• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 87
  • 14
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 104
  • 46
  • 27
  • 26
  • 22
  • 22
  • 19
  • 18
  • 16
  • 14
  • 13
  • 12
  • 11
  • 11
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Metamorfismo das rochas ultramáficas de Olaria e Lima Duarte, Minas Gerais / Metamorphism of ultramafic rocks from Olaria and Lima Duarte, Minas Gerais

John Moises Guevara Mora 24 September 2010 (has links)
A Nappe Lima Duarte, localizada na porção oriental do sistema orogênico Tocantins Meridional, sudoeste do estado de Minas Gerais, é constituída por rochas supracrustais de alto grau (gnaisses e micaxistos com e sillimanita e quartzitos) com lascas de ortognaisses arqueanos tonalíticos - granodioríticos (antigos terrenos TTG) tectônicamente intercaladas. É nesta Nappe de Lima Duarte que ocorrem os dois corpos metaultramáficos tema deste estudo. O corpo ultra máfico de Lima Duarte, bandado - estratificado, sem foliação evidente, encontra-se encaixado em uma zona de cisalhamento entre hornblendabiotita gnaisses e migmatitos, e sillimanita - muscovita - biotita - quartzo xistos/gnaisses. Trata-se de um corpo lenticular alongado em direção NW - SE, com 700 metros de comprimento e aproximadamente 300 metros de largura. Já o corpo ultramáfico de Olaria aflora como um conjunto de blocos anguloso de alguns metros de tamanho, e ocorre como corpo lenticular pequeno encravado em hornblenda - biotita ortognaisses. Em ambos corpos o grau de intemperismo impossibilita estabelecer as relações de contato com as rochas encaixantes. O corpo de Lima Duarte apresenta bandamento composicional como relíquia ígnea, indicando que se trata do fragmento de um corpo bandado - estratificado desmembrado. Seus litotipos, que ocorrem alternados em bandas centimétricas, são constituídos por proporções variáveis de olivina, ortopiroxênio, magnésio-hornblenda, espinélio / magnetita, Mg-clorita e serpentina e, considerando a Mg-hornblenda como substituta do clinopiroxênio ígneo, representam metadunitos, metaharzburgitos, meta-olivina- ortopiroxenitos e metalherzolitos, serpentinizados com intensidade variável. O corpo de Olaria apresenta texturas grano-nematoblásticas poligonizadas a lobadas, e é constituído de ortopiroxênio e hornblenda - espinélio + Mg-clorita + olivina, com serpentinização apenas incipiente em olivina. Os minerais do corpo de Lima Duarte são mais magnesianos (Mg/Mg+Fe2+mais altos, hornblenda e ortopiroxênio sem pleocroísmo), enquanto os de Olaria são mais ricos em ferro (Mg/Mg+Fe2+mais baixo, ortopiroxênio e hornblenda pleocróicos), sugerindo protólitos mais magnesianos para Lima Duarte. As texturas e paragêneses metamórficas (ortopiroxênio - olivina - Mg-hornblenda - Mg-Al-espinélio, + Mg-clorita) sugerem condições de limiar fácies anfibolito-fácies granulito. A evolução metamórfica é modelada com base nas variações composicionais que ocorrem no anfibólio cálcico e na Mg-clorita. A quebra final da Mg-clorita, definida pela reação: Mg-Clorita forsterita + enstatita + espinélio + H20, representa as condições de pico alcançadas, com reconstituição parcial retrometamórfica da clorita. . Estimativas termobarométricas com o programa Thermocalc para a paragênese olivina - ortopiroxênio - espinélio - hornblenda forneceram temperaturas de 810ºC para o corpo de Lima Duarte e 840ºC para o de Olaria, compatíveis com as estimativas citadas na literatura para as rochas encaixantes e com as condições de quebra da Mg-clorita. No corpo de Lima Duarte, a intensa serpentinização ocorreu inicialmente através e substituições por domínios composicionais, resultando em texturas pseudomórficas de olivina (mesh) e ortopiroxênio (bastita), tornando-se mais pervasiva a seguir, com serpentinização da hornblenda e clorita, implicando mobilidade de Ca e Al no sistema. / The ultramafic rocks of this study occur in the Lima Duarte nappe, which is constituted of high-grade metassedimentary rocks such as sillimanite schists and gneisses as well as quartzites, with intercalated tectonic slices of tonalitic-granodioritic gneisses and migmatites from the archean TTG basement. This nappe belongs to the eastern part of the southern Tocantins Orogenic system, in southwestern Minas Gerais State, Brazil. The ultramafic rocks make up two bodies in the Lima Duarte nappe. The Lima Duarte body is stratified, without foliation, included in a shear zone between sillimanite-garnet schists and gneisses and hornblende-biotite gneisses and migmatites as a lenticular body approximately 700 m long and 300 m thick. The Olaria body outcrops as a few meter-size boulders, possibly as a lenticular body intercalated in hornblende-biotite orthogneisses. Neither body exhibits its contacts with the country rocks due to the intense weathering. The Lima Duarte body exhibits layering inherited from stratified igneous rocks, and thus represents a fragment of a dismembered stratified igneous complex. It´s rock types, constituted by varying proportions of olivine, orthopyroxene, magnesian hornblende, green spinel, magnetite, Mg-chlorite and serpentine, occur alternated in centimetric bands and, if hornblende is taken as correspondent to clinopyroxene, can be identified as metadunites, meta-olivine orthopyroxenites, metaharzburgites and metalherzolites, all serpentinized in various degrees. The Olaria body exhibits grano-nematoblastic, polygonized to lobate textures, and is constituted by orthopyroxene - hornblende - green spinel + olivine + Mg-chlorite, with incipient serpentinization in olivine grains. The Lima Duarte rocks are more magnesian (higher Mg/Mg+Fe2+ in minerals, non-pleochroic orthopyroxene and hornblende) than the ones from Olaria (lower Mg/Mg+Fe2+ in minerals, pleochroic hornblende and orthopyroxene). The metamorphic textures and parageneses (olivine - orthopyroxene - hornblende - Mg-Al-spinel + Mg-chlorite) suggest metamorphic conditions transitional from amphibolites to granulite facies, with late low-grade serpentinization in the Lima Duarte body. The metamorphic evolution is modeled through continuous compositional changes in calcic amphibole and Mg-chlorite. The final breakdown of chlorite, through the reaction: Mg-chlorite olivine + orthopyroxene + spinel + H2O represents peak conditions, with later partial retrometamorphic reconstitution of chlorite. Thermobarometric estimates for the paragenesis orthopyroxene - hornblende - olivine - spinel with the help of Thermocalc yielded 810oC for Lima Duarte rocks and 840oC for Olaria rocks, in good agreement with previous results for the high-grade country rocks from literature and for the chlorite breakdown conditions. In the Lima Duarte body, the intensive serpentinization started with compositional domain substitutions, mainly in olivine and orthopyroxene, resulting in pseudomorphic textures (mesh and bastite, respectively). In later stages, calcic amphibole as well as chlorite suffered serpentinization, thus indicating Ca and Al mobility in the system.
92

