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O depósito de óxido de ferro-cobre-ouro de Bacuri, Província Carajás, Pará: implicações de processos metassomáticos em rochas metaultramáficas para a evolução do sistema hidrotermal / not available

Ivan Pereira Marques 17 September 2015 (has links)
O depósito Bacuri é hospedado por rochas derivadas de protólitos ígneos , vulcânicos e intrusivos , com características químicas contrastantes , desde ultramáficas até félsicas . As rochas metavulcânicas que hospedam o depósito podem ser relacionadas com remanescentes de terrenos greenstone belt mesoarqueanos. Sequência de rochas metavulcânicas, incluindo metaultramáficas (antofilita -tremolita-clorita xistos), foram intrudidas por magmas máficos (gabros e microgabros, possivelmente neoarqueanos) e félsicos (Granito Serra Dourada, mesoarqueano, além de monzogranito e diques de quartzo-feldspato pórfiros). As rochas hospedeiras do depósito encontram-se intensamente hidrotermalizadas. O gradiente quí mico entre os litotipos hospedeiros do depósito representou um fator crucial para a geração de uma vasta gama de distintas zonas de alteração hidrotermal vinculadas a processos metassomáticos. As zonas de alteração hidrotermal apresentam grande variabilidade composicional , de estilo e de temperatura de formação. Entre as extensivas zonas de alteração hidrotermal pervasivas foram reconhecidas nos granitoides e gabros alteração sódica (albitização e escapolitização), potássica (com biotita e feldspato potássico), cloritização, silicificação e sericitização. Vênulas tardias de clori ta, biotita, feldspato potássico, albita, epidoto e ca lcita são controladas por estruturas rúpteis. Nas rochas metaultra máficas , as zonas de alteração hidrotermal apresenta m semelhança com aquelas originadas por processos metassomáticos do tipo blackwall. Corpos de actinolititos monomi nerálicos e zonas com actinolita, tremolita, clinocloro e biotita-(apatita) foram reconhecidos nas rochas progressivamente mais proximais aos granitoides ou aos condutos (e.g. zonas de cisalhamento) pel os quais circularam os fluidos hipersalinos. A mineralização cuprífera do depósito Bacuri tem a calcopirita como principal mineral de minério, com pirita, pi rrotita, vaesita, Co-pentlandita e siegenita subordinados . Associado ao minério cuprífero, o depósito apresenta uma quan tidade significati va de magnetita. Essa característica também é observada nos outros depósitos da Província Carajás, considerados como da classe dos \"depósitos de óxido de ferro-c obre-ouro\". O reconheci mento e o estudo detalhado dos processos e produtos g erados por eventos metassomáticos e de alteração hidrotermal é funda mental para o entendi mento da gênese dos depósitos cupríferos da Província Carajás. O avanço nesse campo do conhecimento geológico pode se apresentar como peça chave para a descoberta de novos depósitos nessa importante província mineral. / The Bacuri deposit is hosted by rocks derived from volcanic and intrusive igneous protoliths , with widely contrasting chemical characteristics, from ul tra mafic to felsic composition. The metavolcanic host rocks may be related to remnants of Mesoarchean greenstone belts . The metavolcanic rocks, including those of metaultra mafic character (anthophyllite-tremolite-chlorite schists), have been intruded by mafic (gabbros and microgabbros) and felsic (Serra Dourada granite, monzogranite and qua rtz -feldspar porphyry) magmas. These host rocks are intensely hydrothermally altered. The chemical gradient among the host lithotypes was a crucial factor to generate a wide range of distinct metasomatic-hydrothermal alteration zones . The hydrothermal alteration zones exhibit great va riability in composition, style, and formation temperature. Extensive and pervasive hydrothermal alteration in the granitoids and gabbros include sodic (albite-scapolite), potassic (biotite and K-feldspar), and chlorite, as well as silicification and sericitization. Late chl orite, biotite, K-feldspar, albite, epidote, and calcite veinlets are controlled by brittle structures. The metaultra mafic rocks underwent hydrothermal alteration similar to those of blackwall zones formed due to me tasomatic processes. Monomineralic actinolitite and alteration zones with actinolite, tremolite, clinochlore, and biotite -(apaite) have been recognized in rocks progressively close to granitoids or channels (e.g. shear zones) for hypersaline fluid circulation. The copper mineralization of the Bacuri deposit has the chalcopyrite as the principal ore mineral, with subordinate pyrite, pyrrhotite, vaesite, Co-pentlandite and siegenite. A significant amount of magnetite occurs associated with the copper ore. This feature is also observed in other deposits of the Carajás Provi nce, attributed to the iron oxide-copper-gold deposits (IOCG) class . The recognition and the detailed study of the processes and products generated by metasomatic and hydrothermal alteration events are funda mental to understand the genesis of copper deposits in Carajás Province. The advancement in this field of geological knowledge may be a key factor to discovery new deposits in this important mineral province.
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Evolução magmática, alteração hidrotermal e gênese da mineralização de ouro e cobre do Palito, Província Aurífera do Tapajós (PA) / Magmatic evolution, hydrothermal alteration and geneseis of gold-copper mineralization at Palito, Tapajós Gold Province (PA)

Misas, Carlos Mario Echeverri 31 March 2010 (has links)
O depósito de Au(Cu) do tipo pórfiro do Palito localiza-se na porção central do Cráton Amazônico, na Província Aurífera do Tapajós, em uma área dominada por rochas graníticas e vulcânicas intermediárias a félsicas do final do Paleoproterozóico. Três litotipos compõem este depósito, onde o Granito Palito, de características porfiríticas, é a rocha hospedeira da mineralização de ouro e cobre, e a unidade mais jovem na seqüencia, intrusivo entre as unidades do Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. Três principais zonas de alteração hidrotermal foram reconhecidas; potássica, propilítica e sericítica. A alteração potássica é volumetricamente a mais importante, e afeita principalmente os corpos graníticos de Palito e Rio Novo, a alteração propilítica constitui um halo externo dentro dos granitos Rio Novo e Palito, e a alteração sericítica relacionada com a mineralização está predominantemente dentro do Granito Palito. Os corpos do minério dentro do granito Palito associam-se principalmente com veios de quartzo e de sulfetos cisalhados de direção predominante NWSE, dentro de zonas de cisalhamento e stockworks hidrotermalizados. Ouro encontra-se também disseminado no Granito Palito. Processos de cisalhamento possivelmente remobilizaram elementos posteriormente concentrados nas zonas de cisalha e stockworks. Análises de isótopos de oxigênio de zonas de alteração hidrotermal e veios mineralizados foram realizadas em quartzo (18OVSMOW = 8,8 a 11,2); feldspato potássico (7,9 a 8,8); sericita (1,7 a 6,9), clorita (2,4) e calcita (9,0 a 23,9). Os cálculos das análises de isótopos estáveis dos minérios, mostram valores de 34S dos sulfetos entre 1,2 a 3,6 , indicando uma fonte magmática. Os cálculos de 18OH2O foram feitos considerando uma temperatura de 350 ºC, e indicam valores para o quartzo entre 3,2 a 5,6 , para o feldspato potássico entre 4,8 a 5,7, sericita varia entre 1,1 a 6,3, clorita -2,6, e calcita entre 6,2 a 21,1. Os dados isotópicos para quartzo e feldspato potássico estão sugirindo fluidos principalmente magmáticos para os primeiros estágios da mineralização. Embora, os valores de sericita e clorita sugerem o influxo de águas meteóricas durante os processos de sericitização e cloritização. Estudos de inclusões fluidas dos grãos de quartzo sugerem uma etapa inicial de exsolução de fluidos, representada por salinidades baixas, desde 0,6 a 1,5 em peso do NaCl eq., á elevadas temperaturas (429 a 462 oC), seguida de processos de boiling, com etapas posteriores de mistura de fluidos indicadas por amplas variações nas salinidades desde 0,3 a > 28,8 em peso do NaCl eq., e temperaturas de homogeneização entre 101 a > 400 oC, que indicam uma origem magmática - hidrotermal para a mineralização. Em conjunto, as características geológicas do depósito, os tipos e estilos de alteração hidrotermal, mais os dados das análises de inclusões fluidas e isótopos estáveis indicam que o depósito do Palito representa uma mineralização do tipo pórfiro, magmático - hidrotermal desenvolvida em um ambiente de arco magmático de margem continental. / The Palito porphyry type copper-gold deposit is located in the central region of the Amazonian craton, in the Tapajós Gold Province (TGP), in an area that is dominated by intermediate to felsic granitic and volcanic rocks of late Paleoproterozoic age. Three lithotypes make up this deposit. The Palito Granite, with porphyritic features, is the host rock for gold and copper mineralization, and it is the youngest unit in the sequence, intrusive in the Rio Novo Granite and Fofoquinha Granodiorite. Three main wall-rock alteration zones have been recognized: potassic, propylitic, and sericitic zones. The potassic alteration is volumetrically the most important, affecting mainly the granitic bodies of Palito and Rio Novo, the propylitic alteration constitutes an outer halo within the Palito and Rio Novo granites, and the sericitic alteration is related to mineralization predominantly within the Palito granite. The ore bodies within the Palito Granite are mainly associated with sheared sulphide-bearing quartz veins trending predominantly NW-SE within shear zones and hydrothermalized stockworks. Gold is also disseminated within the Palito Granite. Shearing possibly remobilized elements, which later were concentrated in the shear zones and stockworks. Oxygen isotope analyses of the hydrothermal alteration zones and mineralized veins have been carried out on quartz (18OVSMOW = 8.8 to 11.2); K- feldspar (7.9 to 8.8); sericite (1.7 to 6.9); chlorite (2.4) and calcite (9.0 to 23.9). Stable isotope analyses of the ore sulphides show 34S values that range from 1.2 to 3.6 , reflecting a magmatic source. For the 18OH2O calculation a temperature of 350 ºC was considered, resulting in values for quartz from 3.2 to 5.6 , and for K-feldspar, from 4.8 to 5.7; values for sericite range from 1.1 to 6.3, for chlorite, -2.6, and for calcite, from 6.2 to 21.1. The isotopic results for quartz and K-feldspar suggest that the ore fluids were mainly derived from magma in the early stage of mineralization. 18O values for sericite and chlorite, however, indicates interaction of meteoric waters during the sericitization and chloritization processes. Fluid inclusion studies of quartz crystals suggest an very early stage of fluid exsolution, indicated by low salinities with a range from 0,6 to 1.5 wt.% NaCl equiv., at higher temperatures (429 to 462 ºC), followed by boiling processes, and posterior fluid-mixing stages, as indicated by high variability of salinities from 0.3 to > 28.8 wt.% NaCl equiv., and homogenization temperatures that range between 101 a > 400 oC, all suggesting a magmatic-hydrothermal source for the mineralization. The geological features of the deposit, styles and types of hydrothermal alteration, stable-isotopes and fluid inclusion analyses indicate that the Palito mineral deposit represents a magmatic-hydrothermal porphyry type developed in a continental margin magmatic arc.
