• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 26
  • Tagged with
  • 26
  • 11
  • 10
  • 10
  • 6
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Bioestratigrafia de Nanofósseis e estraigrafia química do Pliensbaquiano-Toarciano inferior (Jurássico Inferior) da Região de Peniche (Bacia Lusitânica, Portugal)

Oliveira, Luiz Carlos Veiga de January 2007 (has links)
A Bacia Lusitânica (Portugal) localizada na borda oeste da Placa Ibérica, pertence a um conjunto de bacias oceânicas marginais atlânticas cuja formação se iniciou durante a fase rifte do final do Triássico. A sua orientação é NE-SW com cerca de 300 km de comprimento e 150 km de largura. O Jurássico Inferior é bem representado na bacia, principalmente em Peniche, que apresenta afloramentos de rochas carbonáticas com deposição contínua entre o Sinemuriano e o Toarciano. Este estudo tratou da bioestratigrafia dos nanofósseis e da estratigrafia química da seção Pliensbaquiano – Toarciano inferior de Peniche. Seis biozonas de nanofósseis foram identificadas, com base no zoneamento proposto para o NW da Europa, e correlacionadas com as zonas de amonites: NJ3 (Pliensbaquiano inferior; zona de amonites jamesoni), NJ4a (Pliensbaquiano inferior a superior; zonas jamesoni, ibex, davoei e margaritatus), NJ4b (Pliensbaquiano superior; zonas margaritatus e spinatum), NJ5a (Pliensbaquiano superior; zona spinatum), NJ5b (Pliensbaquiano superior – Toarciano inferior; zonas spinatum, polymorphum e levisoni) e NJ6 (Toarciano inferior; zona levisoni). Também foram registrados eventos bioestratigráficos secundários que podem ser utilizados para refinar o arcabouço existente: As primeiras ocorrências (PO) de Biscutum grande e B. finchii foram encontradas na parte superior da biozona NJ4a; a PO de Lotharingius frodoi foi identificada no mesmo nível estratigráfico da PO de L. hauffii; a PO de L. sigillatus foi encontrada na parte superior da biozona NJ5a; A primeira ocorrência comum de Calyculus spp. foi reconhecida na base da biozona NJ5b, próxima do limite Pliensbaquiano – Toarciano; a PO de Carinolithus spp. e as extinções de Calcivascularis jansae e B. grande foram identificadas na biozona NJ5b. Para a estratigrafia química utilizaram-se os resultados das análises de carbono orgânico total (COT), pirólise “Rock-Eval”, biomarcadores, isótopos estáveis de oxigênio e carbono, elementos maiores e menores, realizados em rocha total. Análises de isótopos de oxigênio, carbono e estrôncio também foram realizadas em fósseis de belemnites. Em relação à geração de petróleo, o Membro Margo-calcários com níveis betuminosos apresenta o maior potencial: COT alcançando até 14,95%, S2 maior que 10mg de HC/g rocha, IH superior a 200mg de HC/g COT e querogênio do tipo II em diferentes estágios de preservação. A curva dos valores de estrôncio apresenta decréscimo contínuo entre o Pliensbaquiano inferior e o limite Pliensbaquiano – Toarciano, voltando a crescer no Toarciano inferior. Na base da seção os valores estão em torno de 0,7074, alcançando 0,70706 próximo a base do Toarciano. O valor obtido no belemnite coletado no nível estratigraficamente mais elevado foi de 0,70722. As curvas de isótopos de oxigênio e carbono construídas com base em rocha total e belemnites, apresentaram padrões de comportamentos similares, apesar dos valores absolutos serem diferentes. Os valores de isótopos de oxigênio obtidos em belemnites foram usados para calcular as paleotemperaturas da água do mar. Contudo, a presença do biomarcador gamacerano indica ambiente hipersalino. Assim, os aumentos dos valores isotópicos de oxigênio foram parcialmente causados por aumentos na salinidade e não pela variação de temperatura. As mais relevantes variações nas curvas de elementos maiores e menores apresentaram correlações com as unidades litoestratigráficas, correspondendo a mudanças de fontes e ambientais. Com base em coeficentes de correlação (Pearson) os influxos detríticos, biogênicos e carbonáticos foram investigados. Os coeficientes de correlação de cada unidade litoestratigráfica são diferentes para os calculados para toda a seção, indicando que o fluxo de alguns elementos variou durante o Pliensbaquiano – Toarciano de Peniche. / The Lusitanian Basin (Portugal), located on the western margin of the Iberian Plate belongs to a group of Atlantic Ocean marginal basins which began their formation during the rift phase at the Upper Triassic. It has a NE-SW orientation and is almost 300km in length and 150km wide. The Lower Jurassic is particularly well represented in this basin and the Peniche region is one of the most important sections, due to the occurrence of a continuous series of carbonates deposited between Sinemurian to Toarcian. The present study included calcareous nannofossil biostratigraphy and chemostratigraphy, in the Pliensbachian – lower Toarcian section of Peniche. Six nannofossil biozones were identified based on proposed NW Europe scheme and correlated with ammonite zones: NJ3 (lower Pliensbachian; jamesoni ammonite zone), NJ4a (lower to upper Pliensbachian; jamesoni, ibex, davoei and margaritatus zones), NJ4b (upper Pliensbachian; margaritatus and spinatum zones), NJ5a (upper Pliensbachian; spinatum zone), NJ5b (upper Pliensbachian – lower Toarcian; spinatum, polymorphum and levisoni zones) and NJ6 (lower Toarcian; levisoni zone). Additionally, the secondary biostratigraphic events were registered which will be useful to refine the nannofossils biozonation: the first occurrences (FO) of Biscutum grande and B. finchii were found in the upper part of the NJ4a biozone; the FO of Lotharingius frodoi was identified at the same stratigraphical level as FO of L. hauffii; the FO of L. sigillatus was found in the upper part of the NJ5a biozone; the first common occurrence of Calyculus spp. was recognized in the NJ5b base, near the Pliensbachian – Toarcian boundary; the FO of Carinolithus spp. and the extinction levels of Calcivascularis jansae and B. grande was identified within NJ5b. Chemostratigraphy analyses were based on total organic carbon (TOC), “Rock-Eval” pyrolysis, biomarkers, carbon and oxygen isotopes, minor and major elements, on the whole rock sample. Also, belemnite fossils were analyzed in terms of carbon, oxygen and strontium isotopes. In relation to hydrocarbon generation, the Marls and limestones with bituminous facies Member presented the highest potential: TOC reaching a maximum of 14.95%, S2 higher than 10 mg of HC/g rock, HI over 200 mg of HC/g TOC and the kerogen is mainly type II, in different stages of preservation. The strontium isotopes profile shows a continued decrease in value from lower Pliensbachian until Pliensbachian-Toarcian boundary, increasing again in the lower Toarcian. In the base of the section the values are around 0.7074 and reach 0.70706 near the Toarcian base. The belemnite fossil sampled from the highest stratigraphic level studied, presented a value of 0.70722. Oxygen and carbon isotopic profiles, built based on whole rock and belemnites, show similar behavior patterns but not the same absolute values. The belemnite oxygen isotope values were used to calculate the sea paleotemperatures. However, the presence of the gammacerane biomarker indicated a hypersaline environment. This suggests that the increase in the oxygen isotope values was partially due to an increase in the salinity and not only a variation in the temperature. The most relevant variations in the minor and major element profiles show correlation with the lithostratigraphic units, corresponding to source and environmental changes. Applying Pearson's correlation coefficients, the detrital, biogenic and carbonate influx were investigated. The Pearson's correlation coefficients for the individual lithostratigraphic units and the whole section were different, suggesting that the flux of some elements varied during the Pliensbachian – lower Toarcian of Peniche.
12