Evolução geológica da região de Tucuruí - Pará

MATTA, Milton Antonio da Silva 27 May 1982 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-16T14:45:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 6875852 bytes, checksum: c1cd494990ec7eeca2e4d5756098cd1f (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-16T15:22:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 6875852 bytes, checksum: c1cd494990ec7eeca2e4d5756098cd1f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T15:22:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EvolucaoGeologicaRegiao.pdf: 6875852 bytes, checksum: c1cd494990ec7eeca2e4d5756098cd1f (MD5) Previous issue date: 1982-05-27 / PRONUCLEAR - Programa de Formação de Recursos Humanos para o Setor Nuclear / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Eletronorte - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / A parte setentrional da Faixa Araguaia acha-se exposta na região de Tucuruí-Para, tendo suas características estratigráficas, metamórficas, estruturais e magmáticas sido estudadas com o intuito de definir a sua avaliação geológica e contribuir para a compreensão da história geológica da Faixa como um todo. A unidade estratigráfica mais antiga da área é o Complexo Xingu, composto essencialmente de gnaisses e granitos, com xistos e anfibolitos subordinados. Essas rochas sofreram eventos estruturais e metamórficos policíclicos, sobre elas se desenvolveu durante o Proterozóico Médio o Grupo Tucurúi, tendo na base uma sequência de derramos basálticos toleíticos, que foi aqui designada de Formação Caraipé, e no topo um pacote de sedimentos grauváquicos, enfeixados na Formação Morrote. No ciclo Uruaçuano ocorreu a evolução da Faixa de Dobramentos Araguaia. Esta feição geotectônica é representada na área pela Formação Couto Magalhães (Grupo Tocantins), constituída por metassedimentos psamo-pelíticos. Estas rochas mostram metamorfismo regional de fácies xisto verde e estruturas geradas em duas etapas de deformação compatíveis com o nível estrutural inferior. Após o metamorfismo da Faixa Araguaia, a Formação Couto Magalhães foi palco de intrusões máficas e ultramáficas e, tardiamente, a Falha de Empurrão de Tucuruí se desenvolveu, lançando os metamorfitos do Grupo Tocantins sobre as unidades do Grupo Tucuruí. Este falhamento, além de impor uma série de feições estruturais nas litologias dos dois grupos referidos e nos magmatitos a eles associados, foi acomp-anhado por um evento de metamorfismo dinâmico desenvolvido em condições físicas de fácies xisto verde. Através do tratamento estatístico da densa população de falhas que corta a área, foi possível deduzir as direções de encurtamento e estiramento relacionadas com a deformação progressiva induzida pelo empurrão que se deu de E para W. Díques máficos pós-empurrão, de idade mesozóica, constituem o último evento magmático observado na área. Durante o Cenozóico a área foi palco de sedimentação terciária da Formação Barreiras, com camadas de areia, argila a níveis conglomeráticos. Uma reativação final foi responsável pelo fraturamento e falhamento mostrado pela Formação Barreiras. Sedimentos quaternários, principalmente aluvionares, constitum os depósitos mais recentes da região. / The northern part of the Araguaia Belt is exposed in the Tucuruí region and their stratigraphic, structural, metamorphic and magmatic features had been studied aiming at contributing for the understanding of the geological evolution of the area. The oldest stratigraphic unit of the area is represented by the Xingu Complex, composed by gneisses and granitos and subordinated schists and anphibolites. These rocks show evidence of a polycyclic metamorphic and structural history. Over this unit, during the niddle Proterozoic, the Tucuruí Group was developed. The bottom of this unit is composed by a sequence of tholeiitic basal-tic flows which were hera enclosed in the Caripé Formation. The Morrote Formation, is made up of graywackes, and constitutes the upper part of the Tucurui Group. The geossinclinal evolution of the Araguaia Belt took place during the Uruaçuano Cycle. This geotectonic unit is represented in the studied area by the Couto Magalhães Formation (Tocantins Group) which comprises pelitic and psamitic metasediments. These rocks show a greenshist facies metamorphism and structures generated by two phases of deformation in conditions of lower structures level. After the metamorphism of the Araguaia Belt, the Couto Magalhães Formation acted as the place of mafic and ultramafic intrusion and, lately, the Tucuruí Fault thrusted the metamorphic rocks of the Tocantins Group over the Tucuruí Group lithotypes. This faulting, besides generating a. series of structural features in the both groups as well as in the later migmatites, has also induced a dynamic metamorphic event into the rocks under green-schist facies conditions. Through the statistic treatment of structural data from the denso fault population which cuts the area, it was possible to deduce the shertening and the eterlding directiors related to the progressivo deformation induced by the thrust faulting had acted from E to W. Post-faulting mafic dykes represent the last magmatic event related to the Mesozoic Era. During the Cenozoic the area was a place of Tertiary sedimentation (Barreiras Formation), with sand, clays and conglomeratic levels. A final reactivation was responsible for the fracturing and faulting showed by the Barreiras Formation lithotypes Quatérnaty deposits mostly alluvial sediments, are the final units of the area.
93

