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Mudanças climáticas no Brasil: movimentos sociais e assentamentos rurais de reforma agrária no Pontal do Paranapanema-SP / Climate change in Brazil: social movements and rural settlements of agrarian reform at Pontal do Paranapanema-SPVerges, João Vitor Gobis [UNESP] 19 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nos últimos quarenta anos, os debates sobre o ambiente se ampliaram distinguindo os impactos em sociedade aos regimentos sistêmicos naturais do Planeta. Neste contexto, as mudanças climáticas por ações decorridas dos aspectos produtivos ganham destaques, dispondo alargada necessidade de compromissos mundiais que assegurem menores emissões de gases com efeito estufa (GEE) à atmosfera. Neste processo, decorrem acontecimentos políticos referentes ao escopo apontado, fomentados por grandes encontros como a ECO-RIO-92, os diálogos nas Conferências das Partes (COP’s), acordos globais como em Kyoto (1997), dentre outros, regulamentando o desencadeamento de aproximações entre os países sobre as necessidades para com as mudanças climáticas. O Brasil, neste entremeio, foi participante das mobilizações mundiais que versam sobre as necessidades de efetivar dotações políticas em mitigação e adaptação correspondentes ao clima e mudanças em curto, médio e longo prazo. Neste contexto, em 2008 apresentou seu plano de atuação na questão e, em 2009, a letra legislativa que se dispõe como instrumento ratificador sobre a temática em esfera nacional. Desse modo, uma agenda política é referendada e incisivamente surgem planos setoriais para as diferentes facetas da economia nacional, dentre elas a correspondente à agropecuária. Com isto em vista, esta pesquisa teve por finalidade observar como as nuances globais sobre a questão “mudanças climáticas” se afirmam no contexto político brasileiro e como os parâmetros aplicados ao mote se arranjam para com a heterogeneidade conflituosa da conjugação rural no Brasil, visto que ocorre a existência de múltiplos e divergentes atores sociais neste ângulo analítico com, também, projetos e anseios diferenciados. Para isto, traçou-se uma abordagem investigativa considerando as inclinações políticas brasileiras sobre o foco proposto, as nuances que correspondem às reivindicações por movimentos sociais no campo e os desdobramentos gerais destes cenários em assentamentos rurais de reforma agrária, ícones no processo de lutas por melhores condições de vida no quadro geral da agricultura familiar no país. Adotou-se, para isso, a averiguação multiescalar, corroborando a interligação entre as normativas políticas internacionais e nacionais, as contestações e propostas dos movimentos sociais e os alcances locais deste processo em assentamentos rurais de reforma agrária. Especificamente, para o diálogo multiescalar empregaram-se os estudos de caso, sendo parâmetros para as verificações o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem- Terra (MST), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a agremiação internacional La Via Campesina e assentamentos rurais de reforma agrária no Pontal do Paranapanema – estado de São Paulo, entrecruzando perspectivas metodológicas quantitativas e qualitativas. Com isso, pôde-se aferir que a agenda climática no Brasil demarca uma opção política pelos setores pujantes das commodities, marginalizando propositivas provindas de movimentos sociais no campo. Amplamente, a condicionante setorial adotada distancia a participação ativa de agricultores familiares na esfera local, o que denota a polarização das ações e propositivas em macroagentes estatais, como Ministérios, ou nos grupos políticos ligados ao grande capital. Por isto, é preciso a revisão da estrutura organizativa neste recorte das políticas públicas nacionais, procurando redimensionar a participação social pelos territórios, alvitrando garantir a permanência dos projetos vinculados às alterações globais e o alcance de metas com reais melhorias ambientais e sociais. / In the last forty years, debates over the environment have expanded distinguishing impacts on society to natural systemic regiments of the Planet. In this context, climate change by actions elapsed through the productive aspects earn highlights, providing extended need for global commitments to ensure lower emissions of greenhouse gases (GHGs) to the atmosphere. In this process, derive political events concerning the scope appointed, promoted by large gatherings such as ECO-RIO- 92, the dialogues in the Conferences of the Parties (COP's), global agreements such as Kyoto (1997), among others, regulating the trigger approaches among countries on the need for climate change. The Brazil was a participant in the global mobilizations that deal with the needs of effecting political appropriations in mitigation and adaptation related to climate change and in the short, medium and long term. In this context, in 2008 it presented its action plan on the issue and in 2009, the legislative letter that has as ratifying instrument on the subject at the national level. Thus, a political agenda is endorsed and incisively come sectoral plans for the different facets of the national economy, among them corresponding to agriculture. With this in mind, this research aimed to see how the global nuances