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Evolução tectono-sedimentar mesozóico-cenozóica da região de Franca /Perdoncini, Leila Cristina. January 2003 (has links)
Orientador: Sebastião Gomes de Carvalho / Banca: Nicolau Ladislau Ervin Haralyi / Banca: Yociteru Hasui / Banca: João Batista Moreschi / Banca: Rainer Aloys Schultz-Guttler / Resumo: A região de Franca situa-se na borda nordeste da Bacia do Paraná, sendo margeada a nordeste por um soerguimento regional contemporâneo à individualização da Placa Sul-Americana e abertura do Oceano Atlântico Sul, o Soerguimento do Alto Paranaíba. A área é caracterizada por rochas do Grupo Araxá-Canastra (Pré-Cambriano) sobrepostas discordantemente por, da base para o topo, arenitos e conglomerados glaciogênicos da Formação Aquidauana (Permo-Carbonífero), arenitos eólicos e conglomerados eólico-fluviais da Formação Botucatu (Jurássico-Cretáceo) intercalados por rochas basálticas (derrames e sills) da Formação Serra Geral (Cretáceo), e rochas siliciclásticas do Grupo Bauru (Cretáceo Superior). Estas rochas encontram-se recobertas por sedimentos inconsolidados (Cenozóico), freqüentemente lateritizados. A história geológica mesozóico-cenozóica da região de Franca foi determinada por mecanismos tectono-sedimentares controlando a distribuição da sedimentação detrítica e formação de pláceres diamantíferos. O estudo de fácies sedimentares das unidades mesozóico-cenozóicas permitiu a caracterização das assembléias mineralógicas presentes, sob o enfoque de sedimentação fortemente vinculada a eventos de desnudação continental, com o preenchimento sedimentar de bacias, associado à elaboração de superfícies de aplanamento. O comportamento morfoestrutural e morfotectônico, ao qual as unidades aflorantes foram submetidas, condicionando a morfologia do relevo e a instalação da rede de drenagem num quadro estrutural, permitiu a caracterização da evolução tectono-sedimentar da região, sob um enfoque neotectônico. No Cenozóico, a morfologia do relevo e a instalação da rede de drenagem parecem fortemente controladas por um quadro de estruturas tectônicas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The region of Franca is located in the northeastern limits of the Paraná Basin, aside the Alto Paranaíba Uplift, with associated kimbelitic bodies. Its evolution is contemporaneous to the individualization of the South America Plate and by the opening of South Atlantic Ocean. The Mesozoic-Cenozoic geology of the Franca region is characterized by basement rocks of Araxá Group (Pré-Cambrian) overlaid, from bottom to top, by glaciogenic sandstones and conglomerates of the Aquidauana Formation (Permo- Carboniferous), eolic sandstone and fluvial-eolic conglomerates of the Botucatu Formation (Jurassic-Cretaceous), basaltic rocks of the Serra Geral Formation (Cretaceous), and by siliciclastic rocks of the Bauru Group (Late Cretaceous). All these rocks are covered unconformably, by lateritizated eluvial-coluvial cenozoic sediments. The area was conditioned by tectono-sedimentary events, wich controlled the detritic sedimentary distribution and the diamontiferous placers. The sedimentary facies study was done to characterize the mineralogical assemblage, under the light of a sedimentation associated with continental denudation, and planation surface elaboration. The morphotectonic and morphostructural pattern determine the relief features and the instalation of the drainage network on a structural frame, and allow to interpret the tectono-sedimentary evolution of the region in a neotectonic context. During the Cenozoic, the relief and drainage network instalation were controlled by tectonic structures associated with transtensive (NW-SE and E-W) and transpressive (NE-SW) features. The sequence of different tectono-sedimentary cycles resulted, probably, in erosion of kimberlitic of the Alto Paranaíba Uplift, provinding selection and progressive enrichment of resistent material, stable and ultra-stable rocks and minerals in to the Cretaceous (Bauru Group) and Cenozoic... (Complete abstract, access undermentioned electronic address) / Doutor
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Evolução tectono-sedimentar mesozóico-cenozóica da região de FrancaPerdoncini, Leila Cristina [UNESP] 09 May 2003 (has links) (PDF)
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perdoncini_lc_dr_rcla.pdf: 16690104 bytes, checksum: c4766b43925c698a5f5413c30198f9eb (MD5) / A região de Franca situa-se na borda nordeste da Bacia do Paraná, sendo margeada a nordeste por um soerguimento regional contemporâneo à individualização da Placa Sul-Americana e abertura do Oceano Atlântico Sul, o Soerguimento do Alto Paranaíba. A área é caracterizada por rochas do Grupo Araxá-Canastra (Pré-Cambriano) sobrepostas discordantemente por, da base para o topo, arenitos e conglomerados glaciogênicos da Formação Aquidauana (Permo-Carbonífero), arenitos eólicos e conglomerados eólico-fluviais da Formação Botucatu (Jurássico-Cretáceo) intercalados por rochas basálticas (derrames e sills) da Formação Serra Geral (Cretáceo), e rochas siliciclásticas do Grupo Bauru (Cretáceo Superior). Estas rochas encontram-se recobertas por sedimentos inconsolidados (Cenozóico), freqüentemente lateritizados. A história geológica mesozóico-cenozóica da região de Franca foi determinada por mecanismos tectono-sedimentares controlando a distribuição da sedimentação detrítica e formação de pláceres diamantíferos. O estudo de fácies sedimentares das unidades mesozóico-cenozóicas permitiu a caracterização das assembléias mineralógicas presentes, sob o enfoque de sedimentação fortemente vinculada a eventos de desnudação continental, com o preenchimento sedimentar de bacias, associado à elaboração de superfícies de aplanamento. O comportamento morfoestrutural e morfotectônico, ao qual as unidades aflorantes foram submetidas, condicionando a morfologia do relevo e a instalação da rede de drenagem num quadro estrutural, permitiu a caracterização da evolução tectono-sedimentar da região, sob um enfoque neotectônico. No Cenozóico, a morfologia do relevo e a instalação da rede de drenagem parecem fortemente controladas por um quadro de estruturas tectônicas... / The region of Franca is located in the northeastern limits of the Paraná Basin, aside the Alto Paranaíba Uplift, with associated kimbelitic bodies. Its evolution is contemporaneous to the individualization of the South America Plate and by the opening of South Atlantic Ocean. The Mesozoic-Cenozoic geology of the Franca region is characterized by basement rocks of Araxá Group (Pré-Cambrian) overlaid, from bottom to top, by glaciogenic sandstones and conglomerates of the Aquidauana Formation (Permo- Carboniferous), eolic sandstone and fluvial-eolic conglomerates of the Botucatu Formation (Jurassic-Cretaceous), basaltic rocks of the Serra Geral Formation (Cretaceous), and by siliciclastic rocks of