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INFLUÊNCIA DO CICLO MENSTRUAL E DO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS NO DESEMPENHO AERÓBIO DE CORREDORASPenteado, Cliciane de Fátima Santana 13 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-13 / As mulheres vêm se destacando cada vez mais no âmbito esportivo, sendo a corrida de
rua, entre os esportes, o mais procurado. Por conseguinte, conhecer as influências do ciclo
menstrual na resposta fisiológica das mulheres corredoras, com foco não somente para
atletas profissionais, tem despertado atenção da comunidade científica. Dentro desta
temática, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência do ciclo menstrual e o uso
de contraceptivos orais no desempenho aeróbio de praticantes de exercícios de
“endurance” (corrida de rua). Este estudo se caracteriza por ser transversal e
observacional, realizado com 22 mulheres com idade média de 31,00 ± 5,1 anos, com IMC
médio de 22,66 ± 2,5 e percentual de gordura de 22,38 ± 3,4 %, divididas em 3 grupos:
grupo 1 - controle (n=9) não corredoras e que não utilizavam contraceptivos, grupo 2
corredoras que não utilizavam contraceptivos (n=6) e grupo 3 corredoras que utilizavam
contraceptivos (n=7). Após assinatura de Consentimento Livre e Esclarecido, as
voluntárias foram submetidas a uma anamnese prévia e avaliação física. Durante oito
semanas realizaram testes de VO2 máx., através da corrida de 12 minutos de Cooper, bem
como responderam questionários de saúde (RESTQ-sport, WURSS-21), além de
responderem ao referente à Escala de Percepção Subjetiva de Esforço. Nas quatro últimas
semanas do período experimental foram coletadas amostras de sangue das voluntárias
para determinar os níveis hormonais (Estradiol e Progesterona) e níveis de ferro e ferretina
séricos. Os resultados obtidos demonstraram níveis bem mais baixos de estradiol e
progesterona no grupo 3, grupo de corredoras que faziam o uso de contraceptivos orais,
assim como foi observado melhor VO2 máx., maior distância percorrida no teste de Cooper,
além de apresentarem concnetrações de ferro mais elevadas comparado aos outros dois
grupos (grupo1 e grupo2). No grupo 2, grupo de corredoras que não faziam uso de
contraceptivos orais, as concentrações de ferro foram ainda menores que o grupo controle
(grupo 1). Os grupos 2 e 1, respectivamente, grupo de corredoras que não faziam uso de
contraceptivos orais e o grupo controle, apresentaram diferença significativa na distância
percorrida entre as fases do ciclo menstrual, sendo menor na fase lútea, contudo apenas o
grupo controle (grupo 1) obteve redução no VO2 máx. Não foi observada nenhuma
correlação entre as variáveis da qualidade de vida e do sistema imune com o ciclo
menstrual, assim como, com o desempenho, já a percepção de esforço foi maior na fase
lútea para todos os grupos estudados. Portanto, conclui-se que o ciclo menstrual apresenta
influência no desempenho aeróbio, na percepção de esforço, nos níveis férricos de
corredoras e não corredoras com ciclo menstrual regular, e o uso de contraceptivos orais
contínuos evitam tais influências, favorecendo melhor desempenho das atletas de
endurance. / Women have stood out increasingly in the sports scene, being the street running, among
other sports, the most sought after one. Therefore, getting to know the influences of the
menstrual cycles in the physiological response of the female runners, focusing not just on
the professional athletes, has caught attention of the scientific community. In this theme,
the aim of this work has been to evaluate the influence of the menstrual cycle as well as the
use of oral contraceptives in the aerobic performance of endurance exercises (street
running) users. This study is characterized by being transversal and observational, carried
out with 22 women in the average age of 31,00 ± 5,1, with average BMI of 22,66 ± 2,5 and
body fat of 22,38 ± 3,4 %, split in 3 groups: group 1 - control (n=9) non-runners that didn’t
use to have contraceptives, group 2 - runners that didn’t used to have contraceptives (n=6)
and group 3 – runners that used to have contraceptives (n=7). After the signing of the free
and informed consent, the volunteers were submitted to a prior anamnesis and physical
exam. After 8 weeks, they were conducted to tests of VO2 máx. through a 12 min Cooper,
as well as answered heath questionnaires (RESTQ-sport, WURSS-21), besides answering
to the one concerning the Subjective Effort Perception Scale. On the 4 last weeks of
experimental phase, samples of blood from the volunteers were collected in order to
determine the hormonal levels (Estradiol and Progesterone) and levels of iron and ferritin.
The results obtained showed lower levels of estradiol and progesterone in the G3, group of
runner that used to have oral contraceptives, just as was observed a better VO2 max.,
longer distance covered in the Cooper test, besides showing higher iron concentrations
compared to the 2 other groups (Group1 and Group 2). In group 2, group of runners that
didn’t used to have oral contraceptives. The iron concentrations were even lower than the
one in the luteal phase. However, just the control group (Group 1) had reduction in VO2
max. Any correlation between the quality of life variables and the immune system with the
period cycle hasn’t been observed, such as the performance. The effort perception was
higher in the luteal phase for all groups studied. Thus, it is concluded that the menstrual
period shows influence in aerobic performance, in effort perception, in ferric levels of the
runners and non-runners with regular menstrual cycle and the use of continuous oral
contraceptives avoid such influences, promoting better performance of the endurance
athletes.
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