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Geologia, petrogênese e aspectos metalogenéticos dos grupos Serra do Itaberaba e São Roque na região das Serras do Itaberaba e da Pedra Branca, NE da Cidade de São Paulo, SP

Juliani, Caetano 29 April 1993 (has links)
Os trabalhos desenvolvidos nesta tese tiveram, como principal objetivo, o estudo das rochas supracrustais dos grupos Serra do ltaberaba e São Roque, o relacionamento litoestratigráfico entre eles e a evolução geológica dos litotipos, visando caracterizar parte da evolução crustal do Pré-Cambriano Paulista. A área estudada situa-se a nordeste da cidade de São Paulo, entre as cidades de Guarulhos e Santa Isabel, e compreende cerca de 540 km2, mapeados na escala de 1:25.000, na qual foram mapeadas duas subáreas nas escalas 1:10.000 e 1:2.000 com, respectivamente, 41,5 e 2,6 km2. Diversos métodos de estudos foram adotados nesta pesquisa, incluindo, além dos mapeamentos geológicos, petrografia de rochas e minérios, através de secções delgadas e polidas, caracterização da composição das rochas graníticas, também através de análise modal em amostras com os feldspatos coloridos seletivamente, análise de minerais residuais, difratometria de raios X de minerais e rochas, petroquímica, análise estrutural macro- e microscópica e estudos metalogenéticos comparativos. Os estudos permitiram caracterizar as rochas supracrustais como polideformadas e polimetamorfisadas, subdivisíveis nos grupos Serra do ltaberaba, mais antigo e basal, formado por seqüências vulcano-sedimentar, clasto-química e clástica, denominadas, respectivamente de formações Morro da Pedra Preta, Nhanguçu e Pirucaia, e São Roque, superior, essencialmente clástico, representado na área exclusivamente pela sua Formação Piragibu, aqui redefinida. Durante o desenvolvimento da foliação \'S IND. 1\' do Grupo Serra do ltaberaba, foram geradas dobras isoclinais, em regime metamórfico do tipo Barrowiano, de grau predominantemente da fácies anfibolito médio, com variações locais para fácies dos xistos verdes superior e anfibolito superior, com condições máximas à P \'QUASE IGUAL A\' 5 - 6 kb e T \'QUASE IGUAL A\' 620°C. O evento associado ao desenvolvimento da \'S IND. 2\', com dobras isoclinais a similares fechadas, foi de intensidade próxima ao anterior, mas de pressão mais baixa, sem cristalização da cianita. Este evento pode ser correlacionado ao que aconteceu quando do desenvolvimento da \'S IND. 1\' do Grupo São Roque, da fácies dos xistos verdes. Eventos de crenulação e retrometamórficos da fácies dos xistos verdes superimpuseram-se a estes. Nota-se, de maneira geral, uma atenuação das deformações e do metamorfismo das unidades basais para as de topo do Grupo Serra do Itaberaba e há, para ambos os grupos, aumento de grau metamórfico no sentido nordeste. O metamorfismo de contato produzido pela intrusão das rochas graníticas foi verificado especialmente em áreas restritas, nas bordas dos Granitóides Serra da Pedra Branca, onde pode ter havido, inclusive, cristalização de granada e de estaurolita nos metapelitos da Formação Morro da Pedra Preta. Entretanto, de modo geral, as intrusões causaram poucas e restritas alterações nas rochas supracrustais, indicando colocação profunda dos corpos ígneos. Metamorfismo dinâmico em condições de P x T máximas compatíveis com a fácies dos xistos verdes inferior a superior ocorreram generalizadamente ao longo das zonas de cisalhamento, que têm também freqüentes rochas produzidas por reativação em temperaturas mais baixas. Os metabasitos do Grupo Serra do Itaberaba incluem tipos com pillow lavas, indicando efusões subaquáticas e neles puderam ser caracterizados processos de alterações magmáticas, tais como fracionamento de olivina, piroxênios, plagioclásio e cromita e hidrotermais-metassomáticas de fundo oceânico, de variável intensidade, incluindo desde espilitos até rochas muito transformadas geradas em zonas de descarga de fluidos hidrotermais no fundo oceânico, que modificaram suas composições químicas. Seus característicos químicos permitiram classificá-los como tholeiítos de fundo oceânico, gerados em segmentos normais (tipo N) de cadeia meso-oceânica, com prováveis gradações para zonas sob influência de plumas mantélicas (tipo E), possivelmente em ambiente geotectônico similar ao do tipo Golfo de Aden. As rochas metaintermediárias foram geradas pela fusão da crosta oceânica, na sua subducção ensimática distante do arco de ilhas e do continente. Rochas com cummingtonita, cordierita, granada, estaurolita, quartzo, biotita, clorita, plagioclásio e rutilo foram caracterizadas como produzidas a partir de vulcanitos e rochas vulcanoclásticas básicas por alterações hidrotermais-metassomáticas causadas pela descarga em fundo oceânico de soluções vulcanogênicas, às quais associam-se mineralizações de ouro. As formações ferríferas são do tipo Algoma e têm variável contribuição de rochas vulcanoclásticas e as rochas cálcio-silicáticas contaminaram, assim como os pelitos, parte das rochas metavulcanoclásticas. Os marunditos foram caracterizados como gerados pela sobreposição de vários processos, incluindo o retrabalhamento de rochas aluminosas geradas em zonas de atividade exalativa vulcanogênica, intemperismo e retrabalhamento mecânico subaquático e redeposição em bacias restritas ultra-salinas, geradas pelas soluções hidrotermais vulcanogênicas. Quanto aos metapelitos finos pôde-se sugerir origem a partir de um arco de ilhas e os mais grossos da Formação Pirucaia de áreas continentais, assim como os do Grupo São Roque. Influência de ambiente evaporítico pode ter ocorrido na Formação Nhanguçu, conforme indicam os metassedimentos (clásticos e vulcanoclásticos) ricos em alumínio, com argilas derivadas provavelmente de zonas de alterações hidrotermais vulcanogênicas. As rochas graníticas lato sensu foram separadas em duas suítes, uma de rochas porfiríticas e outra não-porfiríticas, com tipos petrográficos incluindo granitos (3a e 3b), granodioritos, tonalitos, quartzo-dioritos, quartzo sienitos e quartzo monzonitos. Parte delas pode ter sido introduzida nas seqüências supracrustais do Grupo Serra do Itaberaba em épocas mais antigas e alguns granodioritos e tonalitos muito alterados e deformados podem representar restos do embasamento siálico do Grupo Serra do Itaberaba. A quase totalidade das rochas é, entretanto, Brasiliana, dentre as quais se distinguem granodioritos um pouco mais velhos que os granitos e pequenas intrusões tardias de granitos com muscovita e/ou granada e turmalina. Zonas de cisalhamento e de falhas cortam as seqüências, tendo gerado blastomilonitos, milonitos e cataclasitos em períodos diversos, pré-cambrianos a, inclusive, cenozóicos. Estes estudos incluem, ainda, uma discussão preliminar dos tipos de mineralizações existentes nos grupos Serra do Itaberaba e São Roque, com comparações entre elas, bem como do potencial metalogenético do Grupo Serra do Itaberaba para mineralizações de metais básicos. Os trabalhos permitiram caracterizar a complexa evolução crustal da região, onde são bem individualizáveis os grupos São Roque e Serra do ltaberaba, mais provavelmente gerados em ciclos geotectônicos distintos, com idades mínimas, o primeiro, no Proterozóico Médio-Inferior e, o segundo, talvez, no Proterozóico Superior. / The main objective of this work is to characterize the crustal evolution of Precambrian terrains of a part of the State of São Paulo, particularly considering the lithostratigraphic relationships and the geological evolution of the supracrustal sequences of the Serra do Itaberaba and São Roque Groups. The studied area is located between Guarulhos and Santa Isabel, northeast of the capital São Paulo, and covers 540 km2 that have been mapped on the scale 1:25,000. Two smaller areas of 41.5 and 2.6 km2 were mapped on the scales of 1:10,000 and 1:2,000, respectively. Laboratory studies included rock and ore petrography (thin and polished sections), modal analysis of granitic rocks including selective staining of feldspars, analysis of residual minerals, X-ray diffraction methods applied to the identification of minerals, rock geochemistry, macro- and microstructural analysis and comparative metallogenesis of the Serra do Itaberaba and São Roque Groups. The supracrustal rocks may be characterized as polydeformed and polymetamorphosed. The Serra do Itaberaba Group is older and basal and comprises sequences of volcanosedimentary, clastic-contaminated chemical and clastic rocks, respectively named the Morro da Pedra Preta, Nhanguçu and Pirucaia Formations. The overlying, younger São Roque Group is made up essentially of clastic rocks and represented in the area only by the Piragibu Formation (as redefined). The \'S IND. 1\' foliation of the Serra do Itaberaba Group was accompanied by isoclinal folding and Barrow-type regional metamorphism of mainly medium amphibolite facies grade; local variations ranged from upper greenschist to upper amphibolite facies. The maximum P-T conditions were estimated as P \'QUASE IGUAL A\' 6 kb and T \'QUASE IGUAL A\' 620°C. The \'S IND. 2\' foliation with isoclinal folding similar to the \'S IND. 1\' folds developed under metamorphic conditions nearly as high as those of the previous event, however in a regime of lower pressure, without the crystallization of kyanite. This event caused the main metamorphism of the São Roque Group, of greenschist facies rank, and was accompanied by the development of the São Roque Grup\'s \'S IND. 1\' foliation. Final events included superimposed crenulations and greenschist facies, retrograde metamorphism. In the profiles of the Serra do Itaberaba Group, continuous deformational and metamorphic attenuations are evident from the bottom to the top of the unit. Both groups show increasing regional metamorphism towards the northeast. Restricted contact metamorphism was produced by granitic intrusions, specially in the border zones of the Serra da Pedra Branca