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O gênero Triportheus Cope 1872 (Teleostei; Characiformes; Characidae): aspectos taxonômicos, distribuição geográfica e estudo da musculatura cefálica / The genus Triportheus Cope 1872 (Teleostei, Characiformes, Characidae): taxonomics features, information of the geographic distribuition and study of the cephalic musculatureNakagawa, Rodrigo Kenji 09 February 2012 (has links)
O presente estudo é dividido em duas partes. Na primeira foram abordados aspectos taxonômicos das espécies do gênero Triportheus. Na revisão taxonômica mais recente do gênero, Malabarba (2004) redescreveu 13 espécies já conhecidas e descreveu 3 novas. Segundo a autora, Triportheus angulatus e T. rotundatus ocorrem em simpatria e apresentam uma sobreposição nas características usadas como diagnósticas para cada uma delas. O exame de material adicional, não incluído no trabalho de Malabarba (2004), mostrou que essas características diagnósticas são consistentes para o reconhecimento de duas espécies distintas. Os sintipos de Triportheus curtus é proveniente da Ilha de Marajó e, de acordo com Malabarba (2004) todo o material não tipo é proveniente do Alto Amazonas. O presente estudo examinou 32 exemplares provenientes da Ilha de Marajó e todos eles foram identificados como T. rotundatus, indicando um possível problema taxonômico envolvendo essa espécie. O exame de material proveniente principalmente dos rios da Amazônia brasileira possibilitou preencher grande parte dos hiatos existentes na informação sobre as distribuições geográficas das espécies de Triportheus. Uma espécie nova é aqui descrita ocorrendo no rio Xingu. Uma chave de identificação para as espécies de Triportheus é fornecida. A segunda parte do trabalho inclui uma descrição da musculatura cefálica das espécies de Triportheus. A grande parte dos músculos se mostrou conservada para todas as espécies examinadas. O levator arcus palatini da maioria das espécies se insere apenas no hiomandibular, mas em T. albus, T. auritus e T. guentheri, o músculo também se insere no metapterigoide. O levator operculi da maioria das espécies se origina apenas no pterótico, mas em T. angulatus, T. pantanensis, T. rotundatus, T. signatus e T. trifurcatus, algumas fibras se originam no extraescapular / The present work is divided in two parts. In the first, a study about some taxonomic aspects of the species of the genus Triportheus was conducted. In the most recent taxonomic revision of the genus, Malabarba (2004) redescribed 13 already known species and described 3 new ones. According to that autor, Triportheus angulatus and T. rotundatus occur in sympatry and there is overlap in the characteristics used as diagnostic for each species. Examination of additional material, not included in the study of Malabarba (2004), showed that those diagnostic features are consistent with the recognition of two distinct species. The syntypes of Triportheus curtus are from Ilha de Marajó, in the state of Pará, and according to Malabarba (2004) all the non-type material is from the upper Amazon. In the present study, 32 specimens of Triportheus were examined from Ilha de Marajó, and all of them were identified as T. rotundatus indicating a possible taxonomic problem involving this species. With examination of material mainly from rivers of the Brazilian Amazon most gaps previously present in the information of the geographic distribution of the species of Triportheus were filled. A new species is herein described from the Rio Xingu. A key to the identification of Triportheus species is presented. In the second part of this study a description of the cephalic musculature of the species of Triportheus was conducted. Most of the muscles showed little or no variation in all species examined. The levator arcus palatini in most species inserts only in the hyomandibular, but in T. albus, T. auritus and T. guentheri, this muscle also inserts in the metapterygoid. The levator operculi of most species originates only in the pterotic, but in T. angulatus, T. pantanensis, T. rotundatus, T. signatus and T. trifurcatus, some fibers originate in the extrascapular
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O gênero Triportheus Cope 1872 (Teleostei; Characiformes; Characidae): aspectos taxonômicos, distribuição geográfica e estudo da musculatura cefálica / The genus Triportheus Cope 1872 (Teleostei, Characiformes, Characidae): taxonomics features, information of the geographic distribuition and study of the cephalic musculatureRodrigo Kenji Nakagawa 09 February 2012 (has links)