on the issue "climate change" are affirmed in the Brazilian political context and how the parameters applied to the motto are arranged towards the conflictive heterogeneity of rural conjunction in Brazil, as It is the existence of multiple and different social actors in this analytical angle also designs and different desires. For this, drew up an investigative approach considering the Brazilian political leanings on the proposed focus, the nuances that correspond to the demands by social movements in the field and the general consequences of these scenarios in rural agrarian reform settlements, icons in the process of fighting for better living conditions in the general framework of family farming in the country. Is adopted for this, multiscale investigation, confirming the link between the normative international and national policies, challenges and proposals of social movements and local scope of this process in rural agrarian reform settlements. Specifically, for multiscale dialogue employed in the case studies, and parameters for the checks the Movement of Landless Rural Workers (MST), the Movement of Peasant Women (MMC), the international college La Via Campesina and rural settlements land reform in the Pontal do Paranapanema - São Paulo state, crisscrossing quantitative and qualitative methodological perspectives. Thus, it was possible to infer that the climate agenda in Brazil marks a policy option for the booming sectors of commodities, marginalizing stemmed propositional social movements in the field. Broadly, the industry adopted conditioning distance the active participation of farmers at the local level, which shows the polarization of the actions and purposeful in state macroagents as ministries or political groups linked to big business. Therefore, the review of the organizational structure in this crop of national public policies require seeking resize social participation by territories, arbitrate ensure continuity of projects related to global change and the achievement of goals with real environmental and social improvements.
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Dissidência e fragmentação da luta pela terra na zona da cana nordestina: o estudo da questão em Alagoas, Paraíba e PernambucoLIMA, Edvaldo Carlos de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A questão agrária brasileira continua sem ser resolvida na agenda política do país.
Ademais, as disputas e conflitos territoriais, só vêm intensificando-se nos últimos anos
(CPT, 2009). Foi a partir da década de 1980 que os movimentos de luta por Reforma
Agrária, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),
incorporaram como principal ferramenta de luta uma ação política radical, tais como: a
ocupação de terras improdutivas, devolutas e griladas; e a formação de acampamentos.
Ocupar terras devolutas e grandes latifúndios improdutivos configurou, e continua
configurando, novos arranjos territoriais nos espaços em disputa. O embate de classe
coloca mais uma vez na formação do espaço agrário brasileiro, os trabalhadores sem
terra, os quilombolas, os indígenas e os camponeses frente a latifundiários e capitalistas.
Por um lado, a aliança latifundiários/usineiros/grandes grupos empresariais do
agronegócio canavieiro, instigados pelo mercado internacional e os incentivos do Estado,
conquistou, na segunda metade da década de 2000, altos índices de produtividade e
desempenho na produção, principalmente, de etanol (álcool etílico). A geografia do
agronegócio da cana de açúcar mudou, territorializando-se em novas áreas e
monopolizando territórios que escapavam á sua lógica nas regiões tradicionais do seu
cultivo, como na Zona da Mata dos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba - recorte
territorial da nossa pesquisa. Todavia, essa dinâmica se concretizou a custa de uma
crescente degradação da natureza e de, cada vez, maior controle, intensificação e
exploração do trabalho. Contudo, no conflito entre as classes, além da mobilização e
solidariedade dos trabalhadores surgem também às desavenças dentro da classe.
Apreender as decorrências para a Reforma Agrária desse processo faz parte da
preocupação principal desta tese.
No nosso percurso analítico, constatamos que os desacordos intra-classe se originam de
atritos internos ao movimento camponês rebelde 1, desencadeando dissidências políticoideológicas
e a fragmentação dos movimentos sociais no campo que lutam por terra.
Devido a essa fragmentação surge a necessidade de entender as contradições e
potencialidades da dinâmica social e espacial em curso. Isto posto, entende-se que ao
tempo que acontece a fragmentação dos trabalhadores por dissidências políticas, torna-se
real a proliferação de novos movimentos sociais de luta por terra, reforçando e dotando de
sentido a necessidade da Reforma Agrária no país.
Entretanto, observamos também que tais desdobramentos refletem ao mesmo tempo a
fragmentação do próprio trabalho, conduzindo uma parte significativa dos trabalhadores
acampados e/ou assentados, outrora mobilizados sob diferentes bandeiras de combate e
resistência, à precarização do seu trabalho e à desvalorização da sua luta inserindo-se,
como trabalhadores temporarios e/ou bóias-frias, no perverso e abusivo negócio do corte
da cana de açúcar nas regiões pesquisadas.
