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Aspectos Percepto Motores e Cognitivos do Desenvolvimento de Crianças Com Síndrome de Down no Município de Vitória/ESBONOMO, L. M. M. 27 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-27 / Grande parte da literatura atualmente vigente afirma que o desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down ocorre com atraso quando comparado com o de crianças com desenvolvimento neuropsicomotor típico. Ao mesmo tempo, estudos têm mostrado que a estimulação, seja escolar ou clínica, desempenha importante papel no processo de desenvolvimento dessas crianças ao oferecer maiores oportunidades de experiências, minimizando, possivelmente, as grandes defasagens tão associadas a essa população. A presente pesquisa buscou avaliar os aspectos percepto-motores e cognitivos do desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down, investigando a possível interdependência entre a motricidade e a estruturação da inteligência a partir de uma abordagem Piagetiana. Participaram da pesquisa 10 crianças com a síndrome, com idade entre 6 meses e 4 anos, sendo que oito estavam matriculadas nos Centros Municipais de Educação Infantil de Vitória/ES, uma em instituição de ensino privado da mesma cidade e uma não frequentava qualquer escola. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de observação do comportamento motor para descrever os padrões de locomoção, de manipulação, de estabilidade, de percepção sensorial e corporal, e as Provas Piagetianas adaptadas, para a observação e descrição da construção das noções de objeto permanente, de causalidade física, de espaço e de tempo concernentes ao estágio sensório-motor do desenvolvimento cognitivo. Também foi aplicada uma anamnese com o cuidador principal da criança para contextualizar a rotina dos sujeitos. Os itens referentes às habilidades motoras e às noções sensório-motoras foram categorizados de forma qualitativa a partir de critérios pré-estabelecidos. Os dados foram tratados utilizando-se análise estatística exploratória e descritiva. Observou-se que os principais déficits motores e as maiores defasagens cognitivas foram apresentados pelas crianças mais novas da amostra. Da mesma forma, uma maior interdependência na relação entre os diferentes itens ocorreu nessas mesmas crianças. Acredita-se que o processo de desenvolvimento dessas crianças tende a se aproximar do que é tipicamente esperado com o passar da idade, ratificando a importância das estimulações a longo prazo para as crianças com Síndrome de Down.
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Avaliação do pré-natal e o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido e ou lactante nos primeiros seis meses de vida / Evaluation of prenatal and neuropsychomotor development of the newborn and / or infants in the first six months of lifeSilvana Albino da Silva Santos Novais 12 December 2017 (has links)
Estudos sobre os impactos da assistência pré-natal sobre o desenvolvimento da criança têm apresentado resultados controversos. O desenvolvimento infantil é um processo que se inicia desde a vida intrauterina e envolve múltiplas aquisições, tais como o crescimento físico, a maturação neurológica e a construção de habilidades relacionadas ao comportamento, à cognição, às relações sociais e afetivas da criança. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação entre a assistência ao pré-natal e o desenvolvimento neuropsicomotor em um município do Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, longitudinal, com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no município do sul de Minas Gerais. A população de estudo foi constituída pelas puérperas, que tiveram assistência nos dois hospitais de atendimento do SUS, através de um estudo retrospectivo de registro das salas de parto nos hospitais, com um grupo válido foi de 135 puérperas. Para a coleta dos dados foram utilizados instrumentos válidos disponíveis, para avaliação do pré-natal, dados do nascimento e o critério socioeconômico. A pesquisa foi encaminhada ao Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e aprovado. Quanto às variáveis sociodemográficas verificou-se quanto à idade das puérperas que 7 (5,2%) tinham entre 18 e 19 anos, 78 (57,8%) 20 e 29 anos, 47 (34,7%) 30 a 39 anos e, 3 (2,2%) mais de 40 anos. Quanto ao risco gestacional, observou-se que 72 (53,3%) eram de baixo, 16 (11,9%) de médio e 47 (34,8%) de alto risco gestacional. Quanto às intercorrências clínicas