O presente estudo é dividido em duas partes. Na primeira foram abordados aspectos taxonômicos das espécies do gênero Triportheus. Na revisão taxonômica mais recente do gênero, Malabarba (2004) redescreveu 13 espécies já conhecidas e descreveu 3 novas. Segundo a autora, Triportheus angulatus e T. rotundatus ocorrem em simpatria e apresentam uma sobreposição nas características usadas como diagnósticas para cada uma delas. O exame de material adicional, não incluído no trabalho de Malabarba (2004), mostrou que essas características diagnósticas são consistentes para o reconhecimento de duas espécies distintas. Os sintipos de Triportheus curtus é proveniente da Ilha de Marajó e, de acordo com Malabarba (2004) todo o material não tipo é proveniente do Alto Amazonas. O presente estudo examinou 32 exemplares provenientes da Ilha de Marajó e todos eles foram identificados como T. rotundatus, indicando um possível problema taxonômico envolvendo essa espécie. O exame de material proveniente principalmente dos rios da Amazônia brasileira possibilitou preencher grande parte dos hiatos existentes na informação sobre as distribuições geográficas das espécies de Triportheus. Uma espécie nova é aqui descrita ocorrendo no rio Xingu. Uma chave de identificação para as espécies de Triportheus é fornecida. A segunda parte do trabalho inclui uma descrição da musculatura cefálica das espécies de Triportheus. A grande parte dos músculos se mostrou conservada para todas as espécies examinadas. O levator arcus palatini da maioria das espécies se insere apenas no hiomandibular, mas em T. albus, T. auritus e T. guentheri, o músculo também se insere no metapterigoide. O levator operculi da maioria das espécies se origina apenas no pterótico, mas em T. angulatus, T. pantanensis, T. rotundatus, T. signatus e T. trifurcatus, algumas fibras se originam no extraescapular / The present work is divided in two parts. In the first, a study about some taxonomic aspects of the species of the genus Triportheus was conducted. In the most recent taxonomic revision of the genus, Malabarba (2004) redescribed 13 already known species and described 3 new ones. According to that autor, Triportheus angulatus and T. rotundatus occur in sympatry and there is overlap in the characteristics used as diagnostic for each species. Examination of additional material, not included in the study of Malabarba (2004), showed that those diagnostic features are consistent with the recognition of two distinct species. The syntypes of Triportheus curtus are from Ilha de Marajó, in the state of Pará, and according to Malabarba (2004) all the non-type material is from the upper Amazon. In the present study, 32 specimens of Triportheus were examined from Ilha de Marajó, and all of them were identified as T. rotundatus indicating a possible taxonomic problem involving this species. With examination of material mainly from rivers of the Brazilian Amazon most gaps previously present in the information of the geographic distribution of the species of Triportheus were filled. A new species is herein described from the Rio Xingu. A key to the identification of Triportheus species is presented. In the second part of this study a description of the cephalic musculature of the species of Triportheus was conducted. Most of the muscles showed little or no variation in all species examined. The levator arcus palatini in most species inserts only in the hyomandibular, but in T. albus, T. auritus and T. guentheri, this muscle also inserts in the metapterygoid. The levator operculi of most species originates only in the pterotic, but in T. angulatus, T. pantanensis, T. rotundatus, T. signatus and T. trifurcatus, some fibers originate in the extrascapular
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Phylogenetic Analysis of the Australian Genus <em>Pseudophryne</em> (Myobatrachidae) using Morphological Characters.Perry, Christopher Ray 18 December 2004 (has links) (PDF)
The phylogenetic relationships of Pseudophryne and the closely related monotypic Metacrinia are resolved with the use of morphological characters and comparison with representatives species of Crinia, Uperoleia, and Taudactylus as defined out-groups. Characters describing musculature are not sufficient to resolve the relationships, but do provide support when used in combination with osteological and external characteristics. When all data are considered, parsimony and maximum likelihood analyses yield the same hypothesis of relationships within Pseudophryne + Metacrinia. Thus, a monophyletic lineage of Pseudophryne + Metacrinia is supported by four synapomorphies: (1) the absence of toe fringes, (2) wide frontoparietal fontanelle, (3) m. abductor indicis longus arising from the humerus and radioulna, and (4) neopalatine in contact with the maxilla. The columella is shown as a relatively plastic characteristic, present ancestrally but lost in the common ancestor to Pseudophrye+Metacrinia and then reappearing within that taxon as well as one outgroup species (Crinia riparia). Analyses of size data reveal shape trends among the outgroup taxa that differ from the in-group of Pseudophryne and Metacrinia. Interpretations of shape differences are congruent with the placement of Uperoleia as more closely related to Pseudophrye. This study suggests support for re-synonymy of Metacrinia nichollsi with Pseudophryne, but formal change of status depends on access to more complete data.
