de quatro pacientes com HIV sem AIDS e em 20 com AIDS. Em quatro pacientes HIV sem AIDS, fungemia foi detectada através da cultura; nos pacientes com AIDS fungemia foi detectada em sete através do exame direto, em oito através da cultura e em cinco através do exame direto e cultura. Do sangue de pacientes com HIV sem AIDS, foram isoladas as espécies Candida humicola, C. pelliculosa e Fusarium lateritium; do sangue de pacientes com AIDS foram isoladas as espécies C. curvata, C. humicula, C. parapsilosis, Cryptococcus albidus, C. neoformans e Histoplasma capsulatum. Segundo a literatura disponível, esta é a primeira citação de F. lateritium, C. curvata e C. humicula relacionando estas espécies a fungemia em pacientes infectados com HIV. A cada episódio de fungemia correspondeu apenas uma espécie de fungo. No sangue dos pacientes HIV sem AIDS a contagem de CD4 variou de 373 a 573 células/mm3 e de CD8 de 807 a 1445 células/mm3; no sangue dos pacientes com AIDS a contagem de CD4 variou de 12 a 346 células/mm3 e de CD8 de 261 a 1375 células/mm3. Baseado no modelo de Regressão logístico há 152,57 mais chances de ocorrer fungemia em pacientes com lesão de pele e níveis de CD4 ≤ 200 mm3, e que não existe relação entre a espécie isolada e níveis de CD4 e CD8. Todos os fungos isolados cresceram a 37ºC. Atividade proteásica foi observada nos isolados utilizando-se como substrato caseína do leite e gelatina. Atividade fosfolipásica foi evidenciada com lecitina de soja, entretanto não foi evidenciada com gema de ovo como substrato
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Avaliação da imunoglobulina A, células TCD4+ e TCD8+ na mucosa vaginal relacionadas à infecção pelo papilomavírus humano e à síndrome da imunodeficiência humana / Evaluation of immunoglobulin A, TDC4+ and TCD8+ cells in the vaginal mucosa related to the infection by the human papillomavirus and to the human immunodeficiency syndrome

Maria Cristina Gonçalves de Almeida Meniconi 19 October 2007 (has links)
A infecção pelo HPV é correlacionada com processos neoplásicos ginecológicos e vários estudos têm sido conduzidos sobre a influência da resposta imune interferindo na oncogênese. A epidemia do HIV e as doenças sexualmente transmissíveis, inicialmente concentradas em grupos de riscos masculinos, apresentam atualmente, uma maior prevalência em mulheres, o que tem aumentado o número de infecção concomitante HPV e HIV. O estudo da resposta imune in situ é uma ferramenta essencial para a compreensão destes processos, medindo diretamente no órgão alvo a resposta imune existente. Nas mucosas, a IgA é a principal responsável pelo controle de várias infecções. As células TCD4+ e TCD8+ têm como principal função auxiliar a resposta imune e as TCD8+ agem também como citotóxicos.Neste trabalho, estudou-se 81 biópsias de vagina de mulheres que foram distribuídas em três grupos: I - com AIDS e HPV (55); II - com infecção pelo HPV e HIV negativa (13); III - HIV e HPV negativas (13). Foram realizados: exame colposcópico, avaliação semiquantitativa dos achados histológicos, hibridização in situ, estudo imuno-histoquímico para IgA, TCD4+ e TCD8+. Observou-se que o padrão citológico suspeito de NIVA mostrou relacionar-se com a quantidade tecidual de células TCD8+ e a infecção pelo HPV, mas não com o número de células TCD4+ ou IgA. A análise colposcópica definiu quadros que tiveram relação significativa com as lesões histopatológicas encontradas e com a infecção pelo HPV, mas sem relação com a co-infecção pelo HIV/HPV, uso de terapia anti-retroviral ou número de TCD4+ circulantes. Verificou-se que a expressão in situ de IgA nas biópsias de vagina de pacientes com vaginite crônica inespecífica, infecção pelo HPV ou co-infecção HPV/HIV não é um parâmetro relevante para discriminar a resposta imune humoral protetora entre esses grupos de pacientes e que o padrão citológico inflamatório é menos expressivo nos casos de infecção pelo HPV que nos casos de vaginite crônica não especifica. Outrossim, a imunidade adquirida revelou maior expressão de células TCD8+ in situ em casos de NIVA que nas vaginites crônicas não relacionadas ao HIV ou HPV e tendência a expressão de maior número de linfócitos TCD4+ em casos de NIVA e condiloma. Por outro lado, as alterações de proliferação epitelial tais como hiperqueratose e metaplasia escamosa epidermóide tiveram relação com NIVA de alto grau e condiloma. Os achados de acantose e hiperqueratose relacionaram-se à infecção pelo HIV/HPV, assim como alterações colposcópicas mais acentuadas. / The infection by HPV (Human papillomavirus) is correlated to gynecologic neoplasic processes and several studies have been performed on the influence of the immune response with interference in the oncogenesis. The HIV (Human Immunodeficiency Virus) epidemic and the sexually-transmitted diseases, initially concentrated in risk groups of men, currently show a higher prevalence in women, which has been increasing the number of concurrent HPV and HIV infection. The study of the in situ immune response is an essential tool for the understanding of these processes, measuring the existing immune response directly in the target organ. In the mucosae, IgA (Immunoglobulin A) is the main responsible for the control of several infections. The main function of the TCD4+ and TCD8+ cells (T cells that express CD4 and CD8) is to help the immune response and TCD8+ cells also play a cytotoxic role. In this work, 81 vagina biopsies have been studied, of women distributed into three groups: I - with AIDS and HPV (55); II - with HPV infection and HIV negative (13); III - HIV and HPV negative (13). It was performed: colposcopic examination, semi-quantitative evaluation of the histological findings, in situ hybridization, immunochemical study for IgA, TCD4+ and TCD8+. It was observed that the suspect cytological pattern of VAIN (Vaginal intraepithelial neoplasia) showed to be related to the total tissue quantity of TCD8+ cells and the HPV infection, but not to the number of TCD4+ cells or IgA. The colposcopic analysis defined conditions that have been significantly related to the histopathological lesions found and to the HPV infection, but not related to the HIV/HPV co-infection, use of antiretroviral therapy or number of TCD4+ in circulation. It was observed that the in situ expression of IgA in the vagina biopsies of patients experiencing nonspecific chronic vaginitis, HPV infection or HPV/HIV co-infection is not a relevant parameter to distinguish the protective humoral immune response among those patient groups and that the inflammatory cytological pattern is less expressive in the cases of HPV infection than in the cases of nonspecific chronic vaginitis. In addition, the acquired immunity showed a higher in situ expression of TCD8+ cells in VAIN cases than in the chronic vaginitis not related to HIV or HPV and the tendency to the expression of a higher number of TCD4+ lymphocytes in VAIN and condyloma cases. On the other hand, the alterations in the epithelial proliferation, such as hyperkeratosis and epidermoid squamous metaplasia were related to high-grade VAIN and condyloma. The findings of acanthosis and hyperkeratosis were related to the HIV/HPV infection, as well as the most remarkable colposcopic alterations.

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