obstétricas 86 (63,7%) eram de baixo risco, 12 (8,9%) de médio e 37(26,9%) alto risco. O pré-natal foi considerado adequado em 01 (0,7%) e parcial para 134 (99,7%) das gestantes. Em relação ao número de consultas, para 89 gestantes (65,9%) foi considerado adequado, para 15 (11,1%) parcial e para 31 (23%) inadequado. Observou-se que 68 (50,4%) dos RN eram do sexo masculino e 67 (49,6%) do sexo feminino, e quanto ao peso nove (6,6%) apresentaram peso abaixo de 2.500g. Houve predomínio de RNs com peso entre 2.501g e 4.000g, 121 (89,6%). Os resultados apontam que a maioria dos RN e lactentes apresentaram um desenvolvimento neuropsicomotor normal para a idade de acordo com o TTDD II, contudo, 30,4% no primeiro mês e 21,5% no sexto mês eram classificados como suspeitos em relação a área de domínio linguagem. Os principais fatores responsáveis pela classificação das gestantes como de alto risco, neste estudo, foram: características individuais e intercorrências clínicas obstétricas sendo que um dos principais fatores foi o consumo de drogas. As principais intercorrências clínicas e obstétricas foram hemorragias na gestação (12,6%), idade gestacional superior a 41 semanas (11,1%) e episódios de infecção urinária (10,4%). Verificou-se que 47,4 % das gestantes foram classificadas como de alto risco gestacional na classificação geral, enquanto na classificação das características individuais 77% foram de baixo risco, na história reprodutiva 86,7 % de baixo risco e nas intercorrências clínicas obstétricas 63,7%. Em 99,3% a assistência ao pré-natal foi classificada como parcial. Nenhum dos aspectos da assistência pré-natal mostrou associação significativa com o desenvolvimento neuropsicomotor do RN e/ou lactente. A contribuição do presente estudo refere-se à descrição da qualidade da assistência pré-natal no contexto em que foi desenvolvido. Sugere a não relação entre essa assistência e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança nos primeiros seis meses de vida / Studies about the prenatal assistance impacts on child development has shown controversial results. Child development begins in intrauterine life and encompass multiple attainments such as physical growth, neurological maturing and building of skills related to behavior, cognition, child\'s social and affective relations. This paper aimed assess the relation between prenatal assistance and neuropsychomotor development at a South of Minas Gerais\' city. It is a longitudinal descriptive epidemiologic study with a quantitative approach. The study has been carried at the South of Minas Gerais\' city. The study\'s population is composed by women who have recently given birth that had assisted at two public system hospitals through retrospective analysis of the delivery rooms registries, with a valid groupd of 135 women. Available valid instruments were used in data collection to assess prenatal, birth data and socio-economic criteria. The research was sent to and approved by the Universidade de São Paul\'s Nursing School Ethic Committee in Research at Ribeirão Preto. In socio-demographic variables there were 7 (5,2%) women aging between 18 and 19 years, 78 (57,8%) with 20 to 29 years, 47 (34,7%) with 30 to 39 years and 3 (2,2%) with more than 40 years old. As for the gestational risk 72 (53,3%) were at low, 16 (11,9%) at medium and 47 (34,8%) at high gestational risk. For obstetric clinical complications there were 86 (63,7%) with low risk, 12 (8,9%) with medium and 37 (26,9%) with high risk. Appropriate prenatal was found in 1 (0,7%) and partial in 134 (99,7%) women. There were 89 (65,9%)women with adequate, 15 (11,1%) with partial and 31 (23%) with inadequate number of consults. Among the newborn, 68 (50,4%) were male and 67 (49,6%) female and 9 children (6,6%) weighed bellow 2.500g. There was a predominance of newborn weighing between 2.501g and 4.000g, 121 (89,6%). Results point out that most of the newborn and infant shown normal neuropsychomotor development for the age, according to the TTDD II, although 30,4% on the first month and 21,5% on the sixth month were classified as suspects regarding language domain. The main factors for the women classification with high risk in this study were: individual characteristics and obstetric clinical complications and drug consumption were a key factor. The major obstetric clinical complications were gestation bleeding (12,6%), gestation age above 41 weeks (11,1%) and urinary infection episodes (10,4%). 47,4% of the woman were classified as gestational high risk on general classification while on individual characteristics classification 77% were low risk. On reproductive history 86,7% were low risk and on obstetric clinical complications 63,7%. In 99,3% the prenatal assistance were classified as partial. None of the prenatal assistance aspects shown meaningful relation with newborn and/or infant neuropsychomotor development. The present study contribution lies in the quality description of the prenatal assistance on the context it was developed. It proposes no relation between this assistance and child neuropsychomotor development in its first six months old
