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Influência dos recifes na evolução da linha de costa na Ilha de Itamaracá -PEJosé de Aquino Cabral Varela, Geraldo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Ilha de Itamaracá está localizada na Região Metropolitana do Recife, mais
precisamente no Litoral Norte do Estado de Pernambuco a aproximadamente
45 km da capital e abrange uma área de 65,411 km2. O ambiente litorâneo do
nordeste brasileiro desenvolve diversos ecossistemas controlados pelos
agentes dinâmicos costeiros, como por exemplo, ventos, ondas ou correntes
marinhas, marés, associados à geologia e geomorfologia presentes. Essa
dinâmica interfere diretamente na posição da linha de costa e se caracteriza
pelas variações do nível relativo do mar, dispersão de sedimentos,
tempestades, marés e principalmente pelo balanço sedimentar. A zona costeira
brasileira, principalmente a nordestina, outrora desconhecida, vem sofrendo
com uma intensa pressão antrópica, pois são os locais preferidos para o
estabelecimento das ocupações humanas, com alta concentração
populacional, decorrentes da grande diversidade de recursos oferecidos e hoje
com a intensificação da especulação imobiliária principalmente, com os
projetos, de resorts, golfes etc. As atuais intervenções humanas como
ocupação desordenada da pós-praia, obras de engenharia diversas seja para o
controle da erosão ou para um melhoramento de infra-estruturas, represamento
de rios, dragagem etc. e principalmente pela falta de um controle no
planejamento e carência de uma política para o manejo dessas áreas costeiras,
resultam no desencadeamento de processos de alteração, de todo sistema
costeiro. A gestão e o uso adequado da zona costeira implicam em um maior
conhecimento dos agentes que atuam sobre ela e que determinam os
processos dinâmicos que controlam sua evolução, permitindo prever o
comportamento da costa, tanto em condições naturais como com pressões
antrópicas atuantes. O objetivo deste trabalho é aprofundar o conhecimento da
influência dos recifes na evolução da dinâmica costeira, estudando as
mudanças ocorridas na linha de costa no município da Ilha de Itamaracá, litoral
norte de Pernambuco. Foram realizados estudos a fim de melhorar o
conhecimento da área e dos agentes desta dinâmica tais como: geologia,
geomorfologia, aspectos fisiográficos e batimetria, entre outros. A interpretação
ambiental, baseada em fotografias aéreas, imagens de satélite e checagem de campo, resultou na execução dos mapas da evolução da linha de costa e
batimétrico da região alvo deste estudo. Para a elaboração e interpretação dos
mesmos, a ilha foi dividida em 3 setores que aqui denominei de setores norte,
centro e sul da Ilha. Foi visto que em grande parte da Ilha, houve foi um avanço
da linha de costa, sendo observada erosão apenas em dois pontos da Ilha,
mais precisamente na praia de São Paulo e do Sossego e que A região central
da Ilha é a que menos sofre com a ação erosiva da dinâmica costeira e que por
sinal é a área que está praticamente toda paralela a principal linha recifal,
evidenciando assim a importância dos recifes na proteção da zona costeira. O
levantamento batimétrico mostrou uma morfologia de fundo bastante irregular e
com pouca profundidade
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O litoral de João Pessoa (PB), frente ao problema da erosão costeiraMaria Moura Reis, Christianne 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O litoral do Município de João Pessoa (PB), assim como outras regiões litorâneas do
nordeste brasileiro, apresenta problemas erosivos associados à dinâmica natural e à ocupação
urbana desordenada ocorrida principalmente a partir da década de 70 do século passado,
quando a cidade começou a se expandir em direção às praias. O principal objetivo deste
trabalho foi classificar a área de estudo quanto à vulnerabilidade à erosão costeira. Para isso
foi realizada a quantificação das variações da linha de costa com base em documentos
cartográficos e fotográficos de diversas datas (1969 - 1985 - 2005) e a caracterização das
variações morfológicas verticais a partir da realização de perfis topográficos praiais, em treze
localidades distribuídas ao longo de dez praias; e ainda, a análise dos sedimentos praiais
coletados. Com base nos resultados das variações da linha de costa a médio prazo, foi possível
notar o crescimento das áreas com problemas erosivos no litoral de João Pessoa e associá-las
à pressão urbana pela qual passou a área de estudo nas últimas décadas. Com relação às
variações morfológicas de curto prazo, foi possível identificar várias praias com tendência
erosiva (Bessa, Ponta do Cabo Branco, Seixas, Penha e Sol). Os resultados das análises
granulométricas revelaram o predomínio de areias finas nos setores com problemas erosivos.