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Revisão taxonômica e descrição da musculatura cefálica do gênero Mastiglanis Bockmann, 1994 (Siluriformes: Heptapteridae) / Taxonomic revision and description of the cephalic musculature of the genus Mastiglanis Bockmann, 1994 (Siluriformes: Heptapteridae)Almeida, Malu Araújo 04 June 2019 (has links)
família Heptapteridae reúne peixes muito diversificados anatomicamente, que habitam desde riachos profundos com leito pedregoso, igarapés de fundo arenoso até cavernas profundas. Mastiglanis, um dos gêneros desta família, foi descrito por Bockmann em 1994. A espécie-tipo, Mastiglanis asopos, foi inicialmente reportada para a região norte do país em um igarapé tributário do Rio Trombetas, e posteriormente para outros rios da bacia Amazônica e Rio Capim. Com o passar dos anos a área de ocorrência do gênero aumentou consideravelmente, incluindo as bacias dos rios Madeira, Xingu, Tocantins-Araguaia, Branco, Orinoco, Essequibo, e ainda drenagens costeiras da região das Guianas. No entanto, o gênero ainda permanece monotípico. O presente estudo buscou revisar taxonomicamente o gênero Mastiglanis, com base na volumosa quantidade de registros das coleções científicas e descrever a musculatura da sua espécie-tipo, M. asopos. A análise de um volume considerável de material confirmou a validade da espécie tipo, M. asopos, e revelou a existência de seis novas espécies: Mastiglanis sp. n. 1, dos rios Solimões e Purus (bacia Amazonas e Purus), Estado do Amazonas, Brasil; Mastiglanis sp. n. 2 do Rio Jaci Paraná (bacia do rio Madeira), Estado de Rôndonia, Brasil; Mastiglanis sp. n. 3 do Rio Von Den Steinen (bacia do Rio Xingu), Estado do Mato Grosso, Brasil; Mastiglanis sp. n. 4 amplamente distribuída em afluentes das bacias dos rios Madeira, Tapajós, Xingu, Branco, Araguaia-Tocantins e drenagens costeritas da região das Guianas; Mastiglanis sp. n. 5, dos rios Nanay e Itaya (tributários do Rio Amazonas), Departamento Loreto, Província Maynas, Peru; Mastiglanis sp. n. 6, registrada nos rios Essequibo e Takutu, Rupununi, Guiana. A descrição da musculatura cefálica de Mastiglanis mostrou características bastante interessantes e quando comparadas com exemplares dos gêneros Goeldiella, Pimelodella e Imparfinis revelaram aspectos interessantes e com potencial filogenético, principalmente nos complexos musculares do adductor mandibulae, adductor hyomandibulae e hyohyoides inferioris. Espera-se que o levantamento dos dados acerca da anatomia do esqueleto e da musculatura cefálica apresentados neste estudo auxiliem em análise filogenéticas futuras na família Heptapteridae / The Heptapteridae family includes very diversified fish anatomically, that live from deep streams with stony bed, sandy bottom streamlet, until deep caves. Mastiglanis, one of the genus of this family, was described by Bockmann in 1994. The type species, Mastiglanis asopos was initially reported to north of the country in tributary stream of Rio Trombetas and, posteriorly to other rivers in Amazon basin and Rio Capim. Presently, the area of occurrence of the genus, which has increased considerably, includes the rivers in the following hydrographical basins: Madeira, Xingu, Tocantins-Araguaia, Branco, Orinoco, Essequibo, and coastal drainages in the Guyana region. However, the genus still remains monotypic. The present study had the objective to carry out a taxonomical revision for the genus Mastiglanis based on the large number of records of the scientific collections and, to describe the musculature of its type species, M. asopos. The analysis of a considerable volume of material confirmed the validity of the type species, M. asopos and, six new species were discovered: Mastiglanis sp. n. 1, from Solimões and Purus rivers (Amazon and Purus basins), State of Amazonas, Brazil; Mastiglanis sp. n. 2 from Rio Jaci Paraná (rio Madeira basin), State of Rôndonia, Brazil; Mastiglanis sp. n. 3 from Rio Von Den Steinen (Rio Xingu basin), State of Mato Grosso, Brazil; Mastiglanis sp. n. 4 widely distributed in tributaries of the Madeira, Tapajós, Xingu, Branco, Araguaia-Tocantins river basins and coastal drainage areas in the Guyana region. However; Mastiglanis sp. n. 5, from