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Avaliação do pré-natal e o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido e ou lactante nos primeiros seis meses de vida / Evaluation of prenatal and neuropsychomotor development of the newborn and / or infants in the first six months of lifeNovais, Silvana Albino da Silva Santos 12 December 2017 (has links)
Estudos sobre os impactos da assistência pré-natal sobre o desenvolvimento da criança têm apresentado resultados controversos. O desenvolvimento infantil é um processo que se inicia desde a vida intrauterina e envolve múltiplas aquisições, tais como o crescimento físico, a maturação neurológica e a construção de habilidades relacionadas ao comportamento, à cognição, às relações sociais e afetivas da criança. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação entre a assistência ao pré-natal e o desenvolvimento neuropsicomotor em um município do Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, longitudinal, com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no município do sul de Minas Gerais. A população de estudo foi constituída pelas puérperas, que tiveram assistência nos dois hospitais de atendimento do SUS, através de um estudo retrospectivo de registro das salas de parto nos hospitais, com um grupo válido foi de 135 puérperas. Para a coleta dos dados foram utilizados instrumentos válidos disponíveis, para avaliação do pré-natal, dados do nascimento e o critério socioeconômico. A pesquisa foi encaminhada ao Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e aprovado. Quanto às variáveis sociodemográficas verificou-se quanto à idade das puérperas que 7 (5,2%) tinham entre 18 e 19 anos, 78 (57,8%) 20 e 29 anos, 47 (34,7%) 30 a 39 anos e, 3 (2,2%) mais de 40 anos. Quanto ao risco gestacional, observou-se que 72 (53,3%) eram de baixo, 16 (11,9%) de médio e 47 (34,8%) de alto risco gestacional. Quanto às intercorrências clínicas obstétricas 86 (63,7%) eram de baixo risco, 12 (8,9%) de médio e 37(26,9%) alto risco. O pré-natal foi considerado adequado em 01 (0,7%) e parcial para 134 (99,7%) das gestantes. Em relação ao número de consultas, para 89 gestantes (65,9%) foi considerado adequado, para 15 (11,1%) parcial e para 31 (23%) inadequado. Observou-se que 68 (50,4%) dos RN eram do sexo masculino e 67 (49,6%) do sexo feminino, e quanto ao peso nove (6,6%) apresentaram peso abaixo de 2.500g. Houve predomínio de RNs com peso entre 2.501g e 4.000g, 121 (89,6%). Os resultados apontam que a maioria dos RN e lactentes apresentaram um desenvolvimento neuropsicomotor normal para a idade de acordo com o TTDD II, contudo, 30,4% no primeiro mês e 21,5% no sexto mês eram classificados como suspeitos em relação a área de domínio linguagem. Os principais fatores responsáveis pela classificação das gestantes como de alto risco, neste estudo, foram: características individuais e intercorrências clínicas obstétricas sendo que um dos principais fatores foi o consumo de drogas. As principais intercorrências clínicas e obstétricas foram hemorragias na gestação (12,6%), idade gestacional superior a 41 semanas (11,1%) e episódios de infecção urinária (10,4%). Verificou-se que 47,4 % das gestantes foram classificadas como de alto risco gestacional na classificação geral, enquanto na classificação das características individuais 77% foram de baixo risco, na história reprodutiva 86,7 % de baixo risco e nas intercorrências clínicas obstétricas 63,7%. Em 99,3% a assistência ao pré-natal foi classificada como parcial. Nenhum dos aspectos da assistência pré-natal mostrou associação significativa com o desenvolvimento neuropsicomotor do RN e/ou lactente. A contribuição do presente estudo refere-se à descrição da qualidade da assistência pré-natal no contexto em que foi desenvolvido. Sugere a não relação entre essa assistência