Bioestratigrafia de Nanofósseis e estraigrafia química do Pliensbaquiano-Toarciano inferior (Jurássico Inferior) da Região de Peniche (Bacia Lusitânica, Portugal)

Oliveira, Luiz Carlos Veiga de January 2007 (has links)
A Bacia Lusitânica (Portugal) localizada na borda oeste da Placa Ibérica, pertence a um conjunto de bacias oceânicas marginais atlânticas cuja formação se iniciou durante a fase rifte do final do Triássico. A sua orientação é NE-SW com cerca de 300 km de comprimento e 150 km de largura. O Jurássico Inferior é bem representado na bacia, principalmente em Peniche, que apresenta afloramentos de rochas carbonáticas com deposição contínua entre o Sinemuriano e o Toarciano. Este estudo tratou da bioestratigrafia dos nanofósseis e da estratigrafia química da seção Pliensbaquiano – Toarciano inferior de Peniche. Seis biozonas de nanofósseis foram identificadas, com base no zoneamento proposto para o NW da Europa, e correlacionadas com as zonas de amonites: NJ3 (Pliensbaquiano inferior; zona de amonites jamesoni), NJ4a (Pliensbaquiano inferior a superior; zonas jamesoni, ibex, davoei e margaritatus), NJ4b (Pliensbaquiano superior; zonas margaritatus e spinatum), NJ5a (Pliensbaquiano superior; zona spinatum), NJ5b (Pliensbaquiano superior – Toarciano inferior; zonas spinatum, polymorphum e levisoni) e NJ6 (Toarciano inferior; zona levisoni). Também foram registrados eventos bioestratigráficos secundários que podem ser utilizados para refinar o arcabouço existente: As primeiras ocorrências (PO) de Biscutum grande e B. finchii foram encontradas na parte superior da biozona NJ4a; a PO de Lotharingius frodoi foi identificada no mesmo nível estratigráfico da PO de L. hauffii; a PO de L. sigillatus foi encontrada na parte superior da biozona NJ5a; A primeira ocorrência comum de Calyculus spp. foi reconhecida na base da biozona NJ5b, próxima do limite Pliensbaquiano – Toarciano; a PO de Carinolithus spp. e as extinções de Calcivascularis jansae e B. grande foram identificadas na biozona NJ5b. Para a estratigrafia química utilizaram-se os resultados das análises de carbono orgânico total (COT), pirólise “Rock-Eval”, biomarcadores, isótopos estáveis de oxigênio e carbono, elementos maiores e menores, realizados em rocha total. Análises de isótopos de oxigênio, carbono e estrôncio também foram realizadas em fósseis de belemnites. Em relação à geração de petróleo, o Membro Margo-calcários com níveis betuminosos apresenta o maior potencial: COT alcançando até 14,95%, S2 maior que 10mg de HC/g rocha, IH superior a 200mg de HC/g COT e querogênio do tipo II em diferentes estágios de preservação. A curva dos valores de estrôncio apresenta decréscimo contínuo entre o Pliensbaquiano inferior e o limite Pliensbaquiano – Toarciano, voltando a crescer no Toarciano inferior. Na base da seção os valores estão em torno de 0,7074, alcançando 0,70706 próximo a base do Toarciano. O valor obtido no belemnite coletado no nível estratigraficamente mais elevado foi de 0,70722. As curvas de isótopos de oxigênio e carbono construídas com base em rocha total e belemnites, apresentaram padrões de comportamentos similares, apesar dos valores absolutos serem diferentes. Os valores de isótopos de oxigênio obtidos em belemnites foram usados para calcular as paleotemperaturas da água do mar. Contudo, a presença do biomarcador gamacerano indica ambiente hipersalino. Assim, os aumentos dos valores isotópicos de oxigênio foram parcialmente causados por aumentos na salinidade e não pela variação de temperatura. As mais relevantes variações nas curvas de elementos maiores e menores apresentaram correlações com as unidades litoestratigráficas, correspondendo a mudanças de fontes e ambientais. Com base em coeficentes de correlação (Pearson) os influxos detríticos, biogênicos e carbonáticos foram investigados. Os coeficientes de correlação de cada unidade litoestratigráfica são diferentes para os calculados para toda a seção, indicando que o fluxo de alguns elementos variou durante o Pliensbaquiano – Toarciano de Peniche. / The Lusitanian Basin (Portugal), located on the western margin of the Iberian Plate belongs to a group of Atlantic Ocean marginal basins which began their formation during the rift phase at the Upper Triassic. It has a NE-SW orientation and is almost 300km in length and 150km wide. The Lower Jurassic is particularly well represented in this basin and the Peniche region is one of the most important sections, due to the occurrence of a continuous series of carbonates deposited between Sinemurian to Toarcian. The present study included calcareous nannofossil biostratigraphy and chemostratigraphy, in the Pliensbachian – lower Toarcian section of Peniche. Six nannofossil biozones were identified based on proposed NW Europe scheme and correlated with ammonite zones: NJ3 (lower Pliensbachian; jamesoni ammonite zone), NJ4a (lower to upper Pliensbachian; jamesoni, ibex, davoei and margaritatus zones), NJ4b (upper Pliensbachian; margaritatus and spinatum zones), NJ5a (upper Pliensbachian; spinatum zone), NJ5b (upper Pliensbachian – lower Toarcian; spinatum, polymorphum and levisoni zones) and NJ6 (lower Toarcian; levisoni zone). Additionally, the secondary biostratigraphic events were registered which will be useful to refine the nannofossils biozonation: the first occurrences (FO) of Biscutum grande and B. finchii were found in the upper part of the NJ4a biozone; the FO of Lotharingius frodoi was identified at the same stratigraphical level as FO of L. hauffii; the FO of L. sigillatus was found in the upper part of the NJ5a biozone; the first common occurrence of Calyculus spp. was recognized in the NJ5b base, near the Pliensbachian – Toarcian boundary; the FO of Carinolithus spp. and the extinction levels of Calcivascularis jansae and B. grande was identified within NJ5b. Chemostratigraphy analyses were based on total organic carbon (TOC), “Rock-Eval” pyrolysis, biomarkers, carbon and oxygen isotopes, minor and major elements, on the whole rock sample. Also, belemnite fossils were analyzed in terms of carbon, oxygen and strontium isotopes. In relation to hydrocarbon generation, the Marls and limestones with bituminous facies Member presented the highest potential: TOC reaching a maximum of 14.95%, S2 higher than 10 mg of HC/g rock, HI over 200 mg of HC/g TOC and the kerogen is mainly type II, in different stages of preservation. The strontium isotopes profile shows a continued decrease in value from lower Pliensbachian until Pliensbachian-Toarcian boundary, increasing again in the lower Toarcian. In the base of the section the values are around 0.7074 and reach 0.70706 near the Toarcian base. The belemnite fossil sampled from the highest stratigraphic level studied, presented a value of 0.70722. Oxygen and carbon isotopic profiles, built based on whole rock and belemnites, show similar behavior patterns but not the same absolute values. The belemnite oxygen isotope values were used to calculate the sea paleotemperatures. However, the presence of the gammacerane biomarker indicated a hypersaline environment. This suggests that the increase in the oxygen isotope values was partially due to an increase in the salinity and not only a variation in the temperature. The most relevant variations in the minor and major element profiles show correlation with the lithostratigraphic units, corresponding to source and environmental changes. Applying Pearson's correlation coefficients, the detrital, biogenic and carbonate influx were investigated. The Pearson's correlation coefficients for the individual lithostratigraphic units and the whole section were different, suggesting that the flux of some elements varied during the Pliensbachian – lower Toarcian of Peniche.
13