the Bauru Group (Late Cretaceous). All these rocks are covered unconformably, by lateritizated eluvial-coluvial cenozoic sediments. The area was conditioned by tectono-sedimentary events, wich controlled the detritic sedimentary distribution and the diamontiferous placers. The sedimentary facies study was done to characterize the mineralogical assemblage, under the light of a sedimentation associated with continental denudation, and planation surface elaboration. The morphotectonic and morphostructural pattern determine the relief features and the instalation of the drainage network on a structural frame, and allow to interpret the tectono-sedimentary evolution of the region in a neotectonic context. During the Cenozoic, the relief and drainage network instalation were controlled by tectonic structures associated with transtensive (NW-SE and E-W) and transpressive (NE-SW) features. The sequence of different tectono-sedimentary cycles resulted, probably, in erosion of kimberlitic of the Alto Paranaíba Uplift, provinding selection and progressive enrichment of resistent material, stable and ultra-stable rocks and minerals in to the Cretaceous (Bauru Group) and Cenozoic... (Complete abstract, access undermentioned electronic address)
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Análise de composição e proveniência das unidades clásticas (Aptiano-Albiano) da bacia de PernambucoFRANÇA, Patrícia Pereira de 24 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-24 / ANP / A Bacia sedimentar de Pernambuco está localizada na Província da Borborema, no nordeste do Brasil. Dentre as formações de interesse são descritas as formações Cabo, Suape, Paraíso. Posteriormente, dois afloramentos da Formação Barreiras foram incorporados a esse trabalho para melhor compreensão da evolução dos depósitos sedimentares na Bacia de Pernambuco. O trabalho desenvolveu uma investigação das frações de minerais pesados e idades radiométricas de zircões detríticos de amostras representativas. Os minerais pesados, foram identificados opticamente e por microscópio eletrônico de varredura, com espectrômetro de comprimento de onda e energia (WDS e EDS). As análises morfológicas e a zonação interna dos grãos de zircão foram avaliadas por microscopia eletrônica de varredura com detector catodoluminescência (MEV-CL). Além disso, as idades dos zircões foram obtidas através das análises de U e Pb, utilizando a espectrometria de massa por plasma acoplado e indução de ablação a laser (U-Pb, LA-ICP-MS). Os minerais foram separados de acordo com a freqüência média, e de acordo com as fontes (ígnea e metamórfica), além de estabelecidos cálculos dos índices para os minerais altamente estáveis (ZRT), rutilo + zircão (RZ), e minerais estáveis (MET). Os minerais considerados abundantes são: magnetita (30-60%), ilmenita (15-40%), muscovita (10-26%), zircão (5-20%) e turmalina (5-15%). Comuns: Biotita (2-5%) e granada (2-5%); e raros: monazita (2-3%), rutilo (4%), espodumênio (2%) e cianita. A Formação Cabo contém altos níveis de minerais estáveis, com grande influência das rochas do embasamento. Os zircões apresentam idades nos intervalos de 3,0 Ga. e, portanto, é derivado de rochas metaígneas arqueanas, e menor idade de 578 Ma., proveniente de rochas ígneas plutônicas do Ciclo Brasiliano. Na Formação Suape, os índices RZ indicam mudanças de áreas fontes. Os minerais pesados encontrados estão provavelmente relacionados a granitos e pegmatitos do Neoproterozoico. A idade máxima dos zircões chegou a 2,5 Ga. indicando também fontes relacionadas às rochas metamórficas gnaisses e xistos (Complexo Belém do São Francisco); e idade mínima de 503 Ma. A Formação Paraíso é notável por sua diversidade mineralógica, com alto índice de ZRT. Seus zircões apresentaram idades no intervalo 1,8 Ga. com contribuições de rochas mesoproterozoicas e de 480 Ma., este último referente ao ciclo pós-orogênico brasiliano, com transição para um novo regime extensional. Na Formação Barreiras, o índice ZRT também apresenta valores elevados. Os minerais foram provavelmente derivados de rochas graníticas neoproterozoicas e gnaisses paleoproteozoicas. Os grãos de zircão possuem idades no intervalo de 1,9 Ga. a 600 Ma., este último atribuído aos estágios finais do granitóides plutônicos. / The Pernambuco sedimentary basin is located within the Borborema Province, in northeastern Brazil. The formations of interest for this work are the Cabo, Suape and Paraíso. The Barreiras Formation was later incorporated into this work to better understand the evolution of sedimentary deposits in the Pernambuco Basin. The project focused on an investigation of the fractions of heavy minerals and radiometric ages of detrital zircon in representative samples of these formations. The heavy minerals were identified optically and with a scanning electron microscope with wavelength and energy dispersion spectrometry (WDS and EDS). Morphological analyses and the internal zonation of the zircon grains were assessed using scanning electron microscopy with a cathodoluminescence detector (SEM–CL). In addition, the age of the zircon was obtained by analyzing for U and Pb using laser-ablation inductively coupled plasma – mass spectrometry (U–Pb, LA–ICP–MS). The minerals were separated according to mean frequency and mode of occurrence at the source (igneous and metamorphic), were established for the highly stable minerals (ZRT), rutile + zircon (RZ), and stable minerals (SM). The following are the major minerals found: magnetite (30–60%), ilmenite (15–40%), muscovite (10–26%), zircon (5–20%) and tourmaline (5–15%). Biotite (2–5%) and garnet (2–5%) are less plentiful, and the following are scarcer: monazite (2–3%), rutile (4%), spodumene (2%) and kyanite (2%). The Cabo Formation contains high levels of stable minerals, with a major influence of rocks of the basement. The zircon has ages close to 3,0 Ga, and thus is derived from Archean metaigneous rocks, and less than 578 Ma, derived from the plutonic igneous rocks of the Brasilian cycle. In the Suape Formation, values of the RZ index indicate changes in the source areas; the heavy minerals are probably related the Neoproterozoic granitc rocks. The zircon ages, up to 2,5 Ga, indicate a source related the metamorphic basement rocks (Belém São Francisco complex); the minimum age is 503 Ma. The Paraíso Formation is notably different in its mineralogical diversity, with a high ZRT index. Its zircon fraction gives ages in the interval 1,8 Ga with contributions of mesoproterozoic rocks, and 480 Ma the latter referring to the Brasilian post-orogenic cycle, with transition to a new extensional regime. In the Barreiras Formation, the ZRT index also shows high values. The minerals were probably derived from the Neoproterozoic granitic sources and Paleoproteozoic gneiss. The zircon grains have a range in age from 1,9 Ga to 600 Ma, the latter attributed to end-stage granitic plutons.
