• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 88
  • Tagged with
  • 88
  • 54
  • 50
  • 50
  • 30
  • 30
  • 17
  • 16
  • 12
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Contribuição ao Estudo dos Maciços Gabro-Anortosíticos do Sul da Bahia, Brasil: Mecanismos de Deformação e Orientação Preferencial Cristalográfica do Plagioclásio

Carvalho, Cristina Maria Burgos de January 2005 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-04-20T12:14:41Z No. of bitstreams: 1 Cristina Carvalho.pdf: 39036952 bytes, checksum: f36370a583a53147a7b50fcf896e08b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T12:14:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cristina Carvalho.pdf: 39036952 bytes, checksum: f36370a583a53147a7b50fcf896e08b9 (MD5) / Nos domínios dos terrenos granulíticos da porção centro-sul do Estado da Bahia, Nordeste do Brasil, entre os blocos Itabuna-Salvador-Curaçá e Jequié, ocorre uma série de corpos máfico-ultramáficos e gabroanortosíticos, cada um deles com dimensões inferiores a 100 km2. De norte para sul são conhecidos os seguintes maciços: Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela, Palestina, Fazenda Provisão e Potiraguá. Destes, os maciços de Rio Piau, Samaritana/Carapussê e Potiraguá são de natureza essencialmente gabroanortosítica. As rochas anortosíticas destes maciços foram os objetos de estudo da presente pesquisa porque elas são ideais para se estudar os mecanismos de deformação e orientação preferencial cristalográfica do plagioclásio. O estudo das microestruturas do plagioclásio no Maciço de Rio Piau evidenciou que ele foi afetado por uma deformação na transição dúctil-rúptil. A presença de microfraturas, extinção ondulante, afinamento das geminações mecânicas, geminação em cunha, bandas de deformação, kink bands, pequenos encurvamentos dos planos de geminação do plagioclásio, e a ausência de estruturas tais como augen e matriz ou mantonúcleo são feições sugestivas de deformação no limite rúptil-dúctil. As análises das microestruturas do plagioclásio e dos piroxênios do Maciço da Samaritana/Carapussê colocaram em evidência a atuação da deformação magmática seguida de uma importante deformação dúctil. A deformação magmática é observada pelo alinhamento da maioria dos porfiroclastos de plagioclásio. A deformação dúctil é evidenciada pelas microestruturas de deformação plástica intracristalina, tais como extinção ondulante, geminação mecânica em cunha, bandas de deformação, encurvamento do plano da geminação, formação de subgrãos e de pequenos grãos recristalizados, que são abundantes tanto nos porfiroclastos de plagioclásio quanto nos grãos damatriz. A deformação dúctil dos piroxênios é atestada pela presença porfiroclastos com geminação encurvada e pela matriz recristalizada. Para o Maciço de Potiraguá, os estudos microestruturais mostraram que este foi submetido a uma deformação essencialmente magmática. A presença de microfraturasnos grãos de plagioclásio, deslocamento das geminações magmáticas e de minerais de alteração atestam que este maciço foi afetado por uma deformação rúptil posterior à sua cristalização e com a presença de fluidos, embora não tenha sido possível precisar quando ocorreu este tipo de deformação. Por meio da utilização da técnica EBSD (electron backscatter diffraction) foram obtidas informações sobre as orientações preferenciais cristalográficas que o plagioclásio desenvolve no estado magmático e no campo dúctil da deformação. A combinação dos estudos microestruturais e das orientações preferenciaiscristalográficas para o plagioclásio permitiram analisar e discutir os mecanismos de deformação e orientação desta fase mineral nos maciços gabro-anortosíticos do Sul da Bahia. Análises isotópicas Sm/Nd em rocha total forneceram idades TDM que variaram de 4000 a 3300 Ma para os maciços de Rio Piau e Samaritana/Carapussê e idades TDM de 1300 Ma para o Maciço de Potiraguá. Os valores positivos de JNd na idade TDM para todos os maciços sugerem que os magmas que geraram estas rochas tiveram uma derivação mantélica e não estavamcontaminados por material crustal na sua extração. Análises isotópicas 40Ar/39Ar em anfibólios de composição pargasítica do Maciço do Rio Piau forneceram uma idade de resfriamento de 2023±4 Ma. A mesma metodologia aplicada em biotitas titaníferas do Maciço da Samaritana/Carapussê forneceu uma idade de resfriamento de 1957±4 Ma. / ABSTRACT – Small (less than 100 km2) mafic-ultramafic and gabbro-anorthositic bodies occur in the central-south portion of the granulitic domains of the Bahia state, NE Brazil, between the Itabuna-Salvador-Curaçá Block and the Jequié Block. From north to the south, have been recognized the Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela, Palestina, Provisão Farm and Potiraguá massifs. From these, the Rio Piau, Samaritana/Carapussê and Potiraguá massifs are an essentially gabbroic-anorthositic composition. The anorthositic rocks from these massifs have been investigated in the present study because they are ideal to the study of the plagioclase deformation mechanisms and lattice preferred orientation. Microstructural studies had evidenced that the Rio Piau Massif was affected by a brittle-ruptile deformation. The presence of microcracking, undulatory extinction, tapered deformation twins, deformation bands, kink bands, small scale bending of the twinning planes of the plagioclase, and the absence of structures such as augen and matrix or mantle-nucleus, are suggestive features of brittle-ruptile deformation transition. The magmatic deformation is observed by the alignment of the majority of the plagioclase porphyroclasts. The ductile deformation is evidenced by the microstructures of intracristaline plastic deformation, such as wave ondulatory, tapered deformation twins, deformation bands, bending of the twinning planes, subgrains and small recrystallized grains, that are abundant in such a way in the plagioclase porphyroclasts how much in the grains of the matrix. The ductile deformation of the piroxenes is certified by the presence of the porphyroclasts with bending twinning planes and by the recrystallized matrix. For the Potiraguá Massif, the microstructural studies had shown that this was submitted to an essentially magmatic deformation. The presence of microcracking in the plagioclase grains, displacement of the magmatic twins and minerals of alteration certifies that this massif was affected by a tardif ruptile deformationtoits crystallization and with the fluid presence, even so has not been possible to need when this type of deformation occurred. Through the use of technique EBSD (electron backscatter diffraction) information on the plagioclase lattice preferred orientation develops, mainly in the ductile field of the deformation, had been achieved. The combination of structural studies with that of the preferred orientation of plagioclase lattice had allowed to analyze and to discuss the deformation and orientation mechanisms of this mineral phase in the gabbroanorthositic massifs of the South of the Bahia. Whole-rock, isotopic Sm/Nd analyses yielded a range of TDM ages from 4000 to 3300 Ma for the Rio Piau and Samaritana/Carapussê massifs, and a TDM age of 1300 Ma for the Potiraguá Massif. The Nd positive values in the TDM age for all these bodies suggest that the mantle derived magmas were not contaminated by crustal material. 40Ar/39Ar isotopic analyses in pargasitic amphibole from the Rio Piau Massif yieldedcoolingagesof2023±4 Ma. The same method applied in Ti-bearing biotites from the Samaritana/Carapussê Massif yielded cooling ages of 1957±4 Ma.
22

Petrografia e Litogeoquímica dos Litotipos Granuliticos Ortoderivados da Cidade de Salvador, Bahia.

