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Propagação vegetativa de assa-peixe (vernonia polyanthes (spreng.) Less.): estaquia caulinar e miniestaquia / Vegetative propagation of assa-peixe (Vernonia polyanthes (Spreng.) Less.): stem cuttings and mini-cuttingsAlves, Lucas Ferenzini [UNESP] 26 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O assa-peixe (Vernonia polyanthes (Spreng.) Less.) é uma planta medicinal popularmente utilizada para tratamento de afecções do aparelho respiratório, problemas renais, diurética, dentre outras. Poucas informações sobre sua propagação são encontradas na literatura, suas sementes apresentam baixo percentual de germinação e a propagação vegetativa se mostrou pouco produtiva e inviável. Com isso o presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade da propagação vegetativa através das técnicas de estaquia e miniestaquia. Os experimentos foram realizados na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Câmpus de Botucatu - SP. O capítulo 1 foi dividido em dois experimentos. O experimento I verificou a influência de diferentes épocas (outono, inverno, primavera e verão) de retirada do ramo no enraizamento de estacas caulinares herbáceas da espécie. No experimento II foram realizado quatro experimentos independentes e simultâneos, sendo testados dois reguladores vegetais sintéticos (IBA e NAA) em duas formas (talco e líquido), um regulador vegetal natural (extrato do bulbo de tiririca) e um preparado homeopático (Arnica montana) em dois tipos de estacas (herbácea com folha e lenhosa sem folha). Os ramos coletados no outono obtiveram melhores resultados, apresentando taxa de enraizamento de 67,5%, o inverno obteve o pior resultado com a mortalidade de todo o estande, primavera e verão tiveram baixas taxas de sobrevivência e enraizamento, atingindo 8 e 4%, respectivamente. No experimento II a taxa de sobrevivência e enraizamento foi extremamente baixa, com isso impossibilitou a realização das análises estatísticas. O capítulo 2 também foi dividido em dois experimentos. O experimento I verificou quatro espaçamentos de plantio de minicepas de assa-peixe (0,10 x 0,10 m; 0,15 x 0,15 m; 0,20 x 0,20 m e 0,25 x 0,25 m), onde o maior espaçamento obteve as melhores médias nas características avaliadas, com destaque para a maior produção de miniestacas. O experimento II avaliou a influência de duas fontes de adubação (sintética e orgânica) em duas concentrações (50 e 100%). A fertirrigação orgânica 50% apresentou a maior porcentagem de miniestacas enraizadas. Níveis elevados de condutividade elétrica afetou o desenvolvimento das minicepas, as produções e o desenvolvimento das miniestacas, sendo o tratamento com fertirrigação sintética 100% o mais prejudicial. / Among medicinal plants, there is assa-peixe (Vernonia polyanthes (Spreng.) Less.), which is popularly for treating affections of the respiratory apparatus, kidney failure, dieresis and other illnesses. There is a paucity of literature on propagation methods for assa-peixe, since their seeds have a low germination percentage; consequently, vegetative propagation is quite unfeasible. This study aimed to evaluate the viability of vegetative propagation through cutting and mini-cutting techniques. Experiments were installed at the Lageado Experimental Farm, School of Agriculture of the Botucatu Campus (FCA/UNESP). Chapter 1 was divided into two experiments; the first experiment examined branch removal under different seasons (autumn, winter, spring and summer) for rooting of softwood cuttings; besides four independent and simultaneous experiments were also conducted with two plant growth regulators (IBA and NAA) tested on both forms of talc and liquid, a natural plant regulator (bulb extract) and a homeopathic remedy (Arnica montana) in softwood (with leaf) and hardwood (without leaf) cuttings. Results indicated that autumn branches performed better results, that is, a rooting rate of 67.5%; while winter showed the worst result with the mortality for the whole-stand; but spring and summer had low survival and rooting rates, reaching 8 and 4%, respectively. Furthermore, survival and rooting rates were extremely low in the second experiment, making it impossible to carry out useful statistical analyzes. Chapter 2 was also divided into two experiments, the first experiment assessed plant spacing on assa-peixe (0.10 x 0.10m, 0.15 x 0.15m, 0.20 x 0.20m and 0.25 x 0.25m), showing that the largest spacing provided the best means of evaluated traits, highlighting the higher production of mini-cuttings. Moreover, the influence of two fertilization sources (synthetic and organic) at two concentrations (50 and 100%) was evaluated in the second experiment. Results indicated that 50% oganic fertigation presented the highest percentage of rooted mini-cuttings. Also, high levels of electrical conductivity affected production, mini-cuttings and seedling development; consequently, 100% synthetic fertigation was the most harmful.