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Caracteriza??o de minerais pesados ao longo do Rio Piranhas-A?u/RN: distribui??o e proveni?nciaSilva, Marcia Gomes da 24 August 1999 (has links)
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MarciaGS_ ate_Cap4.pdf: 2549651 bytes, checksum: 6eb717ac0ed84f3e72d899abd57a073f (MD5)
Previous issue date: 1999-08-24 / Petr?leo Brasileiro SA - PETROBRAS / This dissertation deals with the characterization, distribution and provenience of heavy minerals along the Piranhas-A?u River, from the City of Parelhas (Serid? River) to your mouth at the City of Macau-RN. Many heavy minerals species were recorded in this study: clinoamphibole, epidote (including zoisite), garnet, sillimanite, tourmaline, staurolite, andalusite, zircon, rutile, augite, ilmenite, hematite and magnetite. Major transparent minerals, those forming more than 5% of some assemblages, are hornblende, epidote, tourmaline, staurolite and zircon. Predominant opaque mineral is ilmenite. Six assemblages were identified along the river: (i) Garnet-hornblende-tourmaline with sillimanite, when cutting rocks of the Serid? Formation; (ii) Hornblende-garnet-zircon, when crossing rocks of the Caic? gnaisse-migmatitic Complex; (iii) Hornblende-zircon-epidote-staurolite, when draining rocks of the Jucurutu Formation; (iv) Hornblende-zircon-epidote, when cutting rocks of the A?u Formation; (v) Hornblende-zircon-staurolite, on the lowermost A?u River, when crossing limestones of the Janda?ra Formation and (vi) Zircon-tourmaline-staurolite in the A?u River mouth (Cenozoic rocks) where coastal process dominate. Mineral ratios that reflect differences in grain shape, density, and selective chemical decomposition were used in an attempt to isolate the effects of source and process as controls of mineral variability. Reworking of the sediments was regionally effective in selective sorting; the more equant minerals (e.g. epidote) and heavier minerals (e.g. opaques) had a higher probability of being selected for permanent deposition during reworking. The processes of selective decomposition stand out at the river mouth. A priori knowledge of provenance, associated with the assemblage distribution and effects of process were utilized to the interpretations, that points to the follow provenances: hornblende comes from micashists of the Serid? Formation, orthognaisses and amphibolites of the Caico Complex, paragnaisses and paranphibolites of the Jucurutu Formation and granites intrusions; epidote comes from paragnaisses and calciosilicatics of the Jucurutu Formation, granites intrusions (?-Npy3al/ca and ?-Npy3mz, gravels deposits and A?u Formation; Andalusite and staurolite come from the Serid? Formation; Sillimanite, tourmaline and garnet come from micashists of the Serid? Formation, as well as from quartzites of the Equador Formation; Zircon comes from Precambrian rocks (pink and prismatic zircon) and from sediments of several cycles (round zircon); Opaques come from all rocks cutted for the Piranhas-A?u River; Rutile comes from metamorphic rocks, in general; Augite comes from the Cear?-Mirim, Serra do Cu? and Macau volcanisms.
The texture of gravels deposits reveals a sediment transport mechanisms by traction-current processes, together with a diagenetic clay matrix suggests a hot-humid environments for deposition. The presence of unstable heavy minerals assemblages, as well as pebbles of different composition and degrees of rounding and esfericity, indicate more than one source. The occurrence of calcio/alkaline granites suites, in areas closed to the gravel deposits, suggests that these intrusions are the main source of sediments. This could explain for instance, the significant amounts of epidote and presence of unstable heavy minerals (e.g. hornblende). The analyses of heavy minerals also show significante variability between the modern (Piranhas-A?u) and ancestral (A?u Formation) river sediments. In general, these variations reflect relatively higher unstable and lower stable heavy minerals contents of the modern Piranhas-A?u sediments. The absence of significant compositional differences probably reflects uniform weathering conditions / This dissertation deals with the characterization, distribution and provenience of heavy minerals along the Piranhas-A?u River, from the City of Parelhas (Serid? River) to your mouth at the City of Macau-RN. Many heavy minerals species were recorded in this study: clinoamphibole, epidote (including zoisite), garnet, sillimanite, tourmaline, staurolite, andalusite, zircon, rutile, augite, ilmenite, hematite and magnetite. Major transparent minerals, those forming more than 5% of some assemblages, are hornblende, epidote, tourmaline, staurolite and zircon. Predominant opaque mineral is ilmenite.