Souza, Jailma Santos de 27 November 2009 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-28T20:27:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Jailma Souza.pdf: 4644374 bytes, checksum: 8531d6b5d8183aac2e93f1b5cf17218b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-28T20:27:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Jailma Souza.pdf: 4644374 bytes, checksum: 8531d6b5d8183aac2e93f1b5cf17218b (MD5) / A região que compreende a cidade de Salvador é subdividida em três domínios geológicos principais: (i) a Bacia Sedimentar do Recôncavo, limitada a leste pela Falha de Salvador; (ii) a Margem Costeira Atlântica, formada por depósitos terciários e quaternários modelados por flutuações climáticas e do nível relativo do mar e (iii), o Alto de Salvador, que representa um horst de litotipos cristalinos, metamórficos de alto e médio grau. Estudos realizados por Barbosa et a. (2005), no Alto de Salvador, mostraram uma história geológica complexa, com grande diversidade de litotipos metamórficos de alto grau, deformados de modo polifásico e freqüentemente cortados por corpos tabulares monzo-sienograníticos e diques máficos. Os litotipos metamórficos ortoderivados representam a associação litológica predominante em Salvador. Os estudos petrográficos permitiram subdividir os litotipos ortoderivados em granulitos tonalíticos, granulitos charnoenderbíticos, granulitos monzocharnockíticos e granulitos quartzo-monzodioríticos. Contudo, os estudos petroquímicos possibilitaram a subdivisão destes litotipos. Assim, dos granulitos tonalíticos surgiram os subtipos (T1 e T2); dos granulitos charnoenderbíticos (CHED1, CHED2 e CHED3) e dos granulitos quartzomonzodioríticos (QMZD1, QMZD2 e QMZD3). A litogeoquímica mostra que a maioria dos granulitos ortoderivados se originaram a partir de magma cálcio-alcalino, sendo alguns tipos (T1, T2) pobres em potássio e outros (CHED1, CHED2, MZCH, QMZD1, QMZD2, QMZD3) ricos nesse elemento. Entretanto, um deles (CHED3) pode ser derivado de magma transicional tholeiítico/cálcio-alcalino. Quanto aos elementos traços verifica-se certa similaridade nos spidergrams dos litotipos estudados, com anomalias positivas de Ba, La, Zr e Y, e negativas de K, Ti, Ho, Yb e P. Por sua vez, os padrões de ETR são relativamente distintos, apresentando um forte fracionamento entre os ERTL em relação aos ETRP, característicos de magmas cálcio-alcalinos. Excetua-se o subtipo CHED3, que apresenta uma disposição aproximadamente subhorizontal, mais próxima de magmas tholeiíticos. / ABSTRACT - The region that the city of Salvador is located is subdivided in three main geologic domains: (i) the Recôncavo Sedimentary Basin, limited in the east by the Fault of Salvador; (ii) the Atlantic Coastal Margin, formed for tertiary and quaternary deposits shaped by climatic changes and of the relative level of the sea and (iii), the Salvador high, that represents one horst of crystalline lithotypes, metamorphism of high and medium degrees. Studies carried through by Barbosa et al. (2005), in the high portion of Salvador, had shown a complex geologic history, with great diversity of metamorphic lithotypes of high degree, polyphase deformed and frequently cut by monzosienogranites and mafic dykes. The orthoderived metamorphic lithotypes represent the predominant lithologic association in Salvador. Petrographic studies had divided these lithotypes in tonalitic granulites, charnoenderbitic granulites, monzocharnockitic granulites, quartz-monzodiorític granulites. However, petrochemical studies have allowed the subdivision these rocks. Thus, the tonalitic granulites occur subtypes (T1 and T2), the granulites charnoenderbites (CHED1, CHED2 and CHED3) and quartz-granulites monzodioritic (QMZD1, QMZD2 and QMZD3). The lithogeochemistry shows that the orthoderived granulites were originated from calc-alkaline magma, being in some types (T1, T2), poor in potassium and others (CHED1, CHED2, MZCH, QMZD) rich in that element, and/or of calcalkaline tholeiitic transitional magma, as for example, the subtype CHED3. About the trace elements, a similarity in the spidergrams of the studied lithotypes is verified, with positive anomalies of Ba, Th, Zr and Y, and negative anomalies of K, Y, Ho, Yb and P. The partterns of REE of these lithotypes are relatively distinct, presenting a strong depletion between the LREE (light rare earth element) in relation to the HREE (heavy rare earth element), characteristic of calc-alkaline magmas, excepting subtype CHED3, that presents approximately flat parttern, next to tholeiitic magmas.
23

Contribuição à Gênese do Depósito Primário Polimetálico (Sn, W±, Zn, Cu, Pb) Correas, Ribeirão Branco (SP) / Not available.

Cláudio Luiz Goraieb 31 August 2001 (has links)
O depósito primário polimetálico (Sn, W, Zn, Cu, Pb) Correas, situa-se em terrenos pré-cambrianos da Faixa Ribeira, na porção sul do Estado de São Paulo. Dados geológicos obtidos em etapas de mapeamento e sondagem, juntamente com estudos petrográficos, geoquímicos, isotópicos e de inclusões fluidas, apontam para a relação espacial e genética de mineralização com rochas graníticas muito fracionadas (topázio-muscovita-albita granitos) do Maciço Correas. Essas rochas, ligeiramente peraluminossas, apresentam características químicas, mineralógicas e isotópicas (Rb-Sr, Sm-Nd e \'delta\'\'POT. 18\'O) semelhantes a granitos do Tipo A e granitos muito fracionados do Tipo I. Também são muito similares a topázios-granitos, um grupo especial de rochas félsicas, enriquecidas em F e elementos litófilos, às quais, vários depósitos de metais raros encontram-se associados. Os principais tipos morfológicos que abrigam a mineralização de estanho e tungstênio são: veios, bolsões e stockworks de quartzo, bordejados por greisens (mica-topázio-quartzo-greisen e brecha-greisen), com porções de brechas associadas. Os minerais de minério mais abundantes no depósito são cassiterita e wolframita, seguidos de pirita, esfalerita e calcopirita. Os principais minerais de ganga são quartzo, topázio, fluorita e micas (muscovita, fengita, siderofilita, protolitionita e zinvaldita). Etapas sucessivas de hidrofraturamento, circulação de fluidos, alteração/precipitação e fechamento de fraturas, associados com processos de efervescência ou \'boiling\', teriam sido responsáveis pela formação dos veios e \'stockworks\'. A dinâmica e a seqüência de eventos propostos, baseou-se nas evidências de aprisionamento heterogêneo das inclusões fluidas, em condições de pressão flutuante (imiscibilidade/efervescência), o que é corroborado pelas características morfológicas dos corpos de minério. O estudo de inclusões fluidas indicou a presença de um fluido tipicamente magmático (CO2 \'+ OU -\'CH4, H2O, NaCl, KCI, FeCI2), parcialmente misturado com fluidos meteóricos, o que foi confirmado pelo estudo de isótopos estáveis de oxigênio e hidrogênio. Os valores de \'delta\' \'POT. 18\'O do quartzo, relativos aos principais tipos morfológicos do depósito, são pouco variáveis (9.9 a 10.9°/oo - média de 10.5°/oo), o que sugere uma deposição em condições geoquímicas semelhantes, a partir de fluidos tipicamente magmáticos. A composição isotópica da água (\'delta\' \'POT. 18\'O = 4.13 a 6.95 °/oo), estimada indiretamente nos veios de quartzo \'stockwork\', também apresenta valores pouco variáveis e compatíveis com fontes magmáticas (usualmente em torno de 6 a 8°/oo), cujo pequeno decréscimo pode ter sido causado por reequilíbrio, a temperatura mais baixa, com rochas ígneas já cristalizadas. Fases micáceas fluor-litiníferas em mica greisens tardios, mostram valores \'delta\' \'POT. 18\'O (4.7 a 5.2°/oo) significativamente rebaixados em relação às taxas de \'delta\' \'POT. 18\'O do quartzo (10.5°/oo), evidenciando a interação com água meteórica. A introdução de uma nova fase aquosa, com características mais redutoras, teria provocado mudanças nas condições físico-químicas de oxi-redução do sistema hidrotermal e favorecido a deposição de sulfetos. As temperaturas de deposição do minério estano-tungstenífero, estimadas através de curvas experimentais dos pares minerais quartzo-cassiterita e quartzo-wolframita, presentes nos veios de quartzo stockwok, situam-se no intervalo entre 460\'GRAUS\' e 330 \'GRAUS\'C (média de 395\'GRAUS\'\'+ OU -\' 65\'GRAUS\'C). Para a ganga quartzosa, os dados de inclusões fluidas fornecem intervalos de temperatura variáveis entre 440\'GRAUS\' e 210\'GRAUC (média de 325\'GRAUS\' \'+ OU -\' 115\'GRAUS\'C), com pressões variando entre 2.6 e 0.8 Kbars. Os dados isotópicos indicam que, durante os estágios iniciais de desenvolvimento do sistema hidrotermal, predominaram processos tipicamente magmáticos, envolvendo reequilíbrio, a temperaturas subsólidas (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\'650\'GRAUS\'C), de um fluido de derivação magmática com o granito do qual foi exsolvido, além de fracionamentos do tipo CO2-H2O, \'CH IND. 4\'-\'H IND. 2 O\', \'H IND. 2 O\'-melt e \'H IND. 2\'-\'H IND. 2 O\'. Nos estágios mais avançados de evolução fluidal, etapas sucessivas de fraturamento devem ter favorecido a percolação de fluidos meteóricos, bem como o decréscimo da temperatura, passando a predominar um sistema convectivo predominantemente meteórico-hidrotermal. Vários aspectos geológicos, mineralógicos, paragenéticos, geoquímicos, isotópicos, etc., intrínsecos ao depósito Correas, assemelham-se mais àqueles relativos aos depósitos do tipo \" Sistemas de Veios (Sn-W)\", do que aos depósitos relacionados a sistemas hidrotermais do tipo \"Cobre Pórfiro\", ambos estudados detalhadamente em escala mundial. / The Correas (Sn, W, Zn, Cu, Pb) primary deposit, in the Ribeira Fold Belt, southern part of São Paulo State, is dominantly a vein-type quartz-wolframite deposit, genetically associated to the highly evolved and differentiated topaz-muscovite-albite granite of the Correas Massif. This granite variety is slightly peraluminous in character, and show Rb-Sr, Sm-Nd \'ANTPOT. 18 O\'/ \'ANTPOT. 16 O\' isotopic features of highly fractionated A-Type or I-Type granites. It also has mineralogical and chemical composition (enrichment in F and lithophile elements) similar to the Low-\'P IND.2 O IND.5\' subtype of topaz granites, a group of felsic rocks related with rare-metal ore deposits. The granite-related Sn-W mineralization belongs to the following structural types: lode/stringer, pods, stockworks (exo-endocontact), and their greisen border types encompassing mica-topaz-quartz greisen and mica-greisen, accompanied by breccia. The most abundant ore minerals are cassiterite and wolframite, followed by pyrite, sphalerite and chalcopyrite. The main guangue minerals are quartz, topaz, fluorite and mica (muscovite, phengite, syderophyllite, protolithionite and zinnwaldite). Successive phases of fluid circulation accompanied by hydraulic fracturing, hydrothermal alteration, ore precipitation and fracture sealing, associated to boiling processes of the ore-forming fluids, are responsible for producing the vein and stockwork bodies. The proposed continuous sequence of events is mainly depicted from an heterogeneous fluid-inclusin trapping under variable pressure conditions (immiscibility/boiling), which is reinforced by the ore-body morphological types. A typical magmatic fluid (CO2 0+- CH4, H2O, NaCl, KCl, FeCL2), partly mixtured with meteoric fluids, is largely confirmed by oxygen and hydrogen stable isotope studies. \'delta\' \'POT. 18\'O values of quartz from quartz-veins, stockworks and breccias, range from 9.9 to 10.9 °/oo (average 10.5 °/oo) typical of magmatic fluids. This indicate that quartz deposit took place under restricted geochemical conditions from the same type of magmatic fluids. The calculated \'delta\' \'POT. 18\'O for water (quartz-veins) vary from 4.13 to 6.95 °/oo, well in agreement with fluids derived from magmas, (usually about 6 - 8 °/oo), a bit decreased by lower temperature exchange with crystalized igneous rocks. The \'delta\' \'POT. 18\'O values of fluor-lithium micas from late mica-greisen bodies range from 4.7 to 5.2 °/oo, imply \'delta\' \'POT. 18\'O significant depletion in relation to the \'delta\' \'POT. 18\'O \'APROXIMADAMENTE\' 10.5 °/oo of quartz. These are likely to indicate a significant component of exchanged meteoric hydrothermal water in the late hydrothermal fluids. The introduction of a new and more reduced aqueous phase into the system might have caused redox changes of the fluid system, and thus favored sulphide deposition. An attempt was made to determine depositional temperatures from quartz-cassiterite and quart-wolframite pairs from the stockwork and quartz-veins. The depositional temperatures obtained from the experimental curves, are in the range of 330° to 460°C, and average APROXIMADAMENTE 395° \'+ OU -\' 65°C. Depositional temperatures from coexisting quartz in the gangue mineral assemblage, provided by detailed fluid inclusion studies, range from 210° to 440°C (average 325° \'+ OU -\' 115°C), at pressures conditions variable from 0.8 to 2.6 Kb. The isotopic data indicate that the initial stages of the hydrothermal system evolution, appear to be magmatic dominant, consistent with an origin of fluids of magmatic origin that had equilibrated with granite at subsolidous temperatures from approximately 650°C. Subsequent phases of brittle fracture formation, above the brittle-ductile transition, reactivated at times, favored meteoric fluid percolation and temperature decline. In this scenario, a meteoric hydrothermal convective system will predominate toward the more evolved fluid evolution stages. Many aspects of the geology, mineralogy, paragenesis, stable isotope geochemistry, geochemical environment, etc., of ore deposition of the Correas deposit appear to be much more similar to the Sn-W vein-deposit type than other Sn-W porphyry systems, which have been studied in detail on a world-scale.
24

