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Contribuição à Gênese do Depósito Primário Polimetálico (Sn, W±, Zn, Cu, Pb) Correas, Ribeirão Branco (SP) / Not available.

Goraieb, Cláudio Luiz 31 August 2001 (has links)
O depósito primário polimetálico (Sn, W, Zn, Cu, Pb) Correas, situa-se em terrenos pré-cambrianos da Faixa Ribeira, na porção sul do Estado de São Paulo. Dados geológicos obtidos em etapas de mapeamento e sondagem, juntamente com estudos petrográficos, geoquímicos, isotópicos e de inclusões fluidas, apontam para a relação espacial e genética de mineralização com rochas graníticas muito fracionadas (topázio-muscovita-albita granitos) do Maciço Correas. Essas rochas, ligeiramente peraluminossas, apresentam características químicas, mineralógicas e isotópicas (Rb-Sr, Sm-Nd e \'delta\'\'POT. 18\'O) semelhantes a granitos do Tipo A e granitos muito fracionados do Tipo I. Também são muito similares a topázios-granitos, um grupo especial de rochas félsicas, enriquecidas em F e elementos litófilos, às quais, vários depósitos de metais raros encontram-se associados. Os principais tipos morfológicos que abrigam a mineralização de estanho e tungstênio são: veios, bolsões e stockworks de quartzo, bordejados por greisens (mica-topázio-quartzo-greisen e brecha-greisen), com porções de brechas associadas. Os minerais de minério mais abundantes no depósito são cassiterita e wolframita, seguidos de pirita, esfalerita e calcopirita. Os principais minerais de ganga são quartzo, topázio, fluorita e micas (muscovita, fengita, siderofilita, protolitionita e zinvaldita). Etapas sucessivas de hidrofraturamento, circulação de fluidos, alteração/precipitação e fechamento de fraturas, associados com processos de efervescência ou \'boiling\', teriam sido responsáveis pela formação dos veios e \'stockworks\'. A dinâmica e a seqüência de eventos propostos, baseou-se nas evidências de aprisionamento heterogêneo das inclusões fluidas, em condições de pressão flutuante (imiscibilidade/efervescência), o que é corroborado pelas características morfológicas dos corpos de minério. O estudo de inclusões fluidas indicou a presença de um fluido tipicamente magmático (CO2 \'+ OU -\'CH4, H2O, NaCl, KCI, FeCI2), parcialmente misturado com fluidos meteóricos, o que foi confirmado pelo estudo de isótopos estáveis de oxigênio e hidrogênio. Os valores de \'delta\' \'POT. 18\'O do quartzo, relativos aos principais tipos morfológicos do depósito, são pouco variáveis (9.9 a 10.9°/oo - média de 10.5°/oo), o que sugere uma deposição em condições geoquímicas semelhantes, a partir de fluidos tipicamente magmáticos. A composição isotópica da água (\'delta\' \'POT. 18\'O = 4.13 a 6.95 °/oo), estimada indiretamente nos veios de quartzo \'stockwork\', também apresenta valores pouco variáveis e compatíveis com fontes magmáticas (usualmente em torno de 6 a 8°/oo), cujo pequeno decréscimo pode ter sido causado por reequilíbrio, a temperatura mais baixa, com rochas ígneas já cristalizadas. Fases micáceas fluor-litiníferas em mica greisens tardios, mostram valores \'delta\' \'POT. 18\'O (4.7 a 5.2°/oo) significativamente rebaixados em relação às taxas de \'delta\' \'POT. 18\'O do quartzo (10.5°/oo), evidenciando a interação com água meteórica. A introdução de uma nova fase aquosa, com características mais redutoras, teria provocado mudanças nas condições físico-químicas de oxi-redução do sistema hidrotermal e favorecido a deposição de sulfetos. As temperaturas de deposição do minério estano-tungstenífero, estimadas através de curvas experimentais dos pares minerais quartzo-cassiterita e quartzo-wolframita, presentes nos veios de quartzo stockwok, situam-se no intervalo entre 460\'GRAUS\' e 330 \'GRAUS\'C (média de 395\'GRAUS\'\'+ OU -\' 65\'GRAUS\'C). Para a ganga quartzosa, os dados de inclusões fluidas fornecem intervalos de temperatura variáveis entre 440\'GRAUS\' e 210\'GRAUC (média de 325\'GRAUS\' \'+ OU -\' 115\'GRAUS\'C), com pressões variando entre 2.6 e 0.8 Kbars. Os dados isotópicos indicam que, durante os estágios iniciais de desenvolvimento do sistema hidrotermal, predominaram processos tipicamente magmáticos, envolvendo reequilíbrio, a temperaturas subsólidas (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\'650\'GRAUS\'C), de um fluido de derivação magmática com o granito do qual foi exsolvido, além de fracionamentos do tipo CO2-H2O, \'CH IND. 4\'-\'H IND. 2 O\', \'H IND. 2 O\'-melt e \'H IND. 2\'-\'H IND. 2 O\'. Nos estágios mais avançados de evolução fluidal, etapas sucessivas de fraturamento devem ter favorecido a percolação de fluidos meteóricos, bem como o decréscimo da temperatura, passando a predominar um sistema convectivo