e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança nos primeiros seis meses de vida / Studies about the prenatal assistance impacts on child development has shown controversial results. Child development begins in intrauterine life and encompass multiple attainments such as physical growth, neurological maturing and building of skills related to behavior, cognition, child\'s social and affective relations. This paper aimed assess the relation between prenatal assistance and neuropsychomotor development at a South of Minas Gerais\' city. It is a longitudinal descriptive epidemiologic study with a quantitative approach. The study has been carried at the South of Minas Gerais\' city. The study\'s population is composed by women who have recently given birth that had assisted at two public system hospitals through retrospective analysis of the delivery rooms registries, with a valid groupd of 135 women. Available valid instruments were used in data collection to assess prenatal, birth data and socio-economic criteria. The research was sent to and approved by the Universidade de São Paul\'s Nursing School Ethic Committee in Research at Ribeirão Preto. In socio-demographic variables there were 7 (5,2%) women aging between 18 and 19 years, 78 (57,8%) with 20 to 29 years, 47 (34,7%) with 30 to 39 years and 3 (2,2%) with more than 40 years old. As for the gestational risk 72 (53,3%) were at low, 16 (11,9%) at medium and 47 (34,8%) at high gestational risk. For obstetric clinical complications there were 86 (63,7%) with low risk, 12 (8,9%) with medium and 37 (26,9%) with high risk. Appropriate prenatal was found in 1 (0,7%) and partial in 134 (99,7%) women. There were 89 (65,9%)women with adequate, 15 (11,1%) with partial and 31 (23%) with inadequate number of consults. Among the newborn, 68 (50,4%) were male and 67 (49,6%) female and 9 children (6,6%) weighed bellow 2.500g. There was a predominance of newborn weighing between 2.501g and 4.000g, 121 (89,6%). Results point out that most of the newborn and infant shown normal neuropsychomotor development for the age, according to the TTDD II, although 30,4% on the first month and 21,5% on the sixth month were classified as suspects regarding language domain. The main factors for the women classification with high risk in this study were: individual characteristics and obstetric clinical complications and drug consumption were a key factor. The major obstetric clinical complications were gestation bleeding (12,6%), gestation age above 41 weeks (11,1%) and urinary infection episodes (10,4%). 47,4% of the woman were classified as gestational high risk on general classification while on individual characteristics classification 77% were low risk. On reproductive history 86,7% were low risk and on obstetric clinical complications 63,7%. In 99,3% the prenatal assistance were classified as partial. None of the prenatal assistance aspects shown meaningful relation with newborn and/or infant neuropsychomotor development. The present study contribution lies in the quality description of the prenatal assistance on the context it was developed. It proposes no relation between this assistance and child neuropsychomotor development in its first six months old
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Desenvolvimento mental e motor de crianças em Creches da rede municipal do RecifeMaria dos Santos Maciel, Adriana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Introdução: conhecer o perfil do desenvolvimento mental e motor de lactentes que
freqüentam creches públicas é de fundamental importância para a criação de
estratégias de ação, que visem o incremento do desenvolvimento neuropsicomotor
(DNPM) infantil em populações de risco.
Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema em questão e apresentar
os resultados da avaliação do desenvolvimento mental e motor de crianças entre
quatro e vinte e quatro meses de vida, que freqüentam creches públicas, avaliando
também possíveis associações com os fatores de risco biológicos, ambientais e
socioeconômicos.
Métodos: esta dissertação é apresentada sob a forma de dois capítulos. O primeiro
consiste de uma revisão bibliográfica a respeito dos fatores determinantes do
desenvolvimento mental e motor nos dois primeiros anos de vida e o segundo de um
artigo original a respeito da avaliação do desenvolvimento mental e motor de
crianças entre quatro e vinte e quatro meses de vida que freqüentam creches da
rede municipal da cidade do Recife.