Granitoids, possibly augmenting garnet and staurolite formation in Morro da Pedra Preta metapelites. In general, however, the intrusions caused only weak and limited alterations in the supracrustal rocks indicating deep-sited intrusion of the granitoids. Dynamic metamorphism under maximum P-T conditions of the greenschist facies was widespread in deeper parts of shear zones, and cataclastic rocks were produced under shallower crustal conditions. Serra do Itaberaba Group metabasic rocks include pillow lavas indicating subaquatic eruptions. All the basic magmatic rocks suffered olivine, pyroxene, plagioclase and chromite fractionation in the magmatic stage and ocean-floor hydrothermal and metasomatic alteration of varied intensity producing spilites and very strongly transformed rocks in hydrothermal discharge zones. The geochemical characteristics allowed the classification of the metabasic rocks as N-type ocean-floor tholeiites generated in normal segments of a mid-oceanic ridge with possible gradations to types formed under the influence of mantle plumes (E-type MORBs). Similarities exist with the geotectonic environment of the Gulf of Aden spreading center. Metaintermediate rocks were formed by the fusion of oceanic crust in ensimatic subduction zones distant from island arc and continental influences. Rocks with cummingtonite, cordierite, garnet, staurolite, quaftz, biotite, chlorite, plagioclase and rutile were identified as hydrothermal-metasomatic altered volcanics. They were produced by ocean-floor volcanogenic discharge solutions and are associated with gold mineralizations. Algoma-type iron formations show varied contributions of volcanoclastic materials and were partly contaminated by calc-silicate rocks and mudstones. Marundites (margarite-corundum schists) were generated by the superposition of various processes including re-worked aluminous rocks from of volcanogenic exhalative zones, weathering, subaquatic mechanical re-working and redeposition in restricted ultrasaline basins, originated by volcanogenic hydrothermal solutions. Island arc and continental origins are suggested, respectively, for the Pirucaia Formation and São Roque Group metapelites. Evaporitic influences may have occurred in the Nhanguçu Formation as indicated by aluminum-rich (clastic and volcaniclastic) sediments which contain clays derived most probably from zones of volcanogenic hydrothermal alteration. Granitic rocks sensu lato were separated into two suites, one porphyritic and the other non-porphyritic. Both include 3a and 3b granites, granodiorites, tonalites, quartz diorites, quartz syenites and quartz monzonites. Part of the bodies may have intruded the supracrustal sequences of the Serra do Itaberaba Group in earlier periods, and some strongly altered deformed granodiorites and tonalites may represent relics of a still older, pre-Serra do Itaberaba Group sialic basement. However, the overwhelming majority of the granitic rocks are of Brasiliano age, armong which slightly older granodiorites may be separated from small, later, muscovite- and/or garnet- and tourmaline-bearing granite intrusions. Shear and fold zones, in which blastomilonites, filonites, milonites and cataclasites were generated, cut all the Precambrian rocks and were reactivated in different events, from Precambrian through Cenozoic times. The preliminary metallogenic studies include a comparative discussion of the different types of gold mineralizations in the Serra do Itaberaba and São Roque groups and also a reappraisal of the Serra do Itaberaba Group base metal potential.
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Evolução magmática, alteração hidrotermal e gênese da mineralização de ouro e cobre do Palito, Província Aurífera do Tapajós (PA) / Magmatic evolution, hydrothermal alteration and geneseis of gold-copper mineralization at Palito, Tapajós Gold Province (PA)

Carlos Mario Echeverri Misas 31 March 2010 (has links)
O depósito de Au(Cu) do tipo pórfiro do Palito localiza-se na porção central do Cráton Amazônico, na Província Aurífera do Tapajós, em uma área dominada por rochas graníticas e vulcânicas intermediárias a félsicas do final do Paleoproterozóico. Três litotipos compõem este depósito, onde o Granito Palito, de características porfiríticas, é a rocha hospedeira da mineralização de ouro e cobre, e a unidade mais jovem na seqüencia, intrusivo entre as unidades do Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. Três principais zonas de alteração hidrotermal foram reconhecidas; potássica, propilítica e sericítica. A alteração potássica é volumetricamente a mais importante, e afeita principalmente os corpos graníticos de Palito e Rio Novo, a alteração propilítica constitui um halo externo dentro dos granitos Rio Novo e Palito, e a alteração sericítica relacionada com a mineralização está predominantemente dentro do Granito Palito. Os corpos do minério dentro do granito Palito associam-se principalmente com veios de quartzo e de sulfetos cisalhados de direção predominante NWSE, dentro de zonas de cisalhamento e stockworks hidrotermalizados. Ouro encontra-se também disseminado no Granito Palito. Processos de cisalhamento possivelmente remobilizaram elementos posteriormente concentrados nas zonas de cisalha e stockworks. Análises de isótopos de oxigênio de zonas de alteração hidrotermal e veios mineralizados foram realizadas em quartzo (18OVSMOW = 8,8 a 11,2); feldspato potássico (7,9 a 8,8); sericita (1,7 a 6,9), clorita (2,4) e calcita (9,0 a 23,9). Os cálculos das análises de isótopos estáveis dos minérios, mostram valores de 34S dos sulfetos entre 1,2 a 3,6 , indicando uma fonte magmática. Os cálculos de 18OH2O foram feitos considerando uma temperatura de 350 ºC, e indicam valores para o quartzo entre 3,2 a 5,6 , para o feldspato potássico entre 4,8 a 5,7, sericita varia entre 1,1 a 6,3, clorita -2,6, e calcita entre 6,2 a 21,1. Os dados isotópicos para quartzo e feldspato potássico estão sugirindo fluidos principalmente magmáticos para os primeiros estágios da mineralização. Embora, os valores de sericita e clorita sugerem o influxo de águas meteóricas durante os processos de sericitização e cloritização. Estudos de inclusões fluidas dos grãos de quartzo sugerem uma etapa inicial de exsolução de fluidos, representada por salinidades baixas, desde 0,6 a 1,5 em peso do NaCl eq., á elevadas temperaturas (429 a 462 oC), seguida de processos de boiling, com etapas posteriores de mistura de fluidos indicadas por amplas variações nas salinidades desde 0,3 a > 28,8 em peso do NaCl eq., e temperaturas de homogeneização entre 101 a > 400 oC, que indicam uma origem magmática - hidrotermal para a mineralização. Em conjunto, as características geológicas do depósito, os tipos e estilos de alteração hidrotermal, mais os dados das análises de inclusões fluidas e isótopos estáveis indicam que o depósito do Palito representa uma mineralização do tipo pórfiro, magmático - hidrotermal desenvolvida em um ambiente de arco magmático de margem continental. / The Palito porphyry type copper-gold deposit is located in the central region of the Amazonian craton, in the Tapajós Gold Province (TGP), in an area that is dominated by intermediate to felsic granitic and volcanic rocks of late Paleoproterozoic age. Three lithotypes make up this deposit. The Palito Granite, with porphyritic features, is the host rock for gold and copper mineralization, and it is the youngest unit in the sequence, intrusive in the Rio Novo Granite and Fofoquinha Granodiorite. Three main wall-rock alteration zones have been recognized: potassic, propylitic, and sericitic zones. The potassic alteration is volumetrically the most important, affecting mainly the granitic bodies of Palito and Rio Novo, the propylitic alteration constitutes an outer halo within the Palito and Rio Novo granites, and the sericitic alteration is related to mineralization predominantly within the Palito granite. The ore bodies within the Palito Granite are mainly associated with sheared sulphide-bearing quartz veins trending predominantly NW-SE within shear zones and hydrothermalized stockworks. Gold is also disseminated within the Palito Granite. Shearing possibly remobilized elements, which later were concentrated in the shear zones and stockworks. Oxygen isotope analyses of the hydrothermal alteration zones and mineralized veins have been carried out on quartz (18OVSMOW = 8.8 to 11.2); K- feldspar (7.9 to 8.8); sericite (1.7 to 6.9); chlorite (2.4) and calcite (9.0 to 23.9). Stable isotope analyses of the ore sulphides show 34S values that range from 1.2 to 3.6 , reflecting a magmatic source. For the 18OH2O calculation a temperature of 350 ºC was considered, resulting in values for quartz from 3.2 to 5.6 , and for K-feldspar, from 4.8 to 5.7; values for sericite range from 1.1 to 6.3, for chlorite, -2.6, and for calcite, from 6.2 to 21.1. The isotopic results for quartz and K-feldspar suggest that the ore fluids were mainly derived from magma in the early stage of mineralization. 18O values for sericite and chlorite, however, indicates interaction of meteoric waters during the sericitization and chloritization processes. Fluid inclusion studies of quartz crystals suggest an very early stage of fluid exsolution, indicated by low salinities with a range from 0,6 to 1.5 wt.% NaCl equiv., at higher temperatures (429 to 462 ºC), followed by boiling processes, and posterior fluid-mixing stages, as indicated by high variability of salinities from 0.3 to > 28.8 wt.% NaCl equiv., and homogenization temperatures that range between 101 a > 400 oC, all suggesting a magmatic-hydrothermal source for the mineralization. The geological features of the deposit, styles and types of hydrothermal alteration, stable-isotopes and fluid inclusion analyses indicate that the Palito mineral deposit represents a magmatic-hydrothermal porphyry type developed in a continental margin magmatic arc.