Geologia da folha Guapiara 1:50000 (SG-22-X-B-II-2) /

Vieira, Otávio Augusto Ruiz Paccola. January 2017 (has links)
Anexo 1 mapa / Orientador: Antonio Misson Godoy / Banca: Washington Barbosa Leite Junior / Banca: Jefferson Cassu Manzano / Resumo: A Folha topográfica de Guapiara 1: 50000 (SG-22-X-B-II-2) situa-se no extremo sul do estado de São Paulo e compreende na porção central da Província Mantiqueira a faixa centro-sul do Cinturão Ribeira. O arcabouço geológico local envolve rochas da sequência metavulcanossedimentar do Supergrupo Açunguí, de idade meso- a neoproterozoicas metamorfizadas e deformadas no Neoproterozoico, associadas a rochas granitoides gerados durante os episódios colisionais ligados ao Ciclo Brasiliano e à formação do Supercontinente Gondwana. Na região, oito unidades litoestratigráficas principais foram mapeadas: metassedimentos da Formação Água Clara e dos grupos Votuverava e Itaiacoca de idade meso- a neoproterozoica, corpos graníticos neoproterozoicos representantes do Granito Três Córregos, corpos graníticos neoproterozoicos a cambrianos do Granito Capão Bonito, rochas sedimentares do Grupo Itararé, intrusivas básicas associadas a Formação Serra Geral e sedimentos recentes Quaternários. O quadro estruturalmetamórfico é determinado dominantemente pelo arranjo tectônico final neoproterozóico, evidenciado nas rochas epimetamórficas por uma evolução estrutural do tipo polifásica. As estruturas primárias S0, devido aos intensos processos de transposição das foliações dúctil e deformação milonítica, apresentamse preservadas de forma escassa em algumas áreas, com predomínio somente do acamamento gradacional reliquiar S0, nas áreas menos deformadas, a um bandamento tectônico nas re... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Topographic Sheet of Guapiara 1: 50000 (SG-22-X-B-II-2) is located in the southernmost part of the state of São Paulo and comprises the central portion of the Mantiqueira Province, the central-southern belt of the Ribeira Belt. The local geological framework involves rocks from the metavulcanosedimentary sequence of the Açunguí Supergroup, meso to neoproterozoic metamorphosed age and deformed in the neoproterozoic, associated with granitoid rocks generated during the collisional episodes related to the Brasilian Cycle and to the formation of the Gondwana Supercontinent. In the region, eight main lithostratigraphic units were mapped: metasediments of the Água Clara Formation and the Votuverava and Itaiacoca Groups of meso-neoproterozoic age, neoproterozoic granite bodies representing the Três Córregos Granite, granite neoproterozoic bodies of the Capão Bonito Granite, sedimentary rocks of Itararé Group, basic effusives rocks associated with the Serra Geral Formation and recent sediments of the Quaternary. The structuralmetamorphic framework is dominantly determined by the final neoproterozoic tectonic arrangement, evidenced in the epimetamorphic rocks by a structural evolution of the polyphase type. The primary structures S0, due to the intense processes of transposition of ductile foliations and milonite deformation, are sparsely preserved in some areas, with predominance only of the relic gradation bedding of S0, in less deformed areas, to a tectonic banding in the regio... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
94

"Deformação polifásica e metamorfismo do Grupo Cuiabá na região de Poconé (MT), cinturão de dobras e cavalgamentos Paraguai" / Deformação polifásica e metamorfismo do Grupo Cuiabá na região de Poconé (MT), cinturão de dobras e cavalgamentos Paraguai

Vasconcelos, Bruno Rodrigo 28 October 2014 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2017-11-09T15:52:59Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Bruno Rodrigo Vasconcelos.pdf: 5036477 bytes, checksum: 20e651beee5cbd117234240287eef44f (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-02-02T15:29:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Bruno Rodrigo Vasconcelos.pdf: 5036477 bytes, checksum: 20e651beee5cbd117234240287eef44f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-02T15:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Bruno Rodrigo Vasconcelos.pdf: 5036477 bytes, checksum: 20e651beee5cbd117234240287eef44f (MD5) Previous issue date: 2014-10-28 / Vários modelos deformacionais foram propostos para o Cinturão Paraguai diferindo principalmente quanto ao número de fases de deformação, sentido da vergência e estilo tectônico. Feições estruturais apresentadas neste trabalho indicam tectônica dominada por escamas de baixo ângulo de mergulho na fase inicial, seguida por duas fases deformacionais progressivas. A primeira fase de deformação (F1) é caracterizada por clivagem ardosiana (S1), com recristalização de minerais da fácies xisto verde, plano axial de dobras isoclinais recumbentes (D1) de direção NE associadas a zonas de falhamento reverso subhorizontais com movimentação de topo para SE. A segunda fase deformacional (F2) mostra vergência para NW, caracterizada por clivagem de crenulação (S2) plano axial de dobras abertas (D2) do acamamento e foliação S1, localmente associada a falhas reversas. A terceira fase de deformação é caracterizada por falhas e fraturas sub-verticais com direção NW mostrando movimentação sinistral, comumente preenchidas por veios de quartzo. O acervo de estruturas tectônicas e paragênese metamórfica descrita indicam que a deformação mais intensa, em nível crustal mais profundo, alcançou a fácies xisto verde durante F1. Acomodando expressivo encurtamento crustal por meio de dobras recumbente e zonas de cisalhamento de baixo ângulo com movimentação de topo para SE, em regime tectônico do tipo pelicular delgado. A fase F2 teve deformação menos intensa e se comportou de maneira rúptil-dúctil, acomodando discreto encurtamento por meio de dobras normais abertas e falhas inversas subverticais desenvolvidas em nível crustal mais raso, com vergência em direção ao Cráton Amazônico. A terceira fase deformacional (F3) foi menos intensa e acomodou encurtamento na forma de fraturas e falhas sinistrais subverticais, comumente preenchidas por veios de quartzo. / Several deformation models have been proposed for the Paraguay Belt, differing mainly in the number of deformation phases, sense of vergence and tectonic style. Structural features presented in this work indicate tectonic dominated by an initial phase of low dipping thrust sheets, followed by two progressive deformation phases. The first deformation phase (F1) is characterized by a slaty cleavage (S1), axial plane of isoclinal recumbent folds (D1) in the NE direction, with recrystallization of minerals from the greenschist facies, related to horizontal shear zones with top-to-the-SE sense of movement. The second stage shows a NW-vergence, characterized by crenulation cleavage, S0 and S1 axial planes of open folds, locally associated with reverse faults. The third deformation phase is characterized by subvertical faults and fractures in the NW direction showing sinistral movement, commonly filled by quartz veins. The collection of tectonic structures and metamorphic paragenesis described indicate that the most intense deformation, at deeper crustal level, reached the greenschist facies during F1. Accommodating significant crustal shortening through isoclinal recumbent folds and low-angle shear zones showing top-to-the SE sense of movement during a thin-skinned tectonic regime. The phase F2 showed more subtle deformation, with more competent rock types developing brittle behavior and less competent rock types developing ductile behavior, by accommodating slight shortening through normal open folds and subvertical reverse faults nucleated in shallower crustal level with vergence towards the Amazonian Craton. The third phase was less intense and shortening is accommodated in the form of fractures and subvertical sinistral faults, commonly filled by quartz veins.
95