predominantemente meteórico-hidrotermal. Vários aspectos geológicos, mineralógicos, paragenéticos, geoquímicos, isotópicos, etc., intrínsecos ao depósito Correas, assemelham-se mais àqueles relativos aos depósitos do tipo \" Sistemas de Veios (Sn-W)\", do que aos depósitos relacionados a sistemas hidrotermais do tipo \"Cobre Pórfiro\", ambos estudados detalhadamente em escala mundial. / The Correas (Sn, W, Zn, Cu, Pb) primary deposit, in the Ribeira Fold Belt, southern part of São Paulo State, is dominantly a vein-type quartz-wolframite deposit, genetically associated to the highly evolved and differentiated topaz-muscovite-albite granite of the Correas Massif. This granite variety is slightly peraluminous in character, and show Rb-Sr, Sm-Nd \'ANTPOT. 18 O\'/ \'ANTPOT. 16 O\' isotopic features of highly fractionated A-Type or I-Type granites. It also has mineralogical and chemical composition (enrichment in F and lithophile elements) similar to the Low-\'P IND.2 O IND.5\' subtype of topaz granites, a group of felsic rocks related with rare-metal ore deposits. The granite-related Sn-W mineralization belongs to the following structural types: lode/stringer, pods, stockworks (exo-endocontact), and their greisen border types encompassing mica-topaz-quartz greisen and mica-greisen, accompanied by breccia. The most abundant ore minerals are cassiterite and wolframite, followed by pyrite, sphalerite and chalcopyrite. The main guangue minerals are quartz, topaz, fluorite and mica (muscovite, phengite, syderophyllite, protolithionite and zinnwaldite). Successive phases of fluid circulation accompanied by hydraulic fracturing, hydrothermal alteration, ore precipitation and fracture sealing, associated to boiling processes of the ore-forming fluids, are responsible for producing the vein and stockwork bodies. The proposed continuous sequence of events is mainly depicted from an heterogeneous fluid-inclusin trapping under variable pressure conditions (immiscibility/boiling), which is reinforced by the ore-body morphological types. A typical magmatic fluid (CO2 0+- CH4, H2O, NaCl, KCl, FeCL2), partly mixtured with meteoric fluids, is largely confirmed by oxygen and hydrogen stable isotope studies. \'delta\' \'POT. 18\'O values of quartz from quartz-veins, stockworks and breccias, range from 9.9 to 10.9 °/oo (average 10.5 °/oo) typical of magmatic fluids. This indicate that quartz deposit took place under restricted geochemical conditions from the same type of magmatic fluids. The calculated \'delta\' \'POT. 18\'O for water (quartz-veins) vary from 4.13 to 6.95 °/oo, well in agreement with fluids derived from magmas, (usually about 6 - 8 °/oo), a bit decreased by lower temperature exchange with crystalized igneous rocks. The \'delta\' \'POT. 18\'O values of fluor-lithium micas from late mica-greisen bodies range from 4.7 to 5.2 °/oo, imply \'delta\' \'POT. 18\'O significant depletion in relation to the \'delta\' \'POT. 18\'O \'APROXIMADAMENTE\' 10.5 °/oo of quartz. These are likely to indicate a significant component of exchanged meteoric hydrothermal water in the late hydrothermal fluids. The introduction of a new and more reduced aqueous phase into the system might have caused redox changes of the fluid system, and thus favored sulphide deposition. An attempt was made to determine depositional temperatures from quartz-cassiterite and quart-wolframite pairs from the stockwork and quartz-veins. The depositional temperatures obtained from the experimental curves, are in the range of 330° to 460°C, and average APROXIMADAMENTE 395° \'+ OU -\' 65°C. Depositional temperatures from coexisting quartz in the gangue mineral assemblage, provided by detailed fluid inclusion studies, range from 210° to 440°C (average 325° \'+ OU -\' 115°C), at pressures conditions variable from 0.8 to 2.6 Kb. The isotopic data indicate that the initial stages of the hydrothermal system evolution, appear to be magmatic dominant, consistent with an origin of fluids of magmatic origin that had equilibrated with granite at subsolidous temperatures from approximately 650°C. Subsequent phases of brittle fracture formation, above the brittle-ductile transition, reactivated at times, favored meteoric fluid percolation and temperature decline. In this scenario, a meteoric hydrothermal convective system will predominate toward the more evolved fluid evolution stages. Many aspects of the geology, mineralogy, paragenesis, stable isotope geochemistry, geochemical environment, etc., of ore deposition of the Correas deposit appear to be much more similar to the Sn-W vein-deposit type than other Sn-W porphyry systems, which have been studied in detail on a world-scale.
