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Evolução da linha de costa a médio e curto prazo associada ao grau de desenvolvimento urbano e aos aspectos geoambientais na planície costeira de Maceió - Alagoas

SANTOS, Rochana Campos de Andrade Lima January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6886_1.pdf: 5543740 bytes, checksum: 2f97f3a9fdfe8f615f39d4000996cd7a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A posição da linha de costa do município de Maceió tem sido afetada nas últimas décadas por fatores naturais da dinâmica costeira e por fatores antrópicos. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da linha de costa a médio e curto prazo, associada ao desenvolvimento urbano e à problemática ambiental. Para isto, foram analisados documentos históricos, fotografias aéreas desde o ano de 1955, imagens de satélite e realizados perfis topográficos transversais à praia em oito pontos do litoral, além de análises laboratoriais dos sedimentos. Comparando-se os mapas antigos com os atuais, nota-se que a década de 80 marca o início da elevada ocupação nos bairros costeiros estudados. Verifica-se que a planície costeira passou por modificações contínuas e progressivas devidas a aterros em áreas úmidas, retirada da linha de recife natural, atividade imobiliária, desaparecimento de campo de dunas, desvios de desembocaduras de rios, retificações na calha dos canais e construção de obras costeiras. A linha de costa foi dividida em três setores, de acordo com suas diferentes características morfológicas e sedimentológicas. Os estudos de suas variações a médio prazo mostraram que o setor 1 apresenta uma relativa estabilidade e progradação. No setor 2, a praia da Pajuçara apresenta tendência erosiva devido à retirada da linha de recife natural no passado e agravada pela retenção dos sedimentos no promontório da Ponta Verde e construções sobre a pós-praia. No setor 3, a praia da Jatiúca apresenta tendência erosiva, enquanto as praias de Cruz das Almas e de Jacarecica apresentam tendência à progradação. O estudo das variações da linha de costa a curto prazo mostrou que o setor 1 apresenta tendência à progradação, enquanto o setor 2 é o mais vulnerável, apresentando erosão nos perfis P3 e P4, e o setor 3 mostrou características erosivas no perfil P6 e tendência à progradação nos perfis P7 e P8.As características sedimentológicas mostraram padrões distintos de distribuição do tamanho dos grãos, indicando que o transporte litorâneo de sedimentos é peculiar a cada setor, sem haver trocas de sedimentos entre os mesmos. Como resultado dos estudos, foi proposto um zoneamento para área, embasado nas unidades geoambientais, nos agentes de poluição, na balneabilidade das praias e vulnerabilidade à erosão, bem como definidas as unidades de conservação, preservação e utilização, gerando um mapa de sustentabilidade
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Evolução sedimentar holocênica do complexo de cordões litorâneos da Jureia, Iguape, SP /

Martins, Ana Sílvia de Figueiredo January 2019 (has links)
Orientador: Milene Fornari / Resumo: Os cordões litorâneos da planície costeira da Jureia incluem-se entre os mais bem preservados alinhamentos de cordões do litoral sul do estado de São Paulo, porém, são pouco estudados sob os aspectos sedimentológico e estratigráfico. A meta deste estudo é reconstruir no tempo e espaço os eventos de formação dos alinhamentos de cordões litorâneos e feições associadas, inferindo possíveis controles exercidos pelo nível relativo do mar (NRM), clima e dinâmica sedimentar costeira. Através da análise de fotografias aéreas e imagens de satélite, foram reconhecidos quatro feixes de cordões litorâneos e quatro pontais recurvados. O feixe 1 é formado por cordões curvilíneos, enquanto que os feixes 2, 3 e 4 são constituídos por alinhamentos mais retilíneos e desenvolvem-se sincronicamente à formação de pontais recurvados. Estes, em planta, diferem-se por geometria côncava na forma de cordões recurvados, que mostram inversões cíclicas no padrão de transporte sedimentar por deriva litorânea, ora para NE e ora para SO. Em seção GPR observa-se que internamente, os feixes de cordões são formados por refletores com configuração sigmoide de amplitude alta a moderada, que estendem-se lateralmente por centenas de metros com mergulho suave para o mar. Esses refletores incluem fácies de areia média com estratificação cruzada acanalada sobreposta por fácies de areia média a fina com estratificação plano-paralela. Galerias de Ophiomorpha nodosa atribuídas ao crustáceo Callichirus major ocorrem ao l... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The strandplain in Jureia comprises the best preserved ridges in the southern São Paulo state. However, they have been poorly studied from the sedimentologic and stratigraphic aspect. This study aims to reconstruct the events of ridge alignments development of, in time and space, inferring possible controls related to relative sea level (RSL), climate and coastal sedimentary dynamics. The analysis of aerial photographs and satellite images enabled the identification of four ridge sets and four recurved spits. Ridge set 1 is composed by curved ridges in the inner portion of the coastal plain, while ridge sets 2, 3 and 4 comprise plan-parallel ridges which were developed synchronically to recurved spits. The spits are distinctive for the concave geometry, which shows cyclic inversions in the pattern of sedimentary transport through longitudinal drift currents, alternating the main direction between NE and SO. In GPR sections it can be observed that the ridges are internally formed by sigmoidal reflectors, with high to moderate amplitude, which extend for hundreds of meters with smooth seaward dip. These reflectors comprise sedimentary facies of cross stratified medium sand overlaid by plan-parallel medium and fine sand. Ophiomorpha nodosa burrows, attributed to the arthropod Callichirus major, are present throughout the layers but become rare towards the top. These deposits have been interpreted as shoreface facies association in gradual contact with the foreshore facies associ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Sedimentologia, cronologia e dinâmica progradacional das planícies costeiras de Campos Verdes e Ji (Laguna, SC) / Sedimentology, chronology and progradational dynamics of the coastal plains of Campos Verdes and Ji (Laguna, state of Santa Catarina, southern Brazil)

Tanaka, Ana Paula Burgoa 08 October 2010 (has links)
Localizadas no litoral sul de Santa Catarina, as planícies costeiras holocênicas de Campos Verdes e Ji caracterizam-se por séries truncadas de cordões litorâneos alternados a campos de dunas livres. Constituem exemplo de planícies formadas em um mesmo contexto regional, porém sob condições distintas quanto ao caráter hidrodinâmico: área semiprotegida de retrobarreira (Campos Verdes) versus tômbolo de mar aberto (Ji). A meta deste trabalho é construir modelos de evolução sedimentar para estas duas planícies com base em fotointerpretação, granulometria, minerais pesados, idades LOE, cálculo de taxas de progradação e simulação computacional. A comparação visa contribuir para a compreensão dos processos formadores ou remodeladores de planícies de cordões em geral e definir o caráter, se autocíclico ou alocíclico, de cada mecanismo no caso em estudo. O desenvolvimento destas planícies teria começado durante a desaceleração da subida de NRM, pouco antes do nível máximo holocênico, alcançado por volta de 5 ka AP. A partir de padrões de transporte e retrabalhamento sedimentar deduzidos com base em estatísticas da distribuição granulométrica (tamanho médio, seleção, assimetria), combinadas com variação dos índices de minerais pesados (iINS, iMET, iZTR, iTZ, iHT, iRZ), infere-se progradação da planície de Campos Verdes para norte, com componente de crescimento longitudinal para oeste, e da planície do Ji para leste, com componente longitudinal para norte. A distribuição dos minerais pesados deve-se em parte a mudança/aproximação, no decorrer do tempo, da fonte representada pelo delta do Tubarão, com entrada crescente de sedimentos menos maturos no sistema. A evolução da planície de Campos Verdes foi dividida em cinco estágios cronológicos: anterior a 4912±270 anos AP (1); de 4199±347 a 2763±205 anos (2); de 2763±205 a 2816±193 anos (3); de 2816 ± 193 a 1946 ± 141 anos (4); e desde 1946 ± 141 anos até o presente (5); com taxas de progradação de 1,07, 0,35, 3,45, 0,76 m/a e indeterminada, respectivamente. O estágio 4 compreende fase de estabilização de dunas eólicas, com lobo deposicional datado em 2255±123 anos, e o estágio 5 inclui fase de reativação deflacionar, com duna parabólica faminta datada de 711±64 anos. Para a planície do Ji, definiram-se cinco estágios cronológicos: anterior a 2794±151 anos (1); de 2794±151 a 2537±140 anos (2); de 2537±140 a 1031±35 (3); de 1031±35 a 831±43 anos (4); e desde 751±43 anos até o presente (5). As taxas de progradação calculadas para os últimos quatro estágios foram de 2,26, 0,28, 1,47 e 1,24 m/a, respectivamente. A fase de estabilização de dunas da geração eólica 3, datada em 1346±73 anos, aconteceu durante o estágio 3. Campos de dunas transgressivos ainda ativos iniciaram seu desenvolvimento durante o estágio 5. O crescimento das duas planícies ocorreu em anti-fase, com alternância entre duas situações: a situação 1 caracteriza-se por predominância de deriva litorânea rumo NE, relacionada a incursões mais freqüentes de frentes frias e massa de ar polar na região; a situação 2 corresponde a dominância de deriva litorânea rumo SW, sob maior ação da massa tropical Atlântica e menor freqüência de incursões de frentes frias. Um