Nanay and Itaya rivers (tributaries of the Rio Amazonas), Loreto Department, Provicia Maynas, Peru; Mastiglanis sp. n. 6, registered in Essequibo and Takutu rivers, Rupununi, Guyana. The description of the cephalic muscles of Mastiglanis showed very interesting characteristics. When compared with Goeldiella, Pimelodella and Imparfinis, they revealed interesting aspects with phylogenetic potential, mainly in the muscular complexes of adductor mandibulae, adductor hyomandibulae and hyohyoides inferioris. It is expected that the data produced in this study on the anatomy of the skeleton and cephalic muscles will support future phylogenetic analyzes in the Heptapteridae family
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Miologia comparada e suas implicações filogenéticas para Carangidae (Teleostei: Percomorphacea:Carangiformes) / Comparative miology and its phylogenetic implications in Carangidae (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes)Genova, João Gabriel 23 August 2018 (has links)
A família Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) é tradicionalmente reconhecida como um grupo monofilético, tanto em hipóteses baseadas em dados moleculares quanto morfológicos. O monofiletismo do grupo, entretanto, é sustentado por um baixo número de sinapomorfias e suas relações internas ainda apresentam conflitos. O status filético e inter-relações das tribos Trachinotini,Scomberoidini, Naucratini e Caranginivariam de acordo com autores e metodologias empregadas na reconstrução evolutiva da família. As propostas morfológicas mais recentes para os Carangidae datam de 30 anos atrás e empregam maciçamente dados de morfologia externa e osteologia, sendo a miologia do grupo praticamente inexplorada. O presente estudo analisou extensamente a miologia facial, gular e das nadadeiras peitorais, pélvicas e caudal dos Carangidae e grupos proximamente relacionados. Novos caracteres de origem miológica foram levantados e analisados sob um paradigma cladístico em conjunto com os demais caracteres morfológicos disponíveis na literatura especializada. Uma nova hipótese filogenética foi proposta e comparada com as disponíveis, tanto baseadas em dados morfológicos como moleculares. Os novos dados miológicos reforçam as hipóteses de monofiletismo das tribos de Carangidae, bem como a presença de dois grandes clados irmãos, um formado por Trachinotinie Scomberoidinie outro por Caranginie Naucratini. O estudo da musculatura também forneceu pistas sobre o posicionamento do historicamente problemático gênero Parastromateus dentro de Carangini. Além disso, a descrição de complexos musculares nunca antes estudados forneceu dados sobre o a evolução de músculos considerados erráticos em Percomorphacea e que podem contribuir para o entendimento das inter-relações deste grande grupo. / The Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) is traditionally recognized as a monophyletic group in both morphological and molecular hypotheses. The monophyly of the family, however, is supported by a surprisingly low number of synapomorphies and the internal resolution of the group is contentious. The phyletic status and interrelationships of the tribes Trachinotini, Scomberoidini, Naucratini, and Carangini vary across different studies. The most recent morphological hypothesis for carangids dates back to 30 years and is based solely on data from osteology and external morphology. The myology of the family remainednearly unexplored. The present study analyzed the facial, gular,pectoral, pelvic, and caudal muscles of carangids and closely related outgroups. Several characters from myology were discovered and analyzed under a cladistic paradigm. The new myological data were combined with the morphological data available in the literature in order to produce more robust and up to date phylogenetic hypotheses. The four traditional carangid tribes are herein recognized as monophyletic and the family is basally divided into two major sister clades: one comped by Trachinotini and Scomberoidini and another by Carangini and Naucratini. Also, the historically problematic genus Parastromateus was allocated intoaapical clade within the Carangini. The study of the fin musculature provided insights on the occurrence of muscles considered erratic across the Percomorphacea. Those new discoveries might be helpful for a better understanding of the phylogenetic relationships of thatlarge group.
