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Avaliação dos conhecimentos sobre a Medicina do Sono dos alunos da UNIFESP e do Instituto do Sono por meio do questionário ASKME / Sleep knowledge of students from UNIFESP and Sleep Institute assessed by the ASKME questionnaire

CONWAY, SILVIA GONÇALVES [UNIFESP] 26 November 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-11-26. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:07:21Z : No. of bitstreams: 1 Publico-006.pdf: 1053972 bytes, checksum: 45b1f31de0742180a1de4a74ef2b4dac (MD5) / Introdução: Apesar da alta prevalência e das deletérias conseqüências para a saúde, os distúrbios do sono não são bem conhecidos pela comunidade médica, o que indica a necessidade da implantação do ensino da Medicina do Sono no currículo médico. A investigação dos conhecimentos básicos sobre a Medicina do Sono entre os médicos e os estudantes de medicina está restrita a uns poucos estudos, especialmente em relação à avaliação pré e pós intervenção educacional da Medicina do Sono. Objetivo: Traduzir e adaptar para o português o questionário ASKME e avaliar as propriedades estatísticas da versão traduzida. Os objetivos específicos foram os de medir o impacto das intervenções educacionais da Medicina do Sono oferecidas pela UNIFESP e pelo Instituto do Sono, e avaliar as diferenças de conhecimento sobre o sono entre o grupo dos médicos com especialização na Medicina do Sono e os dos estudantes submetidos às intervenções educacionais oferecidas por essas instituições. Método: Tradução e adaptação do questionário ASKME para o português. O questionário foi aplicado, antes e depois da intervenção educacional, aos alunos de graduação do 2º (n=104) e do 3º ano de medicina (n=19), do 4º ano de enfermagem (n=37) e do 2º ano de biomedicina (n=22), e aos estudantes de Pós-Graduação (Strictu Sensu) (n=38). O questionário também foi aplicado, uma única vez, aos médicos que fizeram especialização na Medicina do Sono (Pós-Graduação Lato Sensu) (n=42) e aos leigos (n=40) da UNIFESP, aos técnicos leitores de Polissonografia (PSG) (n=23) e aos alunos do curso sobre as técnicas da PSG (n=100) do Instituto do Sono. As propriedades estatísticas da versão traduzida foram avaliadas pelas análises de confiabilidade, de item, validade discriminante [comparação das pontuações obtidas pelos médicos com especialização com as do grupo internacional especialista em sono (75), com as dos leigos e com as dos alunos do 2º ano de medicina (pré-teste)], e sensibilidade instrucional (comparação das pontuações pré e pós teste por meio do teste T-student e pelo cálculo do índice do Effect Size). Também foram analisadas as diferenças de conhecimento entre os médicos com especialização na Medicina do Sono e os demais grupos avaliados. O teste de correlação de Pearson foi realizado entre as variáveis pontuação total e o tempo curricular de aprendizado na Medicina do Sono. Resultados: A versão brasileira do ASKME demonstrou uma alta consistência interna ( Cronbach = 0,84). A dificuldade do item variou entre 0,16 e 0,81 (média = 0,50) e o índice de discriminação variou entre 0,01 e 0,67. O desempenho dos médicos com especialização foi estatisticamente equivalente ao do grupo internacional dos especialistas em sono (84% vs. 85,3%) e maior que o do grupo dos leigos e dos alunos do 2º ano de medicina (pré-teste). Os índices do Effect Size variaram entre 1,0 e 2,6 conforme o grupo. As pontuações do pós teste foram estatisticamente superiores às do pré-teste no grupo dos alunos do 2º ano médico (10,2 + 4,5 vs. 16,8 + 3,4), 3º ano médico (13,4 + 2,8 vs. 18,3 + 2,8) do 2º ano biomédico (9,6 + 3,4 vs. 16,1 + 2,8), do 4º ano de enfermagem (9,5 + 2,7 vs. 16,6 + 3,4), dos alunos da Pós-Graduação (13,5 + 6,0 vs. 19,2 + 3,1) e os do curso de formação técnica em PSG (9,4 + 4,9 vs. 16,1 + 3,4) (todos, p<0,05). Todos os grupos apresentaram um desempenho inferior ao grupo de médicos com especialização em Medicina do Sono. Observou-se existir uma correlação entre a pontuação total e a carga horária de ensino (r = 0,41; p < 