boom na progradação de ambas as planícies, registrado por volta de 2700 anos AP, pode estar relacionado à ocorrência de um dos eventos climáticos de escala milenar do Holoceno, o evento Bond 2, caracterizado na região por aumento pontuado de umidade e precipitação e, por extensão, de aporte fluvial. O desenvolvimento ou reativação de dunas do estágio 5 em Campos Verdes pode estar ligado à intensificação dos ventos durante outro evento de escala milenar, a Pequena Idade do Gelo. Fluxos da ordem de 104 m3/ano foram obtidos em simulação estocástica de um cenário geral de trocas de sedimentos entre compartimentos (eg. praia e campo de dunas) no Ji. Na simulação condicionada por variáveis climáticas, observa-se que o transporte eólico, com desenvolvimento de campos de dunas, pode ocorrer mesmo durante períodos chuvosos (precipitação média superior a 400mm), desde que os fluxos eólicos sejam dez vezes maiores que os obtidos na simulação do cenário geral. / The Holocene strandplains of Campos Verdes and Ji (south coast of Santa Catarina, southern Brazil) are characterized by truncated sets of beach ridges alternated with eolian dune fields. They represent examples of neighbor coastal plains formed under the same regional context, but under different hydrodynamic contexts: in a sheltered back-barrier embayment (Campos Verdes) and in an open sea tombolo (Ji). The aim of this work is to construct evolutionary models of sedimentation for both plains based in photointerpretation, grain-size, heavy minerals, OSL ages, calculation of progradation rates and computer simulation. The comparative analysis allows the explanation of the origin of processes responsible for the development of the plains defining whether the mechanisms are autocyclic or alocyclic. Both plains would have begun during the deceleration of the RSL rise, just before the achievement of the Holocene highstand, approximately at 5 ky BP. Patterns of transport and sedimentary reworking based on statistics of grain-size distribution (mean grain-size, standard deviation and skewness) combined with variation of heavy minerals indices (INSi, METi, ZTRi, TZi, HTi, RZi) show northwards progradation with a longitudinal growth component towards west for Campos Verde and progradation towards east with an alongshore growth component towards north for Ji. The heavy mineral distribution is mainly linked to the shift and approximation of the main fluvial source area (Tubarão delta) with an input of less mature sediments into the system. The evolution of Campos Verdes was divided into five chronologic stages: before 4912±270 yr (1); from 4199±347 to 2763±205 anos (2); from 2763±205 to 2816±193 anos (3); from 2816 ± 193 to 1946 ± 141 anos (4); and from 1946 ± 141 anos until present (5); with progradation rates of 1.07, 0.35, 3.45, 0.76 m/yr and undetermined, respectively. A phase of dune stabilization happened during stage 4, indicated by a depositional lobe dated in 2255±123yr and another phase of dune reactivation occurred during stage 5, indicated by a starved parabolic dune dated in 711±64 yr. Five chronologic stages were defined for Ji: before 2794 ± 151 yr (1); from 2794 ± 151 to 2537 ± 140 yr (2); from 2537 ± 140 to 1031±35 (3); from 1031 ± 35 to 831 ± 43 yr (4); and from 751 ± 43 yr until present (5). The progradation rates determined for the last four stages are 2.26, 0.28, 1.47 and 1.24 m/yr. A phase of stabilization of eolian generation 3 was dated in 1346±73yr, within the stage 3. Eolian trangressive dune fields, that are still active, began its development during stage 5. The progradation rates (growth) of the plains show an anti-phase pattern linked to the alternation between two situations: one where there is predominance of net longshore drift towards NE, with frequent cold front incursions and more intense action of polar air mass; and another with the predominance of net longshore drift towards SW with more active tropical Atlantic air mass and less frequent cold front incursions. There was a progradational boom ca. 2700 yr with higher progradation rates in both plains, which might be linked to the occurrence of a millennial Holocene climate change, the Bond event 2, responsible for the punctual humidity and precipitation increase. Dune development or reactivation during stage 5 in Campos Verdes might be linked to an occurrence of another millennial Holocene climate event, the Little Ice Age. Eolian fluxes with magnitude of 104 m3/yr were obtained using stochastic simulation of a general scenario of sediment exchange between stocks (eg. beach and dune field) for Ji. In simulation conditioned by climatic variables, it is possible to observe that the development of dune fields can occur during rainy periods (mean precipitation above 400m) as long as the eolian fluxes are ten times greater than that ones obtained in the general scenario.