Vida após as glaciações globais neoproterozóicas: um estudo microfossilífero de capas carbonáticas dos crátons do São Francisco e Amazônico / Not available.

Renata Lourenço Lopes Hidalgo 13 December 2007 (has links)
O aparecimento de animais durante a era Neoproterozóica marca uma fase crítica na evolução da Terra. Um dos aspectos mais intrigantes é como as severas glaciações globais (ou Snowball/Slushball Earth\"), relacionadas com o Esturtiano (710 Ma) e Marinoano (635 Ma), influenciaram o afunilamento na evolução dos eucariontes e a subseqüente evolução e radiação dos animais. Estudos relacionados com a evolução da vida após as glaciações globais são ainda escassos no Brasil. A análise micropaleontológica de seções de seqüência de capa carbonática permitiu o registro de abundantes acritarcas. Uma biota planctônica de águas profundas predomina na porção superior da seqüência de capa carbonática pós-Esturtiana da Formação Sete Lagoas, Cráton do São Francisco. Acritarcas planctônicos foram também encontrados: 1) na seqüência de capa carbonática pós-Marinoana do Grupo Araras, que inclui as formações Mirassol d´Oeste e Guia e na Formação Nobres, unidade mais jovem deste grupo, no Cráton Amazônico; e 2) nos calcários finos da base da Formação Couto Magalhães da Faixa Araguaia. Apesar do significado cronológico desta biota neoproterozóica essencialmente planctônica, ela não é diagnóstica de paleoambientes de águas rasas. A presença de Cymatiosphaeroides e Trachyhystrichosphaera na Formação Sete Lagoas sugere uma microbiota pós-Esturtiana. A presença de Leiosphaeridia minutíssima e Leiosphaeridia crassa na Formação Guia e Cavaspina sp, Appendisphaera barbata e Tanarium na Formação Nobres sugerem duas palinofloras de acritarcas típicas do período Ediacarano. / The appearance of animals during the Neoproterozoic Era marks a critical stage in the evolution of life on Earth. One of the most intriguing aspects is the role of the severe global glaciations (or \"Snowball/Slushbal Earth\") related to the Stuetian (710 Ma) and Marinoan (635 Ma), causing a bottleneck in eukaryote evolution and the subsequent evolution and radiation of animals. Studies concern the life evolution after global glaciations are still scarce in Brazil. The micropaleontological analysis of well studied sections of cap carbonate sequences allowed the record of abundant acritarchs. Deep water plankton biota predominantes in the upper part of the post-Sturtian cap carbonate sequence of the Sete Lagoas Formation, in the São Francisco craton. Planktonic acritarchs was also found in the: 1) post-Marinoan cap carbonate sequence that include the Mirassol d\'Oeste and Guia formations, and Nobre Formations, the younger unit of this group over the Amazon craton; and 2) in the lime mudstones of basal Couto Magalhães Formation of the Araguaia Belt. Despite its chronological significance of the Neoproterozoic acritarch biota essentially planktonic, it is not diagnostic of shallow-waters paleoenvironments. The presence of Cymatiosphaeroides and Trachyhystrichosphaera in the Sete Lagoas Formation suggests a post-Sturtian microbiota. Leiosphaeridia minutissima and Leiosphaeridia crassa in the Guia Formation and Cavaspina sp, Appendisphaera barbata and Tanarium in the Nobres Formation support two acritarch palynoflora typical of Ediacaran period.
14

Taxonomia e paleoecologia de ostracodes do cretáceo: Bacia de Cedro, Estado de Pernambuco, NE - Brasil: Implicações paleoambientais e biostratigráficas