Processos metalogenéticos relacionados aos depósitos de ouro da Faixa Mansinha – Centro Oeste do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, Bahia

Rodrigues, Daniel Mendonça 05 September 2017 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-12-12T14:01:06Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Daniel.pdf: 7519004 bytes, checksum: 974f5d52c5c0cb196fbd59d1da9636c5 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2017-12-12T16:11:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Daniel.pdf: 7519004 bytes, checksum: 974f5d52c5c0cb196fbd59d1da9636c5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-12T16:11:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Daniel.pdf: 7519004 bytes, checksum: 974f5d52c5c0cb196fbd59d1da9636c5 (MD5) / Os depósitos de ouro da Faixa Mansinha estão confinados em uma zona de cisalhamento sinistral rúptil-dúctil que está localizada em metadacitos, metatufos líticos, metatufos de cristal e rochas da Unidade Metassedimentar metamorfisadas na facies xisto verde e com trend preferencial Norte Sul com mergulho médio de 60º para oeste localizado no setor centro norte do Greenstone belt do Rio Itapicuru, NE Bahia. Alterações de carbonatação e sericitização são pervasivas nas rochas sedimentares e vulcânicas de caráter félsico dentro da zona de cisalhamento. Dois depósitos foram estudados, sendo: o M11, com corpo mineralizado caracterizado por um veio tabular de quartzo fumê com espessura de até 2 metros e comprimento de 500 metros, relacionado à metatufos de cristal e metassedimentos de origem turbiditica, com orientação subparalela à foliação da encaixante; e o M3, em que o minério está associado a 4 gerações de veios tabulares de quartzo leitoso e a um sistema de stockwork na parte norte do depósito, ambos encaixados nos metatufos de cristal associados. O ouro ocorre na forma de grãos livres finamente disseminados ou relacionados com sulfetos nos veios de quartzo. Estudos de inclusões fluidas por microtermometria revelaram que os veios de quartzo são amplamente dominados por inclusões primárias, pseudosecundárias de CO2± (CH4+N2) classificadas como inclusões do Tipo I, e inclusões H2O-CO2-(± CH4 ± N2) de baixa salinidade (<3% eq. NaCl) classificadas como do Tipo II. O valor de ThCO2 indicou uma variação da densidade de CO2 de 0,6 para 0,93 g/cm3 para inclusões do tipo I, e variação de 0,75-0,82 g/cm3 para as inclusões do tipo II. A variação mais ampla da densidade de CO2 das inclusões carbônicas pode ter resultado de um aprisionamento do fluido do veio dentro de um regime de pressão variado, ou de seu reequilíbrio durante a deformação continua dentro do domínio da zona de cisalhamento e redução da pressão durante o soerguimento. Os dados obtidos relacionados ao comportamento estrutural, alterações hidrotermais e de inclusões fluidas, combinados com dados de outros depósitos (C1, Antas I, II e III, todos da Unidade Maria Preta), possibilitam a classificação desses depósitos como de ouro do tipo lode orogenético. / ABSTRACT - The gold deposits of the Mansinha Strip are confined in a sinistral brittle-ductile shear zone that is located in metadacites, lithic metatuffs, crystal metatuffs and rocks of Metassedimentary Units, which are metamorphosed in a greenschist facies and with preferential North South trend with average dip of 60º to the west located in the north-central sector of the Greenstone belt of Itapicuru River, NE Bahia. Alteration is pervasive throughout the shear zones and characterized by carbonatization and sericitization of sedimentary and felsic volcanic rocks. Two deposits were studied: M11 with a mineralized body characterized by a tabular smoky quartz vein with a thickness of up to 2 meters and a length of 500 meters, related to crystal metatuffs and metasediments of turbiditic origin, with a subparallel orientation to the foliation of the host rock; And the M3 in which the ore is associated with 4 generations of milky quartz tabular veins and a stockwork system in the northern part of the deposit, both embedded in the associated crystal metatuffs. Gold appears as free finely disseminated grains or sulfide-related in the quartz veins. Fluid inclusions studies by microthermometry revealed that quartz veins are largely dominated by primary, pseudo-secondary inclusions of CO2 ± (CH4 + N2) classified as Type I inclusions, and H2O-CO2 inclusions (± CH4 ± N2) of low salinity (<3% eq NaCl) classified as Type II. The ThCO2 data indicated a variation in the CO2 density of 0.6 to 0.93 g/cm3 for Type I inclusions, and variation from 0.75-0.82 g/cm3 for Type II inclusions. The broader variation of the CO2 density for the CO2-rich fluid could have been the result of trapping of the vein fluid under a variable pressure regime, or by its re-equilibration during continuous deformation within the shear zone domains and reduction of the overburden pressure during uplift. The data obtained related to structural behavior, hydrothermal alterations and fluid inclusions, combined with data from other deposits (C1, Antas I, II and III, all of the Maria Preta Unit), make it possible to classify these deposits as lode gold orogenetic.
25

O depósito de óxido de ferro-cobre-ouro de Bacuri, Província Carajás, Pará: implicações de processos metassomáticos em rochas metaultramáficas para a evolução do sistema hidrotermal / not available