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Sedimentologia, cronologia e dinâmica progradacional das planícies costeiras de Campos Verdes e Ji (Laguna, SC) / Sedimentology, chronology and progradational dynamics of the coastal plains of Campos Verdes and Ji (Laguna, state of Santa Catarina, southern Brazil)

Ana Paula Burgoa Tanaka 08 October 2010 (has links)
Localizadas no litoral sul de Santa Catarina, as planícies costeiras holocênicas de Campos Verdes e Ji caracterizam-se por séries truncadas de cordões litorâneos alternados a campos de dunas livres. Constituem exemplo de planícies formadas em um mesmo contexto regional, porém sob condições distintas quanto ao caráter hidrodinâmico: área semiprotegida de retrobarreira (Campos Verdes) versus tômbolo de mar aberto (Ji). A meta deste trabalho é construir modelos de evolução sedimentar para estas duas planícies com base em fotointerpretação, granulometria, minerais pesados, idades LOE, cálculo de taxas de progradação e simulação computacional. A comparação visa contribuir para a compreensão dos processos formadores ou remodeladores de planícies de cordões em geral e definir o caráter, se autocíclico ou alocíclico, de cada mecanismo no caso em estudo. O desenvolvimento destas planícies teria começado durante a desaceleração da subida de NRM, pouco antes do nível máximo holocênico, alcançado por volta de 5 ka AP. A partir de padrões de transporte e retrabalhamento sedimentar deduzidos com base em estatísticas da distribuição granulométrica (tamanho médio, seleção, assimetria), combinadas com variação dos índices de minerais pesados (iINS, iMET, iZTR, iTZ, iHT, iRZ), infere-se progradação da planície de Campos Verdes para norte, com componente de crescimento longitudinal para oeste, e da planície do Ji para leste, com componente longitudinal para norte. A distribuição dos minerais pesados deve-se em parte a mudança/aproximação, no decorrer do tempo, da fonte representada pelo delta do Tubarão, com entrada crescente de sedimentos menos maturos no sistema. A evolução da planície de Campos Verdes foi dividida em cinco estágios cronológicos: anterior a 4912±270 anos AP (1); de 4199±347 a 2763±205 anos (2); de 2763±205 a 2816±193 anos (3); de 2816 ± 193 a 1946 ± 141 anos (4); e desde 1946 ± 141 anos até o presente (5); com taxas de progradação de 1,07, 0,35, 3,45, 0,76 m/a e indeterminada, respectivamente. O estágio 4 compreende fase de estabilização de dunas eólicas, com lobo deposicional datado em 2255±123 anos, e o estágio 5 inclui fase de reativação deflacionar, com duna parabólica faminta datada de 711±64 anos. Para a planície do Ji, definiram-se cinco estágios cronológicos: anterior a 2794±151 anos (1); de 2794±151 a 2537±140 anos (2); de 2537±140 a 1031±35 (3); de 1031±35 a 831±43 anos (4); e desde 751±43 anos até o presente (5). As taxas de progradação calculadas para os últimos quatro estágios foram de 2,26, 0,28, 1,47 e 1,24 m/a, respectivamente. A fase de estabilização de dunas da geração eólica 3, datada em 1346±73 anos, aconteceu durante o estágio 3. Campos de dunas transgressivos ainda ativos iniciaram seu desenvolvimento durante o estágio 5. O crescimento das duas planícies ocorreu em anti-fase, com alternância entre duas situações: a situação 1 caracteriza-se por predominância de deriva litorânea rumo NE, relacionada a incursões mais freqüentes de frentes frias e massa de ar polar na região; a situação 2 corresponde a dominância de deriva litorânea rumo SW, sob maior ação da massa tropical Atlântica e menor freqüência de incursões de frentes frias. Um boom na progradação de ambas as planícies, registrado por volta de 2700 anos AP, pode estar relacionado à ocorrência de um dos eventos climáticos de escala milenar do Holoceno, o evento Bond 2, caracterizado na região por aumento pontuado de umidade e precipitação e, por extensão, de aporte fluvial. O desenvolvimento ou reativação de dunas do estágio 5 em Campos Verdes pode estar ligado à intensificação dos ventos durante outro evento de escala milenar, a Pequena Idade do Gelo. Fluxos da ordem de 104 m3/ano foram obtidos em simulação estocástica de um cenário geral de trocas de sedimentos entre compartimentos (eg. praia e campo de dunas) no