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PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE LOURO-PARDO (Cordia trichotoma (VELL.) ARRAB. EX STEUD.) POR ESTAQUIA RADICULAR E MINIESTAQUIA / VEGETATIVE PROPAGATION OF LOURO-PARDO (Cordia trichotoma (VELL.) ARRAB. EX STEUD.) FROM ROOT CUTTING AND MINICUTTING

Nascimento, Paula Kielse Vargas do 27 April 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this work was to study the vegetative propagation of louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.) from root cuttings and minicuttings. Three trials were conducted. The first trial, roots were gotten from adult trees of louro-pardo. Root cuttings with 5.0 cm of length were classified in two diameters: thick (2.0 - 3.0 cm) and thin (< 2.0 cm). The root cuttings were immersed for 10 s. in an indolbutiric acid (IBA) solution of 0, 4000, 8000 or 12000 mg L-1. At 180 days, the percentages of sprouting and rooting, the number and length of shoots and roots were evaluated. Root cuttings from adult trees of louro-pardo showed 1.25% of sprouting, but they did not root. The second trial, root cuttings were gotten from three year-old plants of louro-pardo and root cuttings classified in small (1.0 - 1.5 cm) and large (1.6 - 2.5 cm) and immersed for 10 s. in an IBA solution of 0, 2000, 4000 or 6000 mg L-1. At 30 and 60 days, the percentages of rooted cuttings; sprouted cuttings; and survival of cuttings; the number and length of sprouted and rooted cuttings were evaluated. Root cuttings treated with 6000 mg L-1 of IBA had the best response in terms of sprouting and rooting. Large root cuttings showed the highest percentage of sprouting (26%), the highest number of sprouts (0.30) and the longhest sprouts and roots (2.27 and 5.40 cm) at 60 days of evaluation. The third trial, root cuttings were classified according to the position in the root system as basal, medium and apical. Cutting measuring 1.0; 3.0 or 5.0 cm of length were immersed for 10 s. in an IBA solution of 6000 mg L-1. At 60 and 90 days, the percentages of rooted and sprouted cuttings; and survival; the number and length of sprouted and rooted cuttings were evaluated. Basal and medium cuttings had the best response in terms of sprouting and rooting. Root cuttings measuring 3.0 and 5.0 cm were better than those with 1.0 cm of length. In this study, we also carried out trials with minicuttings of louro-pardo. The first trial, ministumps from plantlets of asexual and seminal origin with six and 12 month-old were fertilized with different nutrient solutions. The production of minicuttings per ministump was evaluated after 30 and 60 days. Minicuttings from these ministumps were treated or not with 1000 mg L-1 of naphthalene acetic acid (NAA). At 30 days, the percentage of sprouting, rooting and survival; the number of sprouts; and the number and length of roots were evaluated. The second trial, minicuttings from ministumps of asexual and seminal origin were treated or not with 2000 mg L-1 of IBA. The same evaluations were done at 30 and 60 days. The concentration of the nutrient solution did not affect the production of minicuttings per ministumps. The concentrations of NAA and IBA did not affect minicutting rooting. Overall, ministumps from asexual origin showed adequate capability for vegetative propagation of louro-pardo. These ministumps have the highest production of minicutting associated with the highest rooting potential without any treatment. / O objetivo deste estudo foi avaliar a propagação vegetativa de louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.) por estaquia radicular e miniestaquia. Foram realizados três experimentos de estaquia radicular. No primeiro experimento, raízes de árvores adultas de louro-pardo foram seccionadas em estacas com 5,0 cm de comprimento e classificadas quanto ao diâmetro em grossas (2,0 - 3,0 cm) e finas (< 2,0 cm). As estacas radiculares foram tratadas em solução de 0, 4000, 8000 ou 12000 mg L-1 de ácido indolbutírico (AIB). Aos 180 dias, avaliaram-se as porcentagens de brotação e enraizamento, o número e comprimento de brotos e raízes. Estacas radiculares adultas de louro-pardo apresentaram 1,25% de brotação e não formaram raízes. No segundo experimento, raízes de plantas de louro-pardo de origem seminal e com três anos de idade foram seccionadas em estacas com 5,0 cm de comprimento, classificadas quanto ao diâmetro em grossas (1,6 - 2,5 cm) e finas (1,0 - 1,5 cm) e tratadas em solução de 0, 2000, 4000 ou 6000 mg L-1 de AIB. Aos 30 e 60 dias, avaliaram-se as porcentagens de brotação e enraizamento, a sobrevivência das estacas, o número e o comprimento de brotos e raízes. Estacas radiculares juvenis, tratadas em solução de 6000 mg L-1 de AIB, apresentaram a maior porcentagem de enraizamento e o maior número de raízes, aos 30 e 60 dias. Estacas radiculares grossas apresentaram a maior porcentagem de brotação (26%), o maior número de brotos (0,30) e o maior comprimento de brotos e raízes (2,27 e 5,40 cm), aos 60 dias de avaliação. No terceiro experimento, raízes de plantas de louro-pardo de origem seminal e com três anos de idade foram classificadas quanto à posição de coleta em basais, medianas e apicais, seccionadas em estacas de 1,0; 3,0 e 5,0 cm de comprimento e tratadas com 6000 mg L-1 de AIB. Aos 60 e 90 dias, avaliaram-se as porcentagens de brotação e enraizamento, a sobrevivência das estacas, o número e comprimento de brotos e raízes, e o comprimento de brotos e raízes por volume de estaca. Estacas radiculares juvenis basais e medianas apresentaram as melhores respostas de enraizamento, aos 60 e 90 dias. Estacas radiculares juvenis com 3,0 e 5,0 cm de comprimento se mostraram superiores às estacas radiculares com 1,0 cm. Neste estudo, também foram conduzidos experimentos de miniestaquia de louro-pardo. No primeiro experimento, minicepas de origem assexuada e de origem seminal foram fertirrigadas com diferentes concentrações de solução nutritiva. A produção de miniestacas por minicepa foi avaliada aos 30 e 60 dias. Para o enraizamento, as miniestacas foram tratadas ou não em solução de 1000 mg L-1 de ácido naftalenoacético (ANA). Aos 30 dias, avaliaram-se as porcentagens de brotação e enraizamento, a sobrevivência das miniestacas, o número e comprimento de brotos e raízes. No segundo experimento, miniestacas com e sem folhas obtidas de minicepas de origem assexuada e seminal foram tratadas ou não com 2000 mg L-1 de AIB. Aos 30 e 60 dias, foram avaliadas as variáveis descritas anteriormente. A concentração da solução nutritiva não influenciou a produção de miniestacas/minicepas. O uso de ANA e AIB não afetou o enraizamento das miniestacas. As minicepas de origem assexuada mostraram-se adequadas à propagação vegetativa de louro-pardo, pois apresentaram maior produtividade em minijardim clonal associada ao maior potencial de enraizamento das miniestacas, sem a necessidade de tratamento com auxina.

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