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Depósitos minerais secundários das cavernas Santana, Pérola e Lage Branca, município de Iporanga-São Paulo / Not available.

Barbieri, Alex José 26 November 1993 (has links)
Neste trabalho são estudados os principais depósitos minerais secundários (espeleotemas) das cavernas Santana, Lage Branca e Pérolas, localizadas no município de Iporanga, região sul do estado de São Paulo. As cavernas desenvolvem-se em rochas carbonáticas da Formação Bairro da Serra, constituídas por metacalcários dolomíticos e magnesianos, com frequentes intercalações de centimétricas a métricas de filitos carbonáticos. A percolação de águas nesses maciços rochosos produzem soluções ricas em \'Ca POT. 2+\', \'Mg POT. 2+\', \"SO IND. 4 \'POT. 2-\' e \'HCO ind, 3-\', capazes de precipitar no interior das cavernas, minerais como calcita, aragonita, hidromagnesita, gipsita, óxidos e fosfatos. São depósitos gerados por gotejamentos, fluxo e armazenamento de soluções, transporte por capilaridade, exsudação, que proporcionam a formação de espeleotemas com hábitos cristalinos, formas e dimensões variadas. A compreensão destes mecanismos deposicionais envolveu experimentos de síntese em laboratório utilizando soluções saturadas de carbonato de cálcio e oxalato de amônio, além de dados químicos e mineralógicos obtidos da coleta de águas, rochas e espeleotemas. Estudou-se a gênese de estalactites, estalagmites, helictites, pérolas, leite de lua, flores, cotonetes, travertinos, dentes de cão, jangadas e crostas. A precipitação da aragonita e hidromagnesita nas cavernas estudadas deve-se principalmente a presença de magnésio nas soluções mineralizantes. Na caverna Lage Branca, este elemento provém de filitos carbonáticos dolomíticos, enquanto no salão Takeopa (caverna Santana), correntes de ar também influenciam a precipitação de pequenas flores de aragonita. A gipsita, por sua vez, juntamente com óxido de ferro, é gerada pela oxidação de sulfatos, principalmente pirita, existente nas rochas carboníticas. A interação de guano de morcegos com rochas e espeleotemas calcíticos da caverna Santana é responsável pela formação de fosfatos como hidroxilapatita e leucofosfita. Pelos resultados analíticos das águas existentes nestas cavernas (freáticas, percolação e estagnadas), nota-se que possuem diferentes índices de saturação da calcita. Apresentam tanto comportamento agressivo (rio subterrâneo), como soluções saturadas (gotejamento das estalactites) que precipitam constantemente material carbonático. / The study of the main secondary mineral deposits (speleothems), wich occur along the Santana, Lage Branca and Pérolas caves, is the purpose of this dissertation. The caves are located at the municipality of Iporanga, Southeast of São Paulo State. These caves are developed mainly in dolomitic and magnesian metalimestones of the Bairro da Serra Formation, which exhibits a rhythmic interbedding of carbonatic metasiltstones and phyllites of centimetric to metric thickness. The seepage water along this carbonate rock gets enriched in \'Ca POT. 2+\', \'Mg POT. 2+\', \"SO IND. 4 \'POT. 2-\' and \'HCO IND. 3-\' ions, enabling it to precipitate cave minerals, such as calcite, aragonite, hydromagnesite, gypsum, oxides and phosphates. These minerals are precipitated by dripping water, film flows, stagnant waters, capillary flows and exhudant water. These different discharge processes and flow velocities are responsible for the variety of speleothems with several crystal habits, forms and dimensions. In order to understand the depositional mechanisms of these speleothems, laboratory synthesis using saturated solutions of calcium carbonate and amonium oxalate have been undertaken, together with the analysis of chemical and mineralogical data from water samples, speleothems and rocks collected in the caves. The genesis of stalactites, stalagmites, helictites, cave pearls, moon milk, aragonite flowes (clusters), dog tooth calcite spars, calcite rafts, rimstone dams and crusts have been studied. The precipitation of aragonite and hydromagneiste along the studied caves is mainly due the to the presence of Mg in the seepage water. At the Lage Branca cave, the source of magnesium are the carbonatic and dolomitic phyllite intercalations between the limestone. The directed air flows is the conditioning factor for the origin of small aragonite flowers. Gypsum speleothems, together with iron oxide are generated through the oxidation of sulfides, such as pyrite, which is disseminated in some limestone layers. The interaction between bat guano and calcitic speleothems and rocks causes the formation of phosphates such as hydroxylapatite and leucophosphite. The chemistry of the different water facies (phreatic, seepage and stangnant waters) reflected different saturation indexes of calcite. Aggressive to calcite waters, such as along the underground rivers, as well as saturated waters, as the dripping waters of stalactites, have been identified.