Marques, Ivan Pereira 17 September 2015 (has links)
O depósito Bacuri é hospedado por rochas derivadas de protólitos ígneos , vulcânicos e intrusivos , com características químicas contrastantes , desde ultramáficas até félsicas . As rochas metavulcânicas que hospedam o depósito podem ser relacionadas com remanescentes de terrenos greenstone belt mesoarqueanos. Sequência de rochas metavulcânicas, incluindo metaultramáficas (antofilita -tremolita-clorita xistos), foram intrudidas por magmas máficos (gabros e microgabros, possivelmente neoarqueanos) e félsicos (Granito Serra Dourada, mesoarqueano, além de monzogranito e diques de quartzo-feldspato pórfiros). As rochas hospedeiras do depósito encontram-se intensamente hidrotermalizadas. O gradiente quí mico entre os litotipos hospedeiros do depósito representou um fator crucial para a geração de uma vasta gama de distintas zonas de alteração hidrotermal vinculadas a processos metassomáticos. As zonas de alteração hidrotermal apresentam grande variabilidade composicional , de estilo e de temperatura de formação. Entre as extensivas zonas de alteração hidrotermal pervasivas foram reconhecidas nos granitoides e gabros alteração sódica (albitização e escapolitização), potássica (com biotita e feldspato potássico), cloritização, silicificação e sericitização. Vênulas tardias de clori ta, biotita, feldspato potássico, albita, epidoto e ca lcita são controladas por estruturas rúpteis. Nas rochas metaultra máficas , as zonas de alteração hidrotermal apresenta m semelhança com aquelas originadas por processos metassomáticos do tipo blackwall. Corpos de actinolititos monomi nerálicos e zonas com actinolita, tremolita, clinocloro e biotita-(apatita) foram reconhecidos nas rochas progressivamente mais proximais aos granitoides ou aos condutos (e.g. zonas de cisalhamento) pel os quais circularam os fluidos hipersalinos. A mineralização cuprífera do depósito Bacuri tem a calcopirita como principal mineral de minério, com pirita, pi rrotita, vaesita, Co-pentlandita e siegenita subordinados . Associado ao minério cuprífero, o depósito apresenta uma quan tidade significati va de magnetita. Essa característica também é observada nos outros depósitos da Província Carajás, considerados como da classe dos \"depósitos de óxido de ferro-c obre-ouro\". O reconheci mento e o estudo detalhado dos processos e produtos g erados por eventos metassomáticos e de alteração hidrotermal é funda mental para o entendi mento da gênese dos depósitos cupríferos da Província Carajás. O avanço nesse campo do conhecimento geológico pode se apresentar como peça chave para a descoberta de novos depósitos nessa importante província mineral. / The Bacuri deposit is hosted by rocks derived from volcanic and intrusive igneous protoliths , with widely contrasting chemical characteristics, from ul tra mafic to felsic composition. The metavolcanic host rocks may be related to remnants of Mesoarchean greenstone belts . The metavolcanic rocks, including those of metaultra mafic character (anthophyllite-tremolite-chlorite schists), have been intruded by mafic (gabbros and microgabbros) and felsic (Serra Dourada granite, monzogranite and qua rtz -feldspar porphyry) magmas. These host rocks are intensely hydrothermally altered. The chemical gradient among the host lithotypes was a crucial factor to generate a wide range of distinct metasomatic-hydrothermal alteration zones . The hydrothermal alteration zones exhibit great va riability in composition, style, and formation temperature. Extensive and pervasive hydrothermal alteration in the granitoids and gabbros include sodic (albite-scapolite), potassic (biotite and K-feldspar), and chlorite, as well as silicification and sericitization. Late chl orite, biotite, K-feldspar, albite, epidote, and calcite veinlets are controlled by brittle structures. The metaultra mafic rocks underwent hydrothermal alteration similar to those of blackwall zones formed due to me tasomatic processes. Monomineralic actinolitite and alteration zones with actinolite, tremolite, clinochlore, and biotite -(apaite) have been recognized in rocks progressively close to granitoids or channels (e.g. shear zones) for hypersaline fluid circulation. The copper mineralization of the Bacuri deposit has the chalcopyrite as the principal ore mineral, with subordinate pyrite, pyrrhotite, vaesite, Co-pentlandite and siegenite. A significant amount of magnetite occurs associated with the copper ore. This feature is also observed in other deposits of the Carajás Provi nce, attributed to the iron oxide-copper-gold deposits (IOCG) class . The recognition and the detailed study of the processes and products generated by metasomatic and hydrothermal alteration events are funda mental to understand the genesis of copper deposits in Carajás Province. The advancement in this field of geological knowledge may be a key factor to discovery new deposits in this important mineral province.
26

Geologia e petro-metalogênese da mineralização de ouro da mina São Bento, Quadrilátero Ferrífero - MG

Valladares, Fernando Benegas 17 September 2004 (has links)
A mineralização aurífera da mina São Bento, localizada na porção NE do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, foi estudada com métodos de campo e laboratoriais mineralógicos-petrográficos e geoquímicos, visando contribuir a petro-metalogênese desse depósito em ambientes greenstone belt arqueano. A mineralização ocorre no Grupo Nova Lima vulcano-sedimentar máfico estratigraficamente médio do greenstone belt arqueano Rio das Velhas (Supergrupo Rio das Velhas) em formações ferríferas bandadas (BIF) de tipo Algoma de fácies óxido com magnetita, carbonato, silicato, sulfeto e mistas. Levantamentos de campo e subsolo confirmam a atitude geral N30-35E/50-55SE do Grupo Nova Lima e sua subdivisão de mapeamento, na área do manifesto, em quatro unidades litoestratigráficas informais, de NW para SE designadas: Formação Ferrífera Inferior, Formação Grafitosa Basal, Formação Ferrífera São Bento e Formação Carrapato. A Formação Ferrífera São Bento, hospedeira da mineralização de ouro foi subdividida informalmente em Membro Ferrífero Basal, com até quatro horizontes mineralizados (Oeste, Middle, São Bento e Leste) e intercalações de BIF estéreis e xistos metapelíticos finos; e Membro Ferrífero do Topo, de BIF de fácies carbonato, óxido com magnetita e silicato. Todos os horizontes mineralizados são BIF de fácies sulfeto puras ou mistas, em proporções subordinadas variáveis, com fácies carbonato, óxido e silicato, apresentando correlação direta entre os teores de ouro e de sulfetos totais. Ouro e também todos os sulfetos, pirita, arsenopirita e pirrotita (principais) e esfarelita e calcopirita (subordinados) ocorrem em diversas gerações texturais e genéticas. Metamorfismo regional principal e tectônica causaram recristalização e deformação heterogênea nos sulfetos, como a concentração por segregação de cristais deformados de pirrotita, alongados e estirados na foliação. Diferentemente, pirita e arsenopirita ocorrem como cristais idioblásticos com bordas idiomórficas (sem inclusões) e partes internas ricas em inclusões de minerais de ganga, outros sulfetos e ouro, além de cristais idiomórficos (sem inclusões) neoformados; eventualmente, sofreram ainda processos rúpteis de fraturamento/quebra. O ouro ocorre principalmente como inclusões refratárias (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m) na pirita e arsenopirita (perfazendo ~ 80% do metal do minério lavrado) e como grãos mais grossos (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) livres ou intercrescidos nos concentrados de pirrotitas deformadas, sugerindo crescimento acretivo dos grãos durante a remobilização com redistribuição e recristalização principalmente da pirrotita, mas também dos demais sulfetos com inclusões primárias de ouro. Entre as diferentes fácies de BIF não existem diferenças geoquímicas significativas para os óxidos maiores e os metais de transição V, Cr, Co, Ni, e Zn, os quais ainda demonstram similaridades à BIF de Isua. Os teores de ETR para os BIF de fácies carbonato, óxido e sulfeto são similares, apresentando teores totais baixos e fracionamento dos ETR leves, assim como pronunciadas anomalias negativas de Ce e positivas de Eu. A mineralização aurífera de São Bento é estratiforme e de origem sedimentar vulcano-exalativa distal (singenética), por suas características geológicas, petro-metalogenéticas e geoquímicas. Processos tectono-metamórficos e hidrotermais posteriores geraram principalmente efeitos mineralógico-texturais e estruturais. / The gold mineralization of the São Bento Mine in the NE of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, was studied with field and mineralogicaI, petrographical and geochemical laboratory methods, aiming at a contribution to the petrogenesis and metallogenesis of this deposit in an Archean greenstone belt environment. The mineralization occurs in the volcano-sedimentary mafic Nova Lima Group, the middle unit of the Rio das Velhas greenstone belt stratigraphical succession (Rio das Velhas Supergroup), in Algoma-type banded iron formations (BIF) of oxyde-magnetite-, carbonate-, silicate-, sulphide- and mixed facies. Field and underground studies confirmed N30-35E/50-55SE as the major structural outline of the Nova Lima Group and its subdivision in the mining-area into four informal lithostratigraphical NE-trending mapping units from NW to SE, named: Lower Banded Iron Formation (Formação Ferrífera Inferior), Basal Graphitic Formation (Formação Grafitosa Basal), São Bento Iron Formation (Formação Ferrífera São Bento) and Carrapato Formation (Formação Carrapato). The São Bento Iron Formation hosts the gold mineralization and was informally subdivided into the Basal Ferriferous Member (Membro Ferrífero Basal) containing up to four mineralized horizons (West, Middle, ,São Bento, and East) with intercalations of barren BIF and metapelitic schists, and the Ferriferous Member of the Top (Membro Ferrífero do Topo) of carbonate-, oxyde-magnetite-, and silicate-facies BIF. The mineralized horizons are sulphide-facies BIF, pure or mixed, in variable but subordinated proportions,with carbonate-, oxyde- and silicate-facies BIF. They show direct correlation between the gold contents and total sulphides. Gold and also all of the sulphides, pyrite, arsenopyrite and pyrrhotite (majors) and sphalerite and calcopyrite (minors) occur in various textural and genetic generations. The main regional metamorphism and tectonics caused recrystallization and heterogeneous deformation of the sulphides, for instance, the concentration through segregation of deformed pyrrhotite crystals into lenticular aggregates parallel to the foliation. Differently, pyrite and arsenopyrite occur as idioblastic crystals showing idiomorphic clean border zones (without inclusions) and internal parts rich in inclusions of gangue minerals, other sulphides and gold; they also occur as newly-formed clean idiomorphic crystals (without inclusions) and, both types, still underwent later ruptile deformations of fracturing/ breakage. Gold occurs mainly as refractory inclusions (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m in the pyrite and arsenopyrite (totalling ~80% of the metal content of the mined ore) and as coarser grains (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) free in the ore and intergrown in the lenticular concentrations of deformed pyrrhotites. The coarser gold grains suggest accretive growth during the metamorphic remobilization with redistribution, deformation and recrystallization mainly of the pyrrhotite, but also of other sulphides that contained refractory gold inclusions. The different BIF facies ot the São Bento lron Formation do not show significant geochemical differences for the major oxides and the transition metals V, Cr, Co, Ni and Zn, which, however, do show similiarities to the Isua-BIF. The REE contents of the carbonate-, oxydeand sulphide-facies are similar, too, showing low total-REE, fractionation of the light REE and clear negative anomalies of Ce and positive anomalies of Eu. In view of its geological, petro-metallogenetic and geochemical characteristics the gold mineralization of the São Bento mine is stratiform and considered of sedimentary volcanoexhalative distal (syngenetic) origin. Later tectono-metamorphic and hydrothermal processes caused mainly mineralogical-textural and structural modifications.
27

