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A verdade enquanto movimento: entre possibilidades e limites segundo o pensamento heideggeriano / The truth as movement: between possibilities e limits according to the heideggerian thoughtPerez, José Antonio Mesquita 02 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-02 / The dissertation has the aim to explore the truth as movement in the thought of the philosopher
Martin Heidegger. The work it is divides in four parts. First of all, in the Introduction, we contextualize
the research and present the questions that will be our guide in the course of the work. It is
clarified that the relation between modern science and philosophy is our starting point for thinking
the truth, but this isn’t our main focus. In the first chapter, Notions of Truth, we start clarifying the
tradicional concept of truth and the tradition in which it is found, namely the metaphysical tradition;
posteriorly, we analyze the concept of αλήθεια (alétheia), rescued by Heidegger to understand
the essence of truth as unconcealment. In the second chapter, Being, Truth and Mystery, at first we
see how the truth is inserted in the context of Being and Time, and then how the so-called turning
(Kehre) alters the truth’s understanding, to undertake the task of analyze the truth as movement, taking
into consideration the Clearing and the Mystery. The truth isn’t, but it is given, truth essentials
itself, that is, truth is a movement that opens a space that allows the entities to be. Dasein essentially
corresponds with this space that is open by the truth of Being, however, the truth itself ins’t predicated
of human beings. If there is an opening there is also a limit: this is the relation between the
Clearing and the Mystery. In a certain way, the truth doesn’t only illuminate (unconcealment), but it
is limit as well (concealment). It is perceived that Heidegger’s gaze isn’t aimed to an logic understanding
of the truth, but aimed to an ontological understanding of this phenomenon. Lastly, in the
third and final chapter, Between possibilities and limits: final considerations, we return to what is at
the beginning and trigger of the research subject: the relation between modern science and philosophy.
The aim is to carry out some reflections and questionings about this relationship, thinking the
possibilities and limits that both have. The truth is a fundamental question because it concerns, if
we think in a heideggerian way, to what enables not only the entity but the knowledge itself. This
understanding has consequences not only in philosophy, but also in “sciences” / A dissertação tem o intuito de explorar a verdade enquanto movimento no pensamento do filósofo
Martin Heidegger. O trabalho se encontra dividido em quatro partes. Em primeiro lugar, na Introdução,
fazemos uma contextualização da pesquisa e expomos as questões que serão guia no percurso
do trabalho. É esclarecido que relação entre a ciência moderna e a filosofia é o nosso ponto de
partida para pensarmos a verdade, mas não é o nosso foco. No primeiro capítulo, Noções de Verdade,
iniciamos esclarecendo o conceito tradicional de verdade e a tradição na qual ela se encontra,
a saber a tradição metafísica; posteriormente, analisamos o conceito αλήθεια (alétheia), resgatado
por Heidegger para compreender a essência da verdade como desocultamento. No segundo capítulo,
Ser, Verdade e Mistério, vemos, em um primeiro momento como a verdade se encontra inserida no
contexto de Ser e Tempo e depois como a chamada viravolta (Kehre) altera a sua compreensão,
para, assim, empreender na tarefa de analisar a verdade enquanto movimento, levando em
consideração a Clareira e o Mistério. A verdade não é, mas ela se dá, ela se essencializa, isto é, verdade
é um movimentar que abre um espaço que permite que os entes possam ser. Ser-aí corresponde
essencialmente com esse espaço aberto pela verdade do Ser, no entanto, a verdade em si não é predicativo
do ser humano. Se há uma abertura também há um limite: essa é a relação entre a Clareira
e o Mistério. De certa forma, a verdade não só ilumina (desocultamento), mas ela também é limite
(ocultamento). Percebe-se que o olhar de Heidegger não está voltado para uma compreensão lógica
da verdade, mas para um entendimento ontológico da mesma. Por fim, no terceiro e último capítulo,
Entre possibilidades e limites: considerações finais, nos voltamos para aquilo que se encontra no
começo e disparador da temática pesquisada: a relação entre a ciência moderna e a filosofia. O
intuito é de realizar algumas reflexões e questionamentos sobre essa relação, pensando as possibilidades
e limites que ambas possuem. A verdade é uma questão fundamental porque ela diz respeito,
se a pensarmos heideggerianamente, àquilo que possibilita não só os entes mas ao próprio conhecimento.
Sua compreensão tem consequências não só na filosofia, como também nas “ciências”
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