Six assemblages were identified along the river: (i) Garnet-hornblende-tourmaline with sillimanite, when cutting rocks of the Serid? Formation; (ii) Hornblende-garnet-zircon, when crossing rocks of the Caic? gnaisse-migmatitic Complex; (iii) Hornblende-zircon-epidote-staurolite, when draining rocks of the Jucurutu Formation; (iv) Hornblende-zircon-epidote, when cutting rocks of the A?u Formation; (v) Hornblende-zircon-staurolite, on the lowermost A?u River, when crossing limestones of the Janda?ra Formation and (vi) Zircon-tourmaline-staurolite in the A?u River mouth (Cenozoic rocks) where coastal process dominate. Mineral ratios that reflect differences in grain shape, density, and selective chemical decomposition were used in an attempt to isolate the effects of source and process as controls of mineral variability. Reworking of the sediments was regionally effective in selective sorting; the more equant minerals (e.g. epidote) and heavier minerals (e.g. opaques) had a higher probability of being selected for permanent deposition during reworking. The processes of selective decomposition stand out at the river mouth. A priori knowledge of provenance, associated with the assemblage distribution and effects of process were utilized to the interpretations, that points to the follow provenances: hornblende comes from micashists of the Serid? Formation, orthognaisses and amphibolites of the Caico Complex, paragnaisses and paranphibolites of the Jucurutu Formation and granites intrusions; epidote comes from paragnaisses and calciosilicatics of the Jucurutu Formation, granites intrusions (?-Npy3al/ca and ?-Npy3mz, gravels deposits and A?u Formation; Andalusite and staurolite come from the Serid? Formation; Sillimanite, tourmaline and garnet come from micashists of the Serid? Formation, as well as from quartzites of the Equador Formation; Zircon comes from Precambrian rocks (pink and prismatic zircon) and from sediments of several cycles (round zircon); Opaques come from all rocks cutted for the Piranhas-A?u River; Rutile comes from metamorphic rocks, in general; Augite comes from the Cear?-Mirim, Serra do Cu? and Macau volcanisms. The texture of gravels deposits reveals a sediment transport mechanisms by traction-current processes, together with a diagenetic clay matrix suggests a hot-humid environments for deposition. The presence of unstable heavy minerals assemblages, as well as pebbles of different composition and degrees of rounding and esfericity, indicate more than one source. The occurrence of calcio/alkaline granites suites, in areas closed to the gravel deposits, suggests that these intrusions are the main source of sediments. This could explain for instance, the significant amounts of epidote and presence of unstable heavy minerals (e.g. hornblende). The analyses of heavy minerals also show significante variability between the modern (Piranhas-A?u) and ancestral (A?u Formation) river sediments. In general, these variations reflect relatively higher unstable and lower stable heavy minerals contents of the modern Piranhas-A?u sediments. The absence of significant compositional differences probably reflects uniform weathering conditions
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Geoquímica das granadas e assembléias de minerais pesados no estudo de proveniência dos sedimentos quaternários da porção sul da Bacia de Pelotas, RSSplendor, Fábio January 2006 (has links)
A análise de minerais detríticos pesados oferece uma abordagem de alta precisão para determinar a proveniência sedimentar, devido à diversidade de espécies minerais encontrados nas rochas-fonte. Entretanto, devido às modificações introduzidas pela seleção hidráulica diferencial e pela diagênese sobre as assembléias originais de minerais pesados, a análise de variedades dentro de uma mesma espécie de mineral pesado (análise varietal de minerais pesados) tem sido crescentemente utilizada com excelentes resultados. Neste estudo são analisados os minerais do grupo das granadas dos sedimentos Quaternários da Bacia de Pelotas, comparandose a sua composição química com a composição reconhecida para estes minerais nas diversas unidades do Escudo Sul-Riograndense. Amostras de testemunhos de sondagem, extraídos da cobertura superficial de sedimentos da Bacia de Pelotas (plataforma continental interna do Rio Grande do Sul) foram selecionadas e trabalhadas de acordo com a metodologia de separação de minerais pesados. Os principais minerais pesados identificados são: turmalina, estaurolita, epidoto, granada, horblenda, hiperstênio, augita, cianita, silimanita, monazita, zircão, rutilo e opacos. A composição química das granadas foi analisada através de microssonda eletrônica (WDS). Os resultados mostram a presença de quatro populações para os sedimentos Quaternários da Bacia de Pelotas: (1) a mais freqüente consiste de granadas ricas no componente piropo, indicando áreas-fonte de terrenos de alto grau metamórfico, granulitos e gnaisses pelíticos do Complexo Granulítico Santa Maria Chico (Bloco Taquarembó) e com provável contribuição dos granulitos pré-brasilianos do Cinturão Valentines (Uruguai); (2) granadas com teores baixos de piropo, elevados valores para almandina+espessartita e teores variáveis de grossularia+andradita+uvarovita, derivadas de rochas meta-sedimentares de baixo a médio grau, com área fonte principal relacionada às rochas metamórficas de médio a baixo grau metamórfico do Complexo Metamórfico Porongos do Cinturão Tijucas e menor contribuição dos metamorfitos de médio e baixo grau do Bloco São Gabriel; (3) granadas com elevados teores de piropo e grossularia+andradita+uvarovita, provenientes de metabasitos, com área fonte principal do Bloco Taquarembó, relacionados aos granulitos máficos do Complexo Granulítico Santa Maria Chico e do Cinturão Tijucas, relacionado aos anfibolitos do Complexo Metamórficos Porongos; (4) menos expressiva, contendo granadas com elevados valores de espessartita e baixos teores de piropo+grossulária+andradita+uvarovita, encontradas em pegmatitos e aplitos graníticos e alguns granitos, tendo como área fonte principal o Cinturão Dom Feliciano. / The analysis of detrital heavy mineral offers a high precision approach to determine the sedimentary provenance, owing to the diversity of mineral species in the source-rocks. The analysis of varieties within a single species of heavy mineral is increasingly used by oil exploration companies, with excellent results. In this study, the chemical composition of garnet group minerals from the Quaternary sediments of Pelotas Basin (south Brazil) is compared with the composition of garnets from the units of basement rocks of the Sul-Riograndense shield. Surface sediments from the inner continental (shelf) were obtained from core samples of the Pelotas Basin. These samples were selected and prepared according to usual methodology of heavy mineral concentration. Heavy minerals constitute a small part of the sediment of the shelf platform studied. The principal species identified are: tourmaline, staurolite, epidote, garnet, hornblende, hypersthene, augite, kyanite, sillimanite, monazite, zircon, rutile and opaques. Chemical data of garnet minerals were obtained by WDS electron microprobe analysis. The results show that the Quaternary sediments of Pelotas Basin has 4 garnet populations: 1) the most common group, with garnet of pyrope composition, indicating an origin from high-grade metamorphic rocks, including granulites and pelitic gneisses of Santa Maria Chico Granulitic Complex (Taquarembó Block), with probable contributions of Pre-Brasiliano granulites from the Valentines Belt (Uruguay); 2) comprising garnets with low-pyrope composition, high almandine+spessartine and variable grossular+andradite+uvarovite contents, whose origin is related to middle to low-grade metamorphic rocks of the Porongos Complex, Tijucas Belt, with possible minor contribution also of the middle to low-grade metamorphic rocks of São Gabriel Block; 3) comprising garnets with high pyrope and grossular+andradite+uvarovite composition, which are related to metabasites mainly from mafic granulites of Santa Maria Chico Granulitic Complex, and possible contribution from amphibolites of the Porongos Metamorphic Complex; 4) the less common group, comprising spessartine and low pyrope+grossular+andradite+uvarovite garnets, which are related to pegmatites and aplitic granites from the Dom Feliciano Belt.