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Perturbações músculo-esqueléticas na região lombar da coluna-estudo comparativo entre nadadores de lazer e nadadores de competiçãoFernandes, Rui Manuel Pinhão January 1999 (has links)
No description available.
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Miologia comparada e suas implicações filogenéticas para Carangidae (Teleostei: Percomorphacea:Carangiformes) / Comparative miology and its phylogenetic implications in Carangidae (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes)João Gabriel Genova 23 August 2018 (has links)
A família Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) é tradicionalmente reconhecida como um grupo monofilético, tanto em hipóteses baseadas em dados moleculares quanto morfológicos. O monofiletismo do grupo, entretanto, é sustentado por um baixo número de sinapomorfias e suas relações internas ainda apresentam conflitos. O status filético e inter-relações das tribos Trachinotini,Scomberoidini, Naucratini e Caranginivariam de acordo com autores e metodologias empregadas na reconstrução evolutiva da família. As propostas morfológicas mais recentes para os Carangidae datam de 30 anos atrás e empregam maciçamente dados de morfologia externa e osteologia, sendo a miologia do grupo praticamente inexplorada. O presente estudo analisou extensamente a miologia facial, gular e das nadadeiras peitorais, pélvicas e caudal dos Carangidae e grupos proximamente relacionados. Novos caracteres de origem miológica foram levantados e analisados sob um paradigma cladístico em conjunto com os demais caracteres morfológicos disponíveis na literatura especializada. Uma nova hipótese filogenética foi proposta e comparada com as disponíveis, tanto baseadas em dados morfológicos como moleculares. Os novos dados miológicos reforçam as hipóteses de monofiletismo das tribos de Carangidae, bem como a presença de dois grandes clados irmãos, um formado por Trachinotinie Scomberoidinie outro por Caranginie Naucratini. O estudo da musculatura também forneceu pistas sobre o posicionamento do historicamente problemático gênero Parastromateus dentro de Carangini. Além disso, a descrição de complexos musculares nunca antes estudados forneceu dados sobre o a evolução de músculos considerados erráticos em Percomorphacea e que podem contribuir para o entendimento das inter-relações deste grande grupo. / The Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) is traditionally recognized as a monophyletic group in both morphological and molecular hypotheses. The monophyly of the family, however, is supported by a surprisingly low number of synapomorphies and the internal resolution of the group is contentious. The phyletic status and interrelationships of the tribes Trachinotini, Scomberoidini, Naucratini, and Carangini vary across different studies. The most recent morphological hypothesis for carangids dates back to 30 years and is based solely on data from osteology and external morphology. The myology of the family remainednearly unexplored. The present study analyzed the facial, gular,pectoral, pelvic, and caudal muscles of carangids and closely related outgroups. Several characters from myology were discovered and analyzed under a cladistic paradigm. The new myological data were combined with the morphological data available in the literature in order to produce more robust and up to date phylogenetic hypotheses. The four traditional carangid tribes are herein recognized as monophyletic and the family is basally divided into two major sister clades: one comped by Trachinotini and Scomberoidini and another by Carangini and Naucratini. Also, the historically problematic genus Parastromateus was allocated intoaapical clade within the Carangini. The study of the fin musculature provided insights on the occurrence of muscles considered erratic across the Percomorphacea. Those new discoveries might be helpful for a better understanding of the phylogenetic relationships of thatlarge group.