No geral, as praias apresentaram distribuições que variaram entre areias médias a finas.
Diante dos resultados obtidos com esta pesquisa foi possível identificar áreas com maior ou
menor vulnerabilidade à erosão costeira. O sub-setor A (praia do Bessa) apresentou uma
vulnerabilidade variando entre moderada a alta; os sub-setores B (praia de Tambaú), C (parte
norte da praia do Cabo Branco), E (praia do Arraial e Jacarapé), F (praia do Sol) e G (praia
Barra de Gramame) apresentaram um moderado grau de vulnerabilidade. O sub-setor D,
incluindo a Ponta do Cabo Branco, a Ponta do Seixas e a Penha, apresentou uma alta
vulnerabilidade à erosão costeira. Por fim, constatou-se que as características do meio físico
não serviram para evitar o crescimento urbano sobre áreas geologicamente instáveis do litoral
de João Pessoa; e que, apesar dos problemas da erosão costeira já instalados, o crescimento da
cidade em direção às praias do setor costeiro sul não diminuiu. Para orientar o
desenvolvimento urbano nessas áreas, portanto, torna-se imprescindível conhecer o melhor
possível o conjunto complexo de processos que ali ocorrem, e que as praias ainda pouco
urbanizadas obedeçam a uma faixa maior sem urbanização
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Aspectos da Evolução da Linha de Costa e da Paisagem Litorânea do Município de Olinda entre 1915 e 2004: Evidências do Tecnógeno em PernambucoJosé de Araújo Pedrosa, Fábio January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Essa tese tem como principal objetivo tentar compreender e relacionar as causas
impulsionadoras do processo erosivo instalado no litoral do município de Olinda,
sobretudo a partir de meados do século passado. Dessa forma, foi realizada uma
pesquisa de documentos e mapas históricos, relatórios oficiais, trabalhos acadêmicos,
artigos de jornais, além de entrevistas com historiadores e técnicos da Prefeitura de
Olinda.
O desenvolvimento do trabalho revelou que as ressacas marinhas são
registradas desde o início do processo de colonização, bem como os aterros de
mangues, sendo esses últimos mais significativos ao longo do século XX com as obras
de ampliação do Porto do Recife que contribuíram para provocar sensíveis mudanças
nas complexas condições hidrodinâmicas locais, sobretudo ao largo do istmo de
Olinda. Por outro lado, aterros realizados principalmente para abrigar instalações
navais, parecem ter sido o derradeiro fator que levou à ruptura do frágil equilíbrio
morfodinâmico local. Análises comparativas de mapas e ortofotocartas da área,
revelaram que, entre 1915 e 2004, ocorreu um recuo da linha de costa de pouco mais
de 100 metros, sobretudo no trecho situado entre o istmo e a praia do Carmo. Essas
análises também mostraram uma redução de cerca de 90% da área de mangues
situada nas proximidades da foz do rio Beberibe, ao longo do mesmo período.
Desde então, observa-se que o litoral de Olinda encontra-se quase que
totalmente protegido por obras de diferentes tipos e dimensões, com efeitos na
modelagem da paisagem litorânea fortemente marcada pela ação antrópica. Assim, fica
evidenciada a presença do Tecnógeno no estado de Pernambuco, sugerindo que o
ano de 1537 constitua o marco cronológico referencial para o início do tecnógeno local
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Evolução da linha de costa a médio e curto prazo associada ao grau de desenvolvimento urbano e aos aspectos geoambientais na planície costeira de Maceió - AlagoasSANTOS, Rochana Campos de Andrade Lima January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A posição da linha de costa do município de Maceió tem sido afetada nas últimas
décadas por fatores naturais da dinâmica costeira e por fatores antrópicos.