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Distribuição dos minerais pesados ao longo do curso inferior do rio Itajaí-Açu/SC e sua correlação sedimentar com a planície costeira, praia e plataforma continental interna adjacenteSouza, Denis Roberto de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T03:38:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
245563.pdf: 4376943 bytes, checksum: e0838dba531f1741218f7a1d3191eb89 (MD5) / Os minerais pesados são compostos químicos detríticos oriundos de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares, tendo peso específico superior a dos minerais mais comuns como quartzo e feldspato. Os minerais pesados são reconhecidamente importantes indicadores de processos sedimentares, uma vez que a sua presença em determinados depósitos, sejam continentais, costeiros ou marinhos, sugere a intensidade e a duração do transporte sedimentar. Na plataforma continental do Estado de Santa Catarina, bem como nos rios, praias e planícies costeiras adjacentes, existe uma carência de estudos mais detalhados sobre as espécies minerais, suas concentrações e áreas de distribuição. Com o objetivo de suprir esta carência de dados, este trabalho visa identificar as espécies de minerais pesados ocorrentes no curso inferior do rio Itajaí-Açu e planície costeira de entorno, estimando sua abundância relativa, distribuição e proveniência, e correlacionando com as espécies já mapeadas na plataforma continental contígua à desembocadura do rio Itajaí-Açu, juntamente com as suas rochas fontes continentais. Através dos resultados obtidos, pode ser observado que das classes granulométricas analisadas, a maior concentração de minerais pesados está associada à fração areia muito fina. Também foi observado que na mesma fração, os ambientes com maiores concentrações médias de minerais pesados foram respectivamente: praia, planície costeira, rio e plataforma continental interna. As principais espécies mineralógicas encontradas foram: ilmenita, hornblenda, epidoto, augita, magnetita, turmalina, hematita, zircão, sericita, estaurolita, leucoxênio, silimanita, diopsídio, topázio, actinolita, cianita, hiperstênio, granada, biotita, rutilo, muscovita, monazita, limonita, esfeno, olivina, alanita, espinélio e anatásio. A ilmenita, o mineral opaco mais comum, também foi o mineral mais abundante, estando presente principalmente nos ambientes de praia e plataforma continental. A hornblenda, o mineral translúcido mais comum e o segundo mais abundante, esteve mais presente no rio Itajaí-Açu. Os minerais opacos são maioria nos ambientes praiais e de planície costeira, enquanto os translúcidos são a maioria no rio Itajaí-Açu e na plataforma continental interna. Pode ser observada também uma tendência de distribuição e concentração dos minerais instáveis e com forma prismática principalmente no rio Itajaí-Açu, planície costeira de Navegantes e ao norte da plataforma continental. Entretanto, no ambiente praial, os minerais estáveis e mais arredondados são a grande maioria. Todas as informações técnicas e científicas aqui obtidas podem ser utilizadas para o embasamento de projetos subseqüentes relacionados com os aspectos hidrodinâmicos e sedimentares, e principalmente, em relação aos minerais pesados.
Heavy minerals are detrital chemical compounds that come from igneous, sedimentary and metamorphic rocks with specific weights higher than most of the common minerals, such as quartz and feldspar. Heavy minerals are known to be important indicators of sedimentary processes since their presence in determined deposits, whether continental, coastal or marine, suggests the intensity and duration of sedimentary transportation. For Santa Catarina's continental shelf as well as adjacent rivers, beaches and coastal plains there is a lack of more detailed study on types of minerals, their concentrations and distribution areas. In order to fulfill this lack of data this work seeks to identify types of heavy minerals occurring in the lower course of the Itajaí-Açu River and around the coastal plain, assessing their relative abundance, distribution and source connected to the types already recorded on the contiguous continental shelf to the mouth of the Itajaí-Açu River, together with their continental rock sources. Results showed that of the grain classes analyzed, the highest concentration of heavy minerals is connected to very fine sand fraction. It was also noted that in the same fraction the environment showing the greatest concentration average of heavy minerals were respectively the following: beach, coastal plain, river and inner continental shelf. The main mineralogical types found were: ilmenite, hornblende, epidote, augite, magnetite, tourmaline, hematite, zircon, sericite, staurolite, leucoxene, silimanite, diopside, topaz, actinolite, cyanite, hypersthene, garnet, biotite, rutile, muscovite, monazite, limonite, sphene, olivine, allanite, spinelle and anatase. Ilmenite, the most common opaque mineral was also the most abundant and was found mainly on beach and continental shelf environments. Hornblende, the most common translucent mineral and the second most abundant was found present in the Itajaí-Açu River. Opaque minerals are the majority on beach and coastal plains environments whilst the translucent ones are the majority in the Itajaí-Açu River and inner continental shelf. A tendency for distribution and concentration of unstable minerals with prismatic shapes can also be seen in the Itajaí-Açu River and Navegantes' coastal plain as well as to the north of the continental shelf. However, in the beach environment, stable and rounded minerals make up for the great majority. All technical and scientific information herein may be used as base for subsequent projects related to hydrodynamic and sedimentary aspects and mainly regarding heavy minerals.
