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Reflexões sobre o desenvolvimento e a sustentabilidade: o que o IDH e o IDHM podem nos mostrar?

Orsi, Rafael Alves [UNESP] 07 December 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-12-07Bitstream added on 2014-06-13T19:44:04Z : No. of bitstreams: 1 orsi_ra_dr_rcla.pdf: 1286379 bytes, checksum: e1e0154f576c0776c7ab755111090e5f (MD5) / Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo / Qualquer tentativa de compreensão do significado do conceito de desenvolvimento e suas implicações, certamente, confronta-nos com inúmeros olhares e concepções. Diante das diferentes maneiras de concebê-lo, nem sempre encontraremos coerência entre as formas distintas de estruturar o conhecimento e apreender a realidade. Foi com essa preocupação que nos lançamos na elaboração desta pesquisa, questionando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), a partir de três indagações: Serão esses índices bons indicadores para aferir o desenvolvimento das mais diferentes e diversas comunidades? Qual concepção de desenvolvimento está embutida em cada um deles? De acordo com essas concepções, poderíamos inferir algum grau de sustentabilidade ambiental aos índices? Para trilhar um caminho que nos permitisse asseverar sobre essas perguntas, selecionamos alguns países e municípios paulistas e cruzamos informações do IDH e IDHM com indicadores ambientais, como a Pegada Ecológica para os países e o Índice de Avaliação Ambiental (IAA) para os municípios. Acreditamos que a partir da análise desses dados e à luz de diversos teóricos pudemos ponderar sobre importantes aspectos na compreensão de um desenvolvimento que não seja fragmentado e reducionista e possa estruturar-se para, ao mesmo tempo, proporcionar equidade social, fortalecimento econômico e conservação dos sistemas naturais. / Any attempt to understand the meaning of the concept of development and its implications certainly confronts us with several views and notions. When facing the different ways of looking upon it, we will not always find coherence between the different forms of structuring knowledge and apprehending reality. By taking into account this concern, we decided to carry out this research, which calls into question the Human Development Index (HDI) and the Municipal Human Development Index (MHDI) based on three queries: Are these indices good indicators to estimate the development of so many different communities? What notion of development is integral to each of them? According to such notions, could we assume these indices to have any degree of environmental sustainability? In order to go through a path that allowed us to verify these queries, we selected some countries and some cities in São Paulo state and then we crossed information from the HDI and the MHDI with environmental indicators, such as the Ecological Footprint (for the countries) and the Environmental Assessment Index (for the cities). We believe that based on these data and in the light of many theorists we were able to reflect on important aspects related to the understanding of a development that is not fragmented or reduced and is capable of structuring itself to simultaneously provide social equity, economic enhancement, and conservation of natural systems.
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Reflexões sobre o desenvolvimento e a sustentabilidade : o que o IDH e o IDHM podem nos mostrar? /

Orsi, Rafael Alves. January 2009 (has links)
Orientador: Manuel Rolando Berrios / Banca: Ana Tereza Cáceres Cortez / Banca: Solange Terezinha de Lima Guimarães / Banca: Claudete de Castro Silva Vitte / Banca: Paulo Roberto Joia / Resumo: Qualquer tentativa de compreensão do significado do conceito de desenvolvimento e suas implicações, certamente, confronta-nos com inúmeros olhares e concepções. Diante das diferentes maneiras de concebê-lo, nem sempre encontraremos coerência entre as formas distintas de estruturar o conhecimento e apreender a realidade. Foi com essa preocupação que nos lançamos na elaboração desta pesquisa, questionando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), a partir de três indagações: Serão esses índices bons indicadores para aferir o desenvolvimento das mais diferentes e diversas comunidades? Qual concepção de desenvolvimento está embutida em cada um deles? De acordo com essas concepções, poderíamos inferir algum grau de sustentabilidade ambiental aos índices? Para trilhar um caminho que nos permitisse asseverar sobre essas perguntas, selecionamos alguns países e municípios paulistas e cruzamos informações do IDH e IDHM com indicadores ambientais, como a Pegada Ecológica para os países e o Índice de Avaliação Ambiental (IAA) para os municípios. Acreditamos que a partir da análise desses dados e à luz de diversos teóricos pudemos ponderar sobre importantes aspectos na compreensão de um desenvolvimento que não seja fragmentado e reducionista e possa estruturar-se para, ao mesmo tempo, proporcionar equidade social, fortalecimento econômico e conservação dos sistemas naturais. / Abstract: Any attempt to understand the meaning of the concept of development and its implications certainly confronts us with several views and notions. When facing the different ways of looking upon it, we will not always find coherence between the different forms of structuring knowledge and apprehending reality. By taking into account this concern, we decided to carry out this research, which calls into question the Human Development Index (HDI) and the Municipal Human Development Index (MHDI) based on three queries: Are these indices good indicators to estimate the development of so many different communities? What notion of development is integral to each of them? According to such notions, could we assume these indices to have any degree of environmental sustainability? In order to go through a path that allowed us to verify these queries, we selected some countries and some cities in São Paulo state and then we crossed information from the HDI and the MHDI with environmental indicators, such as the Ecological Footprint (for the countries) and the Environmental Assessment Index (for the cities). We believe that based on these data and in the light of many theorists we were able to reflect on important aspects related to the understanding of a development that is not fragmented or reduced and is capable of structuring itself to simultaneously provide social equity, economic enhancement, and conservation of natural systems. / Doutor

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