Emilia Tavassos Rios Tomé, Maria January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6792_1.pdf: 2581506 bytes, checksum: 1c8478f5a635a92f6ca8910ab50f9ddf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na bacia de Cedro, durante o Andar Alagoas, ocorreu a deposição de sedimentos da fase Pós-rifte, correspondente a Formação Crato. A amostragem realizada nesses sedimentos permitiu a identificação de cinco gêneros e 18 espécies de ostracodes límnicos: Harbinia angulata (Krömmelbein & Weber,1971), Harbinia micropapillosa (Bate,1972), Harbinia crepata Do Carmo, 1998 nom. nud., Harbinia sinuata (Krömmelbein & Weber,1971), Harbinia cf. H. alta Do Carmo, 1998 nom. nud., Harbinia cf. H. triangulata Gobbo-Rodrigues, 2006, Darwinula martinsi Silva, 1978c emend. Do Carmo et al., 2004, Brasacypris cf. B. subovatum Do Carmo,1998 nom. nud., Candona subtriangulata Gobbo-Rodrigues, 2006 nom. nud., Candona elegans Gobbo-Rodrigues 2006 nom. nud., Candona sp. 1, Candona sp. 2, Candona sp. 3, Candona sp. 4, ?Candona sp. , Paracypria sp., Harbinia sp. 1 e Harbinia sp. 2. A análise bioestratigráfica a partir dos ostracodes límnicos, identificou a biozona da Harbinia spp. 201/218, código O11, referente ao Andar Alagoas. A ostracofauna que caracteriza a Biozona O11 na bacia de Cedro é marcada por um número considerável de espécies, com ocorrências autóctones e alóctones. Candona sp. 4, assim como Harbinia sp. 2, Harbinia angulata e Harbinia sinuata são consideradas espécies guias encontradas nos sedimentos da porção inferior da Formação Crato, enquanto Brasacypris subovatum e Darwinula martinsi compõem a associação dessa biozona. Através da análise dos histogramas foi possível identificar oito espécies autóctones representativas de variação de energia no ambiente: Harbinia angulata, Harbinia sp. 2, Candona elegans e Candona sp. 4, amostra MP-916; ?Candona sp. e Paracypria sp., amostra MP-917; Darwinula cf. D. martinsi e Harbinia sp., amostra MP-918. As espécies autóctones indicam condições de ambiente não marinho e água salobra. A partir deste estudo, foi possível correlacionar os sedimentos Aptianos da bacia de Cedro com àqueles encontrados na Formação Crato, bacia do Araripe
15

Evolução da sedimentação lagunar holocênica na região de Jaguaruna, Estado de Santa Catarina: uma abordagem sedimentológica-micropaleontológica integrada / Evolution of holocene lagunar sedimentation in Jaguaruna, Santa Catarina State, Brazil: a sedimentary and micropaleontological approach

Amaral, Paula Garcia Carvalho do 18 December 2008 (has links)
O estudo de três testemunhos rasos (até 2,5m de profundidade) coletados na região de Jaguaruna, litoral centro-sul de Santa Catarina, permitiu reconstituir parte da história de evolução sedimentar holocênica na área. Para isso, foi feita a análise integrada de quatro tipos de variáveis: sedimentológicas, diatomológicas, palinológicas e geoquímicas (Ctotal, Ntotal, 13C e 15N). Os dados de micropaleontologia foram tratados por métodos de estatística mutivariada (análise fatorial de correspondência, análise de componentes principais e classificação ascendente hierárquica), que evidenciaram agrupamentos significativos entre os microfósseis e, desse modo, auxiliaram nas interpretações. A ca. 5000 anos AP, a área de estudo deveria ser ocupada por um conjunto de lagunas interconectadas, cuja existência pôde ser atestada pelos sedimentos de fundo lagunar, na base de um dos testemunhos, em zona atualmente colonizada por mata de restinga. A ligação da laguna com o mar, nesta época, é verificada pela presença de diatomáceas marinhas e pelo sinal isotópico e elementar da matéria orgânica preservada nos sedimentos, indicativo de origem algácea, com valores de 13C de fitoplâncton marinho. A perda da conexão da laguna com o oceano ocorreu em diferentes momentos nos três testemunhos, sendo o último registro de desconexão da laguna observado a ca. 2740-2370 anos cal AP. Variações nas assembléis de diatomáceas no registro da fase lagunar (de 5500 até 2740-2370 anos cal AP) indicaram pelo menos dois períodos de mudanças maiores na salinidade da paleolaguna. Estes períodos puderam ser comparados a dados de paleoprecipitação, publicados em trabalhos anteriores, obtidos para o Estado de Santa Catarina. Observou-se boa correlação entre períodos com maior precipitação e períodos de diminuição na salinidade das águas da laguna, o que seria relacionado à sua diluição por maior aporte fluvial, sem excluir, no entanto, a possibilidade de menor influência marinha devido a dinâmica de abertura e fechamento das conexões da laguna com o oceano. O registro da vegetação através da analise palinológica auxiliou na elaboração do modelo evolutivo da área e permitiu reconstituir parte da história da vegetação no contexto de preenchimento da bacia lagunar. O desenvolvimento da vegetação de restinga em áreas antes ocupadas por vegetação característica de borda lagunar reforçaria a idéia de progradação das fácies costeiras assoreando por completo a paleolaguna na área. A síntese dos dados palinológicos entre os três testemunhos permite interpretar que, pelo menos desde 4000 anos cal AP, a vegetação na área de estudo não sofreu grandes modificações, o que sugere clima semelhante ao presente. A análise integrada dos diferentes indicadores paloambientais sugere que a dinâmica sedimentar deve ser a maior responsável pelas mudanças observadas nos três testemunhos, com evolução dos ecossistemas ligada, principalmente, a variações no regime e substrato deposicionais, relacionadas à progradação costeira. / Sediments from three cores collected in Jaguaruna (south Brazilian coast, Santa Catarina state) were analyzed, in order to reconstruct the Holocene sedimentary evolution of the area. The palaeoenvironmental reconstruction was based on microfossil proxies (diatoms, pollen and spores), analysis of sedimentary organic matter (13C, 15N and C/N ratios), and sedimentological analysis. From at least 5000 cal yr AP, the site was occupied by a system of interconnected lagoons, whose existence is verified in the core sediments by the record of paleolagoon sediments in area occupied by restinga forest nowadays. The existence of this lagoon and of its connection with the sea is indicated by the presence of marine diatoms and by the isotopic and elementary composition of the sedimentary organic matter, which is indicative of algal origin, with 13C values of marine phytoplankton. The end of the connection between sea and lagoon was registered in different moments in the three cores and the last record of disconnection is found in ca. 2740-2370 cal yr AP. The variations of the diatom assemblages from the lagoonal phase (between 5000 and 2740-2370 cal yr AP) indicated at least two periods of major changes in the paleolagoon salinity. These periods could be compared with the published paleoprecipitation data for the Santa Catarina state, which showed a good correlation between higher precipitation and reduction in the lagoon water salinity. This correlation would be related to dilution of water salinity by the greater fluvial discharges. However, it can not be exclude the possibility of a lower sea influence related with the dynamics of opening and closing connections between lagoon and ocean. The pollen analysis allowed the reconstruction of part of the vegetation history in the context of lagoon basin sedimentary filling. The development of the restinga forest in areas previously colonized by open vegetation around the lagoon suggested the progradation of coastal facies that completely filled paleolagoon in the area. The synthesis of the palinological data showed that no major changes of the mainland vegetation ecosystem took place at least since 4000 cal yr AP. The vegetation in the study area did not suffer great modifications; with no record of climatic changes. The multi-proxies analysis suggests that the sedimentary dynamics must be responsible for the greater changes observed in the core sediments. The evolution of ecosystems could be related to variations of the depositional process and modification in the character of the substratum, related to the coastal progradation.
16