Caracterização geologica e geofisica da estrutura de impacto Domo de Vargeão, SC / Geologic and geophysical characterization of Vargeão Dome impact structure, SC

Vieira, Cesar Kazzuo 02 December 2009 (has links)
Orientadores: Alvaro Penteado Crosta, Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-13T07:15:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_CesarKazzuo_M.pdf: 40895435 bytes, checksum: 81127eb9905b1b18af114978ccbf891d (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O Domo de Vargeão (SC), com 12,4km de diâmetro, é uma estrutura de impacto do tipo complexa parcialmente erodida, formada sobre os derrames vulcânicos da Formação Serra Geral, na bacia do Paraná. Em seu interior afloram, de forma anômala, arenitos atribuídos ás formações Botucatu e Pirambóia, normalmente situados a cerca de 1km abaixo da superfície atual. O objetivo principal deste estudo foi a caracterização geológica e geofísica do Domo de Vargeão, em superfície e em subsuperfície, por meio da integração de dados de sensoriamento remoto e geofísicos com informações geológicas em escala regional (1:250.000) e local (1:50.000) A análise dos dados aeromagnetométricos e sísmicos permitiram: (i) classificar o Domo de Vargeão como uma estrutura de expressão crustal rasa, com indicação da existência de uma zona de intensa deformação situada abaixo da mesma; (ii) associar o alto magnético associado com o núcleo da estrutura à ocorrência de brechas de impacto do tipo pseudotaquilíticas; e (iii) associar a zona anelar de baixo magnético, localizada próxima às bordas da estrutura, à ocorrência de blocos da unidade Ácidas Chapecó. A integração dos dados aeromagnetométricos com os de sensoriamento remoto (SRTM, Landsat/ETM+, Terra/ASTER, Radarsat-1) e geológicos revelaram a existência de um complexo sistema de falhas normais associado à borda da estrutura de Vargeão, que causou o basculamento de grandes blocos da unidade Ácidas Chapecó para o interior da estrutura. A análise dos dados geológicos permitiu: (i) a delimitação espacial das ocorrências de zonas de brechas no interior da estrutura e sua caracterização como brechas com material fundido (melt-fragment breccia); (ii) a identificação de feições típicas de metamorfismo de impacto que incluem a ocorrência de shatter cones em arenitos e basaltos e feições planares de deformação (PDFs) em grãos de quartzo; e (iii) a mensuração da direção cristalográfica preferencial dos PDFs segundo os planos (0001), {11¯11} e {11¯12}. Em conclusão, o Domo de Vargeão representa um notável e raro exemplo de estrutura de impacto complexa formada em rochas básicas e ácidas. O grau de exposicão e fácil acesso aos afloramentos rochosos em seu interior tornam esta estrutura um sítio potencial para a realização de estudos de análogos em processos de evolução das superfícies planetárias, que podem contribuir para o entendimento da evolução de corpos planetários sólidos como a Lua, Marte e Vênus, entre outros. / Abstract: Domo de Vargeão (SC), with a diameter of 12.4km, is a partially eroded complex impact structure formed on the lava flows of the Serra Geral Formation in the Paraná Basin. The anomalous occurrence of sandstones in its interior is related to the presence of the Botucatu and Pirambóia formations, uplifted from their regular stratigraphic level, sitting at approximately 1 km below the present surface. The objective of this study comprises the geologic and geophysical characterization of the Domo de Vargeão using remote sensing, geophysical and geological data integration, on a regional (1:250.000) and local (1:50.000) scale. Magnetic and seismic data analysis allowed: (i) to interpret it as shallow structure, with a strongly deformed zone underneath; (ii) to associate the magnetic high at the center of the structure to the occurrence of melt-fragment breccia; (iii) to associate the annular magnetic low located near the rim of the structure to the occurrence of large blocks of the Ácidas Chapecó unit. The integration of magnetic and remote sensing data (SRTM, Landsat/ETM+, Terra/ASTER, Radarsat-1) with geologic information unveiled a complex system of normal faults associated with the rim of Domo de Vargeão, responsible for the collapse of the blocks of Ácidas Chapecó towards the interior of the structure. The geologic data allowed: (i) to map the area of occurrence breccias and to characterize them as pseudotachylitic breccias; (ii) to identify and characterize impact features such as shatter cones in basalt and sandstone, and planar deformation features (PDFs) in quartz grains; and (iii) to measure the crystallographic direction of the PDFs along planes (0001), {11¯11} and {11¯12}. In conclusion, Domo de Vargeão constitutes a rare example on Earth of a complex impact structure formed in basic and acidic volcanic rocks. Its good exposure and easy access makes this impact structure potentially important for conducting analogous studies of planetary surfaces, thus helping to understand the evolutionary processes of solid bodies such as the Moon, Mars, Venus, among others. / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
96

Evolução metamórfica dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte e rochas associadas do Complexo Mantiqueira, sul da Faixa Brasília (MG) / Metamorphic evolution of metassedimentary rocks of Lima Duarte Nappe and related rocks of Mantiqueira Complex, south of Brasília Belt (MG)

