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Associação entre métodos de avaliação nutricional em diferentes situações clínicas

Gradella, Luciana da Matta e January 2017 (has links)
Orientador: Paula Schmidt Azevedo Gaiolla / Resumo: Introdução: As doenças crônicas são associadas com frequência a alterações nutricionais, porém a avaliação da composição corporal na maioria das vezes utiliza somente o índice de massa corporal (IMC). Apesar da perda de massa muscular esquelética estar associada à redução da função ou performance, ela não é rotineiramente avaliada. Mais importante, um peso corporal aparentemente alto pode mascarar a perda de massa e função muscular, caracterizadas pela sarcopenia. Em pacientes com doenças crônicas, como artrite reumatoide (AR) e cirrose hepática (CH), observamos subdiagnóstico de sarcopenia quando estes pacientes são avaliados somente pelo IMC. Portanto conhecer melhor a composição corporal e os métodos de avaliação em pacientes com doenças crônicas é de grande relevância. Objetivos: Avaliar e comparar a antropometria, composição corporal e função muscular em pacientes com AR e CH. Avaliar a correlação e concordância entre bioimpedância (BIA) e densitometria de radiação X de dupla energia (DXA) para a avaliação da massa magra. Avaliar se métodos simples como força de preensão manual (FPM), espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) e ângulo de fase (AF) se associam com alterações da massa e função muscular, em indivíduos com CH e AR. Métodos: Foram avaliados 100 pacientes do gênero feminino, 34 pacientes com CH e 66 com AR, seguidos no ambulatório de Hepatologia e Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp. Foi realizada avaliação an... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Associação entre métodos de avaliação nutricional em diferentes situações clínicas

Gradella, Luciana da Matta e [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by Luciana da Matta e Gradella null (lucianamatta@hotmail.com) on 2017-04-19T14:05:38Z No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado Luciana da Matta e Gradella final 13 abri 2017.pdf: 1138457 bytes, checksum: 5ba4842adcef4d45569d1b48a5246e59 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-19T14:12:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 gradella_lm_dr_bot.pdf: 1138457 bytes, checksum: 5ba4842adcef4d45569d1b48a5246e59 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T14:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gradella_lm_dr_bot.pdf: 1138457 bytes, checksum: 5ba4842adcef4d45569d1b48a5246e59 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Introdução: As doenças crônicas são associadas com frequência a alterações nutricionais, porém a avaliação da composição corporal na maioria das vezes utiliza somente o índice de massa corporal (IMC). Apesar da perda de massa muscular esquelética estar associada à redução da função ou performance, ela não é rotineiramente avaliada. Mais importante, um peso corporal aparentemente alto pode mascarar a perda de massa e função muscular, caracterizadas pela sarcopenia. Em pacientes com doenças crônicas, como artrite reumatoide (AR) e cirrose hepática (CH), observamos subdiagnóstico de sarcopenia quando estes pacientes são avaliados somente pelo IMC. Portanto conhecer melhor a composição corporal e os métodos de avaliação em pacientes com doenças crônicas é de grande relevância. Objetivos: Avaliar e comparar a antropometria, composição corporal e função muscular em pacientes com AR e CH. Avaliar a correlação e concordância entre bioimpedância (BIA) e densitometria de radiação X de dupla energia (DXA) para a avaliação da massa magra. Avaliar se métodos simples como força de preensão manual (FPM), espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) e ângulo de fase (AF) se associam com alterações da massa e função muscular, em indivíduos com CH e AR. Métodos: Foram avaliados 100 pacientes do gênero feminino, 34 pacientes com CH e 66 com AR, seguidos no ambulatório de Hepatologia e Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp. Foi realizada avaliação antropométrica (IMC e EMAP), força de preensão manual, bioimpedância elétrica (BIA) e densitometria de radiação X de dupla energia (DXA). Resultados: Os pacientes com CH ou AR apresentaram-se com idade e IMC semelhantes. Entretanto, os pacientes com CH apresentaram menor massa magra e melhor função muscular quando comparado com o grupo AR. O diagnóstico de baixo peso realizado pelo IMC apareceu em 