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Estudo filogenético de Characinae (Teleostei: Characiformes: Characidae) / Phylogenetic study of the Characinae (Teleostei: Characiformes: Characidae)Mattox, George Mendes Taliaferro 09 April 2010 (has links)
Um dos principais desafios na ictiologia Neotropical moderna refere-se à sistemática de Characidae, uma família com aproximadamente 950 espécies, dois terços da diversidade de Characiformes. Recentemente, tem sido sugerido que subunidades de Characidae sejam primeiramente estudadas e reconhecidas visando um melhor entendimento da sistemática da família como um todo. Characinae é uma destas subunidades que guarda especial importância por incluir Charax, gênero-tipo de Characidae e Characiformes. Doze gêneros e 79 espécies têm sido incluídos em Characinae, mas a subfamília ainda não havia sido foco de estudo filogenético. No presente trabalho, 35 espécies de todos os gêneros de Characinae e 29 representantes de outras linhagens de Characiformes foram incluídas em uma matriz com 151 caracteres provenientes do estudo comparado da morfologia externa, miologia e osteologia, submetida a duas análises cladísticas. Uma delas, sem incluir o gênero Priocharax, resultou em 50 árvores igualmente parcimoniosas (L=697, IC=0.29, IR=0.73). No cladograma de consenso estrito, Characinae como tradicionalmente reconhecido não é um grupo monofilético. Os gêneros usualmente atribuídos à subfamília resultaram em dois clados separados, cada qual mais proximamente relacionado a diferentes subunidades de Characiformes. Sete gêneros formam o primeiro clado (Phenacogaster ((Charax Roeboides) (Acanthocharax (Cynopotamus (Acestrocephalus Galeocharax))))), ao qual o nome Characinae é restrito. Ele é sustentado por onze sinapomorfias não ambíguas e é mais relacionado em uma politomia a outros gêneros de Characidae (i.e., Astyanax, Cheirodon, Gymnocorymbus, Hyphessobrycon, Odontostilbe e Tetragonopterus). O segundo clado inclui a tribo Heterocharacini (Lonchogenys (Heterocharax Hoplocharax)) como grupo-irmão de Gnathocharax. Seis sinapomorfias não ambíguas sustentam o monofiletismo deste clado que, por sua vez, é mais proximamente relacionado a um clado formado por Roestes e Gilbertolus, com base em oito sinapomorfias não ambíguas. O resultado da análise não corrobora a hipótese de relacionamento próximo entre Roestes e Gilbertolus e Cynodontinae. A inclusão do gênero Priocharax, que compreende duas espécies miniatura (100 árvores, L=697, IC=0.29, IR=0.73) sugere que ele é mais relacionado aos Heterocharacini com base na morfologia do pseudotímpano, aparelho de Weber e esqueleto caudal. No entanto, as profundas modificações de sua anatomia possivelmente relacionadas a eventos de truncamento ontogenético dificultam um melhor entendimento a cerca das relações deste gênero. Um estudo anatômico detalhado de Priocharax pretende fornecer evidências adicionais no que se refere às suas relações filogenéticas. Com base na hipótese de relações obtida através da análise, é proposta uma nova classificação de Characinae e Roestinae / One of the main challenges in modern Neotropical ichthyology refers to the systematics of the Characidae, a family with approximately 950 species, two-thirds of the diversity in Characiformes. It has been suggested that subunits of the Characidae should first be studied and recognized for a better understanding of the family as a whole. Characinae is one such subunit with special importance for including Charax, type-genus of the Characidae and Characiformes. Twelve genera and 79 species have been included in the Characinae, but the subfamily still lacked a phylogenetic diagnosis. In the present study, 35 species of all genera of the Characinae and 29 representing other lineages within Characiformes were included in a matrix with 151 characters from external morphology, myology and osteology, submitted to two cladistic analyses. One of