Brenda Chung da Rocha 29 April 2011 (has links)
A Nappe Lima Duarte está situada no sudeste do Orógeno Brasília. É constituída por paragnaisses migmatíticos com granada, sillimanita, biotita e muscovita, e ortoquartzitos grossos, com intercalações esparsas de gnaisses calciossilicáticos e de anfibolitos. O Complexo Mantiqueira, infraestrutura alóctone da nappe, ocorre na forma de lascas tectonicamente imbricadas na mesma. É constituído por ortognaisses migmatíticos e polimetamórficos, tipo TTG, com intercalações de rochas metabásicas granulíticas, na forma de enclaves máficos alongados e boudins, geralmente concordantes com a foliação principal. Também ocorrem rochas charnockíticas aparentemente intrusivas nos ortognaisses Mantiqueira, com rochas metabásicas associadas. A associação mineral observada nos paragnaisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt +Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) é relacionada a um metamorfismo progressivo de fácies anfibolito superior, caracterizado por reações de quebra de muscovita e geração de feldspato potássico. As condições de pico bárico obtidas no THERMOCALC para a associação com cianita são de 10 ± 0.6 kbar, a 807 ± 25ºC. O pico térmico de 827 ± 44ºC a 8.2 ± 1.8 kbar, no limite da curva de quebra da dumortierita, foi obtido no THERMOCALC com a associação mineral envolvendo sillimanita. As rochas metabásicas inseridas nos ortognaisses do Complexo Mantiqueira e rochas charnockíticas associadas apresentam a associação Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl, que é diagnóstica do fácies granulito de alta pressão. São caracterizadas pela presença de texturas coroníticas progressivas de Grt-Cpx-Pl-Qtz nos contatos entre Opx, Pl e/ou opacos, aparentemente de origem ígnea, que marca a passagem do campo dos granulitos de pressão intermediária para o campo dos granulitos de alta pressão. As condições de pico registradas nos veios constituídos por Grt-Cpx-Pl nos metagabronoritos é de 831.8ºC, a 10 kbar. O granada granulito registra o pico metamórfico a 890 ± 41ºC, a 9.26 ± 1.93 kbar. Cálculos realizados no TWEEQU forneceram condições de equilíbrio de 801ºC, a 9.6 kbar para a associação de fácies granulito. As condições de pico bárico nas rochas charnockíticas são de 14.36 ± 1.9 kbar, a 680ºC, enquanto que as temperaturas máximas registradas são de 885.17ºC, a 10 kbar. Cálculos realizados no THERMOCALC forneceram temperatura de 771 ± 166ºC, a 11.8 ± 2.4 kbar. As rochas metabásicas relacionadas ao Complexo Mantiqueira apresentam baixas concentrações de elementos LILE, possivelmente devido ao empobrecimento destes elementos durante o metamorfismo através de perdas por reações de desidratação. Os dados geoquímicos apontam fontes do tipo E-MORB para grande parte das rochas metabásicas, embora sempre com enriquecimento em ETR maior, o que é sugestivo de fontes enriquecidas. O Grt-cpx anfibolito simplectítico apresenta assinaturas geoquímicas distintas, com enriquecimento maior em elementos LILE e ETRL, o que sugere uma origem a partir de fontes OIB. Os padrões de ETR e diagramas de variação multi-elementares de elementos traço sugerem que as rochas charnockíticas têm fontes relacionadas à ambientes de arco vulcânico. Os paragnaisses, em fácies anfibolito superior a granulito, registram uma trajetória inicial horária, descompressiva ao campo da sillimanita. É distinta da trajetória inicial anti-horária exibida pelas rochas metabásicas e charnockíticas, que registram nas coronas de Grt-Cpx-Pl o metamorfismo progressivo de fácies granulito de alta pressão. Sugere-se que esse relativo aumento de pressão tenha sido condicionado pela colocação dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte sobre as rochas do Complexo Mantiqueira, porém no mesmo campo de temperatura. Assim, o avanço da nappe metassedimentar pode ter sido responsável pelo soterramento das rochas metabásicas e charnockíticas relacionadas com o Complexo Mantiqueira, o que justifica a pressão mais elevada nestes litotipos. A etapa de exumação foi compartilhada por ambas, o que é evidenciado nas semelhanças de condições metamórficas durante a trajetória de resfriamento quase isobárico, porém com os litotipos do Complexo Mantiqueira em nível crustal mais profundo. / The Lima Duarte Nappe is located in southeastern Brasília Orogen and is composed by migmatitic paragneisses presenting garnet, sillimanite, biotite and muscovite, and coarse-grained orthoquartzites, with few amphibolite and calc-silicate interlayers. The Mantiqueira Complex occurs as tectonic imbricated lenses in the Lima Duarte Nappe, resembling an allochthon structure. It comprises TTG-type migmatitic and polymetamorphic orthogneisses, presenting granulitic metabasic interlayers, as mafic bands and lenses, as well as boudins, which are often concordant with the main foliation. Charnockitic rocks are apparently intrusive in the Mantiqueira orthogneisses, with associated metabasic rocks. The mineral assemblage observed in paragneisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt + Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) is related to an upper amphibolite facies progressive metamorphism characterized by muscovite breakdown reactions producing potassic feldspar. The peak baric conditions obtained in the THERMOCALC processing software for the assemblage involving kyanite are 10 ± 0.6 kbar and 807 ± 25ºC. The thermal peak of 827 ± 44ºC and 8.2 ± 1.8 kbar obtained in THERMOCALC for the assemblage envolving sillimanite, is placed in the boundary of breakdown curve for dumortierite. The metabasic rocks interlayered in Mantiqueira Complex orthogneisses show the Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl assemblage, indicating high pressure granulite facies. They are characterized by the presence of Grt-Cpx-Pl progressive coronitic textures between Opx, Pl and/or opaques boundaries, apparently with an igneous origin, which marks the transitions from intermediate pressure granulites field to high pressure granulite field. The peak conditions recorded in Grt-Cpx-Pl veins in metagabbronorites is 831.8ºC, and 10 kbar. The garnet granulite records the metamorphic peak at 890 ± 41ºC, and 9.26 ± 1.93 kbar. Thermobarometric calculations performed at TWEEQU revealed equilibrium conditions at 801ºC, and 9.6 kbar based on granulite facies mineral assemblage. The peak baric conditions achieved by the charnockitic rocks are 14.36 ± 1.9 kbar, and 680ºC, while maximum temperatures recorded are 885.17ºC, and 10 kbar. Thermobarometric calculations performed at THERMOCALC revealed temperatures of 771 ± 166ºC, and 11.8 ± 2.4 kbar. The metabasic rocks related to Mantiqueira Complex show low concentrations of LILE elements, possibly due to the depletion of these elements during metamorphism in dehydrating reactions. Geochemical data point out to E-MORB type sources for the great majority of metabasic rocks, even though with an REE enrichment, suggesting more enriched sources. The symplectitic Grt-Cpx amphibolite show distinct geochemical signatures, characterized by a greater enrichment in LILE and light-REE elements, suggesting an OIB source for their origin. REE patterns and trace element spidergrams suggest that charnockitic rocks sources are related to a volcanic arc tectonic setting. Paragneisses, in upper amphibolite to granulite facies, recorded an initial clockwise path, decompressing to the sillimanite field. It differs from initial counterclockwise path exhibited by the metabasic and charnockitic rocks, which preserves the progressive high pressure granulite facies metamorphism in Grt-Cpx-Pl coronae. This pressure increase is probally related to the metassediments of the Lima Duarte Nappe, that thrusted over the Mantiqueira Complex rocks, although in the same temperature field. The buried character of metabasic and charnockitic rocks may be caused by the thrust of the metassedimentary nappe, justifying the higher pressure found in these lithotypes. The exhumation phase was shared by both of them, which is confirmed in the metamorphic similarities conditions, as they cooled out together in a near isobaric path, although the Mantiqueira Complex lithotypes were in a deeper crustal level.
97