Ji. Na simulação condicionada por variáveis climáticas, observa-se que o transporte eólico, com desenvolvimento de campos de dunas, pode ocorrer mesmo durante períodos chuvosos (precipitação média superior a 400mm), desde que os fluxos eólicos sejam dez vezes maiores que os obtidos na simulação do cenário geral. / The Holocene strandplains of Campos Verdes and Ji (south coast of Santa Catarina, southern Brazil) are characterized by truncated sets of beach ridges alternated with eolian dune fields. They represent examples of neighbor coastal plains formed under the same regional context, but under different hydrodynamic contexts: in a sheltered back-barrier embayment (Campos Verdes) and in an open sea tombolo (Ji). The aim of this work is to construct evolutionary models of sedimentation for both plains based in photointerpretation, grain-size, heavy minerals, OSL ages, calculation of progradation rates and computer simulation. The comparative analysis allows the explanation of the origin of processes responsible for the development of the plains defining whether the mechanisms are autocyclic or alocyclic. Both plains would have begun during the deceleration of the RSL rise, just before the achievement of the Holocene highstand, approximately at 5 ky BP. Patterns of transport and sedimentary reworking based on statistics of grain-size distribution (mean grain-size, standard deviation and skewness) combined with variation of heavy minerals indices (INSi, METi, ZTRi, TZi, HTi, RZi) show northwards progradation with a longitudinal growth component towards west for Campos Verde and progradation towards east with an alongshore growth component towards north for Ji. The heavy mineral distribution is mainly linked to the shift and approximation of the main fluvial source area (Tubarão delta) with an input of less mature sediments into the system. The evolution of Campos Verdes was divided into five chronologic stages: before 4912±270 yr (1); from 4199±347 to 2763±205 anos (2); from 2763±205 to 2816±193 anos (3); from 2816 ± 193 to 1946 ± 141 anos (4); and from 1946 ± 141 anos until present (5); with progradation rates of 1.07, 0.35, 3.45, 0.76 m/yr and undetermined, respectively. A phase of dune stabilization happened during stage 4, indicated by a depositional lobe dated in 2255±123yr and another phase of dune reactivation occurred during stage 5, indicated by a starved parabolic dune dated in 711±64 yr. Five chronologic stages were defined for Ji: before 2794 ± 151 yr (1); from 2794 ± 151 to 2537 ± 140 yr (2); from 2537 ± 140 to 1031±35 (3); from 1031 ± 35 to 831 ± 43 yr (4); and from 751 ± 43 yr until present (5). The progradation rates determined for the last four stages are 2.26, 0.28, 1.47 and 1.24 m/yr. A phase of stabilization of eolian generation 3 was dated in 1346±73yr, within the stage 3. Eolian trangressive dune fields, that are still active, began its development during stage 5. The progradation rates (growth) of the plains show an anti-phase pattern linked to the alternation between two situations: one where there is predominance of net longshore drift towards NE, with frequent cold front incursions and more intense action of polar air mass; and another with the predominance of net longshore drift towards SW with more active tropical Atlantic air mass and less frequent cold front incursions. There was a progradational boom ca. 2700 yr with higher progradation rates in both plains, which might be linked to the occurrence of a millennial Holocene climate change, the Bond event 2, responsible for the punctual humidity and precipitation increase. Dune development or reactivation during stage 5 in Campos Verdes might be linked to an occurrence of another millennial Holocene climate event, the Little Ice Age. Eolian fluxes with magnitude of 104 m3/yr were obtained using stochastic simulation of a general scenario of sediment exchange between stocks (eg. beach and dune field) for Ji. In simulation conditioned by climatic variables, it is possible to observe that the development of dune fields can occur during rainy periods (mean precipitation above 400m) as long as the eolian fluxes are ten times greater than that ones obtained in the general scenario.