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PROPAGAÇÃO E DIVERSIDADE GENÉTICA DE Cabralea canjerana (VELL.) Mart. / PROPAGATION AND GENETIC DIVERSITY OF Cabralea canjerana (VELL.) Mart.Gimenes, Eliseo Salvatierra 19 December 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Seedling production of canjerana has been limited by difficulty in germination, caused
by recalcitrant behavior of their seeds. The objective of this study was to develop
micropropagation to auxiliate preserving and multiplication of superior genotypes, to
study the plantlet production by micro-cutting and mini-cutting, and to evaluate the
genetic diversity of canjerana. In micropropagation, seeds of canjerana were
disinfected with 0, 2.5, 5.0, 7.5 and 10% of NaOCl solution to produce aseptic
seedlings, which were cultivated on MS and WPM media. Nodal segments were
treated with 0 and 2.5 μM of BAP, KIN and TDZ and with 0, 1, 3, 6, 9 and 12 μM of
BAP, which were cultivated on WPM media. Micro-cuttings, were cultivated on MS
and WPM media with either 0 or 5.0 μM of IBA and NAA. The rooted micro-cuttings
were acclimatizated in a humid chamber in a greenhouse. The highest percentage of
decontaminated seeds was produced using a solution of 7.5% of NaOCl and
immersion times of 10, 20 and 30 minutes. The same concentrations of BAP, KIN
and TDZ and increasing concentrations of BAP in the WPM media did not increase
shoot number and length. Neither the base medium nor the auxin had a significant
effect on the survival of micro-cuttings after 60 days of cultivation, but the addition of
5.0 μM of NAA did increase the percentage of rooting and survival during the
acclimatization. Both nodal segments and microstumps of canjerana have a low rate
of multiplication. Shoots produced from microstumps may be rooted in WPM or MS
medium added with 5.0 μM of NAA. These complete plantlets can be mantained in
vitro or acclimatized as a source of stock plants for the microclonal hedge. For
production of canjerana plantlets by mini-cutting, different concentrations of
indolbutyric acid (IBA) and substrate combinations were evaluated. Mini-cuttings
were treated with 2000 mg L-1 of IBA and planted in commercial substrate; coarse
sand; carbonized rice husks; and a combination of the three. Apical and nodal minicuttings
were treated with 0, 1000, 2000 and 3000 mg L-1 of IBA and planted in a
combination of commercial substrate, coarse sand and carbonized rice husks. The
productivity of microstumps and mini-cutting rooting were evaluated in three clones of
canjerana. The combination of commercial substrate, coarse sand and carbonized
rice husks maximized mini-cuttings rooting. Nodal mini-cuttings had higher rooting
capability than apical ones. The application of 3000 mg L-1 of IBA improved rooting
differentiation and growth of canjerana mini-cuttings. Canjerana clones differ in
rooting capability and survival rates. The genetic diversity of canjerana, within and
among progenies of three stock plants, was assessed with previously defined
species-specific SSR markers. The allele frequency was calculated for each band
and the heterozygosity and the polymorphic information content were calculated for
each SSR pair of primers, progeny and for the combination of the 32 canjerana
genotypes. The results showed high level of genetic diversity, both within and among
progenies, making possible that genotypes from different stock plants grouped