0,01). Conclusão: A versão brasileira do questionário ASKME demonstrou ter a validade e a confiabilidade apropriadas para medir os conhecimentos sobre a Medicina do Sono, com sensibilidade para medir a efetividade da intervenção educacional na área e para, em termos do seu nível de conhecimento, diferenciar os diferentes grupos acadêmicos ou profissionais. / Background: Despite its high prevalence and deleterious consequences to health, sleep disorders remain not well recognized by the medical community, indicating the need of implementing sleep medicine’s education. The investigation of basic knowledge on sleep medicine among physicians and medical students is restricted to a few studies, especially regarding evaluation prior and following educational intervention in sleep-related topics. Objective: This study intended to translate and adapt to Portuguese the ASKME questionnaire as well as to assess the psychometric properties of the translated version. The purpose of this instrument was to measure the impacts of educational intervention on sleep related topics provided by UNIFESP and the Sleep Institute; and to assess the differences between physicians trained in sleep medicine and the groups of students submitted to the educational intervention on sleep related topics from both institutions. Method: Translation and adaptation to Portuguese of ASKME questionnaire. Two applications, before and after sleep classes, were conducted with undergraduate students from 2nd year (104) and 3rd year of medical school (19), 4th year of nursing school (37), 2nd year of biomedical school (22), and graduated students obtaining master or PhD degree (38). One single application was performed with trained physicians in sleep medicine that had already concluded its specialization course (42) and with lay people (40). Registered polysomnographic technologists (23) also answered the ASKME and students from the training program in polysomnography technique (basic level) (100). Reliability analysis and item analysis were performed. Discriminative capability was evaluated comparing scores obtained by trained physicians with the international group of 75 accredited sleep experts, with lay people and with the medical students in 2nd year (prior to sleep classes). Instructional sensibility was assessed within the groups submitted to educational intervention through the pre-to-post test differences in knowledge score and by the Effect size index calculation. Differences in sleep knowledge between trained physicians and students submitted to the educational interventions were also analyzed. Pearson correlations tested the associations between total knowledge score and curricular time of learning. Results: The Brazilian version of ASKME demonstrated good internal consistency (Cronbach’s alpha = 0.84). Item difficulty ranged from 0.16 to 0.81 (mean = 0.50); item discrimination ranged from 0.01 to 0.67. Trained physicians’ performance on ASKME was statistically equivalent to the international group of sleep experts (84.0% vs. 85.3%) and was higher than lay people or 2nd year medical students (pre-test). Effect Size Indexes ranged from 1.0 to 2.6 depending on the group studied. Post test scores were higher than pre test on 2nd year medical students (10.2 + 4.5 vs. 16.8 + 3.4), 3rd year medical students (13.4 + 2.8 vs. 18.3 + 2.8) 2nd year biomedical students (9.6 + 3.4 vs. 16.1 + 2.8), 4th year nursing students (9.5 + 2.7 vs. 16.6 + 3.4), graduated students (13.5 + 6.0 vs. 19.2 + 3.1), and students from polysomnography technique training (basic level) (9.4 + 4.9 vs. 16.1 + 3.4) (all p<0.05). All groups presented lower total knowledge scores in comparison with trained physicians. Total knowledge score was correlated to curricular time of learning (r = 0.41; p < 0.01). Conclusions: ASKME questionnaire appears to be a reliable tool for assessment of sleep knowledge among different academic health segments and for evaluation of effectiveness of educational intervention in sleep medicine. / TEDE

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