Evolução petrogenética e metalogenética da mina de ouro do Pari e arredores, NE do quadrilátero ferrífero - MG / Not available.

Abreu, Gustavo Correa de 21 March 2005 (has links)
A mina do Pari é a principal de várias mineralizações e depósitos de ouro menores, que ocorrem na quadrícula Florália (1:25.000), na região NE do Quadrilátero Ferrífero, hospedadas em rochas metassedimentares, clásticas, químicas e vulcanoclásticas, metavulcânicas máficas e em veleiros de quartzo e quartzo-carbonáticos do Grupo Nova Lima, que é a unidade litoestratigráfica média vulcano-sedimentar máfica e química, do greenstone belt arqueano Rio das Velhas (definido como supergrupo homônimo). As mineralizações de ouro principais da mina do Pari e arredores, Pari Norte, Patrimônio, Gambá e Bahú, foram estudadas no campo, com mapeamento de semidetalhe (escalas 1:25.000 até 1:10.000) e perfilagens detalhadas, com levantamentos de subsolo e sondagens (apenas mina do Pari), incluindo ainda estudos comparativos da mina São Bento e arredores, e das áreas Quebra Osso, Tanque Preto, Serra do Seara, Cambotas e Gongo Soco. Os estudos laboratoriais mineralógico-petrográficos e calcográficos, litogeoquímicos multielementares (FRX, ICP-MS, fire assay-AAS) e dequímica mineral (microssonda eletrônica) visaram caracterizar as associações litológicas regionais e das mineralizações de ouro (minérios, rochas encaixantes imediatas e rochas hospedeiras) para elucidar os diferentes fatores petro-metalogenéticos controladores das mineralizações e sua variação no curso da evolução geológica regional policíclica por orogêneses superimpostas arqueanas até neoproterozóicas/eopaleozoicas. Os resultados foram confrontados com a literatura de outras mineralizações de ouro do Sgr. Rio das Velhas na região do Quadrilátero Ferrífero inclusive de inclusões fluidas, isótopos estáveis e geocronológicos, e com modelos metalogenéticos de mineralizações de ouro em greenstone belts arqueanos. Entre os resultados principais destacam-se: os minérios de ouro predominantes da mina do Pari e das mineralizações maiores em sua continuação (Pari Norte, Patrimônio, Gambá), sendo BIF tipo Algoma vulcanogênicos, de fácies mista predominando sulfeto (arsenopirita, pirrotita); a origem singenética sedimentar-exalativa da mineralização, proximal em relação a centros submarinhos de vulcanismo básico toleiítico de zona de crescimento de fundo oceânico; as transformações polimetamórficas arqueanas até neoproterozóicas dos minérios, sob condições P-T máximas transicionais da fácies xisto verde superior para anfibolito durante o metamorfismo regional principal paleoproterozóico superior, final do Ciclo Minas/Espinhaço (Transamazônco); que este metamorfismo de grau médio não depauperou, pelo contrário, enobreceu os minérios de ouro, tanto texturalmente quanto aumentando os teores de Au (fineness) da liga natural do metal; que processos epigenéticos de zonas de cisalhamento e outros intrínsecos ao modelo \"orogenic gold\" não contribuíram de forma notável à metalogênese da mina do Pari e das principais mineralizações associadas (exceto Bahú); e, por fim, que as reservas potencias de ouro destes depósitos, com base em cálculos estimativos conservadores, totalizam cerca de 44 t de Au. Os estudos comparativos e da literatura indicaram que outras mineralizações e jazidas de ouro no Gr. Nova Lima, também podem ter tido origens sinsedimentares-exalativas, por exemplo, a mina São Bento, de ambiente sedimentar clástico fino (xistos grafitosos) e químico (BIF tipo Algoma de fácies sulfeto) distal de qualquer foco vulcânico, e as minas Morro Velho e Faria, entre outras. Também cabe destacar que o conceito de terrenos greenstone belt metamórficos de grau médio e alto arqueanos não terem potencialidade de ouro, precisa ser revisado, tanto a luz dos resultados de Pari, quanto de outras ocorrências mundiais, que hospedam inclusive jazidas de ouro de classe mundial. / Pari mine is the major one of several smaller gold mineralizations and deposits which occur in the Florália quadrangle (1:25.000). NE Quadrilátero Ferrífero, hosted in clastic, chemical and volcanoclastic metasediments and mafic metavolcanic rocks (amphibolites), as well as in quartz and quartz-carbonate veins of the Nova Lima Group - middle stratigraphical unit of mafic and chemical volcanosedimentary rocks of the Archaean Rio das Velhas greenstone belt (defined as the homonymous supergroup). The gold mineralizations of the Pari mine and surroundings, Pari Norte. Patrimônio, Gambá and Bahú, were studied with geological mapping (scales 1 :25.000 to 1:10.000) and detailed profiling, with underground mining geology and diamond drilling (Pari mine only), including also comparative studies of São Bento mine and surroundings, as well as of the Quebra Osso, Tanque Preto, Sena do Seara, Cambotas and Gongo Soco areas. Mineralogical, petrographical, ore-microscopy, geochemical (FRX, ICP-MS, fire-assay-AAS) and mineral chemistry (microprobe) laboratory studies were carried out in order to characterize the regional lithological associations and those of the gold mineralizations (ores, immediate wall and host rocks) in order to elucidate the different petro-metallogenetical factors which controlled the mineralizations and their variation in the course of the polycyclic regional geological evolution through Archaean to Neoproterozoic/Eopaleozoic superimposed orogeneses. Results were confronted with literature on other gold mineralizations, mainly of the Rio das Velhas greenstone belt in the Quadrilátero Ferrífero region, including fluid inclusion, stable isotopes and geochronological studies, and with metallogenetical models of gold mineralizations in Archaean greenstone belts. Among the results, the following stand out: the main gold ores of the Pari mine and the other larger-sized mineralizations in the continuation of the Nova Lima Group (Pari Norte, Patrimônio, Gambá) proved to be volcanogenic Algoma type BIF of mixed facies, yet with sulphide predominance (arsenopyrite, pyrrhotite); the syngenetic sedimentary-exhalative origin of the Pari mineralization, proximal to a submarine spreading center of tholeiitic volcanism; the Archaean to Neoproterozoic polymetamorphic transformations of the gold ores at maximum P-T conditions transitional from upper greenschist to amphibolite facies during the main regional metemorphism of Upper Peleoproterozoic age, at the end of the Mina/Espinhaço Transamazonian) Cycle; that this medium-grade metamorphism did not impoverish the ore, quite on the contrary, it ennobled the ore, texturally as well as in augmenting the Au-content (fineness) of the natural Au-Ag gold alloy; that epigenetic shear-zone related processes and others, which are intrinsic to the \"orogenic gold\" concept, did not notably act in the metallogenesis of the Pari mine, nor of the other associated gold mineralizations (except Bahú); and, last not least, that the potential gold ressources of these deposits, based on conservative estimative calculations, total about 44 t Au. The comparative studies and literature indicate that other gold deposits in the Nova Lima Group may also have had synsedimentary-exhalative origins, for instance, the São Bento mine mineralization, of a fine clastic (graphitic schists) and chemical (sulphide facies Algoma type BIF) sedimentary environment, distal to any active volcanic center, as well as the Morro Velho and Faria mines, among others. lt must also be pointed out that the concept that medium and high grade metamorphic greenstone terrains do not own gold potential has to be reviewed in the light of the results of Pari, as well as of other Archean terrains worldwide which host even world class gold deposits.
28

Geologia, petrologia e metalogenia da sequência vulcano-sedimentar de Alpinopolis, Minas Gerais / Not available.