Estudo Geológico, Geoquímico e Isotópico da Região Compreendida entre Fagundes e Itatuba (PB), Terreno Alto Moxotó, Nordeste do Brasil

CARMONA, Luis Christian de Montreuil January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6819_1.pdf: 7798669 bytes, checksum: 9894d6174b4adc268a3d122cf4843e3c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A área investigada situa-se entre as cidades de Fagundes e Itatuba (PB), no Terreno Alto Moxotó, Província Borborema, Nordeste do Brasil. Nesta área ocorre um conjunto de corpos tabulares, lenticulares e sub-elípticos, de uma suíte de rochas graníticas e metamáfico-ultramáficas com lentes de rochas metacarbonáticas associadas, além de skarns, encaixados em um embasamento gnáissico-migmatítico equivalente ao Complexo Floresta. Foram identificadas duas fases de deformação dúctil na área: Dn (tectônica contracional) registrada apenas no embasamento e nas metamáfico-ultramáficas, e Dn+1 (transcorrente), registrada em todos os litotipos da área, esta última fase tendo gerado antiformes e sinformes com planos axiais verticalizados, e expressivas zonas de cisalhamento. Há registros reliquiares de uma fase Dn-1 nos anfibólio-gabros. Pesquisou-se a origem das rochas metacarbonáticas, objeto de suspeita devido à aparente ausência de litotipos paraderivados na área e à ocorrência de feições de campo peculiares nestas rochas, como a sua forma em lentes semi-circulares concêntricas, brechação e texturas fluidais. Realizou-se o mapeamento geológico na escala 1:50.000 (semi-detalhe) de uma área de 240 Km2, além de estudos petrográficos, litogeoquímicos, de química mineral e de geoquímica isotópica (C e O). Relações de campo e o estudo petrográfico detalhado mostraram que as rochas metacarbonáticas ocorrem associadas às rochas metamáfico-ultramáficas, com formação de skarns tardios nas mesmas. Foi encontrado o primeiro registro de rochas de afinidade anortosítica na área, associadas às rochas metamáfico-ultramáficas. As rochas metacarbonáticas exibem relativamente baixos valores de Sr, Nb, La, Ce, Nd, ETR, anomalia negativa de Eu, que são interpretados como de origem sedimentar. Os valores de δ13CPDB e δ18OSMOW variam entre +0,3 e +17,2 de δ18OSMOW; e -3,8 e +8,0 de δ13CPDB (para N=30 amostras). Os dados de ETR normalizados para o Condrito mostram padrões ETR similares à média mundial dos padrões ETR de carbonatos marinhos. Os diagramas de elementos traços Sr/Zr versus Ti/Zr e Zr/Nb versus Zr mostram que processos de fusão parcial foram importantes na geração dos magmas basálticos que originaram as rochas metamáfico-ultramáficas da região estudada. Estes magmas foram provavelmente extraídos de um protólito de manto superior de composição lherzolítica, deixando no manto um resíduo harzburgítico. Estes magmas basálticos apresentam composição komatiítica e toleiítica, sugerindo altas taxas (%) de fusão parcial do manto lherzolítico. O estudo petrográfico mostrou para as rochas metamáfico-ultramáficas de Fagundes-Itatuba a presença de texturas simplectíticas e corona nos granada-piroxênio gabros, sugerindo condições de retrometamorfismo. A geotermometria usando o método dos teores de Zr em rocha total (Watson, 1987, modificado em 1995) mostrou temperaturas de cristalização em torno de 700-750ºC para os anfibólio-gabros, indicando condições metamórficas compatíveis com início de fácies granulítico ou limite entre os fácies anfibolito alto e granulito. Os resultados geotermobarométricos, utilizando os teores de Al na hornblenda para rochas cálcio-alcalinas (Schmidt, 1994) e geotermometria usando o par anfibólio cálcico-plagioclásio (Holland & Blundy, 1994) forneceram para as rochas de afinidade anortosítica valores de P entre 5,0 e 6,0 Kb e de T entre 775 e 785° C, compatíveis com início da fácies granulítica, ou limite entre as fácies anfibolito alto e granulito. Foram descobertas seis novas ocorrências de minério de ferro hospedado nas rochas metamáfico-ultramáficas. Os skarns da área possuem localmente sulfetos (pirita, pirrotita, e calcopirita), que podem indicar mineralizações metálicas de Cu e Au importantes
98

