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INFLUÊNCIA DO CICLO MENSTRUAL E DO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS NO DESEMPENHO AERÓBIO DE CORREDORAS

Penteado, Cliciane de Fátima Santana 13 March 2018 (has links)
Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2018-09-26T18:45:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Cliciane de Fátima Penteado.pdf: 1840845 bytes, checksum: 18dc4724410a4385a2e03dc8971cb26e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-26T18:45:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Cliciane de Fátima Penteado.pdf: 1840845 bytes, checksum: 18dc4724410a4385a2e03dc8971cb26e (MD5) Previous issue date: 2018-03-13 / As mulheres vêm se destacando cada vez mais no âmbito esportivo, sendo a corrida de rua, entre os esportes, o mais procurado. Por conseguinte, conhecer as influências do ciclo menstrual na resposta fisiológica das mulheres corredoras, com foco não somente para atletas profissionais, tem despertado atenção da comunidade científica. Dentro desta temática, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência do ciclo menstrual e o uso de contraceptivos orais no desempenho aeróbio de praticantes de exercícios de “endurance” (corrida de rua). Este estudo se caracteriza por ser transversal e observacional, realizado com 22 mulheres com idade média de 31,00 ± 5,1 anos, com IMC médio de 22,66 ± 2,5 e percentual de gordura de 22,38 ± 3,4 %, divididas em 3 grupos: grupo 1 - controle (n=9) não corredoras e que não utilizavam contraceptivos, grupo 2 corredoras que não utilizavam contraceptivos (n=6) e grupo 3 corredoras que utilizavam contraceptivos (n=7). Após assinatura de Consentimento Livre e Esclarecido, as voluntárias foram submetidas a uma anamnese prévia e avaliação física. Durante oito semanas realizaram testes de VO2 máx., através da corrida de 12 minutos de Cooper, bem como responderam questionários de saúde (RESTQ-sport, WURSS-21), além de responderem ao referente à Escala de Percepção Subjetiva de Esforço. Nas quatro últimas semanas do período experimental foram coletadas amostras de sangue das voluntárias para determinar os níveis hormonais (Estradiol e Progesterona) e níveis de ferro e ferretina séricos. Os resultados obtidos demonstraram níveis bem mais baixos de estradiol e progesterona no grupo 3, grupo de corredoras que faziam o uso de contraceptivos orais, assim como foi observado melhor VO2 máx., maior distância percorrida no teste de Cooper, além de apresentarem concnetrações de ferro mais elevadas comparado aos outros dois grupos (grupo1 e grupo2). No grupo 2, grupo de corredoras que não faziam uso de contraceptivos orais, as concentrações de ferro foram ainda menores que o grupo controle (grupo 1). Os grupos 2 e 1, respectivamente, grupo de corredoras que não faziam uso de contraceptivos orais e o grupo controle, apresentaram diferença significativa na distância percorrida entre as fases do ciclo menstrual, sendo menor na fase lútea, contudo apenas o grupo controle (grupo 1) obteve redução no VO2 máx. Não foi observada nenhuma correlação entre as variáveis da qualidade de vida e do sistema imune com o ciclo menstrual, assim como, com o desempenho, já a percepção de esforço foi maior na fase lútea para todos os grupos estudados. Portanto, conclui-se que o ciclo menstrual apresenta influência no desempenho aeróbio, na percepção de esforço, nos níveis férricos de corredoras e não corredoras com ciclo menstrual regular, e o uso de contraceptivos orais contínuos evitam tais influências, favorecendo melhor desempenho das atletas de endurance. / Women have stood out increasingly in the sports scene, being the street running, among other sports, the most sought after one. Therefore, getting to know the influences of the menstrual cycles in the physiological response of the female runners, focusing not just on the professional athletes, has caught attention of the scientific community. In this theme, the aim of this work has been to evaluate the influence of the menstrual cycle as well as the use of oral contraceptives in the aerobic performance of endurance exercises (street running) users. This study is characterized by being transversal and observational, carried out with 22 women in the average age of 31,00 ± 5,1, with average BMI of 22,66 ± 2,5 and body fat of 22,38 ± 3,4 %, split in 3 groups: group 1 - control (n=9) non-runners that didn’t use to have contraceptives, group 2 - runners that didn’t used to have contraceptives (n=6) and group 3 – runners that used to have contraceptives (n=7). After the signing of the free and informed consent, the volunteers were submitted to a prior anamnesis and physical exam. After 8 weeks, they were conducted to tests of VO2 máx. through a 12 min Cooper, as well as answered heath questionnaires (RESTQ-sport, WURSS-21), besides answering to the one concerning the Subjective Effort Perception Scale. On the 4 last weeks of experimental phase, samples of blood from the volunteers were collected in order to determine the hormonal levels (Estradiol and Progesterone) and levels of iron and ferritin. The results obtained showed lower levels of estradiol and progesterone in the G3, group of runner that used to have oral contraceptives, just as was observed a better VO2 max., longer distance covered in the Cooper test, besides showing higher iron concentrations compared to the 2 other groups (Group1 and Group 2). In group 2, group of runners that didn’t used to have oral contraceptives. The iron concentrations were even lower than the one in the luteal phase. However, just the control group (Group 1) had reduction in VO2 max. Any correlation between the quality of life variables and the immune system with the period cycle hasn’t been observed, such as the performance. The effort perception was higher in the luteal phase for all groups studied. Thus, it is concluded that the menstrual period shows influence in aerobic performance, in effort perception, in ferric levels of the runners and non-runners with regular menstrual cycle and the use of continuous oral contraceptives avoid such influences, promoting better performance of the endurance athletes.
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Body Building Music: sistema interativo para criação musical controlado por performance coreográfica esportiva / -