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Geologia e petro-metalogênese da mineralização de ouro da mina São Bento, Quadrilátero Ferrífero - MG

Fernando Benegas Valladares 17 September 2004 (has links)
A mineralização aurífera da mina São Bento, localizada na porção NE do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, foi estudada com métodos de campo e laboratoriais mineralógicos-petrográficos e geoquímicos, visando contribuir a petro-metalogênese desse depósito em ambientes greenstone belt arqueano. A mineralização ocorre no Grupo Nova Lima vulcano-sedimentar máfico estratigraficamente médio do greenstone belt arqueano Rio das Velhas (Supergrupo Rio das Velhas) em formações ferríferas bandadas (BIF) de tipo Algoma de fácies óxido com magnetita, carbonato, silicato, sulfeto e mistas. Levantamentos de campo e subsolo confirmam a atitude geral N30-35E/50-55SE do Grupo Nova Lima e sua subdivisão de mapeamento, na área do manifesto, em quatro unidades litoestratigráficas informais, de NW para SE designadas: Formação Ferrífera Inferior, Formação Grafitosa Basal, Formação Ferrífera São Bento e Formação Carrapato. A Formação Ferrífera São Bento, hospedeira da mineralização de ouro foi subdividida informalmente em Membro Ferrífero Basal, com até quatro horizontes mineralizados (Oeste, Middle, São Bento e Leste) e intercalações de BIF estéreis e xistos metapelíticos finos; e Membro Ferrífero do Topo, de BIF de fácies carbonato, óxido com magnetita e silicato. Todos os horizontes mineralizados são BIF de fácies sulfeto puras ou mistas, em proporções subordinadas variáveis, com fácies carbonato, óxido e silicato, apresentando correlação direta entre os teores de ouro e de sulfetos totais. Ouro e também todos os sulfetos, pirita, arsenopirita e pirrotita (principais) e esfarelita e calcopirita (subordinados) ocorrem em diversas gerações texturais e genéticas. Metamorfismo regional principal e tectônica causaram recristalização e deformação heterogênea nos sulfetos, como a concentração por segregação de cristais deformados de pirrotita, alongados e estirados na foliação. Diferentemente, pirita e arsenopirita ocorrem como cristais idioblásticos com bordas idiomórficas (sem inclusões) e partes internas ricas em inclusões de minerais de ganga, outros sulfetos e ouro, além de cristais idiomórficos (sem inclusões) neoformados; eventualmente, sofreram ainda processos rúpteis de fraturamento/quebra. O ouro ocorre principalmente como inclusões refratárias (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m) na pirita e arsenopirita (perfazendo ~ 80% do metal do minério lavrado) e como grãos mais grossos (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) livres ou intercrescidos nos concentrados de pirrotitas deformadas, sugerindo crescimento acretivo dos grãos durante a remobilização com redistribuição e recristalização principalmente da pirrotita, mas também dos demais sulfetos com inclusões primárias de ouro. Entre as diferentes fácies de BIF não existem diferenças geoquímicas significativas para os óxidos maiores e os metais de transição V, Cr, Co, Ni, e Zn, os quais ainda demonstram similaridades à BIF de Isua. Os teores de ETR para os BIF de fácies carbonato, óxido e sulfeto são similares, apresentando teores totais baixos e fracionamento dos ETR leves, assim como pronunciadas anomalias negativas de Ce e positivas de Eu. A mineralização aurífera de São Bento é estratiforme e de origem sedimentar vulcano-exalativa distal (singenética), por suas características geológicas, petro-metalogenéticas e geoquímicas. Processos tectono-metamórficos e hidrotermais posteriores geraram principalmente efeitos mineralógico-texturais e estruturais. / The gold mineralization of the São Bento Mine in the NE of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, was studied with field and mineralogicaI, petrographical and geochemical laboratory methods, aiming at a contribution to the petrogenesis and metallogenesis of this deposit in an Archean greenstone belt environment. The mineralization occurs in the volcano-sedimentary mafic Nova Lima Group, the middle unit of the Rio das Velhas greenstone belt stratigraphical succession (Rio das Velhas Supergroup), in Algoma-type banded iron formations (BIF) of oxyde-magnetite-, carbonate-, silicate-, sulphide- and mixed facies. Field and underground studies confirmed N30-35E/50-55SE as the major structural outline of the Nova Lima Group and its subdivision in the mining-area into four informal lithostratigraphical NE-trending mapping units from NW to SE, named: Lower Banded Iron Formation (Formação Ferrífera Inferior), Basal Graphitic Formation (Formação Grafitosa Basal), São Bento Iron Formation (Formação Ferrífera São Bento) and Carrapato Formation (Formação Carrapato). The São Bento Iron Formation hosts the gold mineralization and was informally subdivided into the Basal Ferriferous Member (Membro Ferrífero Basal) containing up to four mineralized horizons (West, Middle, ,São Bento, and East) with intercalations of barren BIF and metapelitic schists, and the Ferriferous Member of the Top (Membro Ferrífero do Topo) of carbonate-, oxyde-magnetite-, and silicate-facies BIF. The mineralized horizons are sulphide-facies BIF, pure or mixed, in variable but subordinated proportions,with carbonate-, oxyde- and silicate-facies BIF. They show direct correlation between the gold contents and total sulphides. Gold and also all of the sulphides, pyrite, arsenopyrite and pyrrhotite (majors) and sphalerite and calcopyrite (minors) occur in various textural and genetic generations. The main regional metamorphism and tectonics caused recrystallization and heterogeneous deformation of the sulphides, for instance, the concentration through segregation of deformed pyrrhotite crystals into lenticular aggregates parallel to the foliation. Differently, pyrite and arsenopyrite occur as idioblastic crystals showing idiomorphic clean border zones (without inclusions) and internal parts rich in inclusions of gangue minerals, other sulphides and gold; they also occur as newly-formed clean idiomorphic crystals (without inclusions) and, both types, still underwent later ruptile deformations of fracturing/ breakage. Gold occurs mainly as refractory inclusions (\'< OU =\' 5\'mü\'m - \'< OU =\'10\'mü\'m in the pyrite and arsenopyrite (totalling ~80% of the metal content of the mined ore) and as coarser grains (\'> OU =\' 20\'mü\'m - 250 \'mü\'m) free in the ore and intergrown in the lenticular concentrations of deformed pyrrhotites. The coarser gold grains suggest accretive growth during the metamorphic remobilization with redistribution, deformation and recrystallization mainly of the pyrrhotite, but also of other sulphides that contained refractory gold inclusions. The different BIF facies ot the São Bento lron Formation do not show significant geochemical differences for the major oxides and the transition metals V, Cr, Co, Ni and Zn, which, however, do show similiarities to the Isua-BIF. The REE contents of the carbonate-, oxydeand sulphide-facies are similar, too, showing low total-REE, fractionation of the light REE and clear negative anomalies of Ce and positive anomalies of Eu. In view of its geological, petro-metallogenetic and geochemical characteristics the gold mineralization of the São Bento mine is stratiform and considered of sedimentary volcanoexhalative distal (syngenetic) origin. Later tectono-metamorphic and hydrothermal processes caused mainly mineralogical-textural and structural modifications.