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Processos organo-sedimentares da Lagoa Salgada (RJ, Brasil) durante os últimos 7000 anos A.P. : implicações paleoambientais

Blanco, Angélica Maria 22 March 2016 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2016-03-22T19:15:25Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado_ Angélica Blanco_FINALCORRIGIDA.pdf: 3674860 bytes, checksum: 71cb912a535da66b5045cc37b27095b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-22T19:15:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado_ Angélica Blanco_FINALCORRIGIDA.pdf: 3674860 bytes, checksum: 71cb912a535da66b5045cc37b27095b1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geociências-Geoquímica. Niterói, RJ / O desenvolvimento de planícies costeiras e a evolução de ambientes deposicionais Fúlviolagunares e depósitos praias deu origem a diversas lagoas ao longo da costa do Estado do Rio de Janeiro. Os sistemas lagunares estiveram influenciados pelas variações do nível do mar com sedimentos oriundos de diversas fontes. Como consequência das flutuações do nível do mar, os sistemas lagunares formados apresentaram características especiais como mistura de águas continentais e marinhas, geralmente com alta salinidade. Este trabalho caracteriza a sedimentação do paleoambiente da lagoa Salgada com uso de isótopos 13C, 15N, do 14C e C:N na matéria orgânica (MO) do testemunho S15. Foi construído um modelo cronológico, através de regressão linear resultando em um período compreendido entre 6.300 e 1.300 anos cal. AP. Devido à complexidade nas interpretações paleoambientais e sedimentológicas de ambientes de planícies deltáicas, assim como a identificação das fontes de MO, os processos de sedimentação foram analisados através da litologia e história evolutiva do lago. O testemunho S-15 foi dividido em três unidades (I, II e III) e nove sub-unidades litológicas (A, B, C, D, E, F, G, H e I) de modo a correlacionar os sedimentos e a MO e assim compreender os processos de sedimentação na lagoa nos últimos 7.000 anos. Os sedimentos são siliciclásticos com fases intercaladas de lama arenosa e lama síltico-argilosa, isto sugere uma sedimentação lacustre num sistema com variações de energia. A geoquímica isotópica do testemunho S-15 mostrou pouca variação ao longo da sucessão sedimentar. A variabilidade dos valores do 13C e do 15N ao longo do testemunho sugere três fases de sedimentação orgânica (fluvial, estuarina e lagunar) devido à transição do ambiente marinho a lagunar, influenciado pela evolução deltáica. Os valores C:N sugerem mistura de fontes de MO alóctone e autóctone (plantas terrestres C3, bactérias e fitoplâncton). O clima semiárido na região, em consequência da ressurgência costeira e fechamento do sistema lagunar, favoreceu a precipitação de sais e carbonatos uma vez que a lagoa ficou isolada na planície costeira. Assim, a geoquímica e os processos de sedimentação mudaram gerando condições específicas para o desenvolvimento de tapetes microbiais e, posteriormente para o topo da sucessão, os estromatólitos. / The development of coastal plains and the evolution of fluvial-lagoonal depositional environments and beach deposits gave rise to several lakes along the Rio de Janeiro State coast. The lagoonal systems were influenced by the sea level variations with sediments from different sources. As a consequence of the fluctuations in sea levels, the lagoonal systems presented special features as a mixture of continental and marine waters, usually with high salinity. This study characterizes the sedimentation of the paleo-environment of Salgada lake, using 13C, 15N isotopes, 14C and C:N in the organic matter (OM ) of the core S-15. It was constructed a chronological model based on linear regression resulting in a period between 6.300 and 1.300 yrs cal. BP. Due to the complexity on paleoenvironmental and sedimentological interpretations in delta plain environment as well the identification of OM sources, the sedimentation processes were analyzed trough the lithology and evolutionary history of the lake. The S-15 core was divided into three units (I , II, and III) and nine lithological sub-units (A, B, C , D, E , F, G , H and I) in order to correlate the sediments and the OM and therefore to understand the lake sedimentation processes in the last 7.000 years. The sediments are siliciclastic with intercalated phases of sandy mud- and clay silt mud -. This suggests a lacustrine system with variations in energy. The isotopic geochemistry of S- 15 core showed little variation throughout the sedimentary succession. The variability of 13C and 15N values along the core suggests three phases of organic sedimentation (fluvial, estuarine and lagoonal) due to the transition from the marine to lagoonal environment, influenced by the deltaic evolution. The C:N values suggests mixing sources of allochthonous and autochthonous OM (C3 terrestrial plants, bacteria and phytoplankton). The semiarid weather in the region, as a consequence of coastal upwelling, and closure of the lake system favored the precipitation of salts and carbonates, since the lagoon was isolated in the coastal plain. Therefore the geochemistry and the sedimentation processes changed generating specific conditions for the development of microbial mats and further, to the top of the succession, the stromatolites.

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