Resultados: os fatores biológicos funcionam como fortes determinantes do
desenvolvimento, principalmente em crianças gravemente comprometidas, porém,
em crianças com atraso leve a moderado os fatores ambientais, sobretudo a
qualidade do ambiente domiciliar, tendem a exercer uma maior influência. O papel
da creche sobre o desenvolvimento infantil permanece controverso. As crianças da
nossa amostra apresentaram um desenvolvimento mental e motor abaixo da média
da população de referência. Dentre as variáveis estudadas, apenas algumas
características biológicas da criança (peso ao nascer e idade gestacional)
apresentaram uma associação estatisticamente significante com o desenvolvimento
infantil. Conclusão: o grupo de crianças como um todo apresentou um desenvolvimento
insatisfatório e um programa de estimulação psicossocial de baixo custo, realizado
pelas educadoras infantis, poderia contribuir para a melhora do desenvolvimento
dessas crianças
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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Estudo do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças filhas de mães soropositivas para o HIV no Município de Ribeirão Preto, SP / Neuropsychomotor development of children born to infected-HIV women in the city of Ribeirão Preto, SP.Negrini, Silvia Fabiana Biason de Moura 09 December 2004 (has links)
O panorama epidemiológico da AIDS indica a expansão da epidemia entre mulheres e conseqüentemente a infecção de crianças através da transmissão vertical. As crianças acometidas pela AIDS podem apresentar diversos sintomas e sinais próprios da doença, entre eles, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. No entanto, crianças filhas de mães soropositivas mesmo quando não infectadas, podem sofrer as conseqüências da doença em sua família. Os objetivos deste estudo foram: comparar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças não infectadas filhas de mães soropositivas para o HIV com crianças não expostas ao vírus; identificar fatores para atraso no desenvolvimento destas crianças e refletir sobre a necessidade de intervenção pela terapia ocupacional. Foram comparados dois grupos, com 45 crianças em cada um deles, nas idades de 3, 8 e 18 meses. Em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor não foram encontradas diferenças entre o grupo de crianças filhas de mães soropositivas para o HIV e crianças não expostas ao vírus nas idades em conjunto, porém foi encontrada diferença significativa entre eles na idade de 3 meses. Também foram encontradas diferenças significativas entre os grupos quando comparados quanto à renda familiar, ao peso da criança ao nascimento e ao hábito materno da utilização de drogas ilícitas. Contudo, aos 3 meses de idade, apenas o hábito materno da utilização de drogas ilícitas influenciou negativamente o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças. Os resultados permitiram discutir o papel do terapeuta ocupacional junto a esta população e sugere-se que novos estudos envolvendo o tema poderão colaborar com a confirmação dos dados obtidos, bem como dar continuidade às reflexões sobre a atuação deste profissional. / The Aids epidemiological background indicates the spread of epidemic among women and consequentially the infection of children through vertical transmission. The HIV infected children can show several peculiar symptoms and signs of the disease, such as the delay in the neuropsychomotor development. Nevertheless, children born to HIV-infected women even when uninfected, might suffer the disease consequences in their family. The objectives of this study are: to compare neuropsychomotor development of uninfected children born to HIV-infected women to children not exposed to the virus; to identify factors that influence the delay of children development and discuss the need for intervention by Occupational Therapy. Comparing the group of children born to HIV-infected women to children not exposed (in each group were included 45 children), in the three studied ages (3, 8 e 18 months), no differences were found related to the neuropsychomotor development, but in the age of 3 months a significant difference was observed. Significant differences were also found among the groups when familiar income, at birth weight of children and maternal habits of illicit drug use were analyzed. However, in the age of 3 months, only the maternal habit of illicit drug use had negative effects in the neuropsychomotor development. According to the results, its possible to discuss the occupational therapist practice with this population and to suggest the need of new studies related to this subject that can contribute to the confirmation of the data and also continue the discussing about this professional actuation.