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Avaliação geoestatística do depósito estano-tungstenífero relacionado ao Maciço Granítico Correas-Ribeirão Branco-SP / Not available.

José Maximino Tadeu Miras Ferron 29 March 2000 (has links)
Esta dissertação apresenta os resultados de um estudo geoestatístico realizado sobre os dados de pesquisa em um depósito estano-tungstenífero relacionado ao Maciço Granítico Correas, localizado no Município de Ribeirão Branco - SP. Este depósito mineral foi intensivamente pesquisado pela Mineração Taboca S.A., em cooperação com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Est. de São Paulo - IPT. Cerca de 5000 metros de sondagem rotativa a diamante foram realizados resultando na descoberta de seis corpos de greisens mineralizados a Sn e W. Estes corpos apresentam dimensões variando de 20 a 200 m e encontram-se próximos um do outro desenhando uma geometria altamente complexa. Esta mineralização está associada com albititos e greisens derivados de alterações tardi a pós-magmáticas associadas à cúpula granítica. Os dados de pesquisa originados das amostras coletadas ao longo de 5000 m de sondagem rotativa a diamante constituem a base de dados para este trabalho. Todos os dados disponíveis foram lançados em seções horizontais e verticais a fim de proceder à interpretação geológica que permitiu a delineação dos corpos de greisen mineralizados. Para esta interpretação foram considerados não somente os teores de Sn-W mas também as observações de campo e o modelo geológico da mineralização. Este passo deve preceder qualquer processamento posterior à medida que ela permite a separação entre minério e rejeito ou rochas hospedeiras. Assim, com o objetivo de caracterizar os corpos de greisen, foram realizadas as análises estatística e geoestatística. Baseado no medelo de variograma resultante da análise geoestatística, a técnica de krigagem ordinária foi aplicada para avaliar os recursos mineraismedidos do Depósito Correas. Os resultados finais desse estudo de avaliação indicam que o Depósito Correas apresenta um total de 1.472.492 t de minério com teores médios de 0,130% de Sn e 0,043% de W, os quais correspondem) respectivamente a 1907 t de Sn e 631 t de W. / This dissertation presents the results of a geostatistical study carried out on exploration data from the Sn-W deposit related to the Correas Granitic body, located in the district of Ribeirão Branco - SP. This mineral deposit was intensively explored by Mineração Taboca S.A. In cooperation with Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Est. de São Paulo - IPT. About 5000 meters of Diamond drill holes have been made, which resulted in the Discovery of six bodies of Sn-W mineralized greisens. These bodies present dimensions varying from 20 to 200m and are close each other drawing a highly complex geometry. The mineralization is associated with albitites and greisens derived from tardi to post-magmatic alterations associated with the granitic dome. The exploration data coming from samples gathered along 5000 m of diamond drill holes constitute the database for this research. All available data were plotted in horizontal and vertical sections in order to proceed the geological interpretation which allowed delineation of mineralized greisens bodies. For this interpretation were considered not only Sn-W grades but also the field observation and the geological model of the mineralization. This step has to precede any further processing because it allows separation between ore and waste or host rocks. Thus in order to characterize the greisen bodies statistical and geostatistical analyzes were carried out. Based on the variogram model draft in the previous analysis ordinary kriging was applied to evaluate the measured mineral resources in the Correas Deposit. The final results of this evaluation study indicate that the Correas Deposit presents a total of 1,472,492 t of ore with average grades of 0.130% of Sn and 0.043% of W, which corresponds respectively to 1907 t of Sn and 631 t of W.
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Proposta para uso do erro de suavização na classificação de recursos minerais / Not available.