3% dos pacientes com AR e em nenhum pacientes com CH. Observamos também miopenia (AR=12,1%; CH=10,7%), sarcopenia (AR=7,5%; CH=6,6%) e condição de pouca massa magra (MM) (< mediana) e muita massa de gordura (MG) (> mediana) (AR=16,6%; CH=11,4%). A comparação entre o índice de massa magra avaliado pelo DXA e BIA apresentou boa correlação e boa concordância em média, mas a variabilidade individual pode atingir valores acima de 20%. Sobre os métodos mais simples de avaliação de antropométrica e de função muscular, como ângulo de fase (AF) e espessura do musculo adutor do polegar (EMAP), observou-se que o EMAP associa-se a presença de sarcopenia e de pouca MM/muita MG em pacientes com AR, mas não em pacientes com CH. De forma que a diminuição de 1mm no EMAP aumenta em 26% e 46% as chances de apresentar pouca MM/muita MG e sarcopenia, respectivamente. O AF associou-se a pouca MM/muita MG nos pacientes com CH na análise univariada apenas, quando ajustado pelo IMC e idade o resultado não se manteve. Sobre a função muscular, observou-se alta frequência de dinapenia nas duas condições (AR =45% e CH=42%) e os valores foram menores nos pacientes com AR. Conclusão: Os dados sugerem que a avaliação nutricional apenas pelo IMC pode esconder alterações na massa e função muscular, portanto uma avaliação mais completa deve ser realizada. Em pacientes com AR, o EMAP pode ser uma ferramenta útil, sugerindo diagnósticos a serem confirmados posteriormente com exames mais complexos. / Introduction: Chronic diseases are frequently associated with nutritional changes. The body composition assessment is performed only by body mass index (BMI) in most cases, but this measure takes into consideration only weight and stature. Despite the skeletal muscle loss be associated with decrease in function or performance, this is not evaluated frequently. In addition, a high body weight could cover a loss of muscle mass and function, defined as sarcopenia. In patients with Liver cirrhosis (LC) and Rheumatoid Arthritis (RA) the sarcopenia is underdiagnosed when these patients are evaluated only by BMI. Therefore, a better understanding of body composition and the methods of evaluation in patients with chronic diseases have a great relevance. Objectives: To evaluate anthropometry, body composition and muscle function in patients with RA and LC. To evaluate concordance and correlation between bioimpedance (BIA) and dual energy X-ray absorptiometry (DXA) for lean mass evaluation. To evaluate if simple methods as handgrip strength, adductor pollicis muscle thickness (APTM) and phase angle (PA) are associate with muscle mass and function in patients with LC and RA. Methods: One hundred female patients were evaluated, 34 patients with LC and 66 with RA, followed at the Hepatology and Reumatology Clinics of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp. All patients were submitted to anthropometric evaluation (BMI and APTM), handgrip strength, BIA and DXA. Results: Patients with LC and RA had similar age and BMI. However, patients with LC had less lean mass and better muscle function than patients with RA. Diagnosis of lower weight using BMI was showed in 3% of patients with RA and in any patient with LC. We also observed myopenia (RA=12.1%; LC=10.7%); sarcopenia (RA=7.5%; CH=6.6%), and low lean mass (LM) condition plus low fat mass (FM) condition (RA=16.6%; LC=11.4%). Comparison between lean mass index evaluated by BIA and DXA had good correlation and good concordance, but the individual variability could have values above 20%. About simple methods of anthropometric and muscle function evaluation, we observed that APTM was associated with sarcopenia and low LM/high FM in patients with RA, but not in patients with LC. Thus, decreases of 1 mm in APTM increases 26% and 46% the chances of patients have low LM/high Abstract 6 FM and sarcopenia, respectively. PA was associated with low LM/high FM in patients with LC in univariate analysis, but when values were adjusted by BMI and age, we did not observed statistical differences. Additionally, we observed high frequency of dynapenia in both diseases (AR= 45%; CH= 42%), but with lower values among patients with RA. Conclusion: Our data suggested that the nutritional evaluation using only BMI could mask alterations in muscle mass and function. Therefore, a complete evaluation must be done in these patients. In patients with RA, APTM could be a useful instrument, suggesting some diagnoses that need to be confirmed with other more complex exams.