them (excluding Priocharax from the dataset) resulted in 50 equally most parsimonious trees (L=697, IC=0.29, IR=0.73). In the strict consensus cladogram, Characinae as traditionally recognized is not a monophyletic group. Genera usually assigned to the subfamily resulted in two separate clades, each more related to different lineages in Characiformes. Seven genera form the first clade (Phenacogaster ((Charax Roeboides) (Acanthocharax (Cynopotamus (Acestrocephalus Galeocharax))))) to which the name Characinae is restricted. It is supported by eleven non-ambiguous synapomorphies and is more related in a politomy to other genera of the Characidae (i.e., Astyanax, Cheirodon, Gymnocorymbus, Hyphessobrycon, Odontostilbe and Tetragonopterus). The second clade includes the tribe Heterocharacini (Lonchogenys (Heterocharax Hoplocharax)) as the sister-group of Gnathocharax. Six non-ambiguous synapomorphies support this clade, which is more related to a clade formed by Roestes and Gilbertolus based on eight non-ambiguous synapomorphies. Results presented in this study do not corroborate a close relationship between Roestes and Gilbertolus and the Cynodontinae. Inclusion of the genus Priocharax, with two miniature species (100 trees, L=697, CI=0.29, RI=0.73) suggests that it is more related to the Heterocharacini based on the morphology of the pseudotympanum, Weberian apparatus and caudal skeleton. The profound modifications in its anatomy possibly related to ontogenetic truncations, however, obscure a better understanding on the relations of this genus. A detailed anatomical study of Priocharax is being designed intended to provide additional evidence regarding its phylogenetic relationships. A new classification of the Characinae and the Roestinae is proposed based on the phylogenetic hypothesis obtained herein
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Estudo filogenético de Characinae (Teleostei: Characiformes: Characidae) / Phylogenetic study of the Characinae (Teleostei: Characiformes: Characidae)George Mendes Taliaferro Mattox 09 April 2010 (has links)
Um dos principais desafios na ictiologia Neotropical moderna refere-se à sistemática de Characidae, uma família com aproximadamente 950 espécies, dois terços da diversidade de Characiformes. Recentemente, tem sido sugerido que subunidades de Characidae sejam primeiramente estudadas e reconhecidas visando um melhor entendimento da sistemática da família como um todo. Characinae é uma destas subunidades que guarda especial importância por incluir Charax, gênero-tipo de Characidae e Characiformes. Doze gêneros e 79 espécies têm sido incluídos em Characinae, mas a subfamília ainda não havia sido foco de estudo filogenético. No presente trabalho, 35 espécies de todos os gêneros de Characinae e 29 representantes de outras linhagens de Characiformes foram incluídas em uma matriz com 151 caracteres provenientes do estudo comparado da morfologia externa, miologia e osteologia, submetida a duas análises cladísticas. Uma delas, sem incluir o gênero Priocharax, resultou em 50 árvores igualmente parcimoniosas (L=697, IC=0.29, IR=0.73). No cladograma de consenso estrito, Characinae como tradicionalmente reconhecido não é um grupo monofilético. Os gêneros usualmente atribuídos à subfamília resultaram em dois clados separados, cada qual mais proximamente relacionado a diferentes subunidades de Characiformes. Sete gêneros formam o primeiro clado (Phenacogaster ((Charax Roeboides) (Acanthocharax (Cynopotamus (Acestrocephalus Galeocharax))))), ao qual o nome Characinae é restrito. Ele é sustentado por onze sinapomorfias não ambíguas e é mais relacionado em uma politomia a outros gêneros de Characidae (i.e., Astyanax, Cheirodon, Gymnocorymbus, Hyphessobrycon, Odontostilbe e Tetragonopterus). O segundo clado inclui a tribo Heterocharacini (Lonchogenys (Heterocharax Hoplocharax)) como grupo-irmão de Gnathocharax. Seis sinapomorfias não ambíguas