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Geoquímica das granadas e assembléias de minerais pesados no estudo de proveniência dos sedimentos quaternários da porção sul da Bacia de Pelotas, RSSplendor, Fábio January 2006 (has links)
A análise de minerais detríticos pesados oferece uma abordagem de alta precisão para determinar a proveniência sedimentar, devido à diversidade de espécies minerais encontrados nas rochas-fonte. Entretanto, devido às modificações introduzidas pela seleção hidráulica diferencial e pela diagênese sobre as assembléias originais de minerais pesados, a análise de variedades dentro de uma mesma espécie de mineral pesado (análise varietal de minerais pesados) tem sido crescentemente utilizada com excelentes resultados. Neste estudo são analisados os minerais do grupo das granadas dos sedimentos Quaternários da Bacia de Pelotas, comparandose a sua composição química com a composição reconhecida para estes minerais nas diversas unidades do Escudo Sul-Riograndense. Amostras de testemunhos de sondagem, extraídos da cobertura superficial de sedimentos da Bacia de Pelotas (plataforma continental interna do Rio Grande do Sul) foram selecionadas e trabalhadas de acordo com a metodologia de separação de minerais pesados. Os principais minerais pesados identificados são: turmalina, estaurolita, epidoto, granada, horblenda, hiperstênio, augita, cianita, silimanita, monazita, zircão, rutilo e opacos. A composição química das granadas foi analisada através de microssonda eletrônica (WDS). Os resultados mostram a presença de quatro populações para os sedimentos Quaternários da Bacia de Pelotas: (1) a mais freqüente consiste de granadas ricas no componente piropo, indicando áreas-fonte de terrenos de alto grau metamórfico, granulitos e gnaisses pelíticos do Complexo Granulítico Santa Maria Chico (Bloco Taquarembó) e com provável contribuição dos granulitos pré-brasilianos do Cinturão Valentines (Uruguai); (2) granadas com teores baixos de piropo, elevados valores para almandina+espessartita e teores variáveis de grossularia+andradita+uvarovita, derivadas de rochas meta-sedimentares de baixo a médio grau, com área fonte principal relacionada às rochas metamórficas de médio a baixo grau metamórfico do Complexo Metamórfico Porongos do Cinturão Tijucas e menor contribuição dos metamorfitos de médio e baixo grau do Bloco São Gabriel; (3) granadas com elevados teores de piropo e grossularia+andradita+uvarovita, provenientes de metabasitos, com área fonte principal do Bloco Taquarembó, relacionados aos granulitos máficos do Complexo Granulítico Santa Maria Chico e do Cinturão Tijucas, relacionado aos anfibolitos do Complexo Metamórficos Porongos; (4) menos expressiva, contendo granadas com elevados valores de espessartita e baixos teores de piropo+grossulária+andradita+uvarovita, encontradas em pegmatitos e aplitos graníticos e alguns granitos, tendo como área fonte principal o Cinturão Dom Feliciano. / The analysis of detrital heavy mineral offers a high precision approach to determine the sedimentary provenance, owing to the diversity of mineral species in the source-rocks. The analysis of varieties within a single species of heavy mineral is increasingly used by oil exploration companies, with excellent results. In this study, the chemical composition of garnet group minerals from the Quaternary sediments of Pelotas Basin (south Brazil) is compared with the composition of garnets from the units of basement rocks of the Sul-Riograndense shield. Surface sediments from the inner continental (shelf) were obtained from core samples of the Pelotas Basin. These samples were selected and prepared according to usual methodology of heavy mineral concentration. Heavy minerals constitute a small part of the sediment of the shelf platform studied. The principal species identified are: tourmaline, staurolite, epidote, garnet, hornblende, hypersthene, augite, kyanite, sillimanite, monazite, zircon, rutile and opaques. Chemical data of garnet minerals were obtained by WDS electron microprobe analysis. The results show that the Quaternary sediments of Pelotas Basin has 4 garnet populations: 1) the most common group, with garnet of pyrope composition, indicating an origin from high-grade metamorphic rocks, including granulites and pelitic gneisses of Santa Maria Chico Granulitic Complex (Taquarembó Block), with probable contributions of Pre-Brasiliano granulites from the Valentines Belt (Uruguay); 2) comprising garnets with low-pyrope composition, high almandine+spessartine and variable grossular+andradite+uvarovite contents, whose origin is related to middle to low-grade metamorphic rocks of the Porongos Complex, Tijucas Belt, with possible minor contribution also of the middle to low-grade metamorphic rocks of São Gabriel Block; 3) comprising garnets with high pyrope and grossular+andradite+uvarovite composition, which are related to metabasites mainly from mafic granulites of Santa Maria Chico Granulitic Complex, and possible contribution from amphibolites of the Porongos Metamorphic Complex; 4) the less common group, comprising spessartine and low pyrope+grossular+andradite+uvarovite garnets, which are related to pegmatites and aplitic granites from the Dom Feliciano Belt.
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Geoquímica das granadas e assembléias de minerais pesados no estudo de proveniência dos sedimentos quaternários da porção sul da Bacia de Pelotas, RSSplendor, Fábio January 2006 (has links)
A análise de minerais detríticos pesados oferece uma abordagem de alta precisão para determinar a proveniência sedimentar, devido à diversidade de espécies minerais encontrados nas rochas-fonte. Entretanto, devido às modificações introduzidas pela seleção hidráulica diferencial e pela diagênese sobre as assembléias originais de minerais pesados, a análise de variedades dentro de uma mesma espécie de mineral pesado (análise varietal de minerais pesados) tem sido crescentemente utilizada com excelentes resultados. Neste estudo são analisados os minerais do grupo das granadas dos sedimentos Quaternários da Bacia de Pelotas, comparandose a sua composição química com a composição reconhecida para estes minerais nas diversas unidades do Escudo Sul-Riograndense. Amostras de testemunhos de sondagem, extraídos da cobertura superficial de sedimentos da Bacia de Pelotas (plataforma continental interna do Rio Grande do Sul) foram selecionadas e trabalhadas de acordo com a metodologia de separação de minerais pesados. Os principais minerais pesados