Petrotectónica del complejo metamórfico Punta de Choros, III-IV Región, Chile

Navarro Shaw, Joaquín Manuel January 2013 (has links)
Geólogo / La zona de estudio se encuentra a los 29ºS aproximadamente, en la transición entre la III y IV región, en el Norte Chico de Chile. Específicamente, este estudio abarca rocas pertenecientes al basamento metamórfico paleozoico costero que aflora entre el poblado de Punta de Choros y la localidad de Chañaral de Aceituno, 20 km hacia el Norte. El basamento metamórfico costero ha sido interpretado como relictos de un paleo prisma de acreción para la gran mayoría del margen chileno, con segmentos continuos y bien estudiados al sur de los 34ºS, lográndose aplicar en éstos el concepto de cinturón metamórfico pareado. Sin embargo, hacia el norte se pierde la continuidad de afloramientos, y la erosión por subducción termina por enmascarar la evidencia de un prisma. Las rocas estudiadas conforman el aquí llamado Complejo Metamórfico Punta de Choros, el cual está constituido principalmente por esquistos micáceos de albita y granate, intercalados tectónicamente con esquistos anfibólicos de titanita. En menor proporción aparecen metaturbiditas, de menor grado metamórfico y tamaño de grano. La disposición de las rocas está dada por una foliación de rumbo NE aproximado, manteando suavemente hacia el E en unos 30º. Se realiza un modelamiento termodinámico de dos muestras; un esquisto micáceo de granate y estaurolita (JN14), y una anfibolita de granate y albita (JN34), ésta última interpretada como parte de un bloque exótico dentro de la unidad de esquistos anfibólicos. Ambas muestras presentan granates zonados, de los cuales se obtuvieron mapas composicionales, y perfiles composicionales detallados. También se analizan las composiciones minerales de las otras fases mayores presentes, y para cada muestra se obtienen los porcentajes en óxidos de los elementos mayores de roca total. Combinando ambos análisis, se realiza un modelo utilizando PERPLE_X, un programa computacional que realiza cálculos termodinámicos del cual se desprenden puntos de equilibrio en el espacio P-T a los cuales se habrían generado las reacciones responsables de distintos arreglos o fases minerales observadas. Estos puntos sugieren una trayectoria horario para JN14, pasando por los 500ºC-0.4 GPa y los 530ºC-0.42 GPa, correspondientes al núcleo y borde del granate respectivamente. Por su parte, la muestra JN34 instiga una trayectoria antihoraria, donde los núcleos de granate entregan condiciones de 700ºC-0.8 GPa, con un recrecimiento a los 700ºC-0.95 GPa, interpretado como un enterramiento isotermal de unos 5 km. La paragénesis retrógrada apunta a condiciones metamórficas aproximadas de 500ºC-0.95 GPa, sugiriendo un enfriamiento isobárico de unos 200ºC. Circones detríticos entregan edades mínimas carboníferas. Esto indica un traslape entre el proceso de sedimentación y metamorfismo dentro del prisma, teniendo en cuenta que dataciones en anfíbolas metamórficas indican que el sistema habría estado activo, al menos, desde el Carbonífero Inferior. La trayectoria de JN14 concuerda con la serie de metamorfismo barroviano, similar a las reportadas previamente para las rocas del basamento metamórfico en el Norte Chico de Chile, sin embargo, la muestra JN34 toma otro camino. Estas rocas representarían estados iniciales de subducción, previo a la hidratación de la cuña astenosférica. La subducción de sedimentos posteriores causaría la hidratación y enfriamiento del manto y las rocas colindantes, desplazando las isotermas, lo cual permitiría generar tanto enterramiento isotermal como enfriamiento isobárico, dependiendo de la trayectoria física y temporal que tome la roca.
99

Pressure-temperature-time paths of the Limón Verde metamorphic complex, Chile

Soto Verdugo, María Fernanda January 2013 (has links)
Magíster en Ciencias - Mención Geología / El basamento Paleozoico (Pz) de los Andes Centrales ha sido objeto de estudio con el fin de determinar la historia tectonodinámica del márgen occidental de Sudamérica. En el norte de Chile, el basamento aflora en franjas N-S, de las que algunos autores han sugerido como bordes de terrenos alóctonos acrecionados al márgen occidental de Gondwana. La Sierra Limón Verde es una de estas franjas N-S, la cuál es parte de la Cordillera de Domeyko. El basamento Pz de la Sierra comprende rocas Carboníferas intrusivas del Complejo Igneo Limón Verde y rocas metamóficas Pérmicas. El Complejo Metamórfico Limón Verde (CMLV) comprende afloramientos en una franja NNE de 12x2 km ubicada al nor-oeste de la Sierra. Estas rocas consisten en esquistos micáceos y anfibolitas foliadas, además de cuarcitas subordinadas. Análisis de geoquímica en roca total en anfibolita indican como protolito a basaltos con afinidad de intra-placa, y a sedimentos psamopelíticos al protolito de los esquistos micáceos. Circones detríticos que presentan distintas proveniencias reafirman la naturaleza sedimentaria de los esquistos, con una edad mínima de depositación de 300 Ma. Esta edad es similar al la del magmatismo tardío del Complejo Igneo Limón Verde. Las rocas del CMLV presentan una trayectoria horaria prógrada consistente con un ambiente de subducción. El peak metamórfico del mica esquisto (PT) fue obtenido en condiciones acuosas (ca. 5% H2O) a los ca. 280 Ma (U-Pb en circón). Esto se observa como anatexis en ciertas partes de la roca y también en los diagramas de REE de bordes de circón. El campo PT modelado a través de pseudosecciones indica 14.5 kbar y 600oC, llegando a una temperatura máxima de 650oC, lo que se interpreta como una profundidad de formación cercana a los 50 kms. El peak metamórfico de la unidad de anfibolita también fue formado en condiciones acuosas y de alta fugacidad de oxígeno (0.11% O2) ,el que se obtuvo a menor presión (11.5 kbar) pero a temperaturas similares a las del esquisto (ca. 650 oC), lo que es interpretado como una profundidad cercana a los 40 kms. Por otro lado, la edad del metamorfismo es cercana a los 260 Ma (U-Pb en titanita y Ar-Ar en hornblenda). Edades plateau Ar-Ar en mica blanca (ca. 263 Ma) y biotita (ca. 251 Ma) provenientes de un mica esquisto fueron utilizadas para determinar tasas de enfriamiento, los que se hicieron en dos pasos: 11.4 ± 3.47 oC/My para el primer paso (U-Pb en circón a Ar-Ar en mica blanca) y 4.16 ± 5.03 oC/My para el segundo (Ar-Ar mica blanca a Ar-Ar biotita). Al considerar un gradiente geotermal de una corteza normal de 25 oC/km (Ernst, 2009) se estimaron tasas de enfriamiento de 0.45 mm/yr y 0.16 mm/yr para el primer y segundo paso respectivamente. Al tomar en cuenta las temperaturas de cierre de estos sistemas y un gradiente geotérmico normal, debe de haber ocurrido una exhumación rápida. Al sur del CMLV existen unidades sedimentarias triásicas que contienen clastos de mica esquistos de granate del CMLV (Fm. Agua Dulce), sugiriendo que las rocas del complejo metamórfico se encontraban completamente exhumadas ya en el Triásico medio.
100