sustentam o monofiletismo deste clado que, por sua vez, é mais proximamente relacionado a um clado formado por Roestes e Gilbertolus, com base em oito sinapomorfias não ambíguas. O resultado da análise não corrobora a hipótese de relacionamento próximo entre Roestes e Gilbertolus e Cynodontinae. A inclusão do gênero Priocharax, que compreende duas espécies miniatura (100 árvores, L=697, IC=0.29, IR=0.73) sugere que ele é mais relacionado aos Heterocharacini com base na morfologia do pseudotímpano, aparelho de Weber e esqueleto caudal. No entanto, as profundas modificações de sua anatomia possivelmente relacionadas a eventos de truncamento ontogenético dificultam um melhor entendimento a cerca das relações deste gênero. Um estudo anatômico detalhado de Priocharax pretende fornecer evidências adicionais no que se refere às suas relações filogenéticas. Com base na hipótese de relações obtida através da análise, é proposta uma nova classificação de Characinae e Roestinae / One of the main challenges in modern Neotropical ichthyology refers to the systematics of the Characidae, a family with approximately 950 species, two-thirds of the diversity in Characiformes. It has been suggested that subunits of the Characidae should first be studied and recognized for a better understanding of the family as a whole. Characinae is one such subunit with special importance for including Charax, type-genus of the Characidae and Characiformes. Twelve genera and 79 species have been included in the Characinae, but the subfamily still lacked a phylogenetic diagnosis. In the present study, 35 species of all genera of the Characinae and 29 representing other lineages within Characiformes were included in a matrix with 151 characters from external morphology, myology and osteology, submitted to two cladistic analyses. One of them (excluding Priocharax from the dataset) resulted in 50 equally most parsimonious trees (L=697, IC=0.29, IR=0.73). In the strict consensus cladogram, Characinae as traditionally recognized is not a monophyletic group. Genera usually assigned to the subfamily resulted in two separate clades, each more related to different lineages in Characiformes. Seven genera form the first clade (Phenacogaster ((Charax Roeboides) (Acanthocharax (Cynopotamus (Acestrocephalus Galeocharax))))) to which the name Characinae is restricted. It is supported by eleven non-ambiguous synapomorphies and is more related in a politomy to other genera of the Characidae (i.e., Astyanax, Cheirodon, Gymnocorymbus, Hyphessobrycon, Odontostilbe and Tetragonopterus). The second clade includes the tribe Heterocharacini (Lonchogenys (Heterocharax Hoplocharax)) as the sister-group of Gnathocharax. Six non-ambiguous synapomorphies support this clade, which is more related to a clade formed by Roestes and Gilbertolus based on eight non-ambiguous synapomorphies. Results presented in this study do not corroborate a close relationship between Roestes and Gilbertolus and the Cynodontinae. Inclusion of the genus Priocharax, with two miniature species (100 trees, L=697, CI=0.29, RI=0.73) suggests that it is more related to the Heterocharacini based on the morphology of the pseudotympanum, Weberian apparatus and caudal skeleton. The profound modifications in its anatomy possibly related to ontogenetic truncations, however, obscure a better understanding on the relations of this genus. A detailed anatomical study of Priocharax is being designed intended to provide additional evidence regarding its phylogenetic relationships. A new classification of the Characinae and the Roestinae is proposed based on the phylogenetic hypothesis obtained herein
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Alterações hematológicas agudas induzidas por diferentes protocolos de exercício físico exaustivo e inabitualMagalhães, Pedro Miguel Queirós Pimenta de January 2000 (has links)
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