Abordagem micropaleontológica e geoquímica da Formação Assistência (Subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná, Brasil) / not available

Calça, Cleber Pereira 05 August 2014 (has links)
Modificações nas concentrações iônicas em substratos de água rasa provocadas por micro-orgnaismos vêm demonstrando valorosas relevâncias tanto em fossilizações quanto precipitações de calcita, aragonita, dolomita, pirita e minerais de sílica e fosfato. Dados micropaleontológicos, petrográficos e geoquímicos, comumente estudados separadamente, quando integrados, podem elucidar questões sobre a formação destes minerais. A Formação Assistência (Subgrupo Irati, Permiano da Bacia do Paraná, Brasil) apresenta células e estruturas normalmente associadas a atividades microbianas, como microesferas dolomíticas, quartzo microcristalino e pirita. Microfósseis foram reconhecidos e seus processos de fossilização reconstituídos. Sílex, dolomito e folhelho de diversos níveis e localidades foram estudados utilizando-se seções petrográficas normais e polidas; resíduos orgânicos extraídos por dissolução ácida (HF/HCl); superfícies corroídas com dissolução parcial com HF; microscopia petrográfica e eletrônica de varredura (MEV); espectroscopia Raman e de energia dispersiva de raio-X (Energy Dispersive X-ray-EDX) e florescência e difratometria de Raio-X. As prospecções iniciais revelaram alta variedade de microfósseis de parede orgânica (cianobactérias; grãos de pólen; clrófitas; acritarcos; fitoclástos; escolecodontes; palinoforaminíferos e raros grãos de esporos) e microesferas dolomíticas. Diferentemente das pesquisas tradicionais sobre palinoestratigrafia, que utilizam de resíduos de rochas siliciclásticas finas, a petrografia do sílex diagenético revelou uma microbiota fóssil composta principalmente por delicadas cianobactérias. Permitiu também o reconhecimento de estágios ontogenéticos e de feições tafonômicas tais como a morfologia tridimensional de vesículas orgânicas e agregações polínicas. Estas preservações excepcionais é resultado de silicificação extremamente eodiagenética. Todas as amostras examinadas por florescência e difratometria de Raio-X apresentaram predomínio de sílica e dolomita e menores quantidades de pirita. Ao contrário dos nódulos e lentes de sílex de outros níveis, conhecidos de outras posições estratigráficas, somente o sílex maciço da Camada de Brechas Evaporíticas (CBE) demonstrou abundantes células de parede orgânica e estruturas preenchidas (fenestras e fraturas) com bordas dolomíticas. A sílica deste nível, portanto, foi gerada por fluídos supersaturados que substituíram a dolomita pré-existente. Analises com MEV e EDX revelaram cianobactérias fossilizadas com invólucros orgânicos (paredes celulares e/ou bainhas extracelulares) e regiões protoplasmáticas preenchidas por quartzo microcristalino. Comparações com estudos laboratoriais e ambientais demonstraram, em primeiro lugra, como a interação entre moléculas nas superfícies das células e íons em solução retiveram os componentes dos invólucros celulares e mineralizaram as demais partes das células. Em segundo lugar, porque o sílex da CBE também concentra microesferas dolomíticas agregadas em grandes quantidades e associadas e materiais carbonosos. Camadas externas recobrem esferas individuais, pequenos conjuntos e superfícies arredondadas. Nem toda microesfera exibem interiores celulares preenchidos por dolomita. Além das afinidades biológicas, as análises permitiram deduzir como certas condições na interface água/biosedimento provocaram a precipitação deste tipo de dolomita. Tais condições são relacionadas a salinidade, oxido-redução, razões \'Mg POT 2+\'/\'Ca POT 2+\' e atividades biológicas pretéritas tais como acumulações de substâncias poliméricas extracelulares (EPS - extracelular polymeric substances) e processos microbianos anóxicos (e.g.redução de sulfato e metanogênese). Foi possível também se reconhecer a sequência de mineralização (dolomitização e silicificação) bem como certas etapas que levaram a preservação de bainhas e interiores celulares. Os dados obtidos lançam novas perspectivas às discussões globais sobre o \"problema da dolomita\". / Microbial modification on ionic concentrations of shallow=water substrates recently reached valuable results both on fossilization and precipitation of calcite, aragonite, dolomite, pyrite, and minerals of silica and phosphate. Data on micropaleontology, petrography, and geochemistry, which are often sudied separately, when treated together, improve the understanding of the formation of these minerals. The Permian Assistência Formation of the Irati Subgroup in the Brazilian Paraná Bassin bears preserved cells and structures commonly associated with microbial activities, such as dolomite microspheres, microcrystalline quartz and pyrite. Microfossils were recognized and their processes of fossilization reconstituted. Chert, dolostone and shale from many stratigraphic leves and locations were studied by the use of normal and polished petrographic section; estracted organic residues via HF/HCL attach, HF-etched surfaces; petrographic microscopy; scanning electron microscopy (SEM); Raman and Energy Dispersive X-ray (EDX) spectroscopy; fluorescence and diffraction of X-ray. The initial surveys revealed a large variety of organic-walled microfossils (cyanobacteria, pollen grains, chlorophytes, acritarchs, phytoclasts, scolecodonts, palynoroaminifers and rare spores) and dolomitic microspheres. Unlike traditional researhce on palynostratigraphy, which employ organic residues from fine siliciclastic rocks, the petropgraphy of diagenetic chert revealed abundant fossil microbiota composed principally of delicate cyanobacteria. This procedure allowed also the recognition of ontogenetic stages of micoorganisms and taphonomic features such as three-dimensional morphology of organic vesicles and the pollen aggregations. This excellent preservation results from extreme eodiagenetic silicification. Every chert sample examined by fluorescence and X-ray diffraction shows mostly silica and dolomite with a minor amounts of pyrite. Unlike the nodules and lens of chert from other levels,which are known in many stratigraphic sequence, only the massive chert from Brecciated Evaporite Beb (BEB) bears abundant organic-walled cells and filled structures (fenestrae and fractures) exhibiting dolomitic edges. Silica from this sequence, therefore, was generated from supersaturated fluid solutions replacing pre-existing dolomite, preserving the organic content. The SEM and EDX revealed fossilized cyanobacteria with organic involucres (cell walls and/or extracellular sheath) and protoplasmatic region filled by microcrystalline quartz. Comparison with laboratory and environmental studies show, firstly, how the interaction between molecules in the cell surfaces and ions in solution retained the organic components of cellular surfaces and mineralized portions at the other parts of cells, and secondly, why BEB chert is massive at the expense of others relatively smaller in size and the occurrence of chert in other sequences. The quartzitic matrix of the BEB chert also concentrate dolomitic microspheres, which are aggregated in large quantities and associated with carbonaceous material. Outer layers coat indivisual shperes, small clusters and rounded surfaces. Not every microsphere exhibit the filling of dolomite in the interior of cells. Beyond their biological affinity, this analysis allowed the evaluation of how certain conditions on water-biosediment interface led to the precipitation of this kind of dolomite. Such conditions are related to salinity, redox, \'Mg POT 2+\'/\'Ca POT 2+\' ratios, and ancient biological activities such as the accumulation of extracellular polymeric substances (EPS) and anoxic microbial processes (e.g. sulfate reduction, methanogenesis). It was also possible to recognize the mineralization sequence (dolomitization and silicification) as well as certain steps that led to the preservation of sheaths and some cell interiors. The acquired data launches a new prospect for global discussions on the \"dolomite problem\".
17