Carvalho, Sebastião Gomes de 23 August 1990 (has links)
A Sequência Vulcano-Sedimentar de Alpinópolis é uma, entre várias outras sequências correlatas no sudoeste do estado de Minas Gerais, que integram o Greenstone belt \"Morro de Ferro\". Essas sequências como um todo encontram-se embutidas tectonicamente, por falhas ou estruturas sinformais em um embasamento granítico-migmatítico gnáissico regionalmente denominado de Complexo Campos Gerais. Através de furos de sondagens na Sequência Vulcano Sedimentar Alpinópolis foram identificada a presença de vários corpos sulfetados (disseminados, semimaciços e maciços) em profundidade, hospedados em diferentes tipos litológicos (metavulcânicas e metassedimentos). O estudo desses corpos e de suas encaixantes mostrou que os eventos tectono metamórficos com caráter policíclico que atuaram regionalmente, resultou numa geologia local extremamente complexa, afetando a sua distribuição e configuração especial. Apesar disso, os estudos geológicos, petrológicos, petrográficos e petroquímicos realizados permitiram identificar nas hospedeiras e corpos sulfetados, diversas feições geológicas, destacando-se: 1º) a presença de uma suíte metaultrabásica/metaultramáfica, constituída por clorita-tremolita-xisto (com pseudomorfos de olivinas e textura spinefex), sepertinito, talco-xisto e hornblenda xisto, que originalmente corresponderiam a peridotitos e piroxenitos de composição komatiíca; 2º) uma suíte de rochas metabásicas/metamáficas com composição de basaltos, formada por plagioclásio-hornblenda-tremolita xisto, anfibolito e albitas-anfibolito; 3º) uma suíte metassedimentar encerrando granada-biotita-xisto, (contendo ou não sillimanita, estaurolita e antofilita) e clinozoisita-actinolita-fels, que originariamente corresponderiam respectivamente a possíveis sedimentos pelíticos, margosos e tufaceos. 4º) ocorreram dois eventos metamórficos na área. O primeiro teve como limite inferior temperaturas da ordem de 520 C marcada pela assembléia granada/sillimanita/estaurolita. O segundo evento e retrogressivo na fácies xisto verde, afeta esta mesma área causando nas rochas extensivas modificações mineralógicas. Os dados químicos obtidos através do estudo das fases mineralógicas metamórficas incluindo anfibólio, serpentina, olivina, feldspato, clorita, mica, granada e piroxênio, são compatíveis com aqueles obtidos através de estudos petrográficos e químicos. Os anfibólios, por exemplo são essencialmente magnesianos (na suíte metaultramáfica) apresentam forte variação ferro-magnesiana na suíte metabásica e ampla variação nos teores de cálcio na suíte metassedimentar. Os corpos de sulfetos apresentam-se tectonicamente controlado (zonas de cisalhamento), e estão alojados em diversos litotipos (metaultramáficos, metaultrabásicas, metassedimentos). Suas espessuras são variáveis e ostentam formato lenticular. Sua composição mineralógica é simples, predominando em termos de abundância pirrotita, pirita e secundariamente esfalerita, calcopirita, pentlandita e milerita. Essa mineralogia resulta nos baixos teores de Ni,Cu, Zn, presente nos corpos. Foram identificados quatro associações mineralógicas sulfetadas nesses corpos, registrando os sucessivos eventos geológicos, incluindo: 1º) uma assembléia original atualmente representada por pirita, pirrotita, pentlandita e millerita, 2%) uma assembléia dominada por pirrotita,pirita, gerada durante o evento metamórfico de alto grau, 3º) uma associação mineralógica caracterizada por pirita e pirrotita recristalizadas, com exsoluções de calcopirita e pentlandita; 4º) uma associação com pirita e pirrotita com formas édricas e secundariamente esfaleritas e calcopiritas em fraturas. O tectonismo intenso que afetou toda a área, obliterou e modificou a assembléia sulfetada original, dificultando o estabelecimento de uma hipótese genética para a mineralização sulfetada, optando-se tentativamente pelo modelo vulcânico-exalativo. / The Alpinopolis Volcano Sedimentary Sequence is, among several others correlated sequences in the southeastern part of Minas Gerais, State, an integrated portion of the \"Morro do Ferro\" Greenstone Belt. The sequences show, as a general feature, ubiquitons tectonically disturbed zones, where faulting and folding are pervasive processes. The local basement can be characterized as an ancient granite-migmatite complex, regionally recognized and defined as \"Campos Gerais\" Complex. Diamond drlling surveys were carried out in the regard of defining the stratigraphic pile, and with this approach, several kinds of sulphide bodies were identified (disseminated, semimassive and massive), closely associated with different lithotypes (metavolcanic, and metasedimentary rocks). The study of these bodies, and of their host rocks displayed that these tectonic metamorphic events, with polycyclic regional character, resulted in a inextricable local geology, affecting its distribution and special configuration. Moreover the geological, petrological, petrographic and petrochemical studies carried out permit us to identify, in the host rocks and ores, several geological features; namely: 1º) the existence of an, metaultrabasic/metaultramafic suit, constituted of clorite-tremolite-schists with pseudomorphsed olivine, and spinifex textures, serpentinite, talc-schists and hornblende-schist, which originally could correspond to komatiitic periodotites and piroxenites; 2º) a metabasic/metamafic suit, composed of plagiclase-hornoblende-tremolite schists, anfibolites and albite-anfibolitic; 3º) a metassedimentary suit embracing garnet-biotite schists and clinozoisite-actinolite-fels, which originally could correspond respectivelly to, pelitic marly (margosos) and tuffaceous sediments; 4º) two main metamorphic events occurred in the área: The former showed lower temperatures at 520°C assigned by garnet-sillimanite-staurolite parageneses. The latter, with conspicous retrogressive character, conducted to a reequilibrated mineralogical assemblage. The chemical data obtained by the study of mineralogical phases, including anfibolis, supentine, olivine, feldspar, clorite, mica, garnet and piroxene are compatible with that obtained by chemical and petrographic approchs. The anfibolis, as a good example are essentially magnesian when in the metaultramafic suit; show strong iron-magnesian grade variations when in the metabasic suit and show very, strong variations, in the calcic grade when in the metassedimentary suit. The sulphide bodies make themselves tectonically controlled and define true shear zones. They are locatted in the core several lithotypes, namely: metaultramafic, metaultrabasic and metassedimentary rocks. Their thickness are very variable and exhibit lenticular shapes. Their mineralogical compositions show marrow variations and can include predominantely, pirrotite and pyrite and secondarily, esphalerite, chalocopyrite, pentlandite and millerite decreasing in abundannce. These mineralogical groups explain the lower Ni, Cu, Zn grades. Four mineralogical assemblages were identified recording the successive geological events, that is to say: 1º) a primeval assemblage comprised by pyrite, pirrotite, pentlandite e millerite; 2º) an assemblage dominated by pirrrotite, pyrite spring up during. The hight grade metamorfic event. 3º) an mineralogical association characterized by recrystallized pyrite and pirrotite, showing chalcopyrite and pentlandite exsolutions; 4º) an association making up pyrite and pirrotite with euhedrical shapes and accessorily esphalerites and chalcopyrites filling fractures. The high tectonic disturbing events affected the whole area, masqueraded and modified the primeval sulfide (sulfidic) assemblage preventing us propose a clear genetic hypotheses to sulphide mineralizations and, alternatively, allow us only suppose an volcano-exhalative model .
29

Contribuição ao estudo metalogenético do depósito de ouro de Salamangone, Distrito Aurífero de Lourenço, Amapá