Termobarometria, evolução tectono-metamórfica, e geoquímica de xistos azuis, rochas eclogíticas e litotipos associados da Ilha Diego de Almagro, Patagônia Chilena / Thermobarometry, tectonic-metamorphic evolution and geochemistry of blueschists, eclogitic rocks and associated lithotypes of Diego de Almagro Island, Chilean Patagonia

Hyppolito, Thais Nogueira 20 July 2010 (has links)
Na ilha Diego de Almagro, localizada na Patagônia Chilena, ocorrem metabasitos de alta pressão que compõem, juntamente com metatufos, xistos cloríticos, metacherts (coticulitos), xistos micáceos, xistos grafitosos e quartzo micaxistos, uma seqüência metavulcanossedimentar. Relíquias de pillow lavas com tufos finos inter pillow e camadas com pillow breccias indicam, em conjunto com a composição geoquímica, que esta seqüência formou-se em ambiente oceânico. As rochas da seqüência vulcanossedimentar foram transformadas em xistos azuis e rochas eclogíticas, os quais registram ainda a evolução retrometamórfica para as fácies epidoto anfibolito e xisto verde. A gênese das rochas de alta pressão é atribuída a uma zona de subducção cretácica desenvolvida na margem oeste do supercontinente Gondwana. Os cálculos termobarométricos, realizados mediante o software TWQ 1.02, apontam para a presença de xistos azuis transicionais para eclogitos, gerados em condições de 18 kbar e 400 °C e rocha eclogítica com pico metamórfico calculado entre 19,5 e 21 kbar e 580 e 650 °C. O registro do retrometamorfismo que afetou os xistos azuis ocorreu sob condições de pressão entre 8,5 e 9,5 kbar e temperaturas entre 420 e 500 °C. A rocha eclogítica evidencia uma primeira etapa de descompressão a 18 kbar, com temperaturas entre 615 e 670 °C, seguida de 10 kbar e 540 °C. Granada anfibolito que ocorre associado à rocha eclogítica mostra condições semelhantes de pico metamórfico, por volta de 20 kbar e 630 °C. Mapas composicionais de raios X em granada, das rochas de alta pressão, associados a seus perfis composicionais, mostram que as rochas eclogíticas são resultado da progressão do metamorfismo dos xistos azuis. Os porfiroblastos de granada das rochas eclogíticas constituem complexas texturas em atol, e registram as condições de pico metamórfico em suas bordas, formadas num estágio posterior ao desenvolvimento dos atóis. Estas texturas parecem indicar que a formação dos atóis na rocha eclogítica ocorreu pela liberação de fluidos, possivelmente durante uma pausa na subducção, e sua retomada culminou com a geração das bordas grossularíticas na granada. As trajetórias metamórficas das rochas de alta pressão são horárias e indicam descompressão com pequeno aquecimento associado. Os minerais dos xistos azuis registram o início da exumação nas bordas dos minerais do domínio microestrutural da foliação Sn, ao passo que os porfiroblastos de granada da rocha eclogítica indicam, no mesmo domínio microestrutural, as condições de pico metamórfico em suas bordas. Geoquimicamente os protolitos dos metabasitos de alta pressão mostram afinidade geoquímica com basaltos de fundo oceânico, transicional entre MORB e intraplaca, e ambiente tectônico de geração do magma precursor em cadeia meso-oceânica, com possível interação com pluma mantélica. Foram também identificadas rochas com alterações hidrotermais superimpostas que modificaram as composições originais dos litotipos, localizadas na continuidade de uma importante feição estrutural da ilha, a Zona de Cisalhamento Seno Arcabuz, que está possivelmente relacionada à exumação das rochas de alta pressão. / At Diego de Almagro Island, localized at Chilean Patagonia, occur high pressure metabasites which constitute, in association with meta tuffs, chloritic schists, metacherts (coticules), micaceous schists, graphite schists and quartz micaschist, a metavolcanosedimentary sequence. Relics of pillow lavas, inter pillow fine tuffs and lenses of pillow breccias, together with the geochemical data, indicate that this sequence was formed in an intra-oceanic environment. These lithotypes were transformed in blueschists and eclogitic rocks, recording a late metamorphic evolution to epidote amphibolite and greenschist facies. Their origin is attributed to a cretaceous subduction zone developed at the western margin of the Gondwana supercontinent. Thermobarometry was carried out using the software TWQ 1.02 and points to the presence of blueschists in transitional metamorphic conditions to eclogites, generated at 18 kbar and 400 °C. The eclogitic rock has a calculated metamorphic peak between 19.5 and 21kbar, and temperatures in the range of 580-650 °C. The retrograde metamorphism recorded in the blueschists occurred with pressures between 8.5 and 9.5 kbar and temperatures in the range of 420500 °C. For the eclogitic rock the first decompression points to P=18 kbar with temperatures between 615 and 670 °C, followed by metamorphic conditions of 10 kbar and 540 °C. Garnet amphibolite associated to the eclogitic rock exhibits similar metamorphic peak conditions around 20 kbar and 630 °C. Compositional X rays maps obtained in garnets of high pressure rocks, used together with their compositional profiles, show that eclogitic rocks are products of the blueschists progressive metamorphism. The garnet porphyroblasts of the eclogitic rock comprise complex atoll textures which were generated before the metamorphic peak recorded at their rims. The textures could indicate that the atolls generation occurred as a consequence of fluids release, probably achieved during a subduction cessation, and the subduction restarting was responsible for the formation of grossular rich rims. The high pressure metamorphic P-T paths are clockwise and point out a decompression in association with a little heat increasing. The blueschists minerals record the beginning of exhumation at their rims in the Sn foliation microstructural domain, whilst garnet porphyroblasts of the eclogitic rock, from the similar microstructural domain, indicate metamorphic peak at their rims. Geochemical studies, realized for the high pressure metabasites, exhibit geochemical affinity with ocean floor basalts, transitional between MORB-type and intraplate, and paleotectonic environment of mid ocean-ridge, with possible mid ocean-ridge/plume interactions during the generation of the pristine magma. Rocks overprinted by hydrothermal alterations, which modified their original compositions, were also identified and are located at the continuity of an important structural feature at the island, the Seno Arcabuz Shear Zone, that is probably related to the high pressure rocks exhumation.

Page generated in 0.0428 seconds