Entendemos a luta pela terra vista por dentro da luta de classes e definimos o território
dominado pela cana nos estados estudados como Zona da Cana Nordestina , outrora
Zona da Mata , apelando propositalmente para o fenomênico de um processo em curso: a
desaparição da natureza originária e a produção capitalista desigual, combinada e
contraditória do espaço agrário.
De tal modo, colocar para debate até que ponto o complexo processo de fragmentação
da/e luta pela terra no Nordeste (Alagoas, Pernambuco e Paraíba) pode representar uma
das frentes de oposição ao desenvolvimento desigual do capitalismo no campo é o desafio
desta tese
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Experiência e luta pela terra: o assentamento Sepé Tiaraju e o MST / Experience and struggle for land: the Sepé Tiaraju settlement and the MST (Landless Rural Workers Movement).Vasquez, Gislayne Cristina Figueiredo 02 July 2009 (has links)
A questão agrária acompanha a história do país, marca a base da organização da sociedade brasileira e permanece distante de ser resolvida. Tendo como pano de fundo essa questão, vários movimentos sociais surgiram ao longo da história, inclusive aquele que é considerado hoje o mais importante e vigoroso movimento social que luta pela transformação da sociedade: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Neste trabalho, pretendemos observar as relações que se estabelecem dentro do movimento social, em sua atuação concreta em um assentamento de reforma agrária, analisando os aspectos que contribuem e os que atrapalham o desenvolvimento de práticas emancipatórias e a construção de uma nova sociedade, utilizando para isso a psicologia social de T.W. Adorno. Como metodologia de pesquisa, optamos por uma abordagem qualitativa, um estudo de caso. Os dados indicam que frente à totalidade reinante nesta sociedade, o MST se constitui em uma possibilidade de que os indivíduos tenham uma experiência (Erfahrung), ou seja, que se coloquem de uma maneira reflexiva frente ao mundo administrado, que tenham uma possibilidade de desenvolvimento do pensamento não tutelado e questionador, ao mesmo tempo em que criam um conteúdo coletivo e um significado partilhado para suas ações. Por outro lado, com a entrada da lógica da mercadoria e do princípio do equivalente no assentamento, a vivência (Erlebnis) tende a tomar o lugar da experiência (Erfahrung), e os indivíduos tendem a voltar a se adaptar ao mundo administrado, o que causa uma série de rompimentos e desencontros. Isso, somado ao ingresso dos agentes estatais no assentamento, faz com que o MST passe a ter dificuldade de manter sua influência junto aos assentados, o que pode levá-lo a assumir uma postura que incentiva a adesão não refletida aos seus princípios e, portanto, remete ao pensamento em bloco, à mentalidade do ticket. Finalizamos salientando que para o MST continuar contribuindo para a emancipação dos sujeitos no assentamento, deve atentar para a importância da autodeterminação e da liberdade dos indivíduos, problematizando o já dado, explicitando as contradições e fomentando a construção de espaços coletivos que contribuam com o esclarecimento, com a autonomia. / The property of the land question is a permanent issue in the history of the country. It characterizes the basis of the organization of the Brazilian society, and remains as an issue far from being solved. Having this question as a background, several social movements have emerged. Among them, there is one which today is considered the most important and vigorous social movement struggling for a change in society; that is the Landless Rural Workers Movement (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra MST). This study attempts to observe the relations that are established within the social movement, in its concrete action in a land reform settlement. It will also analyze the different aspects that contribute or hinder the development of their emancipation and the construction of a new society. This study is based on the social psychology theories of Theodor Wiesengrund Adorno. As a methodology of research, a qualitative approach and case study were used. All informations, gathered through interviews and practical observation, indicate that in relation to the reigning totality in this society, the MST has become a possibility in which the individuals may have a experience (Erfahrung). This is to say, that these individuals assumed a reflective position in relation to the administered world, and that they had the possibility of developing their own thinking and questioning. At the same time, they created a collective content and a shared meaning for their activities. On the other hand, with the upcoming of the logic of merchandise and the equivalent principle in the settlement, the apprehension of reality (Erlebnis) tends to take the place of experience (Erfahrung) and the individuals tend to go back and adapt themselves to the administered world. This fact causes a series of misunderstanding and ruptures. In addition, the participation of government representatives in this new reality of the settlement, causes problems to the MST. The Movement has difficulties in keeping its influence on the settler. Such a situation may take the MST to assume a position which leads to non-reflective actions not in agreement with its principles, and therefore leads to mass thinking, the so-called ballot mentality. To finish up, the study emphasizes that the MST should continue to contribute towards the emancipation of the individual in the settlement; it should ponder the importance of autodetermination and freedom, pointing out the real cause of problems; it should explain all contradictions; and it should motivate the construction of collective spaces which will contribute to enlightenment, and lead to more autonomy.