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Estudo do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças filhas de mães soropositivas para o HIV no Município de Ribeirão Preto, SP / Neuropsychomotor development of children born to infected-HIV women in the city of Ribeirão Preto, SP.Silvia Fabiana Biason de Moura Negrini 09 December 2004 (has links)
O panorama epidemiológico da AIDS indica a expansão da epidemia entre mulheres e conseqüentemente a infecção de crianças através da transmissão vertical. As crianças acometidas pela AIDS podem apresentar diversos sintomas e sinais próprios da doença, entre eles, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. No entanto, crianças filhas de mães soropositivas mesmo quando não infectadas, podem sofrer as conseqüências da doença em sua família. Os objetivos deste estudo foram: comparar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças não infectadas filhas de mães soropositivas para o HIV com crianças não expostas ao vírus; identificar fatores para atraso no desenvolvimento destas crianças e refletir sobre a necessidade de intervenção pela terapia ocupacional. Foram comparados dois grupos, com 45 crianças em cada um deles, nas idades de 3, 8 e 18 meses. Em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor não foram encontradas diferenças entre o grupo de crianças filhas de mães soropositivas para o HIV e crianças não expostas ao vírus nas idades em conjunto, porém foi encontrada diferença significativa entre eles na idade de 3 meses. Também foram encontradas diferenças significativas entre os grupos quando comparados quanto à renda familiar, ao peso da criança ao nascimento e ao hábito materno da utilização de drogas ilícitas. Contudo, aos 3 meses de idade, apenas o hábito materno da utilização de drogas ilícitas influenciou negativamente o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças. Os resultados permitiram discutir o papel do terapeuta ocupacional junto a esta população e sugere-se que novos estudos envolvendo o tema poderão colaborar com a confirmação dos dados obtidos, bem como dar continuidade às reflexões sobre a atuação deste profissional. / The Aids epidemiological background indicates the spread of epidemic among women and consequentially the infection of children through vertical transmission. The HIV infected children can show several peculiar symptoms and signs of the disease, such as the delay in the neuropsychomotor development. Nevertheless, children born to HIV-infected women even when uninfected, might suffer the disease consequences in their family. The objectives of this study are: to compare neuropsychomotor development of uninfected children born to HIV-infected women to children not exposed to the virus; to identify factors that influence the delay of children development and discuss the need for intervention by Occupational Therapy. Comparing the group of children born to HIV-infected women to children not exposed (in each group were included 45 children), in the three studied ages (3, 8 e 18 months), no differences were found related to the neuropsychomotor development, but in the age of 3 months a significant difference was observed. Significant differences were also found among the groups when familiar income, at birth weight of children and maternal habits of illicit drug use were analyzed. However, in the age of 3 months, only the maternal habit of illicit drug use had negative effects in the neuropsychomotor development. According to the results, its possible to discuss the occupational therapist practice with this population and to suggest the need of new studies related to this subject that can contribute to the confirmation of the data and also continue the discussing about this professional actuation.