Radiolários do cretáceo médio das Bacias do Pará-Maranhão e Barreirinhas, margem Equatorial Brasileira

Souza, Vladimir de January 2006 (has links)
A presente tese apresenta um estudo envolvendo depósitos sedimentares marinhos do Cretáceo médio, oriundo de sete poços das Bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas, na Margem Equatorial Brasileira. Nesta pesquisa foram triados e observados mais de 30.000 espécimes de radiolários, demonstrando uma expressiva ocorrência de uma biota silicosa, representados por esqueletos de radiolários e flustúlas de diatomáceas. As evidências micropaleontológicas mostraram um fato comum a todos os poços analisados, estes se caracterizam por possuírem sem distinção um forte pico de abundância de esqueletos de radiolários, em níveis específicos. A ocorrência desta elevada produtividade orgânica em grande parte dos poços analisados, esta relacionada a um forte ambiente redutor, ligada a uma preservação predominantemente por pirita nestes níveis. A associação de radiolários encontrada nestes níveis sugere que neste intervalo de tempo houve condições paleoceanográficas favoráveis ao desenvolvimento da biota silicosa como massas d’água, com elevado aporte de nutrientes, através de ressurgências, além de níveis de mínimo de oxigênio nas águas de fundo. Outra característica importante oriunda desta ocorrência foi a grande diversidade de organismos silicosos encontrados nestes níveis. A pesquisa do grupo permitiu estabelecer várias inferências paleoceanográficas e paleoecológicas, além das implicações tafonômicas que influenciaram a deposição e preservação desta expressiva microfauna de radiolários nas bacias estudadas. O zoneamento diagenético das seções analisadas dos sete poços, relacionados ao intervalo do Cretáceo médio, mostrou uma predominância para a epigenia de pirita e calcita, apresentando ainda um mescla de outras substituições. A pesquisa taxonômica contou com 680 fotomicrográfias resultantes dos microscópios ótico e de varredura. Deste modo através da análise acurada destas fotos foi possível observar diversas características morfológicas que assim permitiu identificar em torno de 268 táxons compreendendo um total de 42 gêneros. Foi registrado ainda um elevado número de gêneros e espécies desconhecidas, mostrando assim um forte endemismo na área da pesquisa. No estudo bioestratigráfico foi organizada a distribuição dos táxons ao longo dos sete poços, e marcados os intervalos estratigráficos dos Datums locais de Primeira Ocorrência (PO) e Última Ocorrência (UO). A definição destes intervalos de ocorrência dos esqueletos de radiolários permitiu observar ainda um significativo evento de extinção/radiação na bacia. O Datum proposto para a correlação dos poços analisados foi com base no pico de abundância verificado em todos os sete poços analisados correspondente ao intervalo Cenomaniano o qual sugere-se estar correlacionado ao evento anóxico-disóxico global do Cretáceo médio. Este fato permitiu que fossem feitas várias inferências paleoecológicas, paleoceanográficas, além dos fatores que influenciaram a deposição e preservação do grupo, como os picos de abundância de radiolários, zona de ocorrência da pirita, presença de diatomáceas, e zonas de extinção/radiação. Deste modo a pesquisa com base nos resultados obtidos nesta área permite relacionar esta ao evento disóxico-anóxico global EAO2 do intervalo Cenomaniano-Turoniano, registrado em extratos do Oceano Atlântico Norte. / This thesis presents a study on Middle Cretaceous marine deposits from seven cores drilled in the Pará-Maranhão and Barreirinhas basins, Brazilian equatorial margin. More than 30,000 radiolarian specimens were picked showing a noticeable occurrence of siliceous biota composed both by radiolarians and diatoms tests. Micropaleontological evidence showes that all the cores have abundance peaks of radiolarians at a specific level. The high pelagic productivity of the siliceous plankton, observed in most of the cores, was related to a reducting environment commonly and associated to a type of preservation, mainly by pyrite. The radiolarian assemblage found in those levels suggested the existence of paleoceanographic conditions suitable to the siliceous biota development such as silica-satured water masses, increased nutrient input by upwelling, and the presence of oxygen minimum zones. Another important characteristic was the high diversity of siliceous organisms found at those sections. This research demonstates the paleoceanographical, paleoecological and taphonomic inferences related to the influence of the depositional and preservational processes on the radiolarian microfauna in the studied basins. The core fossildiagenetic zonation related to the middle Cretaceous show a predominance of piryte and calcite epigeny, and a medley of other replacements. A taxonomic approach was carried out based on 680 SEM and optic microscopy pictures which allowed the analysis of many morphological characters. Approximately 268 species and 42 genera have been identified, showing diversity changes along the cores and a conspicuous endemism in the studied area. A biostratigraphic distribution range of the recorded taxa was proposed, with the First Ocurrence (FO) and Last Ocurrence (LO) datuns. The definition of those occurrence sections of radiolarian tests showed marked extinction/radiation event in the basin. The datum proposed to the cores correlation was based on a marked abundance peak and corresponds to the Cenomanian, possibly global anoxic-dysoxic related to the event of the middle Cretaceous. Paleoceanographical, paleoecological and taphonomic inferences based on radiolarian abundance peaks, pirytization occurrence, diatoms, radiation/extinction levels and occurrence of dwarf fauna, suggest an important bioevent in those basins: the global dysoxic-anoxic event EAO2, from the Cenomanian-Turonian, recorded in both the North and South Atlantic.
18

Radiolários do cretáceo médio das Bacias do Pará-Maranhão e Barreirinhas, margem Equatorial Brasileira