Leandro Guedes Bertossi 27 October 2011 (has links)
A classificação de recursos minerais depende do conhecimento do depósito mineral. Tal conhecimento envolve volume, teores, densidade e medições de outras variáveis para ter uma melhor descrição do corpo mineralizado como sua geometria e variação espacial de teores. Como podemos ver, existem diversos dados quantitativos que devem ser apropriadamente analisados para estimar os recursos minerais. A geoestatística é um ramo da estatística que vem sendo utilizado desde a década de 1960 para a avaliação de recursos minerais. A krigagem ordinária se tornou a técnica mais popular na indústria mineral para esse tipo de avaliação porque as estimativas apresentam boa relação com os dados da vizinhança. Além disso, a geoestatística foi a primeira técnica a fornecer uma medida de incerteza associada à estimativa. Essa incerteza nos dá uma ideia sobre o quanto conhecemos do depósito mineral e, portanto, temos que utilizá-la para fins de classificação dos recursos. Durante muitos anos a variância de krigagem foi utilizada para a classificação de recursos minerais. Entretanto, a variância de krigagem não poderia ser utilizada devido à sua natureza homoscedástica, pois depende apenas da configuração espacial entre as amostras. Assim, uma alternativa para o cálculo da incerteza de uma estimativa realizada por krigagem foi proposta e chamada de variância de interpolação. A variância de interpolação depende não só da configuração espacial, mas também dos valores das amostras utilizadas na estimativa. Nesse sentido, essa medida de incerteza foi considerada mais confiável do que a variância de krigagem. Além disso, foi demonstrado que a variância de interpolação poderia ser combinada com o erro real, derivado do processo de validação cruzada para corrigir o efeito de suavização das estimativas realizadas pela krigagem. Essa dissertação examina o uso do erro de suavização para a classificação de recursos minerais. Uma aproximação clássica em geoestatística para a classificação dos recursos minerais é baseada no erro derivado do intervalo de confiança em torno das estimativas da krigagem ordinária. Esses dois métodos foram comparados e verificados com dados exaustivos. O erro de suavização provou ser superior à aproximação clássica para a classificação dos recursos minerais. / Classification of mineral resources depends on the knowledge about the mineral deposit under study. Such knowledge involves volume, grades, density and other measurements made in order to have a better description of the ore body, including its geometry and spatial distribution of ore grades. As we can see there are a lot of quantitative data that has to be analyzed conveniently to estimate the mineral resources. Geostatistics is a branch of statistics that has been used since 60\'s for mineral resource evaluation. Ordinary kriging is the most popular technique used in the mineral industry for mineral resource estimation because estimates present a good correlation with neighbor data points. Besides, geostatistics was the first procedure concerned to give the associated uncertainty with the estimate. The uncertainty gives an idea about the knowledge about the mineral deposit and therefore we have to consider this variable for the purpose of mineral resource classification. However, the kriging variance could not be used because its homoscedastic nature, that is it only depends on the spatial configuration of neighbor data points. Thus, an alternative uncertainty associated with the kriging estimate was proposed and named as interpolation variance. The interpolation variance depends on both spatial distribution and values of neighbor data points. In this sence, this measure of uncertainty was considered more reliable than the kriging variance. Moreover, it was shown that the interpolation variance could be combined with actual errors derived from the cross-validation procedure to correct the smoothing in kriging. This dissertation examines the use of the smoothing error for mineral resource classification. The classical approach for geostatistical mineral resource classification is based on the error derived from the confidence interval around the ordinary kriging estimate. These two approaches are compared and checked against exhaustive data. The smoothing error proved to be superior to the classical approach for mineral resource classification.
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Mineralogia do diamante da região do Alto Araguaia, Mato Grosso / Not available.

Svizzero, Darcy Pedro 01 February 1971 (has links)
Este trabalho apresenta as propriedades morfológicas, físicas e químicas do diamante da região do Alto Araguaia, situada na borda norte da Bacia do Paraná. Os cristais estudados provém dos garimpos dos rios Garças, Araguaia, Caiapó e seus tributários menores. As dimensões dos cristais embora variáveis concentram-se no intervalo 2-15 mm. Ao contrário do que se observa no Alto Paranaíba, são raros os achados de grande porte. Os fragmentos de clivagem são abundantes, indicando transporte prolongado. Cerca de metade dos indivíduos cristalinos são incolores, sendo os demais castanhos, amarelos, verdes e cinzas. Outras cores como rosa e violeta ocorrem excepcionalmente. A morfologia dos cristais é complexa e variada, caracterizando-se pelo acentuado predomínio do hábito rombododecaédrico, grande número de geminados de contato e ausência de formas cúbicas. As faces exibem grau variável de curvatura e diversos padrões de microestruturas resultantes da dissolução provocada por agentes oxidantes. O ataque parece ocorrer durante a colocação do kimberlito, quando o alívio de pressão eleva a temperatura favorecendo