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Pesquisa de genes e/ou segmentos cromossômicos em pacientes com obesidade, e/ou hiperfagia, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e/ou dificuldades de aprendizado e distúrbios de comportamento / Study of genes and / or chromosome segments in patientes with obesity and / or hyperphagia, developmental delay and / or learning disabilities and behavior disordersKohl, Ilana 03 August 2010 (has links)
Obesidade sindrômica é definida como a obesidade ocorrendo em conjunto com várias características clínicas distintas, associadas a retardo mental. A forma sindrômica mais freqüente é a síndrome de Prader-Willi (PWS) caracterizada por hipotonia, dificuldade de sucção no período neonatal, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), hiperfagia, obesidade, baixa estatura na adolescência, mãos e pés pequenos, hipogonadismo, dificuldade de aprendizado e distúrbios de comportamento. Estudamos 141 pacientes com obesidade e/ou hiperfagia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e/ou dificuldades de aprendizado e distúrbios de comportamento, pela técnica de MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification) assim como 19 pacientes que apresentavam além de atraso do DNPM e/ou dificuldade de aprendizado, distúrbios de comportamento, obesidade e/ou hiperfagia, outro sinal ao exame físico que sugerisse alteração cromossômica, pela técnica de SNP-array (The GeneChip 174; Mapping 100K Set, Affymetrix), com o objetivo de identificar genes e/ou segmentos cromossômicos envolvidos com obesidade sindrômica. Essas técnicas detectam deleções e/ ou duplicações do genoma, seja analisando regiões específicas, como a de MLPA, seja cobrindo praticamente o genoma inteiro (SNP-array). Dez pacientes apresentaram alterações cromossômicas: duas deleções 1p36, uma deleção 2p25.3, uma deleção 3p26.3 e duplicação 11q22.3, uma deleção 6(q16.1-q21), duas deleções 12(q15q21.1) (irmãs gêmeas), uma deleção X(p22.13p22.12), uma duplicação 14q11.2 e uma duplicação X(q26.3). Dentre as alterações encontradas estão duas síndromes relacionadas com obesidade já descritas, a monossomia 1p36 e a monossomia 6q16, que são diagnósticos diferencias da PWS. Nos segmentos alterados foram localizados vários genes relacionados a obesidade: DRD2, MCHR2, PLCH2, PRKCZ, RAB21, RAB2B, RAB39, TPO e SIM1. Onze genitores foram analisados por MLPA, SNP-Array e/ou cariótipo e rearranjos cromossômicos não foram identificados. Na presença dos cromossomos parentais normais o risco de recorrência é considerado desprezível. O diagnóstico de pacientes com obesidade sindrômica é um desafio, pois há sobreposição de fenótipos impossibilitando até agora o diagnóstico diferencial, a não ser o da síndrome de Prader-Willi clinicamente reconhecível, pelo menos, em sua segunda fase. O emprego de técnicas que detectam variações no número de cópias do genoma humano amplia a possibilidade de reconhecimento de novas síndromes e a descrição do espectro da variabilidade fenotípica de síndromes conhecidas. Estas síndromes são uma potencial fonte de esclarecimento das causas das formas comuns de obesidade. / Syndromic obesity is defined as obesity occurring in association with several distinct clinical features and mental retardation (MR). Prader-Willi syndrome (PWS) is the most frequent syndromic form of obesity and is characterized by hypotonia, poor sucking in the neonatal period, developmental delay, hyperphagia, obesity, short stature in adolescence, small hands and feet, hypogonadism, learning disabilities and behavior disturbances. Herein, we studied 141 patients with obesity and/or hyperphagia, psychomotor developmental delay and/or learning disabilities and behavior disturbances with the technique of MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification), and 19 patients by SNP-array technique (\"The GeneChip 174; Mapping 100K Set, Affymetrix) to identify copy number variations. By using both techniques we detected deletions or duplications of the genome in ten patients: two deletions at 1p36, two deletions at 12q15q21.1 (twins), a deletion of chromosomes 2p25.3, 6q16.1-q21, and Xp22.13p22.12, a duplication of chromosomes 14q11.2 and Xq26.3, and an unbalanced translocation between chromosomes 3p26.3 and 11q22.3. Monosomy 1p36 and monosomy 6q16 are well-known syndromes and had already been related with obesity. Both syndromes are considered as differential diagnosis of PWS. Several genes related to obesity are mapped in the altered chromosome segments: DRD2, MCHR2, PLCH2, PRKCZ, RAB21, RAB2B, RAB39, TPO and SIM1. Eleven parents were studied by MLPA, SNP array, and / or karyotype analyses, and chromosomal rearrangements were not identified. Therefore, we consider these rearrangements to be causative of the patients´ phenotype. The diagnosis of patients with syndromic obesity is a challenge due to the overlapping of the phenotypes, except for Prader-Willi syndrome that is a clinically recognizable syndrome, mainly in its second phase. The use of techniques that detect copy number variations of the human genome will increase the recognition of new syndromes and also the description of the spectrum of phenotypic variability of known syndromes. These syndromes are a potential source for the understanding of the etiology of the common forms of obesity.
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