O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da linha de costa a médio e curto
prazo, associada ao desenvolvimento urbano e à problemática ambiental. Para isto, foram
analisados documentos históricos, fotografias aéreas desde o ano de 1955, imagens de
satélite e realizados perfis topográficos transversais à praia em oito pontos do litoral, além
de análises laboratoriais dos sedimentos.
Comparando-se os mapas antigos com os atuais, nota-se que a década de 80 marca o
início da elevada ocupação nos bairros costeiros estudados. Verifica-se que a planície
costeira passou por modificações contínuas e progressivas devidas a aterros em áreas
úmidas, retirada da linha de recife natural, atividade imobiliária, desaparecimento de campo
de dunas, desvios de desembocaduras de rios, retificações na calha dos canais e construção
de obras costeiras.
A linha de costa foi dividida em três setores, de acordo com suas diferentes
características morfológicas e sedimentológicas. Os estudos de suas variações a médio
prazo mostraram que o setor 1 apresenta uma relativa estabilidade e progradação. No setor
2, a praia da Pajuçara apresenta tendência erosiva devido à retirada da linha de recife
natural no passado e agravada pela retenção dos sedimentos no promontório da Ponta
Verde e construções sobre a pós-praia. No setor 3, a praia da Jatiúca apresenta tendência
erosiva, enquanto as praias de Cruz das Almas e de Jacarecica apresentam tendência à
progradação.
O estudo das variações da linha de costa a curto prazo mostrou que o setor 1
apresenta tendência à progradação, enquanto o setor 2 é o mais vulnerável, apresentando
erosão nos perfis P3 e P4, e o setor 3 mostrou características erosivas no perfil P6 e
tendência à progradação nos perfis P7 e P8.As características sedimentológicas mostraram padrões distintos de distribuição do
tamanho dos grãos, indicando que o transporte litorâneo de sedimentos é peculiar a cada
setor, sem haver trocas de sedimentos entre os mesmos.
Como resultado dos estudos, foi proposto um zoneamento para área, embasado nas
unidades geoambientais, nos agentes de poluição, na balneabilidade das praias e
vulnerabilidade à erosão, bem como definidas as unidades de conservação, preservação e
utilização, gerando um mapa de sustentabilidade
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Evolução da linha de costa e caracterização da plataforma continental interna adjacente à Cidade do Recife PEdas Neves Gregório, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / As praias da Boa Viagem e do Pina, localizadas na cidade do Recife-PE, são praias urbanas
de grande importância econômica local e regional. Apresentam uma extensão de 8 km, e
desde a última década apresentam problemas de erosão marinha. Este trabalho tem como
objetivo reconstruir a evolução holocênica da zona costeira e da plataforma continental
interna, bem como avaliar a implicação desta evolução na erosão da linha de costa. Esta
reconstrução foi realizada através da análise da variabilidade do perfil do ambiente praial, da
determinação da morfologia (topografia e batimetria) da plataforma continental interna, da
evolução espaço temporal da linha de costa, dos parâmetros sedimentológicos, bem como da
análise e datação dos beachrocks. Os perfis praiais apresentaram suas variações morfológicas
em diferentes períodos sazonais, e as maiores variações foram observadas nos perfis ao norte
e ao sul da área de estudo (perfis 1, 4A, 4B e 5). Os perfis 2 e 3 apresentaram balanço
sedimentar positivo (+2.18 m3/m e +3.8 m3/m), e estão localizados na parte central da área de
estudo. Em relação à evolução da linha de costa, o setor norte mostrou as maiores taxas de
progradação, e esta vai diminuindo em direção ao centro da área. Na região norte e sul, são
encontradas as maiores taxas de retração, de -1.84 e -1.61. Nos sedimentos do ambiente praial
e da plataforma continental interna, as maiores diferenças foram observadas no tamanho
médio do grão, na assimetria e na curtose. Predominam areias finas, e na plataforma
continental foi encontrada areia mais grossa em direção offshore. Os perfis topobatimétricos
apresentaram uma morfologia acidentada, com a presença de um canal e um corpo contínuo
de beachrock. O canal tem em média 6.40 m de profundidade e 437 m. de largura, e o
beachrock, 1285 m de largura. O beachrock está servindo de barreira ao longo da área,
impedindo a transferência dos sedimentos em direção à praia. O mais provável é que os
sedimentos observados antes do beachrock (onshore) correspondam a sedimentos relíquias.