a corrosão. As microestruturas mais freqüentes são degraus, colinas e micro-discos em (110), depressões triangulares eqüiláteras em (111), e depressões quadráticas em (100). Alguns diamantes contém inclusões cristalinas, sendo as mais comuns olivina (forsterita), granada (piropo) e o próprio diamante. Esses minerais apresentam-se geralmente idiomorfos e circundados por anomalias ópticas (birrefringência anômala), evidenciando o caráter epigenético dessas inclusões. Anàlogamente ao que ocorre nos kimberlitos africanos e siberianos, essas inclusões são minerais característicos de altas pressões e temperaturas, sendo a olivina a variedade mais freqüente, seguida pelo diamante e granada. Essa é uma evidência de que o diamante do Alto Araguaia provém de matrizes ultrabásicas (kimberlíticas). As inclusões negras (carvões) são extremamente comuns e parecem constituir defeitos do retículo cristalino (clivagens internas, deslocamentos estruturais), resultando talvez de impactos sofridos pelos cristais durante as diversas fases de transporte. O comportamento ao infravermelho indica que a maior parte dos cristais (85%) contém impurezas de nitrogênio (tipo I), sob forma de placas submicroscópicas paralelas a (100) (tipo Ia), ou átomos dispersos no retículo cristalino (tipo Ib). Os espécimes desprovidos de nitrogênio (tipo II) são relativamente raros (6%), sendo os demais intermediários (9%) entre I e II. Além do nitrogênio, os espectros infravermelhos revelaram que alguns diamantes contém hidrogênio. A presença deste elemento juntamente com o carbono e nitrogênio, sugere uma derivação a partir de sedimentos ricos em matéria orgânica, os quais teriam sido incorporados ao magma kimberlítico por correntes de convecção subcrostais. Outras impurezas menores (elementos traços) são: Al, Ca, Si, Mg, Fe, Cu, Cr e Co. Estes elementos são os mesmos encontrados nos diamantes dos kimberlitos africanos. Observado sob luz ultravioleta, 36% dos cristais exibem cores de fluorescência, sendo as mais comuns o azul e verde, e mais raramente amarelo e castanho. Entre as variedades fluorescentes, 27% são também fosforescentes, sendo a cor mais comum o azul. Não foi observada nenhuma relação entre o comportamento luminescente e as demais propriedades estudadas. O peso específico varia entre 3,500 a 3,530. As principais causas dessa variação são as impurezas de nitrogênio, as inclusões minerais e alguns defeitos cristalinos. Os resultados desta pesquisa indicam claramente que as propriedades do diamante do Alto araguaia são semelhantes às dos diamantes africanos e siberianos, originários de matrizes kimberlíticas. Nenhum dado foi obtido que sugerisse uma origem \"sui generis\" para o material estudado. Em relação à localização das possíveis chaminés dispersoras dos cristais, duas alternativas se apresentam: 1) poderiam estar relacionadas ao magmatismo Neocretáceo, responsável por numerosos focos vulcânicos próximos à área; ou 2) ligadas a episódios mais antigos ocorridos no Pré-Cambriano. Em qualquer das alternativas, poderiam estar recobertas por sedimentos mais recentes ou alteradas superficialmente, sendo que, no caso de uma idade pré-cambriana, há ainda a possibilidade destas matrizes terem sido totalmente destruídas. / Not available.
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Sobre a gênese de uma jazida de molibdenita do Rio Grande do Sul / Not available.

Camargo, William Gerson Rolim de 01 March 1944 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Numerical modelling of the sedimentation and consolidation of tailings

Consoli, Nilo Cesar January 1991 (has links)
The byproduct of processing rocks for the purpose of extraction of minerais is a waste which is generally referred to as tailings. These byproducts are impounded behind dams specially designed for thjs objective and are known as tailings deposits. The objective of this study is to investigate the true capacity of a reservoir when waste material is impounded. The process consists of dispersion, sedimentation and consolidation, which take place simultaneously. It is the purpose of the present study to analyze these coupled phenomena of soil formation to estimate the volume of waste that can be impounded. This is an important factor from a financiai and ecological view point. A theory is proposed which contains the sedimentation and consolidation processes. In arder to have a complete modelling of the problem an Implicit Finite Difference Code was developed. The code is based on the use of the Preissmann Scheme and the Double Sweep Method to solve the system of partial differential equations that form the sedimentation part of the problem. A new constitutive model for the characterization of the stress-strain behavior of the solid skeleton, considering the changes in the state of the material is developed. This forms an important part of the basic equation of the consolidation process coupling pore-pressure dissipation and deformation of the soil mass. A Finite Element Code is developed incorporating both nonlinearities, i.e. those arising from the material response (Elasto-Plastic Model) and those due to geometrical (Eulerian System) nonlinearities. To complement the study, the case of the disposal of a bauxite mine in a reservoir located in Saramenha, district of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil is considered. Comparison between numerical analysis and field measurements is made based on total and effective stresses profiles, void ratio profile and vertical displacements through the soil formation profile. The numerical analysis successfully predicts the filling of the reservoir, which helps build confidence in the numerical procedure developed in this study.