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Evolução petrogenética e metalogenética da mina de ouro do Pari e arredores, NE do quadrilátero ferrífero - MG / Not available.

Gustavo Correa de Abreu 21 March 2005 (has links)
A mina do Pari é a principal de várias mineralizações e depósitos de ouro menores, que ocorrem na quadrícula Florália (1:25.000), na região NE do Quadrilátero Ferrífero, hospedadas em rochas metassedimentares, clásticas, químicas e vulcanoclásticas, metavulcânicas máficas e em veleiros de quartzo e quartzo-carbonáticos do Grupo Nova Lima, que é a unidade litoestratigráfica média vulcano-sedimentar máfica e química, do greenstone belt arqueano Rio das Velhas (definido como supergrupo homônimo). As mineralizações de ouro principais da mina do Pari e arredores, Pari Norte, Patrimônio, Gambá e Bahú, foram estudadas no campo, com mapeamento de semidetalhe (escalas 1:25.000 até 1:10.000) e perfilagens detalhadas, com levantamentos de subsolo e sondagens (apenas mina do Pari), incluindo ainda estudos comparativos da mina São Bento e arredores, e das áreas Quebra Osso, Tanque Preto, Serra do Seara, Cambotas e Gongo Soco. Os estudos laboratoriais mineralógico-petrográficos e calcográficos, litogeoquímicos multielementares (FRX, ICP-MS, fire assay-AAS) e dequímica mineral (microssonda eletrônica) visaram caracterizar as associações litológicas regionais e das mineralizações de ouro (minérios, rochas encaixantes imediatas e rochas hospedeiras) para elucidar os diferentes fatores petro-metalogenéticos controladores das mineralizações e sua variação no curso da evolução geológica regional policíclica por orogêneses superimpostas arqueanas até neoproterozóicas/eopaleozoicas. Os resultados foram confrontados com a literatura de outras mineralizações de ouro do Sgr. Rio das Velhas na região do Quadrilátero Ferrífero inclusive de inclusões fluidas, isótopos estáveis e geocronológicos, e com modelos metalogenéticos de mineralizações de ouro em greenstone belts arqueanos. Entre os resultados principais destacam-se: os minérios de ouro predominantes da mina do Pari e das mineralizações maiores em sua continuação (Pari Norte, Patrimônio, Gambá), sendo BIF tipo Algoma vulcanogênicos, de fácies mista predominando sulfeto (arsenopirita, pirrotita); a origem singenética sedimentar-exalativa da mineralização, proximal em relação a centros submarinhos de vulcanismo básico toleiítico de zona de crescimento de fundo oceânico; as transformações polimetamórficas arqueanas até neoproterozóicas dos minérios, sob condições P-T máximas transicionais da fácies xisto verde superior para anfibolito durante o metamorfismo regional principal paleoproterozóico superior, final do Ciclo Minas/Espinhaço (Transamazônco); que este metamorfismo de grau médio não depauperou, pelo contrário, enobreceu os minérios de ouro, tanto texturalmente quanto aumentando os teores de Au (fineness) da liga natural do metal; que processos epigenéticos de zonas de cisalhamento e outros intrínsecos ao modelo \"orogenic gold\" não contribuíram de forma notável à metalogênese da mina do Pari e das principais mineralizações associadas (exceto Bahú); e, por fim, que as reservas potencias de ouro destes depósitos, com base em cálculos estimativos conservadores, totalizam cerca de 44 t de Au. Os estudos comparativos e da literatura indicaram que outras mineralizações e jazidas de ouro no Gr. Nova Lima, também podem ter tido origens sinsedimentares-exalativas, por exemplo, a mina São Bento, de ambiente sedimentar clástico fino (xistos grafitosos) e químico (BIF tipo Algoma de fácies sulfeto) distal de qualquer foco vulcânico, e as minas Morro Velho e Faria, entre outras. Também cabe destacar que o conceito de terrenos greenstone belt metamórficos de grau médio e alto arqueanos não terem potencialidade de ouro, precisa ser revisado, tanto a luz dos resultados de Pari, quanto de outras ocorrências mundiais, que hospedam inclusive jazidas de ouro de classe mundial. / Pari mine is the major one of several smaller gold mineralizations and deposits which occur in the Florália quadrangle (1:25.000). NE Quadrilátero Ferrífero, hosted in clastic, chemical and volcanoclastic metasediments and mafic metavolcanic rocks (amphibolites), as well as in quartz and quartz-carbonate veins of the Nova Lima Group - middle stratigraphical unit of mafic and chemical volcanosedimentary rocks of the Archaean Rio das Velhas greenstone belt (defined as the homonymous supergroup). The gold mineralizations of the Pari mine and surroundings, Pari Norte. Patrimônio, Gambá and Bahú, were studied with geological mapping (scales 1 :25.000 to 1:10.000) and detailed profiling, with underground mining geology and diamond drilling (Pari mine only), including also comparative studies of São Bento mine and surroundings, as well as of the Quebra Osso, Tanque Preto, Sena do Seara, Cambotas and Gongo Soco areas. Mineralogical, petrographical, ore-microscopy, geochemical (FRX, ICP-MS, fire-assay-AAS) and mineral chemistry (microprobe) laboratory studies were carried out in order to characterize the regional lithological associations and those of the gold mineralizations (ores, immediate wall and host rocks) in order to elucidate the different petro-metallogenetical factors which controlled the mineralizations and their variation in the course of the polycyclic regional geological evolution through Archaean to Neoproterozoic/Eopaleozoic superimposed orogeneses. Results were confronted with literature on other gold mineralizations, mainly of the Rio das Velhas greenstone belt in the Quadrilátero Ferrífero region, including fluid inclusion, stable isotopes and geochronological studies, and with metallogenetical models of gold mineralizations in Archaean greenstone belts. Among the results, the following stand out: the main gold ores of the Pari mine and the other larger-sized mineralizations in the continuation of the Nova Lima Group (Pari Norte, Patrimônio, Gambá) proved to be volcanogenic Algoma type BIF of mixed facies, yet with sulphide predominance (arsenopyrite, pyrrhotite); the syngenetic sedimentary-exhalative origin of the Pari mineralization, proximal to a submarine spreading center of tholeiitic volcanism; the Archaean to Neoproterozoic polymetamorphic transformations of the gold ores at maximum P-T conditions transitional from upper greenschist to amphibolite facies during the main regional metemorphism of Upper Peleoproterozoic age, at the end of the Mina/Espinhaço Transamazonian) Cycle; that this medium-grade metamorphism did not impoverish the ore, quite on the contrary, it ennobled the ore, texturally as well as in augmenting the Au-content (fineness) of the natural Au-Ag gold alloy; that epigenetic shear-zone related processes and others, which are intrinsic to the \"orogenic gold\" concept, did not notably act in the metallogenesis of the Pari mine, nor of the other associated gold mineralizations (except Bahú); and, last not least, that the potential gold ressources of these deposits, based on conservative estimative calculations, total about 44 t Au. The comparative studies and literature indicate that other gold deposits in the Nova Lima Group may also have had synsedimentary-exhalative origins, for instance, the São Bento mine mineralization, of a fine clastic (graphitic schists) and chemical (sulphide facies Algoma type BIF) sedimentary environment, distal to any active volcanic center, as well as the Morro Velho and Faria mines, among others. lt must also be pointed out that the concept that medium and high grade metamorphic greenstone terrains do not own gold potential has to be reviewed in the light of the results of Pari, as well as of other Archean terrains worldwide which host even world class gold deposits.