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MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR: SUA ESPESSURA COMO PARÂMETRO ANTROPOMÉTRICO E PROGNÓSTICO EM PACIENTES CIRÚRGICOS

Duarte, Rodrigo Roig Pureza 28 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RODRIGO.pdf: 406019 bytes, checksum: b03db3f29659f67be83e8826af5f57b9 (MD5) Previous issue date: 2008-11-28 / Background & objectives - To measured the APMT in two groups (healthy adults subjects and surgical patients) and compare this values with the Subjective Global Assessment. Methods - Adductor pollicis muscle thickness (APMT) was obtained from a standardized method, using a Lange® skinfold caliper, in 300 healthy volunteers. These mean values and their standard deviation were used as reference values according to sex and age group and APMT values under the 5th percentile were considered as depletion of muscle mass (malnutrition). A sample of three hundred and sixty one surgical patients had their APMT measured and nutritional status assessed by Subjective Global Assessment (SGA). Paired t test was used to compare the APMT values found in patients to the expected limit of the sex and age reference values; analysis of variance (ANOVA) and Bonferroni tests evaluated the difference of patients APMT values according to the nutritional status groups (SGA A, B or C). It was tested the association between malnutrition assessed by SGA and from APTM (chi-squared test). A multivariate linear regression was performed to identify the most important significantly determinants of APMT in the group of patients. All the analyses were performed using (STATA 9.0®), for dominant and non-dominant sides. Results - The healthy volunteers were fifty healthy men and women, from each age group (18 to 30 years; 31 to 60 years and older than 60 years). Most of the patients were female (60.4%) and the mean age was 49.4 ± 17.8 years. The APMT values were significantly different among SGA groups. Bonferroni's test showed that nourished patients have APMT values significantly higher than moderately and 38 severally malnourished patients, but there is no significantly difference between APMT values found in moderately and severally malnourished patients, for both sides. Only nourished and suspect or moderately malnourished patients had APMT values significantly higher than the 5th percentile from reference values. It was found a significantly association between malnutrition (SGA B and C) and APMT below 5th percentile (RR = 3.99 and 3.92, for dominant and non-dominant side, respectively). The sex, age, current weight and nutritional status were considered significant determinant factor for APMT after a multivariate linear regression. Conclusion This study showed that APMT is significantly associated to nutritional status in a sample of surgical patients. New studies may show the usefulness of this new anthropometric parameter in nutritional assessment of muscle mass / Justificativa e propósito - Mensurar a espessura do músculo adutor do polegar (MAP) em pacientes hospitalizados e saudáveis e avaliar seu desempenho como novo método de avaliação nutricional, através da comparação com a Avaliação Subjetiva Global (ASG). Métodos O MAP foi obtido através de um método padronizado, usando o paquímetro de lange® em 300 indivíduos sadios. As médias e desvio padrão encontrados foram usados como valores de referência de acordo com o sexo e a faixa etária. Valores de MAP encontrados abaixo do 5º percentil foram considerados como valores limites para diagnóstico de depleção muscular (desnutrição). Uma amostra de 361 pacientes cirúrgicos teve seu valor de MAP mensurado juntamente com o estado nutricional através da ASG. O teste t pareado foi usado para comparar os valores encontrados de MAP com os valores de referencia de gênero e idade; os testes de ANOVA e Bonferroni avaliaram a diferença dos valores de MAP com as categorias do estado nutricional. O teste &#967;2 quadrado associou a desnutrição com o MAP, e a regressão linear multivariada identificou os fatores determinantes de maior significância do MAP no grupo de pacientes. As análises foram feitas pelo programa STATA 9.2® para os lados dominante e não dominante. Resultados - Os voluntários saudáveis foram 50 homens e 50 mulheres em cada uma das faixas etárias (de 18 a 30 anos; 31 a 59 anos e acima de 60 anos). A maioria dos pacientes era mulheres (60,4%), e a média das idades foi de 49 ± 17,8 anos. Os valores de MAP foram significativamente diferentes entre as categorias da Avaliação Subjetiva Global (ASG). O teste de Bonferroni mostrou que pacientes nutridos tem valores de MAP significantemente maiores do que pacientes com ASG 36 classificados como desnutridos moderados e desnutridos severos. Mas não há diferenças significativa entre valores de MAP encontrados em pacientes desnutridos moderados e desnutridos severos. Somente pacientes nutridos e suspeitos de desnutrição moderada apresentaram valores de MAP significativamente maiores do que o valor mínimo de normalidade (P5). Foi encontrada uma associação significativa entre a desnutrição (moderada e severa) e o MAP abaixo do percentil 5 (RR= 3.99 e 3.92, para os lados dominante e não dominante dos pacientes, respectivamente. Para gênero, idade, peso estimado e estado nutricional, o MAP foi considerado um fator determinante após a regressão linear multivariada. Conclusão - O estudo mostrou que o músculo adutor do polegar está significativamente associado ao estado nutricional numa amostra de pacientes cirúrgicos. Novos estudos poderão demonstrar sua utilidade como novo parâmetro nutricional na avaliação nutricional da massa muscular
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FORÇA DO APERTO DE MÃO: FATORES DETERMINANTES E VALORES DE REFERÊNCIA PARA INDIVÍDUOS SADIOS

Budziareck, Michele Berçôt 19 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 michele.pdf: 618985 bytes, checksum: 5aea5d3d30e1efe7646a8613ea316b46 (MD5) Previous issue date: 2006-12-19 / Background & objectives: To determine reference values for healthy adults subjects and to study the influence of determinants factors for handgrip strength. Methods: Three hundred subjects were studied, aged 18 to 90 years old. The handgrip strength (HS) was assessed by a hand dynamometer, as well as the adductor pollicis muscle (APM) thickness and other anthropometric variables. The results were analyzed by age group and gender. A multiple linear regression was performed to identify the significant determinant variables of handgrip strength. Results HS depends on gender significantly and decreases after 60 years old (p<0.001). Different reference values are presented to be used for each gender and age categories, for dominant and non-dominant hand. APM had a high correlation with HS (R2=0.71 e 0.70 for DHS and NDHS, respectively. After the adjustment for other variables as sex, age and body mass index, APM was still significantly associated to HS. Conclusion Reference values are necessary for using HS as a muscular function assessment tool and it should be stratified for gender and age group. The combined use of HS and APM may be useful as a nutritional assessment method / Justificativa e propósito - Determinar valores de referência para indivíduos adultos e saudáveis e estudar a influência de fatores determinantes para a força do aperto de mão (FAM). Métodos Foram estudados 300 voluntários, com idades de 18 a 90 anos, sendo avaliados a FAM com um dinamômetro de mão, a espessura do músculo adutor do polegar (MAP) e outras variáveis antropométricas. Os resultados foram analisados após estratificação por faixa etária e gênero. Foi realizada regressão linear múltipla para identificação das variáveis significativamente determinantes da FAM. Resultados A FAM depende significativamente do gênero e decresce após os 60 anos (p<0,001). Os diferentes valores de referência são apresentados para uso para cada gênero e categoria etária. O MAP teve alta correlação com a FAM (R2 = 0,71 e 0,70 para FAMD e FAMND, respectivamente). Após o ajuste para outras variáveis como gênero, idade e IMC, o MAP ainda é significativamente associado a FAM. Conclusão Os valores de referência são necessários para o uso da FAM na avaliação da função muscular e devem ser estratificados por gênero e idade. O uso associado da FAM e MAP pode ser útil como método de avaliação nutricional

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