No canal, a presença de areia muito fina, indica que o ambiente não tem energia suficiente
para mover este tamanho de grão, como também, não tem energia suficiente para mover a
areia muito grossa da parte externa do beachrock, e transportá-la para dentro do canal. Ao sul,
o canal e o beachrock apresentam-se mais distante em relação à linha de costa, o que pode
significar que o processo erosivo atua na área há muito tempo. O cimento observado nos beachrocks próximo à praia é constituído de Mg calcita (High-Magnesiun calcite), originado
no ambiente marinho. As idades destas feições variam entre 4482-6525 cal anos AP, o que
confirma sua formação durante o período do Holoceno Médio, e representam um nível do mar
mais alto do que o atual. A formação dos beachrocks causa impactos diretos na evolução da
costa, incluindo a redução do volume de sedimentos e mudança na morfologia costeira. A
associação dos beachrocks com a retração da costa sugere que a maior parte da linha de costa
está recuando para o interior do continente. A urbanização da praia da Boa Viagem deve ter
contribuído para a aceleração do processo erosivo, com a ocupação do ambiente praial em
alguns setores da orla. Entretanto, deve-se levar em consideração, que grande parte dessa
urbanização se deu após a década de 70, período no qual, no setor sul, a linha de costa já se
encontrava em retração. Esta vem sendo atenuada pela construção da obra de contenção, na
década de 90. Outros fatores também devem ter contribuído para o índice de erosão na área,
tais como, a falta de suprimento de sedimentos, já que a plataforma do nordeste brasileiro
recebe sedimentos quase que exclusivamente do retrabalhamento in situ, ou seja, de depósitos
relíquias
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Posicionamento de alta resolução: adequação e aplicação à morfologia costeiraJaime Bezerra Mendonça, Francisco January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A região costeira concentra grande potencial econômico e por sua importância para o desenvolvimento sustentável foi pauta da Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio 92. A Agenda 21, documento básico deste encontro tem um Capítulo específico (Cap. 17) que trata da proteção dos oceanos e das zonas costeiras. Nele, propõe-se que todos os países realizem observações sistemáticas, façam estudos costeiros que identifiquem as áreas críticas, procurem se antecipar às intervenções antrópicas e acompanhem os projetos nela desenvolvidos. O presente trabalho enfoca o desenvolvimento e teste de metodologia empregando posicionamento espacial de alta resolução para a determinação e o monitoramento da posição da linha de costa, definida como a feição no plano horizontal de interface entre a área seca do continente, ou de uma ilha, com a área sob efetiva ação das águas. Utilizaram-se simultaneamente, pares de receptores GPS tipo geodésico, permanecendo um fixo em um local conhecido enquanto a antena do outro era deslocada sobre as feições que delimitam a linha de costa. As medições realizadas foram processadas de forma a gerar um banco de dados bidimensional da posição da linha da costa à data da medição. Dois ambientes foram monitorados: o trecho de costa entre a foz do rio Timbó e a entrada sul do canal de Santa Cruz e a ilha da Coroa do Avião. No primeiro, foram quantificadas as alterações ocorridas entre 1969 e 2004 (últimos 35 anos). Verificou-se que nos primeiros 19 anos (1969-1988) o aterro de uma área de 66,50ha no continente e o recuo da linha de costa na frente do forte Orange e posteriormente (1988-04) o avanço da erosão e desgaste das paredes da fortificação paralelamente ao aparecimento de um pontal arenoso imediatamente a norte do forte e ao recuo da linha de costa na parte continental. A ilha da Coroa do Avião, situada na frente da desembocadura sul do canal de Santa Cruz, foi monitorada por 42 meses (nov/00-maio/04) com dezenove medições de sua área emersa. A análise dos dados considerou duas fases distintas, antes e após a instalação de um píer na ilha em set/02, que desequilibrou a dinâmica local. A ilha, como um todo, vem migrando e girando, tendo a posição de seu centróide deslocando-se 11,62m para norte e 7,75m para oeste. Esse deslocamento resulta do efeito combinado de erosão de