together. Based upon these results, high level of genetic diversity can be maintained
in clones from progenies of selected stock plants. / A produção seminal de mudas de canjerana tem sido limitada pela dificuldade de
germinação, ocasionada pelo comportamento recalcitrante das sementes. O objetivo
deste trabalho foi desenvolver a micropropagação para auxiliar a conservação e
multiplicação de genótipos superiores, estudar a microestaquia e miniestaquia para
a produção massal de mudas, e avaliar a diversidade genética da canjerana. Na
micropropagação, sementes de canjerana foram desinfetadas com 0; 2,5; 5,0; 7,5 e
10,0% de hipoclorito de sódio para a produção de plantas assépticas e cultivadas
em meios MS e WPM. Segmentos nodais das plântulas foram inoculados em meio
WPM acrescido de 0 ou 2,5 μM de BAP, KIN ou TDZ, bem como acrescido de 0; 1;
3; 6; 9 e 12 μM de BAP. Microestacas foram cultivados nos meios MS e WPM
acrescido de 0 ou 5,0 μM de AIB e ANA. As microestacas enraizadas foram
aclimatizadas em câmara úmida e em casa de vegetação. O maior percentual de
sementes descontaminadas foi produzido usando uma solução de 7,5% de NaOCl
por 10, 20 e 30 minutos. Tanto BAP, KIN e TDZ em iguais concentrações quanto o
aumento das concentrações de BAP no meio WPM não aumentaram o número e
nem comprimento das brotações. O meio de cultura e a auxina não afetaram a
sobrevivência de microestacas, mas a adição de 5,0 μM de ANA aumentou a
porcentagem de enraizamento e sobrevivência durante a aclimatização. Segmentos
nodais e microcepas tiveram baixa taxa de multiplicação. Microestacas enraizaram
em meio WPM ou MS acrescido de 5,0 μM de ANA. As mudas produzidas podem
ser mantidas in vitro ou aclimatizadas para serem utilizadas como plantas matrizes
do microjardim clonal. Para a produção de mudas de canjerana por miniestaquia
foram avaliadas as concentrações de AIB e diferentes substratos. Miniestacas foram
tratadas com 2000 mg L-1 de AIB e plantadas em substrato comercial; areia grossa;
casca de arroz carbonizada; e a combinação em iguais proporções de substrado
comercial, areia grossa e casca de arroz carbonizada. Miniestacas apicais e nodais
foram tratados com 0; 1000; 2000 e 3000 mg L-1 de AIB e plantadas em uma
combinação de substrato comercial, areia grossa e casca de arroz carbonizada.
Além disso, a produtividade de minicepas e o enraizamento de miniestacas foram
avaliados em três clones de canjerana. A combinação de substrato comercial, areia
grossa e casca de arroz carbonizada maximizaram o enraizamento das miniestacas.
Miniestacas nodais tiveram maior capacidade de enraizamento do que as apicais. A
aplicação de 3000 mg L-1 de AIB aumentou o enraizamento e o crescimento de
miniestacas de canjerana. Clones de canjerana diferem na porcentagem de
enraizamento e na sobrevivência das miniestacas. A diversidade genética entre e
dentro de progênies de três matrizes de canjerana foi avaliada por microsatélites. A
frequência alélica foi calculada para cada banda e a heterozigose e o conteúdo de
informação polimórfica foram obtidos para cada par de primers, cada progênie e
para a combinação dos 32 genótipos de canjerana. Os resultados indicam a
existência de alta variabilidade genética, tanto entre quanto dentro das progênies
avaliadas, possibilitando a formação de grupos com genótipos oriundos de
diferentes progênies. Assim, alta variabilidade genética pode ser mantida a partir de
clones de progênies de matrizes selecionadas.
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