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A verdade enquanto movimento: entre possibilidades e limites segundo o pensamento heideggeriano / The truth as movement: between possibilities e limits according to the heideggerian thought

Perez, José Antonio Mesquita 02 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-03T11:15:45Z No. of bitstreams: 1 José Antonio Mesquita Perez.pdf: 813047 bytes, checksum: 3247753faae8851d0478175f91080b80 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T11:15:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 José Antonio Mesquita Perez.pdf: 813047 bytes, checksum: 3247753faae8851d0478175f91080b80 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / The dissertation has the aim to explore the truth as movement in the thought of the philosopher Martin Heidegger. The work it is divides in four parts. First of all, in the Introduction, we contextualize the research and present the questions that will be our guide in the course of the work. It is clarified that the relation between modern science and philosophy is our starting point for thinking the truth, but this isn’t our main focus. In the first chapter, Notions of Truth, we start clarifying the tradicional concept of truth and the tradition in which it is found, namely the metaphysical tradition; posteriorly, we analyze the concept of αλήθεια (alétheia), rescued by Heidegger to understand the essence of truth as unconcealment. In the second chapter, Being, Truth and Mystery, at first we see how the truth is inserted in the context of Being and Time, and then how the so-called turning (Kehre) alters the truth’s understanding, to undertake the task of analyze the truth as movement, taking into consideration the Clearing and the Mystery. The truth isn’t, but it is given, truth essentials itself, that is, truth is a movement that opens a space that allows the entities to be. Dasein essentially corresponds with this space that is open by the truth of Being, however, the truth itself ins’t predicated of human beings. If there is an opening there is also a limit: this is the relation between the Clearing and the Mystery. In a certain way, the truth doesn’t only illuminate (unconcealment), but it is limit as well (concealment). It is perceived that Heidegger’s gaze isn’t aimed to an logic understanding of the truth, but aimed to an ontological understanding of this phenomenon. Lastly, in the third and final chapter, Between possibilities and limits: final considerations, we return to what is at the beginning and trigger of the research subject: the relation between modern science and philosophy. The aim is to carry out some reflections and questionings about this relationship, thinking the possibilities and limits that both have. The truth is a fundamental question because it concerns, if we think in a heideggerian way, to what enables not only the entity but the knowledge itself. This understanding has consequences not only in philosophy, but also in “sciences” / A dissertação tem o intuito de explorar a verdade enquanto movimento no pensamento do filósofo Martin Heidegger. O trabalho se encontra dividido em quatro partes. Em primeiro lugar, na Introdução, fazemos uma contextualização da pesquisa e expomos as questões que serão guia no percurso do trabalho. É esclarecido que relação entre a ciência moderna e a filosofia é o nosso ponto de partida para pensarmos a verdade, mas não é o nosso foco. No primeiro capítulo, Noções de Verdade, iniciamos esclarecendo o conceito tradicional de verdade e a tradição na qual ela se encontra, a saber a tradição metafísica; posteriormente, analisamos o conceito αλήθεια (alétheia), resgatado por Heidegger para compreender a essência da verdade como desocultamento. No segundo capítulo, Ser, Verdade e Mistério, vemos, em um primeiro momento como a verdade se encontra inserida no contexto de Ser e Tempo e depois como a chamada viravolta (Kehre) altera a sua compreensão, para, assim, empreender na tarefa de analisar a verdade enquanto movimento, levando em consideração a Clareira e o Mistério. A verdade não é, mas ela se dá, ela se essencializa, isto é, verdade é um movimentar que abre um espaço que permite que os entes possam ser. Ser-aí corresponde essencialmente com esse espaço aberto pela verdade do Ser, no entanto, a verdade em si não é predicativo do ser humano. Se há uma abertura também há um limite: essa é a relação entre a Clareira e o Mistério. De certa forma, a verdade não só ilumina (desocultamento), mas ela também é limite (ocultamento). Percebe-se que o olhar de Heidegger não está voltado para uma compreensão lógica da verdade, mas para um entendimento ontológico da mesma. Por fim, no terceiro e último capítulo, Entre possibilidades e limites: considerações finais, nos voltamos para aquilo que se encontra no começo e disparador da temática pesquisada: a relação entre a ciência moderna e a filosofia. O intuito é de realizar algumas reflexões e questionamentos sobre essa relação, pensando as possibilidades e limites que ambas possuem. A verdade é uma questão fundamental porque ela diz respeito, se a pensarmos heideggerianamente, àquilo que possibilita não só os entes mas ao próprio conhecimento. Sua compreensão tem consequências não só na filosofia, como também nas “ciências”

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