sua face sul e acreação de área emersa em sua face norte. A área erodida foi de 5741,89 m2, a uma razão 136,71 m2.mês-1 e a área acrescida chegou a 6890,46 m2, a uma razão de 164,04 m2.mês-1. Embora ao final do intervalo monitorado a variação total da área emersa tenha sido inferior a 5%, os deslocamentos ocorridos da linha de costa forçaram inicialmente, a relocação e, posteriormente, a retirada das instalações do museu e da base de pesquisa em aves migratórias da UFRPE. Verificou-se também que a instalação de um píer em set/02 provocou um recuo de 28,3m da extremidade oeste da ilha e continua desequilibrando o local. Apresenta-se uma previsão para a ilha da Coroa do Avião considerando além das medições das linhas de costa, um levantamento tridimensional, a análise granulométrica dos sedimentos e os dados de direção e velocidade dos ventos. A precisão e acuracidade da metodologia proposta para levantamento da linha de costa com uso de receptores GPS foi igualmente avaliada, considerando-se a facilidade de identificação e o grau de acesso ao local a ser medido. A precisão média do método foi de 1,7 cm, variando pontualmente de 0,4 a 3,6 cm entre os vários observadores, enquanto a acuracidade média foi estimada em 0,5 cm (min.=0; max.=24cm). Considerando o desvio total, discrepâncias no posicionamento da linha de costa variaram de menos de 10 cm quando a linha era facilmente identificada e o acesso à área livre, a até 1m quando as condições de identificação e/ou acesso não eram ideais
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Vulnerabilidade à erosão costeira e mudanças climáticas através de indicadores em Pernambuco, BrasilMartins, Karoline Angélica 17 April 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-14T14:48:27Z
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Previous issue date: 2015-04-17 / A erosão costeira é um problema relevante para o estado de Pernambuco, localizado no nordeste do Brasil. A zona costeira deste estende-se ao longo de 13 cidades, incluindo a capital Recife. Cerca de 56% da população vive nesta área e possui significativa infraestrutura residencial, industrial, comercial e centros financeiros. Tendo em vista a problemática o presente estudo foi dividido em três partes. A primeira apresenta a situação atual de erosão do litoral de Pernambuco determinada por indicadores visuais, e agrupados em quatro níveis de intensidade. Como resultado tem-se que 42% do litoral não apresentou nenhuma evidência de erosão, 11% apresentou indicadores de baixa intensidade, 18% moderada e os demais 29% apresentaram indicadores de alta intensidade. A segunda parte avaliou a vulnerabilidade do litoral à erosão, através de um Índice de Vulnerabilidade Costeira. Neste foram integrados parâmetros geológicos, dinâmicos, morfológicos e sociais, tendo a importância relativa de cada parâmetro definida pela opinião de especialistas na área de erosão costeira e vulnerabilidade. Os resultados foram agrupados em três classes, onde 38% da região costeira de Pernambuco apresentou baixa vulnerabilidade, principalmente no Setor Sul do estado, 49% apresentou vulnerabilidade moderada e 13% vulnerabilidade alta, principalmente no Núcleo Metropolitano. Nesta ainda foi avaliada a vulnerabilidade do litoral com relação às mudanças climáticas, levando em consideração aumentos na altura significativa das ondas (Hs), e no nível médio do mar (ARNMM). Como resultado, no cenário mais pessimista com aumento de Hs de 0,75 m e ARNMM de 1,00 m, o litoral de Pernambuco chega a dobrar o número de segmentos com índice alto. Para entender as causas da erosão em uma praia é necessário fazer análises mais detalhadas dos processos. Para tal, a terceira parte trata-se de um estudo de caso tomando-se como exemplo o que foi realizado aqui para a Praia de Pau Amarelo, localizada no munícipio de Paulista. Concluiu-se que o processo erosivo nesta praia é causada pelo padrão de circulação em duas células e intensificação da corrente litorânea, somadas, ao possível, déficit sedimentar causado por alterações antrópicas na zona costeira e na hidrodinâmica regional. Os dados gerados neste estudo podem servir para aprimorar planos de manejo costeiro e de adaptação tanto para os problemas de erosão quanto para os de mudanças climáticas.