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Caracterização petrológica dos diques máficos da orla de Salvador, Bahia

Silva, Sâmia de Oliveira 30 January 2018 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-04-26T16:54:47Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.Sâmia.pdf: 4721687 bytes, checksum: 7ed1120c9bc58cee0f712140effa110b (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-04-27T19:28:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação.Sâmia.pdf: 4721687 bytes, checksum: 7ed1120c9bc58cee0f712140effa110b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-27T19:28:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação.Sâmia.pdf: 4721687 bytes, checksum: 7ed1120c9bc58cee0f712140effa110b (MD5) / A região da cidade de Salvador está inserida no contexto geológico da confluência do Cinturão Salvador-Esplanada-Boquim com a Faixa Salvador-Esplanada. Os diques máficos da área de estudo estão inseridos na parte sul do Cinturão Salvador-Esplanada-Boquim, no domínio dos migmatitos e granulitos da Zona Salvador-Conde, na parte leste do Cráton do São Francisco. Apesar dos inúmeros estudos realizados nos diques máficos da orla de Salvador e de seu interior, faz-se necessário ainda o estudo da caracterização petrológica dessas rochas para um melhor entendimento dos processos genéticos, bem como na reconstituição geodinâmica da colocação desses corpos. Trabalhos recentes abordaram dados de campo, petrográficos e retrabalhamento de dados geoquímicos dos diques máficos metamórficos e não metamórficos da orla marítima de Salvador. Trabalhos relacionados às rochas encaixantes desses filões máficos, também, foram utilizados como base de dados. Deste modo, nesta pesquisa, foram estudados os diques máficos não metamorfizados localizados em cinco praias na orla marítima de Salvador, compreendidos entre o Farol da Barra e o Farol de Itapuã, nos aspectos de campo, petrográficos e geoquímicos. Esses diques estão inseridos na Província Litorânea de Salvador. De modo geral, preenchem fraturas distensivas na rocha encaixante granulítica, principalmente, em direções NNW-SSE e E-W, são de cor preta, finos a afaníticos, tabulares, verticais com contatos retos, curvos a sinuosos com a encaixante e suas espessuras que podem variar de poucos centímetros a dezenas de metros. Os objetivos específicos do trabalho consistiram em: levantamento bibliográfico; missões de campo; estudos petrográficos e estudos geoquímicos de elementos maiores e traço, visando definir o comportamento destes elementos com a evolução magmática e caracterizar a fonte mantélica. Os diques são importantes marcadores de ambiente tectônico e permitem que se faça um estudo da variação química que o manto sofreu durante sua formação, auxiliando na reconstrução da dinâmica evolutiva de dada região, por isso é de extrema importância o estudo dos mesmos. A principal contribuição no estudo dos diques máficos da orla de Salvador, está no entendimento da composição do manto litosférico subcontinental, sua evolução e conseqüente variação composicional ao longo do tempo, bem como das várias fases magmáticas envolvidas. O estudo petrográfico permitiu identificar de texturas porfiríticas com matriz afanítica até fanerítica fina; ofítica, subofítica e intergranular que, mineralogicamente, são compostas por plagioclásio, augita e subordinadamente têm-se hornblenda, biotita, minerais opacos e apatita, além de feições de sericitização e uralitização. O tratamento litogeoquímico foi baseado em 25 amostras de diques máficos, coletadas ao longo da orla marítima de Salvador. Os estudos geoquímicos permitiram classificá-los como basaltos toleíticos, constituídos por magmas evoluídos (#mg 0,15-0,55), sugerindo uma diferenciação do tipo gabro em uma única fonte mantélica, em ambiente intraplaca. / ABSTRACT - The region of Salvador is embedded in the geological context of the confluence of the SalvadorEsplanada-Boquim Belt with the Salvador-Esplanada Range. The mafic dams of the study area are located in the southern part of the Salvador-Esplanada-Boquim Belt, in the area of the migmatites and granulites of the Salvador-Conde Zone, in the eastern part of the São Francisco Craton. In spite of the numerous studies carried out in the mafic dikes of Salvador and its interior, it is necessary to study the petrographic characterization of these rocks for a better understanding of the genetic processes, as well as in the geodynamic reconstitution of the placement of these bodies. Recent works have dealt with field data, petrographic data and reworking of geochemical data of metamorphic and non - metamorphic mafic levees along Salvador 's seafront. Works related to the nesting rocks of these mafic lodes were also used as a database. In this research, the non - metamorphic mafic dykes located in five beaches along Salvador 's seafront, comprised between the Barra Lighthouse and the Itapuã Lighthouse, were studied in the field, petrographic and geochemical aspects. These dikes are located in the Coastal Province of Salvador. In general, they fill distensive fractures in the granulitic nesting rock, mainly in NNW-SSE and EW directions, they are black in color, fine to aphanitic, tabular, vertical with straight contacts, curved to sinuous with the nesting and their thicknesses that may vary from a few centimeters to tens of meters. The specific objectives of the study were: bibliographic survey; field missions; petrographic studies and geochemical studies of major elements and trace, aiming to define the behavior of these elements with the magmatic evolution and characterize the mantle source. Dams are important markers of tectonic environment and allow a study of the chemical variation that the mantle suffered during its formation, helping in the reconstruction of the evolutionary dynamics of a given region, so it is extremely important to study them. The main contribution in the study of the mafic dykes of the Salvador border is the understanding of the composition of the subcontinental lithosphere mantle, its evolution and consequent compositional variation over time, as well as of the various magmatic phases involved. The petrographic study allowed the identification of porphyritic textures with an aphanitic matrix until fine phyeretic; subitic and intergranular, which, mineralogically, are composed of plagioclase, augite and subordinately have hornblende, biotite, opaque minerals and apatite, as well as features of sericitization and uralitization. The litogeochemical treatment was based on 25 samples of mafic dykes, collected along Salvador 's seafront. The geochemical studies allowed to classify them as toleitic basalts, constituted by evolved magmas (#mg 0,15-0,55), suggesting a gabro type differentiation in a single mantle source, in an intraplate environment. Keywords: Mafic dykes; Petrography; Geochemistry; Salvador.
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Controle estrutural e caracterização dos depósitos de alto teor de hematita hidrotermal em domínios transpressionais do cinturão de dobramentos e cavalgamentos da Chapada Diamantina Oriental

Cruz, Vanderlúcia dos Anjos 03 November 2016 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-04-26T18:03:20Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Vanderlúcia.pdf: 15444092 bytes, checksum: ece4ade0044263c07d3ac59c71af27f3 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-05-02T21:19:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Vanderlúcia.pdf: 15444092 bytes, checksum: ece4ade0044263c07d3ac59c71af27f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-02T21:19:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Vanderlúcia.pdf: 15444092 bytes, checksum: ece4ade0044263c07d3ac59c71af27f3 (MD5) / Os depósitos de ferro estudados estão localizados no município de Ibicoara, porção sul da Serra do Sincorá, centro oeste do Estado da Bahia. Do ponto de vista tectônico, estão inseridos no setor epidérmico do Cinturão de Dobramentos e Cavalgamentos da Chapada Diamantina, especificamente no domínio transpressional de Ibicoara, com interação de dois campos de tensão principal máximos, orientados segundo WSW-ENE e NW-SE, respectivamente, de idade Edicariana. O objetivo principal deste trabalho é contribuir com o entendimento dos processos e controles na formação de domínios com alto teor em ferro encaixados em sequências metavulcanossedimentares estéreis. A principal motivação deste trabalho está relacionada com o fato de que depósitos representam importantes fontes de ferro em todo o mundo e que as novas descobertas de depósitos desse tipo na Bahia abrem uma promissora fronteira para a exploração mineral no Estado. Visando alcançar os objetivos propostos, foram realizados estudos bibliográficos, trabalhos de campo, petrografia, litogeoquímica e análise química em hematitas por LA-ICPMS. Arenito quartzoso e arcoseano da Formação Tombador são as rochas encaixante de domínios hematíticos na área. Representa nova descoberta de depósitos hidrotermais de alto teor (high grade) de ferro na Bahia, o que abre promissora fronteira para a exploração mineral no Estado. Três fases deformacionais são identificadas. A primeira (D1) desenvolveu dobras do tipo kink, com chevron subordinada, zonas de cisalhamento relacionadas a deslizamento flexural com estruturas S/C, lineação de estiramento mineral (Lx1), slickenline e slickensides. A segunda fase (D2) nucleou zonas de cisalhamentos destrais e sinistrais, reversas de alto ângulo, com orientação geral segundo NNW-SSE e NW-SE, respectivamente, fraturas de tração de alto ângulo com orientação ENE-WSW. Na terceira fase deformacional (D3) tem-se o desenvolvimento de zonas de cisalhamento destrais e sinistrais com orientação segundo ENE-WSW e NE-SW. Os domínios hematitizados são caracterizados como laminar, maciço em bolsões, stringer, maciço venular, stockwork e brechóide. Os três primeiros são fortemente controlados pela estratificação da rocha encaixante e pela foliação S0//S2. Os domínios maciços são os que possuem os mais altos teores de Fe2O3, atingindo 98%, e os mais baixos teores de Al2O3 e P2O5. Nesses domínios há correlação negativa entre Fe2O3 e SiO2, Zr, Th, Sr, Nb, Hf, e Ba e positiva desse óxido com Zn, V, U, Cu, Co, e com o somatório de Elementos Terras Raras (ETR). Quando normalizados pelo PostArchean Australian Shale (PAAS), a distribuição dos ETR mostra, em geral, anomalias negativas de Eu, além de um fraco enriquecimento de Elementos Terras Raras leves (ETRL) em relação aos Elementos Terras Raras pesados (ETRP). Os elevados teores em Fe2O3 e os padrões de ETR assemelham-se com os minérios de alto teor dos depósitos N5E da Província Carajás e do depósito Pau Branco do Quadrilátero Ferrífero e diferem significativamente de Formações Ferríferas Bandadas (BIF) de diversas regiões do mundo. O estudo da sucessão paragenética demonstra a existência de três grupos de hematita. Os grupos 1 e 2 relacionam-se com a formação, principalmente, dos domínios laminares e maciços em bolsões controlados pelas estratificação da rocha e pela foliação S0//S2. A composição das hematitas aponta para a herança/influência da rocha encaixante. O terceiro grupo relaciona-se com os domínios maciços venulares. Para os grupos 1, 2 e 3 são identificadas, respectivamente, 3, 4 e 2 gerações de hematita, sendo que as hematitas da primeira geração são as que possuem a menor granulação. Determinações por LA-ICPMS mostram que os elementos traço nas hematitas têm picos de U, Pb e Ni. Para os ETRs tem-se padrões horizontais para a primeira geração de hematitas dos grupos 1 e 2 e enriquecimento em ETRP em relação aos ETRL para a geração mais tardia dos grupos 1 e 2 e as gerações do grupo 3. A alteração