Nogueira, Sônia Aparecida Abissi 24 June 2002 (has links)
O Distrito Aurífero de Lourenço, localizado na região centro-norte do Estado do Amapá, insere-se na Província Geocronológica Maroni-Itacaíunas, de idade Paleoproterozóica, onde ocorrem rochas supracrustais que foram afetadas por metamorfismo de alto grau e parcialmente migmatizadas, bem como complexos cálcio-alcalinos. O depósito de Salamangone hospeda-se em granitóides de composição tonalítica a granodiorítica, de caráter cálcio-alcalino, metaluminosos a levemente peraluminosos. Exibem concentrações relativamente elevadas de LILE e TR leves e baixas taxas de Nb, Ta, Ti e Zr, indicando que teriam sido gerados em ambiente de arco vulcânico. Análises U-Pb (zircão) em tonalito forneceram idade de cristalização de 2,16Ga, enquanto dados de Sm/Nd indicam idades modelo (\'T IND. DM\') da ordem de 2,34Ga (granodiorito) e 2,24Ga (tonalito), com valores positivos de \'\'épsilon\' IND. Nd\'(\'T IND. DM\'), +2,88 (granodiorito) e +3,02 (tonalito), permitindo interpretar que os protólitos desses granitóides foram diferenciados diretamente do manto, com pequena residência crustal, e estariam relacionados a arco juvenil Paleoproterozóico. A isócrona de referência Rb/Sr (rocha total) dos granitóides apontou uma razão inicial em torno de 0,702, indicando uma fonte mantélica (juvenil) para o magma gerador dessas rochas, corroborando os dados de geoquímica. A mineralização aurífera consiste em um sistema de veios de quartzo epigenéticos, enriquecidos em Au e As, controlado por uma zona de cisalhamento dúctil-rúptil. O sistema filoniano compreende três corpos principais, designados de Capa, Principal e Lapa, considerados como sendo veios de cisalhamento ou veios em falhas, tipificados por uma estrutura laminada ou em ribbon, a indicar episódios repetidos de fraturamentos e deposição mineral. A paragênese dos veios comporta 2 fases principais de mineralização: a Fase I, de maior deposição de quartzo, associada a processos de interação rocha-fluido, que provocou a sulfetação intensa na rocha tonalítica encaixante, e, predominantemente, em ribbons dentro dos veios, originando arsenopirita, lollingita, pirrotita e calcopirita, ressalvando-se que o ouro ocorre, principalmente, nos limites da arsenopirita e lollingita. Esta fase de mineralização se formou num intervalo de temperaturas, entre 400° e 565°C, estas calculadas por meio do geotermômetro arsenopirita. Datação Pb/Pb em cristais de arsenopirita desta Fase I forneceram uma isócrona Pb-Pb de referência de 2002 \'+ OU -\' 61 Ma e a composição isotópica sugere um reservatório crustal mais profundo para o Pb, entre as curvas, de evolução da crosta superior e de ambiente orogênico; a Fase II de mineralização constitui o episódio principal de deposição do ouro. Este ocorre sob a forma livre e associado à arsenopirita, pirita e galena e resultou de processos de remobilização, a partir de soluções aquosas de alta salinidade, atuantes ao longo da zona de cisalhamento. Os processos de alteração hidrotermal envolveram, principalmente, silicificação, sulfetação, saussuritização e cloritização da rocha tonalítica encaixante, desenvolvendo uma zona distal com pouca influência da mineralização, e uma zona proximal onde o balanço químico indica ganhos acentuados em As e Au, com pequena participação de MgO e CaO e perdas de \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', \'K IND. 2\'O e \'Na IND. 2\'O. Inclusões fluidas primárias, contendo soluções responsáveis pela Fase I de mineralização, não foram preservadas, tendo sido destruídas por vários episódios superpostos de deformação, responsáveis pela grande quantidade de planos de inclusões fluidas secundárias, observados nas amostras de quartzo. Uma solução aquosa complexa, contendo Ca \'+ OU -\' As(?), extremamente salina, aprisionada em inclusões fluidas, contidas em um conjunto de trilhas com direção entre N5° - 35°W, pode ter sido responsável pela remobilização e precipitação do ouro primário, durante a Fase II de mineralização. A recorrência de episódios de deformação com aporte e circulação de novos fluidos dentro da zona de cisalhamento, que hospeda o depósito de Salamangone, é demonstrada pela presença flagrante de soluções, essencialmente aquosas e com salinidades variadas, que indicam um amplo processo de mistura, envolvendo um fluido extremamente salino que evolui para termos com composições de salinas cada vez mais baixas. A origem dessas soluções pode, provavelmente, ser atribuída a uma mistura de salmouras profundas de natureza metamórfica, com fluidos hidatogênicos. Os dados isotópicos, disponíveis para a área de Lourenço e regiões vizinhas, na Guiana Francesa e Guiana, sugerem um modelo de evolução crustal geodinâmico, baseado no desenvolvimento de um arco magmático cálcio-alcalino, entre 2250 e 2000Ma. Este fato pode ser interpretado admitindo-se a subducção de uma litosfera oceânica, pré-colisão, entre massas continentais representadas, à época, pela Província Central Amazônica (Bloco Carajás-Iricoumé) e pelo Craton do Oeste Africano. Os períodos mais importantes de formação de depósitos de ouro orogênicos do Paleoproterozóico correlacionam-se, muito bem, com os episódios de crescimento da crosta continental juvenil, notando-se que os eventos de concentração de ouro se posicionam entre 2,1 e 1,8 Ga, incluindo a geração de importantes depósitos nos cratons do Oeste Africano e Amazônico e no Orógeno Trans-Hudsoniano (Goldfarb et al. 2001). Deste modo, Salamangone constituiria um depósito aurífero orogênico mesozonal, originado durante processos de deformações compressional a transpressional, em orógenos de acresção, associados à margem convergente Paleoproterozóica. / The Lourenço Au-District is located in the central portion of the State of Amapá, within the Maroni-Itacaiúnas Province, 2.2 - 1.95 Ga (Teixeira et al. 1989), of the Amazonian Craton. The Lourenço region is included within a Paleoproterozoic suite of high-grade partially migmatized metamorphic supracrustal rocks and calc-alkaline complexes. The Salamangone gold deposit lies within a calc-alkaline, metaluminous to slightly peraluminous tonalite to granodiorite pluton. It is characterized by high contents of incompatible trace elements and LREE, showing a geochemical signature of volcanic-arc granites. Zircons extracted from the tonalite were analyzed by the U-Pb method, and analytical points are plotted on a concordia diagram. The discordia calculated for 14 data points has an upper intersection at 2.16 \'+ OU -\' 0.13Ga, the inferred crystallization age of the tonalite, and a lower intercept 0.48 \'+ OU -\' 0.13Ga, respectively. The \'\'épsilon\' IND. Nd\' values were corrected using 2.16Ga age determined for the tonalite. The \'\'épsilon\' IND. Nd (2.16Ga)\' values vary from +2.88 to +3.02, which suggest that the magmatic source region was mainly a depleted mantle with little or no contamination from Archean crust. The low initial \'Sr ANTPOT. 87\'/\'Sr ANTPOT. 86\' ratios obtained for both contemporaneous granodiorite and tonalite vary from 0.702 to 0.703, in agreement with the Sm-Nd isotope data. The deposit, clearly related to the epigenetic style of mineralisation, mainly encompass tree ore bodies, named: Filão Principal, Filão Capa and Filão Lapa. A ductile-brittle shear zone striking N50°-60°W and dipping 55° to 70°NE controls all of these veins. The primary mineralisation consists of ribbon banded quartz veins enriched in Au and As, exhibiting relatively low enrichment of Ag, Pb, Cu, Bi. On the basis of the internal structure and texture, the veins can be classified as laminated. The alteration processes so far recognized are represented by silicification, sulphidation, saussuritization and chloritization of the host tonalite, producing a proximal alteration zone marked by enrichment in As and Au and a poorly mineralized distal zone. The textural and chronological relationships between the most common sulfide minerals, associated with the gold mineralisation, indicate a distinct paragenetic sequence, Stage I: arsenopyrite, pyrrotite, löllingite and chalcopyrite. Gold, located at grain boundaries between arsenopyrite and löllingite, is related to sulphidation hydrothermal processes. Temperatures yielded by the arsenopyrite thermometer are about 400 to 565°C. For directly date the ore minerals, age determinations were made on samples of arsenopyrite by stepwise leaching technique using Pb-Pb systematic. The analytical points define an isochron, which yield an age of 2002 \'+ OU -\' 61 Ma, consistent with the mineralisation stage I. The radiogenic Pb- Pb isotopic composition suggests a deep orogenic crustal source for the Pb. Stage II: arsenopyrite, pyrite and minor galena. It was the predominant period of gold deposition, which is related to remobilization processes. The primary stage I minerarization fluid inclusions are not at all preserved and recognized in the studied quartz samples, because they were destroyed by superposed episodes of deformation. However, abundant secondary aqueous healed fluid inclusions planes were observed. More complex N5°-35°W trending Ca \'+ OU -\' As (?) high salinity aqueous fluids, active during later stages of deformation within shear zone, are probably responsible for remobilization of gold from deeper levels, during stage II mineralization. The wide range of salinities recorded in the aqueous fluid inclusions might be referred to the mixture of high-salinity aqueous fluids with low-salinity fluids. These fluids were probably derived from a mixture of deep metamorphic brines with shallow meteoric waters of deep circulation. The isotopic data available for the Lourenço Au-District and neighboring regions in French Guiana and Guiana, strongly suggest a geodynamic crustal evolution model, based on the development of a calc-alkaline magmatic arc in the time interval (2.25-2.0 Ga). This can be explained by subduction of oceanic lithosphere in the beginning of the collision between two continental masses composed at that time by the Central Amazonian Province-Carajás-Iricoumé Block and the West African craton. The important periods of Archean and Paleoproterozoic orogenic gold-deposit formation correlate well with episodes of growth of juvenile continental crust, where the gold-forming events concentrated between 2.1 and 1.8 Ga, including deposition of the important ores, mainly, in the West Africa craton, Amazonian craton and Trans-Hudson orogen. In this way, the Salamangone gold deposit represents an orogenic mesozonal gold deposit, which was formed during compressional to transpressional deformation processes at Paleoproterozoic convergent plate margins in accretionary orogens.
30

Evolução termocronológica e metalogenética da mineralização aurífera do depósito turmalina, Quadrilátero Ferrífero-MG / Not available.