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Aspectos geoambientais entre as praias do Paiva e Gaibú, Município do Cabo de Santo Agostinho (Litoral sul de Pernambuco)Diniz Madruga Filho, José January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O presente trabalho é resultado de um estudo sistemático dos condicionantes dos
processos erosivos entre a Praia do Paiva e o Cabo de Santo Agostinho - PE, como também,
na Plataforma Continental Interna Adjacente. Realizou-se uma abordagem das características
geológicas que constituem a zona costeira, na sua parte emersa e submersa, além da
caracterização do grau de vulnerabilidade e da evolução da linha de costa em médio e curto
prazo.
Sedimentologicamente, na pós-praia ocorrem areias com 0,250 mm; no estirâncio
entre 0,250 mm e 0,125 mm e na antepraia entre 0,125 mm e 0,50 mm.
Os estudos radiométricos mostraram que a deposição dos minerais pesados foi mais
freqüente na Praia de Gaibu (leituras de 750 cps) e que os depósitos de placeres ocorrem
superficialmente.
A plataforma continental interna, texturalmente, é atapetada principalmente por areias
e areias cascalhosas. A análise multivariada distinguiu as condições ambientais, ocorridas no
ambiente deposicional, tendo sido reconhecidos os processos marinhos como os mais
influentes no sistema. Sua morfologia de fundo ficou caracterizada, principalmente, por
apresentar dois padrões diferentes, norte e sul. O norte pela presença de um banco irregular,
com direção geral N-S, limitado pela isobatimétrica de 12m, enquanto que o sul, por mostrar,
depressões bem acentuadas.
O estado praial em função do Parâmetro de Dean, apresentou valores que a definem,
morfologicamente, como intermediária.
Em médio prazo, pôde-se identificar e delimitar trechos de estabilidade, recuo e
avanço da linha de costa, estabelecendo os trechos mais críticos, sob o ponto de vista da
erosão costeira, nas últimas três décadas. O total das áreas progradantes, no local estudado,
representam 78% enquanto que 22% marcam as áreas que foram erodidas.
Em curto prazo o monitoramento, através de nivelamento topográfico nos perfis para o
período considerado, mostraram uma taxa de erosão média entre 1,02 m3/m e 76,4 m3/m.
O grau de vulnerabilidade comportou-se como baixo, predominantemente.
O aumento progressivo de ocupação urbana poderá causar mudanças no equilíbrio
dinâmico alterando o transporte de sedimentos no litoral estudado, agravando a problemática
da erosão costeira.
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Proposta de uma tecnologia para levantamento da morfologia costeira com aplicação de tecnologia GNSSPeixoto da Rocha, Cesar 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O ambiente costeiro é berçário natural para um grande número de espécies marinhas,
principalmente onde ocorrem mangues e recifes, que funcionam como abrigo natural para a
desova e início de vida de muitas espécies marinhas. A linha de costa está inserida nesse
ambiente, pois representa o limite entre o mar e o continente, no alcance máximo das ondas, onde
cessa a ação marinha efetiva. Entretanto, a dinâmica de movimentação das marés torna esse
limite uma zona de fronteira de difícil demarcação e monitoramento. Além disso, as alterações
geomorfológicas, muitas vezes catalisadas pelas interferências antrópicas, diminuem a
capacidade de regeneração natural das praias, dificultando o gerenciamento desse ambiente.
Em virtude disso, essa tese desenvolveu alguns experimentos para localizar e monitorar
linhas de costa nas praias de Sauaçui e Japaratinga, localizadas no Estado de Alagoas Brasil,
aplicando tecnologia de posicionamento dos sistemas GNSS (Global Navigation Satellite
System), com base em um indicador de linha de costa com representação matemática,
correspondente à máxima altura alcançada pelas marés nos últimos 20 anos, acrescida do run-up,
correspondente ao espraio das ondas.