hematítica, hidrotermal, possui controle estrutural associado com zonas de cisalhamento da fase D2, nas quais se desenvolvem setores dilatacionais com formação de veios. Além disso, tem-se o controle litológico relacionado com a porosidade e a permeabilidade da rocha, bem como pela presença de estruturas sedimentares que favorecem à difusão do fluido hidrotermal a partir das zonas de cisalhamento. A formação dos domínios de hematita envolveu processos de substituição das encaixantes e precipitação direta do fluido hidrotermal, preliminarmente interpretado como bacinal. O mesmo provavelmente lixiviou componentes químicos das unidades metassedimentares do Supergrupo Espinhaço e de diques que ocorreu regionalmente, se movimentando durante as fases deformacionais que inverteram o Aulacógeno do Paramirim. / ABSTRACT The studied iron deposits are located in the town of Ibicoara, south of the Sincorá mountain range, midwest of Bahia State. From a tectonic point of view, they are part of the epidermic Chapada Diamantina Fold and Thrust Belt, with the interaction of maximum main stress fields trending WSWENE and NW-SE. The main objective of this paper is to contribute to the understanding of the processes and controls in areas with high iron content embedded in sterile metavolcanosedimentary sequences. The main motivation of this paper is related to the fact that hydrothermal deposits of high grade are important sources of iron in the world and the new discoveries of this type of deposits in Bahia open a promising frontier for mineral exploration in the state. To achieve the proposed objectives bibliographic research, field work, petrography, geochemistry and chemical analysis in hematite were done by LA-ICPMS. Quartz and arcosean sandstone of the Tombador Formation are the host rocks of hematite domains in the area. They represent a new discovery of high-grade hydrothermal iron ore in Bahia, opening new opportunities for mineral exploration in the State. Three deformational phases are identified. The first one (D1) developed kink folds with subordinate chevron folds, shear zones related to flexural slip with S/C structures, stretch lines (LX1) slickenline and slickensides. The second phase (D2) is represented by dextral and sinistral reverse high-angle shear zones with NNW-SSE and NW-SE orientation trends, respectively, and high-angle tension fractures trending ENE-WSW. During the the third deformation phase (D3), dextral and sinistral shear zones with ENE-WSW and NE-SW orientation were developed. Laminar, massive, stringer, venular, stockwork and breccia hematite domains are characterized. The first three are strongly controlled by the rock layering and the foliation S0//S2. Massive domains are those with the higher Fe2O3 content, reaching 98%, with low Al2O3 and P2O5 contents. In these domains Fe2O3 is negatively correlatated with SiO2, Zr, Th, Sr, Nb, Hf and Ba. On the other hand, there Fe2O3 is positively correlated with Zn, V, U, Cu, Co and with the sum of Rare Earth Elements (REE). When normalized to the post-Archean Australian Shale (PAAS), the distribution of REE show generally negative Eu anomalies, and a weak enrichment of light rare earth elements (LREE) compared to heavy rare earth elements (HREE). The high Fe2O3 content and REE patterns are similar to the high-grade iron ores at the N5E deposit, Carajás Province, and are significantly different from banded iron formation (BIF) of other regions around the world. The paragenetic study shows the existence of three hematite groups. Groups 1 and 2 are related to the formation mainly of massive domains controlled by the rock stratification and foliation S0//S1. Their hematite composition points to the inheritance/influence of the host rock. The third group is related to the venular domains. For groups 1, 2 and 3 respectively 3, 4 and 2 generations of hematite are identified. The first generation of hematite is the finest of them all. LA-ICPMS trace element analyses show U, Pb and Ni peaks in hematite. The REE have a horizontal pattern for the first generation of hematite in groups 1 and 2, and HREE enrichment relative to LREE for the later generation of groups 1 and 2 and the generations of Group 3. Hematite hydrothermal alteration has structural features associated with shear zones of phase D2, in which dilational sectors developed and vein were formed. Furthermore, there is the lithologic control associated with rock porosity and permeability, as well as the presence of sedimentary structures that assisted hydrothermal fluid diffusion nuclated from shear zones. The hematite domains involved host rock replacement and hydrothermal fluid precipitation, preliminarly interpreted as basinal. The fluid probably leached chemicals components of the Espinhaço Supergroup metasedimentary units and dikes, moving during the deformational stages that inverted the Paramirim Aulacogen. Keywords: Aulacogen, shear zones, hematites, hydrothermal alteration
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Geologia, Petrografia, Química Mineral e Litogeoquímica do Enxame de Diques Máficos de Itapé, Estado da Bahia

Pinheiro, Ana Carolina Oliveira 06 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-19T21:05:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Ana_pinheiro_2012.pdf: 9768696 bytes, checksum: a98965bfccd1adfb134577bfb4b803fc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-19T21:05:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Ana_pinheiro_2012.pdf: 9768696 bytes, checksum: a98965bfccd1adfb134577bfb4b803fc (MD5) / O magmatismo basáltico da região de Itapé, sudeste do estado da Bahia, compreende rochas de caráter intrusivo, sob a forma de diques. Este conjunto de rochas é parte integrante do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, no Cráton do São Francisco e intrudiram terrenos granulíticos polideformados arqueanos e paleoproterozoicos do sul do Estado da Bahia. O enxame de diques máficos de Itapé faz parte do magmatismo básico fissural da Província Itabuna-Itaju do Colônia (PIIC), que está situada na Zona de Cisalhamento ItabunaItaju do Colônia (ZCIIC). Os corpos filonianos são de idade neoproterozoica (entre 0,66 e 0,55 Ga, K-Ar). Apresenta-se de forma expressiva ao longo do leito do rio Colônia, com dimensões variadas, aflorando como corpos tabulares quase sempre em cristas emersas, mas também submersos. São subverticais a verticais e possuem trend preferencial na direção NESW, embora também ocorram corpos na direção NW-SE. Os diques máficos foram classificados quimicamente como álcali-basaltos, havaiitos, mugearitos e lati-basaltos. As características texturais e mineralógicas dos quatro grupos são semelhantes. São rochas mesocráticas com texturas hipocristalina, inequigranular e fortemente porfirítica, ofítica e subofítica e intergranular. Ocorrem fenocristais de plagioclásio, piroxênios (clino e orto) e olivina que juntos perfazem cerca de 75-85% do volume total das rochas, imersos numa matriz de granulação variando de fina a média. Secundariamente ocorrem anfibólio, micas, epídoto, serpentina, idingsita, bowlingita, talco e carbonato que correspondem a produtos de alteração de plagioclásios, piroxênios e olivina. Ocorrem ainda minerais opacos, titanita e raramente quartzo. No contato entre o dique máfico e a encaixante granulítica observou-se a formação de material de vítreo, entretanto à medida em que se afasta do contato, é possível perceber o crescimento dos cristais e formação de textura holocristalina suportando micro, macro e fenocristais de plagioclásio, piroxênios e olivina. O resfriamento gradativo do magma gera o processo deutérico-hidrotermal, no qual há a alteração mineralógica dos principais minerais, além de zoneamento dos plagioclásios e piroxênios. Análises geoquímicas realizadas em onze amostras coletadas na área de estudo indicam que esses copos filonianos possuem tendência alcalina, apresentando número mg# [MgO/(MgO+FeOt)] de 0,36 no latibasalto, de 0,37 a 0,45 nos álcali-basaltos, de 0,31 a 0,44 nos havaiitos e de 0,27 a 0,31 nos mugearitos sugerindo que as rochas de Itapé correspondem a litotipos mais evoluídos. De um modo geral, os padrões de distribuição dos ETR são muito semelhantes entre os quatro grupos, apresentando ETRl (leves) médio a fortemente enriquecidos. Os padrões para os diferentes grupos são aproximadamente paralelos entre si, e esse comportamento revela que a fonte geradora pode ser a mesma para os vários litotipos observados. Todos os grupos de diques máficos de Itapé possuem valores aproximados para o padrão OIB. Os latibasaltos e os álcali-basaltos são os litotipos menos evoluídos, enquanto os havaiitos e mugearitos são os mais evoluídos. / ABSTRACT - The basaltic magmatism in the Itape region, southeast of Bahia, comprises rocks of intrusive character in the form of dykes. This set of rocks is part of Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen, in the São Francisco Craton, and intruded archean and paleoprotherozoic granulitic polydeformed terrains of the southern Bahia state. The mafic dykes swarm is part of the fissural basic magmatism of Itabuna-Itaju do Colônia Province (IICP), which is situated in the Itabuna-Itaju do Colônia Shear Zone (IICSZ). The mafic veins are neoprotherozoic age (between 0.66 and 0.55 Ga, K-Ar, according to LIMA et al. 1981). They present in a significant way along the Colônia river, with varying dimensions, arises tabular bodies almost always emerged ridges, but also submerged. These are vertical to subvertical and have the preferred trend in the NE-SW direction, although some bodies also occur in the NW-SE direction. The mafic dykes are chemically classified as alkali-basalts, hawaiites, mugearites and latibasalts. The mineralogical and textural characteristics of the four groups are similar. These rocks are mesocratic with hipocrystalline, inequigranular, strongly porphiritic, ophitic, subophitic and intergranular textures. Occur phenocrysts of plagioclase, pyroxene (clino and ortho) and olivine, which together make up about 75-85% of the total volume of rocks, immersed in a matrix with a grain size ranging from fine to medium. Secondly, there amphibole, white mica, biotite, epidote, serpentine, idingsite, bowlingite, talc and carbonate that correspond to alteration products of plagioclase, pyroxene and olivine. Some opaque minerals occur as accessory mineral. In the contact between the mafic dike and enclosing granulitic observed the formation of glassy material. However, as we move away from contact, it was possible to see the growth of crystals and formation of texture holocrystalline supporting micro, macro and phenocrysts of plagioclase, pyroxene and olivine. The gradual cooling of the magma generates deuteric/hydrothermal process in which is the mineralogical alteration, as well as zoning of plagioclase and pyroxene. Geochemical analyzes made in eleven samples collected in the study area indicate that these mafic veins have a alkaline tendency showing the number mg# [MgO/(MgO+FeOt)] in latibasalt of 0.36, 0.37 to 0.45 in alkali-basalts, from 0.31 to 0.44 in hawaiites, and from 0.27 to 0.31 in mugearites, suggesting that the rocks of Itapé correspond to more evolved rock types. In general, the distribution patterns of REE are very similar to the for the four groups, with LREE (lights) medium to strongly enriched. The patterns for the different groups are approximately parallel to each other, and this behavior show that the generating source can be the same observed for the various rock types. All groups of mafic dykes of Itapé have approximate values for the standard OIB. The latibasalts and alkali-basalts are less evolved rock types, while hawaiites and mugearites are more evolved.