Monnazzi, João Paulo Silva 10 December 2018 (has links)
Em meio a diversas interações midiáticas oriundas do desenvolvimento tecnológico no século XXI, percebemos que a música pode desbravar novos caminhos e conexões em áreas ainda pouco exploradas, como na interdisciplinaridade com o esporte. Este trabalho tem como foco a concepção de um sistema de criação musical interativo controlado por performance coreográfica esportiva, onde o atleta, além de interagir com o processo criativo e com a própria música durante sua performance coreográfica, possa também alterar sua estrutura e redefinir parâmetros de condução e geração sonora. Através de um sensor de movimento o atleta atua em tempo real reorganizando a execução de materiais sonoros previamente elaborados e manipulando processadores de efeito e de dinâmica. Uma composição modular interativa foi realizada para testar o sistema, adotando-se uma estrutura musical modular em tonalidades. Atribuindo ao atleta funções antes exclusivas do nicho profissional do intérprete e/ou compositor musical, o sistema desenvolvido oferece o acesso a processos de criação musical a uma população que não necessariamente detém conhecimento sobre as ferramentas tradicionais de composição musical. Os resultados exploram novas formas de mediações e abrem fronteiras de aplicações intocadas, bem como novos nichos de trabalho para o profissional da música nas áreas de criação, produção e performance. / In the midst of several media interactions that came from technological development in the 21st century, we realized that music can break new ground and connections in areas that are still little explored, such as in interdisciplinarity with sports. This work focuses on the conception of an interactive musical creation system controlled by a choreographic performance, in which the athlete, in addition to interacting with the creative process and with the music itself during its choreographic performance, can also alter its structure and redefine parameters of conduction and sound generation. Through a motion sensor the athlete acts in real time reorganizing the execution of previously elaborated sound materials and manipulating processors of effect and dynamics. An interactive modular composition was performed to test the system, adopting a modular musical structure in shades. By providing the athlete with functions previously unique to the professional niche of the performer and / or music composer, the developed system offers access to music creation processes for a population that does not necessarily have knowledge about traditional musical composition tools. The results explore new forms of mediation and open boundaries of untouched applications, as well as new work niches for the music professional in the areas of creation, production and performance.

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