O GPS (Global Positioning System), que a partir deste ponto será designado apenas GPS,
consiste em um sistema de posicionamento por satélite pertencente ao GNSS e pode gerar
posicionamentos no modo dinâmico relativo, com precisão de poucos centímetros e suas técnicas
já vem sendo aplicadas em programas de gerenciamento costeiro em várias partes do mundo.
Entretanto, as alturas geradas pelo GPS são elipsoidais e representam um problema para o uso
desse sistema em aplicações que envolvem altitudes, como é o caso das linhas de costa, que são
relacionadas com o nível do mar.
A técnica proposta nessa tese gera o modelo de elevação digital da praia, com base em perfis
de praia, no mesmo referencial de nível das marés e nele identifica a linha de costa. Para isso, os
referenciais verticais de maré e do GPS são correlacionados através de um artifício apropriado
que requer o conhecimento das alturas de maré e do GPS em um mesmo local. Os perfis de praia
aqui referidos são constituídos de pontos coordenados gerados pelo deslocamento de uma antena
GPS em ziguezague ao longo da praia.
Essa metodologia mostrou-se adequada para localizar e monitorar linhas de costa com
precisão sub-métrica e tem como principal vantagem o fato desse modelo facilitar a visualização
do comportamento da linha d´água, sendo apropriado para simular o deslocamento do mar sobre o continente. Os resultados mostram a localização geográfica das linhas de costa das praias
objeto desse estudo, expressas no Sistema de Projeção Cartográfica Universal Transverso de
Mercator (UTM). O monitoramento da linha de costa provém da comparação do seu traçado,
superpondo-se os modelos produzidos em diferentes épocas e indica comportamento sazonal das
linhas de costas tanto nas praias de Japaratinga (máximo de 6,0 m), como na praia de Sauaçui
(máximo de 8,0 m). Além disso, como o referencial do GPS tem grande estabilidade, ele pode
ser usado no monitoramento da estabilidade dos marcos de apoio, cujas coordenadas são
suscetíveis de alterações, em havendo subsidências do solo e/ou movimentações de placas da
crosta terrestre
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Modelagem fuzzi como subsídios para a espacialização da vulnerabilidade costeira à erosãoMaria da Silva, Luciana 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / O avanço da urbanização vem provocando grandes transformações nas relações sociais e morfológica das áreas costeiras. As informações cartográficas e históricas quando comparadas ao longo do tempo tornam-se uma ferramenta poderosa para detectar mudanças de determinadas feições. O presente trabalho tem como objetivo modelar dados de diversas fontes como GNSS (Global Navigation Satellite Systems) e sensoriamento remoto (ortofotos e imagens de satélites artificiais) para posteriormente prover a espacialização da vulnerabilidade costeira à erosão utilizando a lógica fuzzy. A área de estudo concentra-se no litoral de Recife e de Jaboatão dos Guararapes formada respectivamente pelas praias de Boa Viagem e Piedade que totalizam aproximadamente 12 km de linha de costa. O método aplicado para análise da vulnerabilidade utilizou variáveis linguísticas, partições fuzzy, intervalos e análises paramétricas que caracterizam a modelagem fuzzy. Os resultados finais obtidos a partir de vários testes incluindo dois resultados com diferentes números de regras e análises paramétricas da modelagem fuzzy são apresentados através de dados numéricos e gráficos. Os mapas temáticos de vulnerabilidade costeira à erosão contêm dois tipos de classes primeiro: baixa, baixa/moderada, moderada, moderada/alta, alta, alta/muito alta e muito alta e o segundo após a defuzzificação dos graus de pertinência foram espacializadas as seguintes classes: baixa, moderada, alta e muito alta. Após a análise dos níveis de vulnerabilidade à erosão costeira ao longo da linha de costa obtiveram-se os seguintes resultados: 33,33% da linha de costa possui vulnerabilidade baixa, 38,15% possui vulnerabilidade moderada 14,26% vulnerabilidade alta e 14,26% muito alta.
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