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RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E MORFOLÓGICAS DE PLANTAS DE MANDIOCA SUBMETIDAS A UM E DOIS CICLOS DE SECAMENTO DO SOLO / PHYSIOLOGICAL AND MORPHOLOGICAL RESPONSES OF CASSAVA PLANTS SUBJECTED TO ONE AND TWO SOIL DRYING CYCLES

Pinheiro, Diego Garrido 25 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The occurrence of short droughts, during the growing season of cassava in Rio Grande do Sul, may cause several soil drying cycles which induce physiological disorders in plants, affecting cassava productivity in the state. The objectives of this study were to verify the physiological mechanisms used by plants during the first and second soil drying cycle, the recovery of leaf area in plants under water stress after rehydration, the response of plants under one drying cycle with two distinct physiological ages and the possibility of acclimation of plants under two drying cycles, in sequence. Two experiments were conducted with cassava plants, Fepagro RS 13 cultivar, inside a plastic house at Federal University of Santa Maria, RS, Brazil. Planting dates were on 29/09/2011 for EXP 1 and 24/11/2011 for EXP 2. Water regimes for the two experiments were RH1, without water deficit during the two periods (control treatment); RH2, with water deficit during the two periods (two cycling cycles); RH3, with one drying cycle on P1, matching with the first drying cycle on RH2 and RH4, with one drying cicle on P2, matching with the second drying cycle on RH2. FTSW is the portion of available water in the soil which plants use in the transpiration. The physiological mechanisms that stood out on P1 of RH2 and RH3 and P2 of RH4 were the reduction of total leaf area and stomatal control of cassava plants. On P2 of RH2, it was the reduction of total leaf area (without leaf senescence). RH3 plants showed fast recovering after rehydration on P2, with high NFE and CFA, regarding RH1. The drying cycles with low (RH3) and high (RH4) physiological age presented no difference on FTSW threshold for TR and CFR. The high CT of RH2, on P2 of EXP1, indicates that plants had lower activation of stomatal control during high DPV periods. Thus, plants of RH2 acclimated to the second drying cycle with FTSW threshold of 0,09 to CFR and 0,13 to TR, presenting late CFR and TR declines in comparison with drying cycles of RH3 and RH4. / A frequente ocorrência de curtas estiagens, durante o período de cultivo da mandioca no Rio Grande do Sul, pode provocar vários ciclos de secamento do solo que causam distúrbios fisiológicos nas plantas, afetando a produtividade da cultura no Estado. Os objetivos desta dissertação foram verificar os mecanismos fisiológicos das plantas durante o primeiro e segundo ciclo de secamento do solo; a capacidade de recuperação da área foliar em plantas com estresse hídrico após a reidratação; a resposta de plantas submetidas a um ciclo de secamento do solo em duas idades fisiológicas distintas e a possibilidade de aclimatação das plantas submetidas a dois ciclos de secamento do solo subsequentes. Dois experimentos foram conduzidos com plantas de mandioca, cultivar Fepagro RS 13, dentro de um abrigo telado no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil. As datas de plantio do primeiro (EXP 1) e segundo (EXP 2) experimento foi 29/09/2011 e 24/11/2011, respectivamente. Os regimes hídricos do solo, para os dois experimentos, foram: RH1, sem deficiência hídrica nos dois períodos (testemunha); RH2, com deficiência hídrica nos dois períodos (dois ciclos de secamento do solo); RH3, com um ciclo de secamento no P1, coincidindo com o primeiro ciclo de secamento do RH2; e RH4, com um ciclo de secamento no P2, coincidindo com o segundo ciclo de secamento do RH2. A fração da água disponível do solo (FATS) é a parcela da água que a planta utiliza na transpiração. Os mecanismos fisiológicos mais evidenciados no P1 dos RH2 e RH3 e no P2 do RH4 foram a redução da área foliar total e o controle estomático das plantas de mandioca. Já, no P2 do RH2, foi a redução da área foliar total (sem senescência foliar). As plantas do RH3 demonstraram rápida recuperação após a reidratação no P2, com elevados NFE e CFA, em relação ao RH1. Os ciclos de secamento das plantas com menor (RH3) e maior (RH4) idade fisiológica não apresentaram diferença nas FATSc para TR e CFR. O elevado CT do RH2, no P2 do EXP 1, indica que as plantas tiveram menor ativação do controle estomático durante os períodos do dia de alto DPV. Com isso, as plantas do RH2 aclimataram-se ao segundo ciclo de secamento do solo com FATSc de 0,09 para CFR e de 0,13 para TR, apresentando os declínios de CFR e de TR mais tardiamente em comparação com os ciclos de secamento do RH3 e RH4.

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