Souza, Vladimir de January 2006 (has links)
A presente tese apresenta um estudo envolvendo depósitos sedimentares marinhos do Cretáceo médio, oriundo de sete poços das Bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas, na Margem Equatorial Brasileira. Nesta pesquisa foram triados e observados mais de 30.000 espécimes de radiolários, demonstrando uma expressiva ocorrência de uma biota silicosa, representados por esqueletos de radiolários e flustúlas de diatomáceas. As evidências micropaleontológicas mostraram um fato comum a todos os poços analisados, estes se caracterizam por possuírem sem distinção um forte pico de abundância de esqueletos de radiolários, em níveis específicos. A ocorrência desta elevada produtividade orgânica em grande parte dos poços analisados, esta relacionada a um forte ambiente redutor, ligada a uma preservação predominantemente por pirita nestes níveis. A associação de radiolários encontrada nestes níveis sugere que neste intervalo de tempo houve condições paleoceanográficas favoráveis ao desenvolvimento da biota silicosa como massas d’água, com elevado aporte de nutrientes, através de ressurgências, além de níveis de mínimo de oxigênio nas águas de fundo. Outra característica importante oriunda desta ocorrência foi a grande diversidade de organismos silicosos encontrados nestes níveis. A pesquisa do grupo permitiu estabelecer várias inferências paleoceanográficas e paleoecológicas, além das implicações tafonômicas que influenciaram a deposição e preservação desta expressiva microfauna de radiolários nas bacias estudadas. O zoneamento diagenético das seções analisadas dos sete poços, relacionados ao intervalo do Cretáceo médio, mostrou uma predominância para a epigenia de pirita e calcita, apresentando ainda um mescla de outras substituições. A pesquisa taxonômica contou com 680 fotomicrográfias resultantes dos microscópios ótico e de varredura. Deste modo através da análise acurada destas fotos foi possível observar diversas características morfológicas que assim permitiu identificar em torno de 268 táxons compreendendo um total de 42 gêneros. Foi registrado ainda um elevado número de gêneros e espécies desconhecidas, mostrando assim um forte endemismo na área da pesquisa. No estudo bioestratigráfico foi organizada a distribuição dos táxons ao longo dos sete poços, e marcados os intervalos estratigráficos dos Datums locais de Primeira Ocorrência (PO) e Última Ocorrência (UO). A definição destes intervalos de ocorrência dos esqueletos de radiolários permitiu observar ainda um significativo evento de extinção/radiação na bacia. O Datum proposto para a correlação dos poços analisados foi com base no pico de abundância verificado em todos os sete poços analisados correspondente ao intervalo Cenomaniano o qual sugere-se estar correlacionado ao evento anóxico-disóxico global do Cretáceo médio. Este fato permitiu que fossem feitas várias inferências paleoecológicas, paleoceanográficas, além dos fatores que influenciaram a deposição e preservação do grupo, como os picos de abundância de radiolários, zona de ocorrência da pirita, presença de diatomáceas, e zonas de extinção/radiação. Deste modo a pesquisa com base nos resultados obtidos nesta área permite relacionar esta ao evento disóxico-anóxico global EAO2 do intervalo Cenomaniano-Turoniano, registrado em extratos do Oceano Atlântico Norte. / This thesis presents a study on Middle Cretaceous marine deposits from seven cores drilled in the Pará-Maranhão and Barreirinhas basins, Brazilian equatorial margin. More than 30,000 radiolarian specimens were picked showing a noticeable occurrence of siliceous biota composed both by radiolarians and diatoms tests. Micropaleontological evidence showes that all the cores have abundance peaks of radiolarians at a specific level. The high pelagic productivity of the siliceous plankton, observed in most of the cores, was related to a reducting environment commonly and associated to a type of preservation, mainly by pyrite. The radiolarian assemblage found in those levels suggested the existence of paleoceanographic conditions suitable to the siliceous biota development such as silica-satured water masses, increased nutrient input by upwelling, and the presence of oxygen minimum zones. Another important characteristic was the high diversity of siliceous organisms found at those sections. This research demonstates the paleoceanographical, paleoecological and taphonomic inferences related to the influence of the depositional and preservational processes on the radiolarian microfauna in the studied basins. The core fossildiagenetic zonation related to the middle Cretaceous show a predominance of piryte and calcite epigeny, and a medley of other replacements. A taxonomic approach was carried out based on 680 SEM and optic microscopy pictures which allowed the analysis of many morphological characters. Approximately 268 species and 42 genera have been identified, showing diversity changes along the cores and a conspicuous endemism in the studied area. A biostratigraphic distribution range of the recorded taxa was proposed, with the First Ocurrence (FO) and Last Ocurrence (LO) datuns. The definition of those occurrence sections of radiolarian tests showed marked extinction/radiation event in the basin. The datum proposed to the cores correlation was based on a marked abundance peak and corresponds to the Cenomanian, possibly global anoxic-dysoxic related to the event of the middle Cretaceous. Paleoceanographical, paleoecological and taphonomic inferences based on radiolarian abundance peaks, pirytization occurrence, diatoms, radiation/extinction levels and occurrence of dwarf fauna, suggest an important bioevent in those basins: the global dysoxic-anoxic event EAO2, from the Cenomanian-Turonian, recorded in both the North and South Atlantic.
19

Evolução paleoceanográfica e estratigrafia isotópica com foraminíferos planctônicos no quaternário tardio da Bacia de Campos