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Geologia, Geoquímica e Evolução Metamórfica das Rochas Meta-Komatiíticas da Unidade Inferior do Greenstone Belt de Umburanas, Estado da Bahia

Santos, André Luis Dias 09 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-19T21:13:10Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Andre_Luis_Santos.pdf: 10542532 bytes, checksum: 392e6cfaed5318d19eb1f54fa34fc56c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-19T21:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Andre_Luis_Santos.pdf: 10542532 bytes, checksum: 392e6cfaed5318d19eb1f54fa34fc56c (MD5) / O Greenstone Belt de Umburanas (GBU), de idade arqueana, está localizado na porção centro-oeste do Estado da Bahia. Encontra-se inserido no segmento crustal do Bloco Gavião (BG), no Cráton do São Francisco. O GBU é formado por três unidades litoestratigráficas principais que encerram três ciclos vulcânicos: (i) Unidade Inferior, contendo, na base, rochas vulcânicas metaultramáficas komatiíticas, acompanhadas de meta-basaltos toleiíticos e metadacitos compondo o primeiro ciclo vulcânico, seguidas por quartzitos com leitos meta-conglomeráticos, meta-sedimentos químico-pelíticos (BIF’s, cherts, metacarbonatos e rochas calcissilicáticas) e pulsos discretos de meta-vulcânicas félsicas, atribuídas ao segundo ciclo vulcânico; (ii) Unidade Média, dominada por rochas meta-vulcânicas félsicas do terceiro ciclo vulcânico, com intercalações subordinadas de seus equivalentes piroclásticos, epiclásticos e de derrames máficos e; (iii) Unidade Superior, constituída essencialmente de meta-carbonatos. As rochas meta-komatííticas da Unidade Inferior do GBU, objeto deste estudo, apresentam-se como faixas tectonicamente interrompidas, seguindo os contatos com o embasamento e com os maciços graníticos de Umburanas e Serra do Eixo. Apresentam coloração variando de cinza a cinza esverdeado, granulação fina e uma foliação incipiente. As principais ocorrências dessas rochas estão situadas na Folha cartográfica de Brumado, próximo a estrada de ferro, nas imediações da Serra do Sucuiu e na Folha cartográfica de Tanhaçu, na Serra do Eixo, mais precisamente nas imediações da Fazenda Eixo da Serra. Estudos petrográficos realizados nas rochas meta-komatiíticas revelaram a presença de texturas do tipo cumulática, maciça e spinifex. As rochas foram submetidas a variados graus de serpentinização apresentando uma mineralogia primária constituída por olivina e piroxênio e a secundária composta por serpentina, talco, tremolita e antofilita, e proporções menores de clorita. Apesar dos variados graus de serpentinização, diagramas de mobilidade mostraram pouca mobilização dos elementos químicos. As rochas meta-komatiíticas foram classificadas como peridotitos komatiíticos. Possuem, em média, altos teores de MgO (~33%), Cr (4067 ppm) e Ni (1488 ppm) e baixos conteúdos de álcalis (~0,05%). As razões CaO/Al2O3 e Al2O3/TiO2 caracterizaram as rochas meta-komatiíticas em komatiítos não depletados em Al. Em geral, todos os grupos de meta-komatiítos (cumulato, spinifex e maciço) mostram em maior ou menor proporção enriquecimento em elementos traço altamente incompatíveis (Th, LREE) em relação a uma abundância moderada de elementos incompatíveis litófilos e possuem anomalias negativas de Nb e Sr. Utilizando a temperatura do líquido calculada através da relação T (oC) = 20xMgO+1000 a temperatura dos meta-komatiítos do GBU varia entre 1572° a 1711°C. Os meta-komatiítos da Unidade Inferior do GBU foram derivados provavelmente de plumas rasas dentro de um manto empobrecido, gerando fusão em profundidades menores do que 200 km, pois estas rochas mostram padrões de elementos terras raras pesados plano a quase plano, juntamente com enriquecimento em elementos terras raras leves e elementos incompatíveis, e fracionamento de Nb e Sr. Adicionalmente, anomalias negativas de Nb e Sr e positivas de Th observadas nos pontos apresentados para rochas do Bloco Gavião (BG), provável embasamento do GBU, indica que as rochas gnáissicas-migmatíticas do BG poderiam ser o provável contaminante das rochas meta-komatiíticas do GBU. Recomenda-se a realização de dados isotópicos Sr-Nd para confirmação ou não desta hipótese. / ABSTRACT - Umburanas Greenstone Belt (GBU) of Archean age, is located in the central-western portion of Bahia state. It is inserted into Gavião Block the crustal segment, in the São Francisco Craton. The GBU consists of three main lithostratigraphic units that contain three volcanic cycles: (i) Lower Unit, in the base, containing meta-komatiites rocks, accompanied by tholeitic meta-basalt rocks and meta-dacitic rocks composing the first volcanic cycle, followed by quartzites with meta-conglomerates, chemical-pelitic meta-sediments (BIF's, cherts, meta-carbonates and calcissilicatic rocks) and discrete pulses of felsic meta-volcanic, assigned to the second cycle volcanic, (ii) Unit Average, dominated by felsic meta-volcanic rocks of the third cycle, with subordinate intercalations of pyroclastic equivalents, epiclastics and mafic flows and (iii) Higher Unit, consisting essentially of meta-carbonates. The meta-komatiites rocks of the Lower Unit of GBU, object of this study, are presented as ranges disrupted tectonically, following contacts with the gnaissic-migmatitic basement and Umburanas and Serra do Eixo granite massifs. These meta-komatiite rocks show gray to greenish gray color, fine grained and incipient foliation. The main occurrences of these rocks are located in Brumado cartographic Sheet, near the railroad, near the Serra do Sucuiu and Tanhaçu cartographic Sheet, in the Serra do Eixo, more precisely near of the Eixo da Serra Ranch. Petrographic studies carried out in meta-komatiite rocks revealed the presence of three types of textures: cumulate, massive and spinifex. These rocks show variable degrees of serpentinization process with a primary mineralogical association consisting of olivine and pyroxene and a secondary mineralogy of talc, anthophyllite, tremolite and chlorite in smaller proportions. Although of variable degrees of serpentinization, the diagrams show little mobility dispersion of chemical elements. viii The meta-komatiite rocks were classified as komatiitic peridotites. They have, on average, high amounts of MgO (~ 33%), Cr (4067 ppm) and Ni (1488 ppm) and low content in alkalis (~ 0.05%). The CaO/Al2O3 and Al2O3/TiO2 ratios characterized the meta-komatiite rocks in aluminium undepleted komatiites. In general, all groups of meta-komatiites (cumulato, spinifex and massive) show a greater or lesser extent enrichment in highly incompatible trace elements (Th, LREE) for a moderate abundance in litophile incompatible elements and they have negative anomalies of Nb and Sr. Using the liquid temperature calculated by the relationship T (°C) = 20x1000+MgO the temperature of the metakomatiite rocks of GBU varies between 1572 ° to 1711 °C. The meta-komatiites of Lower Unit of GBU were derivated probably doof the shallow depleted mantle, causing melting at depths less than 200 km, because these rocks show patterns of heavy rare earth elements plan to almost flat, with LREE and incompatible elements enrichment, and fractionation of Nb and Sr. In addition, negative anomalies of Nb and positive Th observed in the gneissic-migmatitic rocks of Gavião Block, probable basement of the GBU, indicates that the gneissic-migmatitic rocks could be the likely contaminant of the rocks of the meta-komatiites. It is recommended that to be made Sr-Nd isotopic analyzes to confirm this hypothesis or not.

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