identificados são: turmalina, estaurolita, epidoto, granada, horblenda, hiperstênio, augita, cianita, silimanita, monazita, zircão, rutilo e opacos. A composição química das granadas foi analisada através de microssonda eletrônica (WDS). Os resultados mostram a presença de quatro populações para os sedimentos Quaternários da Bacia de Pelotas: (1) a mais freqüente consiste de granadas ricas no componente piropo, indicando áreas-fonte de terrenos de alto grau metamórfico, granulitos e gnaisses pelíticos do Complexo Granulítico Santa Maria Chico (Bloco Taquarembó) e com provável contribuição dos granulitos pré-brasilianos do Cinturão Valentines (Uruguai); (2) granadas com teores baixos de piropo, elevados valores para almandina+espessartita e teores variáveis de grossularia+andradita+uvarovita, derivadas de rochas meta-sedimentares de baixo a médio grau, com área fonte principal relacionada às rochas metamórficas de médio a baixo grau metamórfico do Complexo Metamórfico Porongos do Cinturão Tijucas e menor contribuição dos metamorfitos de médio e baixo grau do Bloco São Gabriel; (3) granadas com elevados teores de piropo e grossularia+andradita+uvarovita, provenientes de metabasitos, com área fonte principal do Bloco Taquarembó, relacionados aos granulitos máficos do Complexo Granulítico Santa Maria Chico e do Cinturão Tijucas, relacionado aos anfibolitos do Complexo Metamórficos Porongos; (4) menos expressiva, contendo granadas com elevados valores de espessartita e baixos teores de piropo+grossulária+andradita+uvarovita, encontradas em pegmatitos e aplitos graníticos e alguns granitos, tendo como área fonte principal o Cinturão Dom Feliciano. / The analysis of detrital heavy mineral offers a high precision approach to determine the sedimentary provenance, owing to the diversity of mineral species in the source-rocks. The analysis of varieties within a single species of heavy mineral is increasingly used by oil exploration companies, with excellent results. In this study, the chemical composition of garnet group minerals from the Quaternary sediments of Pelotas Basin (south Brazil) is compared with the composition of garnets from the units of basement rocks of the Sul-Riograndense shield. Surface sediments from the inner continental (shelf) were obtained from core samples of the Pelotas Basin. These samples were selected and prepared according to usual methodology of heavy mineral concentration. Heavy minerals constitute a small part of the sediment of the shelf platform studied. The principal species identified are: tourmaline, staurolite, epidote, garnet, hornblende, hypersthene, augite, kyanite, sillimanite, monazite, zircon, rutile and opaques. Chemical data of garnet minerals were obtained by WDS electron microprobe analysis. The results show that the Quaternary sediments of Pelotas Basin has 4 garnet populations: 1) the most common group, with garnet of pyrope composition, indicating an origin from high-grade metamorphic rocks, including granulites and pelitic gneisses of Santa Maria Chico Granulitic Complex (Taquarembó Block), with probable contributions of Pre-Brasiliano granulites from the Valentines Belt (Uruguay); 2) comprising garnets with low-pyrope composition, high almandine+spessartine and variable grossular+andradite+uvarovite contents, whose origin is related to middle to low-grade metamorphic rocks of the Porongos Complex, Tijucas Belt, with possible minor contribution also of the middle to low-grade metamorphic rocks of São Gabriel Block; 3) comprising garnets with high pyrope and grossular+andradite+uvarovite composition, which are related to metabasites mainly from mafic granulites of Santa Maria Chico Granulitic Complex, and possible contribution from amphibolites of the Porongos Metamorphic Complex; 4) the less common group, comprising spessartine and low pyrope+grossular+andradite+uvarovite garnets, which are related to pegmatites and aplitic granites from the Dom Feliciano Belt.
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Caracterização de minerais pesados e avaliação da radioatividade natural “IN SITU” em sedimentos praiais de Acaú, Carne de Vaca e Ponta de Pedras do Estuário do Rio GoianaFrança, Patrícia Pereira de 05 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-05 / CAPES / A área estudada abrange as praias situadas ao sul (Carne de Vaca e Ponta de Pedras, Estado de Pernambuco) e ao norte (Acaú, Estado da Paraíba) da desembocadura do rio Goiana. O trabalho teve como objetivo caracterizar os minerais pesados presentes nos sedimentos praiais, bem como avaliar o risco ambiental promovido pela radioatividade natural destes sedimentos. As amostras foram coletadas em 12 estações ao longo do estirâncio e com intervalos de aproximadamente 1 km entre elas, sendo em algumas coletadas amostras nos leitos com maior concentração de minerais pesados, em diferentes profundidades, totalizando 19 amostras. Foi utilizado um cintilômetro portátil para análise radiométrica in situ dos sedimentos (contagem total em cps). As amostras foram bateadas no campo, e os concentrados de minerais pesados tiveram identificação mineral com auxílio de lupa binocular em laboratório. Posteriormente, grãos minerais representativos dos encontrados foram selecionados para imageamento e análises químicas semi-quantitativas pontuais no MEV-WDS. Em todas as praias estudadas, a associação mineral é composta basicamente por ilmenita, cianita, zircão, turmalina, epidoto, rutilo, porém outras espécies minerais foram encontradas em concentrações menores que 5%, sendo estes minerais: estaurolita, granada, sillimanita, espodumênio e xenotímio. Sugere-se, então, que estes minerais pesados podem ser provenientes dos terrenos cristalinos pré-cambrianos (e.g. zircão, rutilo, ilmenita e xenotímio, de rochas ígneas; cianita, estaurolita, granada e sillimanita, de rochas metamórficas), ou dos sedimentos continentais da Formação Barreiras (foi encontrada diversidade mineral similar em amostra de rocha analisada dessa formação em falésia da praia de Ponta de Pedras). Os valores da radioatividade natural medida in situ variaram de 0 a 350 cps. Seus valores crescem à medida que se afasta do estuário e se aproxima da Praia de Ponta de Pedras, local onde foi registrada a maior concentração de minerais pesados das praias estudadas. Pode-se dizer que alguns dos minerais investigados, como o zircão e o xenotímio, são os mais prováveis responsáveis pela radioatividade natural, já que esses apresentaram elementos químicos radioativos como U e Th em sua composição química.