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Experiência e luta pela terra: o assentamento Sepé Tiaraju e o MST / Experience and struggle for land: the Sepé Tiaraju settlement and the MST (Landless Rural Workers Movement).Gislayne Cristina Figueiredo Vasquez 02 July 2009 (has links)
A questão agrária acompanha a história do país, marca a base da organização da sociedade brasileira e permanece distante de ser resolvida. Tendo como pano de fundo essa questão, vários movimentos sociais surgiram ao longo da história, inclusive aquele que é considerado hoje o mais importante e vigoroso movimento social que luta pela transformação da sociedade: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Neste trabalho, pretendemos observar as relações que se estabelecem dentro do movimento social, em sua atuação concreta em um assentamento de reforma agrária, analisando os aspectos que contribuem e os que atrapalham o desenvolvimento de práticas emancipatórias e a construção de uma nova sociedade, utilizando para isso a psicologia social de T.W. Adorno. Como metodologia de pesquisa, optamos por uma abordagem qualitativa, um estudo de caso. Os dados indicam que frente à totalidade reinante nesta sociedade, o MST se constitui em uma possibilidade de que os indivíduos tenham uma experiência (Erfahrung), ou seja, que se coloquem de uma maneira reflexiva frente ao mundo administrado, que tenham uma possibilidade de desenvolvimento do pensamento não tutelado e questionador, ao mesmo tempo em que criam um conteúdo coletivo e um significado partilhado para suas ações. Por outro lado, com a entrada da lógica da mercadoria e do princípio do equivalente no assentamento, a vivência (Erlebnis) tende a tomar o lugar da experiência (Erfahrung), e os indivíduos tendem a voltar a se adaptar ao mundo administrado, o que causa uma série de rompimentos e desencontros. Isso, somado ao ingresso dos agentes estatais no assentamento, faz com que o MST passe a ter dificuldade de manter sua influência junto aos assentados, o que pode levá-lo a assumir uma postura que incentiva a adesão não refletida aos seus princípios e, portanto, remete ao pensamento em bloco, à mentalidade do ticket. Finalizamos salientando que para o MST continuar contribuindo para a emancipação dos sujeitos no assentamento, deve atentar para a importância da autodeterminação e da liberdade dos indivíduos, problematizando o já dado, explicitando as contradições e fomentando a construção de espaços coletivos que contribuam com o esclarecimento, com a autonomia. / The property of the land question is a permanent issue in the history of the country. It characterizes the basis of the organization of the Brazilian society, and remains as an issue far from being solved. Having this question as a background, several social movements have emerged. Among them, there is one which today is considered the most important and vigorous social movement struggling for a change in society; that is the Landless Rural Workers Movement (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra MST). This study attempts to observe the relations that are established within the social movement, in its concrete action in a land reform settlement. It will also analyze the different aspects that contribute or hinder the development of their emancipation and the construction of a new society. This study is based on the social psychology theories of Theodor Wiesengrund Adorno. As a methodology of research, a qualitative approach and case study were used. All informations, gathered through interviews and practical observation, indicate that in relation to the reigning totality in this society, the MST has become a possibility in which the individuals may have a experience (Erfahrung). This is to say, that these individuals assumed a reflective position in relation to the administered world, and that they had the possibility of developing their own thinking and questioning. At the same time, they created a collective content and a shared meaning for their activities. On the other hand, with the upcoming of the logic of merchandise and the equivalent principle in the settlement, the apprehension of reality (Erlebnis) tends to take the place of experience (Erfahrung) and the individuals tend to go back and adapt themselves to the administered world. This fact causes a series of misunderstanding and ruptures. In addition, the participation of government representatives in this new reality of the settlement, causes problems to the MST. The Movement has difficulties in keeping its influence on the settler. Such a situation may take the MST to assume a position which leads to non-reflective actions not in agreement with its principles, and therefore leads to mass thinking, the so-called ballot mentality. To finish up, the study emphasizes that the MST should continue to contribute towards the emancipation of the individual in the settlement; it should ponder the importance of autodetermination and freedom, pointing out the real cause of problems; it should explain all contradictions; and it should motivate the construction of collective spaces which will contribute to enlightenment, and lead to more autonomy.
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