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INFLUÊNCIA DA NUTRIÇÃO MINERAL COM NITROGÊNIO E BORO NA PRODUTIVIDADE E PRESENÇA DE COMPOSTOS SECUNDÁRIOS POLARES EM Brassica oleracea var. capitata

CASTELUBER, I. P. 25 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:26:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7392_37 - Dissertação - Ivana20150903-153147.pdf: 528640 bytes, checksum: 7c9c1018c02447ef374e533ce8807566 (MD5) Previous issue date: 2014-04-25 / A família botânica com o maior número de hortaliças são as Brassicaceas. No Brasil, o repolho é a brássica mais consumida e no Espírito Santo é a terceira cultura olerícola de maior expressão. A adubação correta favorece a qualidade do produto final, proporcionando respostas positivas na produtividade com aplicações crescentes. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da adubação nitrogenada e boratada na produtividade do repolho e na produção de metabólitos secundários no norte do Espírito Santo. O experimento foi conduzido na fazenda experimental do curso de agronomia do CEUNES/UFES. Foram usadas sementes do híbrido Astrus plus e as mudas mantidas por cerca de 30 dias na casa de vegetação. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados (DBC) com 5 tratamentos e 4 repetições e as adubações de plantio e cobertura seguiram as normas para o estado do Espírito Santo. Os tratamentos consistiam em 0,75,150,225 e 300 Kg de N.ha-1 e 0, 2, 4, 6 e 8 Kg de B.ha-1 feitas aos 15, 40 e 60 dias após o transplante. As características analisadas foram produtividade, massa fresca da cabeça, diâmetro da cabeça, número de folhas externas, índice de formato, relação altura do coração sobre diâmetro da cabeça, teor de massa seca, de nitrogênio total e de boro da cabeça e das folhas externas e metabólitos secundários. A extração e caracterização cromatográfica das amostras foram feitas na Universidade Federal de Santa Maria. A análise dos resultados mostrou que para ambos os nutrientes as respostas foram significativas para a maior parte dos parâmetros estudados. Os dados de produtividade e qualidade das plantas formadas se mostraram compatíveis com as exigências do mercado consumidor e os metabólitos secundários encontrados apresentaram maior concentração nas folhas externas.
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Otimização do uso de adições minerais para a produção de concreto auto-adensável

MORAES, Karoline Alves de Melo 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2439_1.pdf: 4377401 bytes, checksum: e679b4fb4e191d5e38e430029846c62e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Alagoas / O concreto auto-adensável é um material capaz de se espalhar pelas formas sob ação do seu peso próprio, dispensando, assim, a necessidade de adensamento. Para que a sua obtenção seja possível, este concreto requer um procedimento de produção diferenciado quando comparado ao concreto convencional. Neste sentido, destaca-se o emprego de grande quantidade de materiais finos, que são constituídos pelo cimento e adições minerais, além de menor consumo de agregados, e uso de aditivo superplastificante. Os finos garantem a estabilidade da mistura, mantendo sua viscosidade num nível adequado para evitar-se a segregação, além de atuarem no preenchimento dos vazios entre as partículas maiores dos agregados, promovendo maior compacidade. A capacidade de atuação das adições minerais está relacionada às suas propriedades físicas, como forma e superfície específica, e químicas reatividade, carga de superfície. Observa-se, no entanto, que a escolha do tipo e teor de adições na produção do concreto auto-adensável se dá a partir da experiência e disponibilidade do material, não sendo feita uma análise de suas características. Assim, o presente trabalho propõe a otimização da dosagem do concreto auto-adensável a partir da análise das propriedades de dois tipos de adição metacaulim e fíler calcário, cada um em duas classes de finura, nos teores de 5%, 10%, 15% e 20% de substituição à massa de cimento. Foram empregados cimento do tipo CP V ARI RS e aditivo superplastificante de base policarboxilatos. O cimento, as adições e as composições entre estes materiais foram caracterizados por meio de granulometria a laser, DRX, ATD, ATG, massa unitária, imagens em lupa e MEV, demanda de água e potencial zeta. Os agregados foram utilizados formando uma composição granulométrica entre areia e pedras britadas de dimensão máxima de 9,5 mm e 19 mm. Para a produção das misturas pastas e concretos, variou-se a relação água/aglomerante em 0,4, 0,5 e 0,6. Nas pastas foram realizados os ensaios de Cone de Marsh e mini-slump para determinação do teor de saturação do aditivo, selecionando-se as misturas para a produção dos concretos, além da determinação das propriedades reológicas viscosidade e tensão de escoamento. Os concretos foram ensaiados quanto ao espalhamento e Funil-V, ajustando-se o teor de aditivo, e resistência à compressão aos 28 e 90 dias. Foram obtidas relações entre as fases de pasta e concreto, procurando-se relacionar o comportamento das misturas com as propriedades dos finos. Verificou-se intensa relação entre o grau de aglomeração ou de dispersão das partículas das adições e as propriedades das misturas, especialmente no que diz respeito à coesão. As misturas com metacaulim apresentaram excelente coesão, observando um efeito significativo da superfície específica. No caso do fíler calcário, menor desempenho quanto à coesão foi observado, com pequenas variações em termos de superfície específica. Variações com relação ao tipo, superfície específica e teor das adições resultaram em misturas com diferentes características em função da relação água/finos. Ao final, foram propostos parâmetros de dosagem para pastas e concretos, além de um procedimento para otimização do uso das adições minerais, tendo em vista a obtenção de concretos com melhor desempenho quanto às características de auto-adensabilidade
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Mineralogia do diamante da região do Alto Araguaia, Mato Grosso / Not available.