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Proveniência sedimentar das areias holocênicas do rio Madeira, Amazonas, BrasilRosseto, Mirian 03 September 2013 (has links)
O rio Madeira é um dos principais afluentes da margem direita do rio Amazonas, porém este rio é ainda pouco estudado no âmbito de sua proveniência sedimentar. Deste modo este trabalho busca sugerir as rochas fontes dos sedimentos das areias holocênicas que compõem as barras fluviais ativas do baixo curso dorio Madeira, desde as proximidades da cidade de Porto Velho, próximo a divisa do estado de Rondônia e Amazonas, até sua jusante no rio Amazonas. Para tal, foram realizadasas análises granulométrica, mineralogias essencial e de minerais pesados, tipologias de zircão, andaluzita e quartzo e índice rutilo-zircão. As areias do rio Madeira possuem granulometria nas frações areia fina e média, sendo a fina pobremente selecionada e a média bem selecionada, com a granulação média ocorrendo entre os afluentes Ji-Paraná, Manicoré e Aripuanã. A análise de minerais pesados transparentes não micáceos demonstra uma assembleia mineralógica principal composta de andaluzita, zircão, hornblenda, estaurolita, epídoto, turmalina, rutilo e granada. Com menor frequência ocorrem clinopiroxênios (principalmente augita), ferrisilita, titanita, gedreita-antofilita e sillimanita, além de dumortierita, cassiterita, topázio, espinélio e monazita como traço, sendo os três primeiros os mais abundantes. O anfibólio mais comum é a hornblenda, sugestiva de fontes ígneas e cujas maiores ocorrências começam após a entrada do rio Ji-Paranáno Madeira, o que assinala nova contribuição de fontes mais máficas a aquelas vindas de montante junto aos minerais ferricilita e augita, que denotam fontes de rochas vulcânicas e que podem se tratar de remanescentes vindos da cordilheira andina. Esta nova injeção de anfibólios pode estar associada à Suíte Intrusiva Serra da Providência e Complexo Jamari. A andaluzita é predominante ao longo do rio com 100% de frequênciade ocorrência e valores médios de 52% em areia fina e 22% em areia muito fina, com prevalência de grãos límpidos (metamorfismo regional e/ou hidrotermal) e indício de fontes no Cráton Amazônico para quiastolíticas (metamorfismo de contato) após a entrada do afluente Mancoré. Nesta mesma região grãos euédricos a subédricos de andaluzita, soma 93% em areia fina, o que revela proximidade de sua fonte. Os dados obtidos neste trabalho mostram que este mineral esta constantemente sendo introduzido na carga sedimentar fluvial do rio Madeira, porém a referencia deste mineral nas rochas do sudeste do Cráton Amazônico, da Cordilheira Central e da bacia antepaís andina são escassos, o que dificulta a determinação da origem deste mineral.. A tipologia de zircão mostrou grande quantidade de grãos euédricos e grãos angulosos, com pequeno predomínio de grãos arredondados, que correspondem a mais de 50%. Estes dados mostram contribuição de rochas sedimentares e metassedimentares, como a Formação Içá e o Grupo Alto Tapajós, além dereforçar a contribuição ígnea, como as rochas que ocorrem à montante do Madeira e ao longo de seus afluentes nos estados de Rondônia e Amazonas. Os valores obtidos no RZi não demonstram mudanças fortes de fontes de sedimentos. As fontes sugeridas ganham reforço na identificação de fragmentos de rochas como granitóides, micaxistos, quartzitos e arenitos, que indicam diretamente a rocha de origem e mostram que as fontes do rio Madeira são poligenéticas. A quantificação dos grãos de quartzo (Q), feldspato (F) e fragmentos de rocha (L), demonstram que as areias deste rio são arcóseos, com forte contribuição de fontes ígneas e meta-ígneas. O resultado deste trabalho demonstra que a assembleiade minerais pesados do rio Madeira diferencia-se das comumente descritas para o sistema Solimões-Amazonas, sendo marcado pela presença abundante da andaluzita e este mineral é um indicador da contribuição do Madeira na carga sedimentar do rio Amazonas. A proveniência dessas areias holocênicas está relacionada não apenas aos sedimentos vindos dos Andes e bacias de antepais, como também aos detritos trazidos por seus tributários rios Ji-paraná, Manicoré e Aripuanã que predominam na margem direita no baixo curso deste rio, e que drenam rochas do Cráton Amazônico e da cobertura sedimentar cenozóica que as recobrem. / The Madeira River is a major tributary of the Amazon River on the right bank, however its sediment provenance is still little studied. Therefore, this paper aims to suggest the source rocks of the Holocene sands that make up the activebars of the lower Madeira River, from near the city of Porto Velho, located close to the border of the states of Rondônia and Amazonas, to the Madeira River downstream, in the Amazon River. To this end, we conducted grain size analysis, major and accessory mineral analysis, varietal study of zircon, andalusite and quartz, and determined the Rutile-Zircon index (RZi). The sands of the Madeira River are fine- to medium-grained. The fine-grained sand is poorly sorted, whereas the medium-grained sand is well sorted and occurs among the Ji-Paraná, Manicoré and Aripuanã affluents. Analysis of non-micaceous transparent heavy minerals shows an mineral assemblage consisting mainly of andalusite,zircon, calcic amphiboles (mostly hornblende), staurolite, epidote, tourmaline, rutile and garnet. Clinopyroxenes (mostly augite), ferrosilite, titanite, gedrite-anthophyllite and sillimanite are less common, with trace amounts of dumortierite, cassiterite, topaz, spinel and monazite, the first three being the most abundant. The most common amphibole is hornblende, which is indicative of igneous origin. Large amounts of hornblende occur after the Ji-Paraná River flows into the Madeira River, indicating the new contribution of mafic rocks to the contribution coming from upstream, with minerals of ferricilita and augite which may be indicates new contribuition of mafic sources to those coming fromthe Andes. This new injection of Amphibole may be associated with the Serra da Providência Intrusive Suite and the Jamari Complex. Andalusite predominates along the whole Madeira River, and the average percentages of this mineral are 52% and 22% in fine-grained and very fine-grained sand, respectively, with prevalecence of clear grains of andalusite (regional and/or hydrothermal metamorphism), and indication of sources in Amazon Craton to chiastolite (contact metamorphism) after entry of the affluente Manicorériver. In this region, grains of andalusite sum 93% in fine-grained sand, which indicates proximity to the source. The data shows that this mineral is constantly being introducted in the fluvial sediment load of the Madeira River, but the reference of the andalusite in the rocks of southeastern Amazon Craton, the Central Cordillera and foreland basin of Andean are scarce. This fact difficult to determine the origin of this mineral. Zircon varietal study shows large amounts of euhedral and angular grains, with a slight predominance of rounded grains, which account for over 50% of the grains. This data shows the contribution of sedimentary and metasedimentary rocks, such as the Içá Formation and the Alto Tapajós Group, and enhances the contribution of igneous rocks, such asthe rocks present along the Madeira River in the Rondônia State and the rocks carried by its tributaries. RZi index shows no considerable changes in sediment sources. The sources suggested here are reinforced by the identification of fragments of rocks, such as granitoids, mica-schists, quartzites and sandstones, which directly indicate the source rocks and show that the source rocks of the Madeira River are not limited to a single rock. Thequantification of quartz (Q) and feldspar (F) grains, and rock fragments (L) shows that the sands of this river are arcosean sands with a strong contribution from igneous and meta-igneous sources. The results of this study show that the heavy minerals assemblage of the Madeira River differs from those described for the Solimões-Amazon system, marked by minerals of andalusite as an indicator of the contribution of the Madeira River to the sediment load of the Amazon River. The sources of these Holocene sands is not associated only with the sediments coming from the Andes and foreland basin, as well as the debris carried by its major tributaries (Ji-Paraná, Manicoré and Aripuanã Rivers), which are more numerous on the right bank of the Madeira River and drain parts ofthe Amazon Craton and the Cenozoic sedimentary cover.
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