Petró, Sandro Monticelli January 2013 (has links)
Os foraminíferos são o grupo de microfósseis mais utilizado em bioestratigrafia, são considerados os principais portadores de informações paleoceanográficas e apresentam aplicações à análise de bacias sedimentares. O objetivo principal deste trabalho é propor um modelo de reconstrução paleoceanográfica na Bacia de Campos, analisando 61 amostras retiradas do testemunho GL-77, coletado no talude inferior, offshore da bacia. O intervalo contempla os dois últimos ciclos Glacial- Interglacial, correspondentes às biozonas de foraminíferos planctônicos W (parcialmente), X, Y e Z. Por meio das análises de fauna total, datações em 14C e análises isotópicas de δ18O e δ13C nas carapaças de foraminíferos planctônicos, obtiveram-se estimativas de variações de paleoprodutividade, paleossalinidade e paleotemperatura superficiais do mar; foi elaborado um modelo de idade e, posteriormente, as estimativas de taxas de sedimentação. O modelo de idade identificou o Último Máximo Glacial (UMG) e estimou as idades de alguns eventos bioestratigráficos, como o datum YP.2, o limite MIS 3/4 (coincidente com o limite Y2/Y3), o limite Y1/Y2 e o datum YP.4. As taxas de sedimentação estão estranhamente elevadas na Biozona X (intervalo glacial) onde se esperaria taxas menores. No Holoceno há uma elevada taxa de sedimentação, associada à influência do delta do Rio Paraíba do Sul, na porção norte da bacia. As paleotemperaturas reagem sazonalmente no intervalo glacial, onde a amplitude entre verão e inverno é maior que a registrada nos períodos interglaciais. Foi observada uma correlação das paleotemperaturas com as condições ambientais marcadas pelas subzonas quentes e frias na Biozona X. Baseado na razão P/B pode ser identificado um limite de sequências junto ao limite MIS 4/5. A paleossalinidade reduz em intervalos de degelo. A paleoprodutividade diminui de 29 ka (limite MIS 2/3) ao UMG e aumenta próximo ao limite Pleistoceno/Holoceno. Finalmente, se observou que a transição Pleistoceno/Holoceno ocorre dentro da Biozona Y, e não é relacionada temporalmente ao início da Biozona Z. / Planktonic foraminifera is the most useful microfossil group for biostratigraphic studies, being considered the main carriers of paleoceanographic information and being applicable to the analysis of sedimentary basins. The main aim of this work is to propose a paleoceanographic reconstruction model in the Campos Basin, by analyzing 61 samples taken from the GL-77 core, collected at the lower continental slope, in the offshore part of the basin. The interval comprises the last two Glacial- Interglacial cycles, corresponding to the planktonic foraminifera biozones W (partially), X, Y and Z. By means of analysis of the total fauna, datings in 14C and isotopic analyses of δ18O and δ13C in shells of planktonic foraminifera estimates of variations of paleoproductivity, paleosalinity and sea surface paleotemperature were obtained; an age model and, posteriorly, the sedimentation rates were calculated. The age model identified the Last Glacial Maximum (LGM) and estimated the ages of a few biostratigraphic events, such as YP.2 datum, the MIS 3/4 boundary (which coincides with the Y2/Y3 boundary), the Y1/Y2 boundary and the YP.4 datum. The sedimentation rates are strangely elevated in Biozone X (glacial period) where lower rates would be expected. In the Holocene there is an elevated sedimentation rate, associated to the influence of the Paraíba do Sul River delta, at the northern portion of the basin. The paleotemperatures oscillate seasonally in the glacial periods, when the amplitude between summer and winter is larger than the one registered in the interglacial periods. A correlation was observed between the paleotemperatures and the environmental conditions characterized by the warm and cold subzones in Biozone X. Based on the P/B ratio a limit of sequences can be identified next to the MIS 4/5 boundary. Paleosalinity is reduced in deglaciation periods. Paleoproductivity is reduced to 29 ka (MIS 2/3 boundary) by the LGM and increases near the Pleistocene/Holocene boundary. Finally, it was observed that the Pleistocene/Holocene transition occurs inside Biozone Y, and is not temporally related to the beginning of Biozone Z.
20

Evolução paleoceanográfica e estratigrafia isotópica com foraminíferos planctônicos no quaternário tardio da Bacia de Campos

Petró, Sandro Monticelli January 2013 (has links)
Os foraminíferos são o grupo de microfósseis mais utilizado em bioestratigrafia, são considerados os principais portadores de informações paleoceanográficas e apresentam aplicações à análise de bacias sedimentares. O objetivo principal deste trabalho é propor um modelo de reconstrução paleoceanográfica na Bacia de Campos, analisando 61 amostras retiradas do testemunho GL-77, coletado no talude inferior, offshore da bacia. O intervalo contempla os dois últimos ciclos Glacial- Interglacial, correspondentes às biozonas de foraminíferos planctônicos W (parcialmente), X, Y e Z. Por meio das análises de fauna total, datações em 14C e análises isotópicas de δ18O e δ13C nas carapaças de foraminíferos planctônicos, obtiveram-se estimativas de variações de paleoprodutividade, paleossalinidade e paleotemperatura superficiais do mar; foi elaborado um modelo de idade e, posteriormente, as estimativas de taxas de sedimentação. O modelo de idade identificou o Último Máximo Glacial (UMG) e estimou as idades de alguns eventos bioestratigráficos, como o datum YP.2, o limite MIS 3/4 (coincidente com o limite Y2/Y3), o limite Y1/Y2 e o datum YP.4. As taxas de sedimentação estão estranhamente elevadas na Biozona X (intervalo glacial) onde se esperaria taxas menores. No Holoceno há uma elevada taxa de sedimentação, associada à influência do delta do Rio Paraíba do Sul, na porção norte da bacia. As paleotemperaturas reagem sazonalmente no intervalo glacial, onde a amplitude entre verão e inverno é maior que a registrada nos períodos interglaciais. Foi observada uma correlação das paleotemperaturas com as condições ambientais marcadas pelas subzonas quentes e frias na Biozona X. Baseado na razão P/B pode ser identificado um limite de sequências junto ao limite MIS 4/5. A paleossalinidade reduz em intervalos de degelo. A paleoprodutividade diminui de 29 ka (limite MIS 2/3) ao UMG e aumenta próximo ao limite Pleistoceno/Holoceno. Finalmente, se observou que a transição Pleistoceno/Holoceno ocorre dentro da Biozona Y, e não é relacionada temporalmente ao início da Biozona Z. / Planktonic foraminifera is the most useful microfossil group for biostratigraphic studies, being considered the main carriers of paleoceanographic information and being applicable to the analysis of sedimentary basins. The main aim of this work is to propose a paleoceanographic reconstruction model in the Campos Basin, by analyzing 61 samples taken from the GL-77 core, collected at the lower continental slope, in the offshore part of the basin. The interval comprises the last two Glacial- Interglacial cycles, corresponding to the planktonic foraminifera biozones W (partially), X, Y and Z. By means of analysis of the total fauna, datings in 14C and isotopic analyses of δ18O and δ13C in shells of planktonic foraminifera estimates of variations of paleoproductivity, paleosalinity and sea surface paleotemperature were obtained; an age model and, posteriorly, the sedimentation rates were calculated. The age model identified the Last Glacial Maximum (LGM) and estimated the ages of a few biostratigraphic events, such as YP.2 datum, the MIS 3/4 boundary (which coincides with the Y2/Y3 boundary), the Y1/Y2 boundary and the YP.4 datum. The sedimentation rates are strangely elevated in Biozone X (glacial period) where lower rates would be expected. In the Holocene there is an elevated sedimentation rate, associated to the influence of the Paraíba do Sul River delta, at the northern portion of the basin. The paleotemperatures oscillate seasonally in the glacial periods, when the amplitude between summer and winter is larger than the one registered in the interglacial periods. A correlation was observed between the paleotemperatures and the environmental conditions characterized by the warm and cold subzones in Biozone X. Based on the P/B ratio a limit of sequences can be identified next to the MIS 4/5 boundary. Paleosalinity is reduced in deglaciation periods. Paleoproductivity is reduced to 29 ka (MIS 2/3 boundary) by the LGM and increases near the Pleistocene/Holocene boundary. Finally, it was observed that the Pleistocene/Holocene transition occurs inside Biozone Y, and is not temporally related to the beginning of Biozone Z.

Page generated in 0.1545 seconds