Darcy Pedro Svizzero 01 February 1971 (has links)
Este trabalho apresenta as propriedades morfológicas, físicas e químicas do diamante da região do Alto Araguaia, situada na borda norte da Bacia do Paraná. Os cristais estudados provém dos garimpos dos rios Garças, Araguaia, Caiapó e seus tributários menores. As dimensões dos cristais embora variáveis concentram-se no intervalo 2-15 mm. Ao contrário do que se observa no Alto Paranaíba, são raros os achados de grande porte. Os fragmentos de clivagem são abundantes, indicando transporte prolongado. Cerca de metade dos indivíduos cristalinos são incolores, sendo os demais castanhos, amarelos, verdes e cinzas. Outras cores como rosa e violeta ocorrem excepcionalmente. A morfologia dos cristais é complexa e variada, caracterizando-se pelo acentuado predomínio do hábito rombododecaédrico, grande número de geminados de contato e ausência de formas cúbicas. As faces exibem grau variável de curvatura e diversos padrões de microestruturas resultantes da dissolução provocada por agentes oxidantes. O ataque parece ocorrer durante a colocação do kimberlito, quando o alívio de pressão eleva a temperatura favorecendo a corrosão. As microestruturas mais freqüentes são degraus, colinas e micro-discos em (110), depressões triangulares eqüiláteras em (111), e depressões quadráticas em (100). Alguns diamantes contém inclusões cristalinas, sendo as mais comuns olivina (forsterita), granada (piropo) e o próprio diamante. Esses minerais apresentam-se geralmente idiomorfos e circundados por anomalias ópticas (birrefringência anômala), evidenciando o caráter epigenético dessas inclusões. Anàlogamente ao que ocorre nos kimberlitos africanos e siberianos, essas inclusões são minerais característicos de altas pressões e temperaturas, sendo a olivina a variedade mais freqüente, seguida pelo diamante e granada. Essa é uma evidência de que o diamante do Alto Araguaia provém de matrizes ultrabásicas (kimberlíticas). As inclusões negras (carvões) são extremamente comuns e parecem constituir defeitos do retículo cristalino (clivagens internas, deslocamentos estruturais), resultando talvez de impactos sofridos pelos cristais durante as diversas fases de transporte. O comportamento ao infravermelho indica que a maior parte dos cristais (85%) contém impurezas de nitrogênio (tipo I), sob forma de placas submicroscópicas paralelas a (100) (tipo Ia), ou átomos dispersos no retículo cristalino (tipo Ib). Os espécimes desprovidos de nitrogênio (tipo II) são relativamente raros (6%), sendo os demais intermediários (9%) entre I e II. Além do nitrogênio, os espectros infravermelhos revelaram que alguns diamantes contém hidrogênio. A presença deste elemento juntamente com o carbono e nitrogênio, sugere uma derivação a partir de sedimentos ricos em matéria orgânica, os quais teriam sido incorporados ao magma kimberlítico por correntes de convecção subcrostais. Outras impurezas menores (elementos traços) são: Al, Ca, Si, Mg, Fe, Cu, Cr e Co. Estes elementos são os mesmos encontrados nos diamantes dos kimberlitos africanos. Observado sob luz ultravioleta, 36% dos cristais exibem cores de fluorescência, sendo as mais comuns o azul e verde, e mais raramente amarelo e castanho. Entre as variedades fluorescentes, 27% são também fosforescentes, sendo a cor mais comum o azul. Não foi observada nenhuma relação entre o comportamento luminescente e as demais propriedades estudadas. O peso específico varia entre 3,500 a 3,530. As principais causas dessa variação são as impurezas de nitrogênio, as inclusões minerais e alguns defeitos cristalinos. Os resultados desta pesquisa indicam claramente que as propriedades do diamante do Alto araguaia são semelhantes às dos diamantes africanos e siberianos, originários de matrizes kimberlíticas. Nenhum dado foi obtido que sugerisse uma origem \"sui generis\" para o material estudado. Em relação à localização das possíveis chaminés dispersoras dos cristais, duas alternativas se apresentam: 1) poderiam estar relacionadas ao magmatismo Neocretáceo, responsável por numerosos focos vulcânicos próximos à área; ou 2) ligadas a episódios mais antigos ocorridos no Pré-Cambriano. Em qualquer das alternativas, poderiam estar recobertas por sedimentos mais recentes ou alteradas superficialmente, sendo que, no caso de uma idade pré-cambriana, há ainda a possibilidade destas matrizes terem sido totalmente destruídas. / Not available.

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