David, Marta Edith Velásquez 07 July 2011 (has links)
Em margens ativas, processos orogênicos como acreção e colisão podem gerar cinturões metamórficos. Mediante esses mecanismos se adiciona e/ou se produz espessamento da crosta continental. Durante a evolução de um orógeno é possível formar depósitos auríferos de diversas origens, paragêneses minerais particulares e associações metalíferas. Desse modo, depósitos hospedados em cinturões metamórficos apresentam características condizentes com o ambiente tectônico formador, as quais permitem inferir sua gênese. Na região do Quadrilátero Ferrífero a maioria dos principais depósitos auríferos hospedados nas rochas metavulcanossedimentares do greenstone belt Rio das Velhas consideram-se do tipo stratabound associados a formações ferríferas bandadas (Ribeiro-Rodrigues et al.1997), no entanto os relacionados com zonas de cisalhamento são restritos, pouco estudados e de baixo interesse para a exploração mineral, mas de relevante importância para a pesquisa geológica, pois podem ser marcadores de fases orogênicas. Ao oeste do Quadrilátero Ferrífero na região de Pitangui, o depósito de ouro Turmalina está conformado por dois corpos tabulares dispostos em atitude NW-SE com caimento para Norte e a rocha encaixante evidencia principalmente alteração silícea e clorítica. Neste depósito o ouro está acompanhado de pirita, pirrotita, arsenopirita, quartzo como ganga e turmalina. Muscovita e apatita como minerais de alteração hidrotermal. Ele se encaixa na zona de cisalhamento Pará de Minas pertencente ao sistema Pitangui e se hospeda em rochas metavulcanossedimentares do grupo Nova Lima (greenstone belt Rio das Velhas). Estas rochas exibem deformação milonítica e minerais metamórficos indicativos de fácies anfibolito. A paragênese metamórfica característica das rochas do depósito Turmalina que consiste de granada, estaurolita, cummingtonita, biotita, clorita, plagioclásio e quartzo, formou-se a temperaturas que se estima chegaram a 600 °C e pressões de até 6.6 Kb. Idades isocrônicas no intervalo 2076 \'+ OU -\'60 a 2184 \'+ OU -\'39 Ma, para esse metamorfismo Riaciano foram determinadas mediante Sm-Nd rocha total granada. Uma isócrona rocha total - sericita de 1928 \'+ OU -\'2.6 Ma representa a idade da alteração hidrotermal induzida pela passagem dos fluidos geradores do minério. Esta idade foi comprovada por uma idade 1951 \'+ OU -\' 330 Ma de cinco pontos Pb-Pb em material lixiviado de arsenopirita, sulfeto que acompanha o ouro, e pela idade isocrônica Rb-Sr de 2023 \'+ OU -\'110 Ma., obtida também em arsenopirita. O estudo microtermométrico de inclusões fluidas aquosas, aquocarbônicas e carbônicas retidas em cristais de quartzo associados ao ouro do depósito Turmalina, evidenciaram que os fluidos a partir dos quais precipitaram o ouro, o quartzo e os sulfetos de ferro foram aprisionados em temperaturas elevadas (~600 °C). Depois da cristalização do quartzo houve misturas dos fluidos originais com outros mais frios e menos salinos, que causaram boiling contínuo e particionamento de componentes salinos. Esses fluidos foram retidos em inclusões fluidas liquidas que co-existiram com outras ricas em vapor em temperaturas semelhantes. Também foi comprovado aprisionamento de fluidos aquocarbônicos originalmente imiscíveis (efervescência) cujo início teria ocorrido em condições próximas de 340 °C e pressões de 1.3 kbar o qual se estendeu até temperaturas mais baixas com imiscibilidade contínua. Uma etapa mais antiga de aprisionamento e formação do quartzo em temperaturas ao redor de 600 °C foi registrada em umas poucas inclusões ainda preservadas. Os fluidos a partir dos quais precipitou o ouro no depósito aurífero Turmalina tiveram temperaturas superiores a 400 °C. O transporte de ouro teria ocorrido sob a forma de complexos clorados, cuja deposição esteve relacionada com a diminuição da temperatura, e modificações na química dos fluidos decorrentes de processos de mistura e imiscibilidade de fluidos hidrotermais. A origem da energia cinética que movimentou esses fluidos seria relacionada com a ativação e reativação das zonas de cisalhamento pertencentes ao sistema Pitangui que hospedam o depósito Turmalina. A deposição do ouro teve continuidade durante todo o processo de cristalização do quartzo sempre promovida por mecanismos e processos resultantes da atividade dinamotérmica no Riaciano. / In an active margin, orogenic processes such as accretion and collision can generate metamorphic belts and those mechanisms are responsible for the addition and/or thickening of the continental crust. Gold deposits of several origins could occur during orogen evolution in particular mineral paragenesis and metalliferous associations. Hence deposits in metamorphic belts exhibit characteristics compatible with the tectonic environment where these were formed, which enables knowing their genesis. In the Quadrilátero Ferrífero region, most of the main gold deposits in the meta-vulcanosedimentary rocks of the Rio das Velhas greenstone belt are considered as stratabound type associated to banded iron formations (Ribeiro-Rodrigues et al.1997). However, those related with shear zones are restricted, poorly studied and of insignificant interest in mineral exploration, although with relevance in geological research because they could be markers of orogenic phases. Western Quadrilátero Ferrífero region of Pitangui, the Turmalina gold deposit is shaped by two tabular NW-trending and N-dipping bodies where the basement shows silica and chlorite as the main alteration products. In this deposit, gold is associated with pyrite, pyrrothite, and arsenopyrite, with associated quartz as gangue, and tourmaline, muscovite and apatite as hydrothermal alteration products. It is located at the Pará de Minas shear zone belonging to the Pitangui system and embedded in the meta-vulcanosedimentary rocks of the Nova Lima Group (Rio das Velhas greenstone belt). These rocks exhibit mylonitic fabrics and metamorphic minerals belonging to amphibolite facies. A metamorphic association with garnet, staurolite, cummingtonite, biotite, chlorite, plagioclase and quartz was formed in approximate temperature of 600 ºC and pressure of 6.6 kbar. whole rock and garnet Sm-Nd isochron ages of 2076 \'+ OU -\'60 to 2184 \'+ OU -\'39 Ma were determined for the Riaciano metamorphic event. An isochron of whole rock - sericite of 1928 \'+ OU -\'2.6 Ma represents the age of the hydrothermal alteration induced by the infiltration of the mineral-forming fluid. This age was confirmed by an age of 1951 \'+ OU -\'330 Ma of five points on Pb-Pb in leaching from arsenopyrite, sulphide associated with the gold and by the Rb-Sr isochron age of 2023 \'+ OU -\'110 Ma, also obtained in arsenopyrite. Microthermometric studies on carbonic aqueous fluid inclusions retained in quartz crystals associated to the gold at the Turmalina deposit, show that the fluids from which the gold was precipitated, quartz and iron pyrite were trapped at high temperatures (~600 ºC). After the crystallization of quartz, there was a mixing of the original fluids with cooler and less saline ones which caused continuous boiling and partitioning of the saline components. These fluids were retained as liquid fluid inclusions co-existing with other vapour-rich at similar temperatures. The trapping of carbonic fluids originally immiscible (effervescent) was proved that began at about 340 ºC and at pressure of 1.3 kbar until very low temperatures with continuous immiscibility. An older step of trapping and formation of quartz at temperatures around 600 ºC was recorded in some preserved inclusions. The fluids from which the gold precipitated in the Turmalina gold deposits had temperatures above 400 ºC. The transportation of the gold might occurred as chloride complexes whose deposition was related with the reduction of the temperature and modifications in the chemistry of the fluids from the processes of mixing and immiscibility of hydrothermal fluids. The origin of kinetic energy which carried these fluids should be related to the activation and reactivation of the shear zones belonging to the Pitangui system that encloses this Turmaline deposit. The deposition of the gold continued during all the processes of quartz crystallization always catalyzed by mechanisms and processes from dynamothermal activities in the Riaciano period.

Page generated in 0.0602 seconds