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Mulheres contra o arbítrio: as Missionárias de Jesus Crucificado e a Escola de Serviço Social Padre Anchieta em Maceió em tempos de AI5

Maria Jeane dos Santos Alves 19 March 2009 (has links)
Esta pesquisa aborda, do ponto de vista das Ciências da Religião, o trabalho que a Congregação das Missionárias de Jesus Crucificado desenvolveu na Escola de Serviço Social Padre Anchieta de Maceió, desde sua criação, em 1957, até o momento em que a Escola foi, em 1971 incorporada à Universidade Federal de Alagoas. Interessa-se pela tomada de uma posição sócio-política-educacional engajada, por parte de mulheres pertencentes a uma Congregação religiosa, no seio de uma Igreja, a Católica Romana, que passava por um significativo momento de renovação, em função do Concílio Vaticano II (1962-1965). Serão abordados, por suas implicações na criação e rumo da Escola: o momento social, político e eclesial do Estado de Alagoas, nas vésperas e na seqüência do Golpe Militar de Abril de 1964; a postura do Arcebispo de Maceió, Dom Adelmo Cavalcanti Machado nesse contexto, e seu convite às Missionárias de Jesus Crucificado para que assumissem a direção da Escola; as características específicas dessa Congregação, que contribuíram para definir o rumo progressista que a Escola tomou, mesmo em condições adversas; a primeira direção, com Madre Zilda Galrão e principalmente, a administração de Madre Zelly Perdigão Lopes, no período compreendido entre 1963 e 1972. Naquele momento histórico, em que a direita civil e militar valiam-se do medo do comunismo, como principal arma publicitária, na busca de consenso para bloquear o crescimento de consciência e organização das camadas populares. Quaisquer ações a favor delas passaram a ser incompreendidas, e perseguidas, como uma ação comunista. Em tal cenário, Madre Zelly e suas co-irmãs, transformaram a Escola em um espaço democrático de estudos, reuniões, debates, discussões e ações, numa atitude oposta ao que se esperava de mulheres obedientes, quando a própria hierarquia da Igreja de Maceió respaldava as ações repressivas do poder militar. / The objective of this research is to analyze, using the point of view of the Sciences of Religion, the work that the Congregation of Missionaries of Jesus Crucified developed at the School of Social Service of Maceió Padre Anchieta, since its creation in 1957 until the time the school was built in 1971 at the Federal University of Alagoas. Our interest is to study a socio-political-educational position, engaged by the women belonging to a religious congregation, the Roman Catholic Church which spent a significant time of renewal in the light of Vatican II (1962-1965). The following position will be addressed, for its implications in the creation and direction of the School:1) the time social, political and Church of the State of Alagoas, on the eve and the sequence of the military coup of April 1964, 2) the position of Archbishop of Maceió, Dom Machado Cavalcanti Adelmo and his invitation to the Missionaries of Jesus Crucified to take the direction of the School, the specific characteristics of that congregation, which helped define the progressive direction that the School has, even in adverse conditions, the first direction, and with Mother Galrão Zilda mainly, the administration of Mother Zelly Perdigão Lopes, the period between 1963 and 1972. At that historic moment in which the civil and military used the "fear of communism", as the main gun advertising ploy in the search for consensus to block the growth of consciousness and organization of social classes, any actions in favor of the religions were misunderstood, and persecuted as being Communist. In such a circumstance, Zelly Mother, and her colleagues transformed the school into a democratic space for studies, meetings, debates, discussions and activities, an attitude, opposite to what was expected of "obedient" women, where the hierarchical church in Maceió supported the actions of the repressive military power.
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Mulheres contra o arbítrio: as Missionárias de Jesus Crucificado e a Escola de Serviço Social Padre Anchieta em Maceió em tempos de AI5

Alves, Maria Jeane dos Santos 19 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:12:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_maria_jeane_santos.pdf: 6790824 bytes, checksum: a8a2c3e1d88cdba067eb4a7803b3d420 (MD5) Previous issue date: 2009-03-19 / The objective of this research is to analyze, using the point of view of the Sciences of Religion, the work that the Congregation of Missionaries of Jesus Crucified developed at the School of Social Service of Maceió Padre Anchieta, since its creation in 1957 until the time the school was built in 1971 at the Federal University of Alagoas. Our interest is to study a socio-political-educational position, engaged by the women belonging to a religious congregation, the Roman Catholic Church which spent a significant time of renewal in the light of Vatican II (1962-1965). The following position will be addressed, for its implications in the creation and direction of the School:1) the time social, political and Church of the State of Alagoas, on the eve and the sequence of the military coup of April 1964, 2) the position of Archbishop of Maceió, Dom Machado Cavalcanti Adelmo and his invitation to the Missionaries of Jesus Crucified to take the direction of the School, the specific characteristics of that congregation, which helped define the progressive direction that the School has, even in adverse conditions, the first direction, and with Mother Galrão Zilda mainly, the administration of Mother Zelly Perdigão Lopes, the period between 1963 and 1972. At that historic moment in which the civil and military used the "fear of communism", as the main gun advertising ploy in the search for consensus to block the growth of consciousness and organization of social classes, any actions in favor of the religions were misunderstood, and persecuted as being Communist. In such a circumstance, Zelly Mother, and her colleagues transformed the school into a democratic space for studies, meetings, debates, discussions and activities, an attitude, opposite to what was expected of "obedient" women, where the hierarchical church in Maceió supported the actions of the repressive military power. / Esta pesquisa aborda, do ponto de vista das Ciências da Religião, o trabalho que a Congregação das Missionárias de Jesus Crucificado desenvolveu na Escola de Serviço Social Padre Anchieta de Maceió, desde sua criação, em 1957, até o momento em que a Escola foi, em 1971 incorporada à Universidade Federal de Alagoas. Interessa-se pela tomada de uma posição sócio-política-educacional engajada, por parte de mulheres pertencentes a uma Congregação religiosa, no seio de uma Igreja, a Católica Romana, que passava por um significativo momento de renovação, em função do Concílio Vaticano II (1962-1965). Serão abordados, por suas implicações na criação e rumo da Escola: o momento social, político e eclesial do Estado de Alagoas, nas vésperas e na seqüência do Golpe Militar de Abril de 1964; a postura do Arcebispo de Maceió, Dom Adelmo Cavalcanti Machado nesse contexto, e seu convite às Missionárias de Jesus Crucificado para que assumissem a direção da Escola; as características específicas dessa Congregação, que contribuíram para definir o rumo progressista que a Escola tomou, mesmo em condições adversas; a primeira direção, com Madre Zilda Galrão e principalmente, a administração de Madre Zelly Perdigão Lopes, no período compreendido entre 1963 e 1972. Naquele momento histórico, em que a direita civil e militar valiam-se do medo do comunismo , como principal arma publicitária, na busca de consenso para bloquear o crescimento de consciência e organização das camadas populares. Quaisquer ações a favor delas passaram a ser incompreendidas, e perseguidas, como uma ação comunista. Em tal cenário, Madre Zelly e suas co-irmãs, transformaram a Escola em um espaço democrático de estudos, reuniões, debates, discussões e ações, numa atitude oposta ao que se esperava de mulheres obedientes , quando a própria hierarquia da Igreja de Maceió respaldava as ações repressivas do poder militar.

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