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\"Monitoramento da produção de ácidos orgânicos em amostras de leite fermentado pelos grãos de Kefir e do Tibet utilizando técnicas voltamétricas e HPLC\" / \"Application of voltametric and HPLC techniques on the monitorins of organic acids production in fermented milk samples by Kefir and Tibet grains\"Martins, Lidia Santos Pereira 14 July 2006 (has links)
Neste trabalho duas espécies de grãos, de kefir e do tibet, popularmente conhecidas e utilizadas para fermentar o leite, foram estudados neste trabalho, no que se refere aos produtos formados durante a fermentação. O grão de kefir é uma associação simbiótica de microganismo pertencente a diversas espécies incluindo no geral bactérias ácidas láticas (Lactobacillus, Lactococcus, Leuconostoc), leveduras (Saccharomyces cereviseae) e bactérias ácidas acéticas (Acetobacter). O grão de tibet é, também composto por uma associação simbiótica de leveduras e bactéria ácida lática. No entanto, grãos de kefir e tibet são muitos similares em quantidade microbiológica, procedimento de cultivo, muito similar em estrutura e produtos de fermentação, mas diferem em aspecto visual. A voltametria cíclica e cromatografia líquida de alta eficiência, em fase reversa (HPLC) com detecção no UV em 210nm operando no modo de eluição isocrático, foram aplicadas para determinar ácidos orgânicos em leite fermentados pelos grãos kefir e do Tibet e em amostra de iogurte comercial. Em ambos os métodos utilizados os resultados obtidos mostraram a presença de ácidos orgânicos em leite e no leite fermentado pelos grãos kefir e do Tibet e em amostra comercial de iogurte. Essas matrizes mostraram eletroatividade em ultramicroeletrodo de ouro. E nas análises por HPLC foi comprovado a presença de ácidos orgânicos e em grandes quantidades para cinco ácidos dos oito presentes nas amostras. Neste trabalho, foi efetuada a determinação de 8 ácidos orgânicos. Nas amostras citadas foram identificados os ácidos lático, oxálico, pirúvico, acético, úrico, cítrico, succínico e fórmico. Esta identificação foi feita por comparação entre os tempos de retenção dos compostos nas amostras de leite fermentado com os tempos de retenção dos padrões dos ácidos injetados individualmente para a técnica de HPLC. E quanto a aplicação da voltametria na análise de leite fermentado, o grão de Tibet demonstrou maior resposta analítica entre corrente e concentração, comparado ao grão de kefir e amostra comercial de iogurte. Fazendo uma análise comparativa das duas técnicas a HPLC tornou-se mais adequada devido a maior seletividade. / The products formed during the milk fermentation using the kefir and tibet grains (popularly known species) were studied in this work. The kefir grain is a symbiotic association of microorganisms that includes several species of lactic acid bacteria (Lactobacillus, Lactococcus, Leuconostoc), yeasts (Saccharomyces cereviseae) and acetic acid bacteria (Acetobacter). The tibet grain is also composed by a symbiotic association of yeasts and lactic acid bacteria. In spite of, the kefir and tibet grains are very similar in microbiologic components, cultivation procedure, structure and fermentation products, they differ in visual aspect. For the determination of the organic acids contained in fermented milk by the kefir or tibet grains and in a sample of commercial yogurt, the cyclic voltammetry and high performance liquid chromatography (HPLC) in reverse phase techniques were applied, the later was operated in isocratic elution mode with detection in the UV (210nm) region. In both techniques used, the obtained results showed the presence of organic acids in milk and in the fermented milk by the grains kefir and tibet and in the sample of commercial yogurt. Those matrixes showed electroactivity on a gold ultramicroelectrode and their analyses using HPLC was also possible. Thus, the presence of organic acids in great amounts for five acids of the eight presents in the samples was confirmed. In this work, the detection of 8 organic acids was carried out. In the mentioned samples were identified the lactic, oxalic, pyruvic, acetic, uric, citric, succinic and formic acids. This identification was performed by comparison among the retention times of the compounds in the samples of fermented milk with the retention times of the patterns of the acids, injected individually for the HPLC technique. Nevertheless, in the voltammetry application for the analysis of the fermented milk, the tibet grain demonstrated larger analytical signals (current concentration relationship), compared to the kefir grain and the commercial sample of yogurt. Making a comparative analysis of the two techniques, HPLC became more appropriate due its larger selectivity.
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\"Monitoramento da produção de ácidos orgânicos em amostras de leite fermentado pelos grãos de Kefir e do Tibet utilizando técnicas voltamétricas e HPLC\" / \"Application of voltametric and HPLC techniques on the monitorins of organic acids production in fermented milk samples by Kefir and Tibet grains\"Lidia Santos Pereira Martins 14 July 2006 (has links)
Neste trabalho duas espécies de grãos, de kefir e do tibet, popularmente conhecidas e utilizadas para fermentar o leite, foram estudados neste trabalho, no que se refere aos produtos formados durante a fermentação. O grão de kefir é uma associação simbiótica de microganismo pertencente a diversas espécies incluindo no geral bactérias ácidas láticas (Lactobacillus, Lactococcus, Leuconostoc), leveduras (Saccharomyces cereviseae) e bactérias ácidas acéticas (Acetobacter). O grão de tibet é, também composto por uma associação simbiótica de leveduras e bactéria ácida lática. No entanto, grãos de kefir e tibet são muitos similares em quantidade microbiológica, procedimento de cultivo, muito similar em estrutura e produtos de fermentação, mas diferem em aspecto visual. A voltametria cíclica e cromatografia líquida de alta eficiência, em fase reversa (HPLC) com detecção no UV em 210nm operando no modo de eluição isocrático, foram aplicadas para determinar ácidos orgânicos em leite fermentados pelos grãos kefir e do Tibet e em amostra de iogurte comercial. Em ambos os métodos utilizados os resultados obtidos mostraram a presença de ácidos orgânicos em leite e no leite fermentado pelos grãos kefir e do Tibet e em amostra comercial de iogurte. Essas matrizes mostraram eletroatividade em ultramicroeletrodo de ouro. E nas análises por HPLC foi comprovado a presença de ácidos orgânicos e em grandes quantidades para cinco ácidos dos oito presentes nas amostras. Neste trabalho, foi efetuada a determinação de 8 ácidos orgânicos. Nas amostras citadas foram identificados os ácidos lático, oxálico, pirúvico, acético, úrico, cítrico, succínico e fórmico. Esta identificação foi feita por comparação entre os tempos de retenção dos compostos nas amostras de leite fermentado com os tempos de retenção dos padrões dos ácidos injetados individualmente para a técnica de HPLC. E quanto a aplicação da voltametria na análise de leite fermentado, o grão de Tibet demonstrou maior resposta analítica entre corrente e concentração, comparado ao grão de kefir e amostra comercial de iogurte. Fazendo uma análise comparativa das duas técnicas a HPLC tornou-se mais adequada devido a maior seletividade. / The products formed during the milk fermentation using the kefir and tibet grains (popularly known species) were studied in this work. The kefir grain is a symbiotic association of microorganisms that includes several species of lactic acid bacteria (Lactobacillus, Lactococcus, Leuconostoc), yeasts (Saccharomyces cereviseae) and acetic acid bacteria (Acetobacter). The tibet grain is also composed by a symbiotic association of yeasts and lactic acid bacteria. In spite of, the kefir and tibet grains are very similar in microbiologic components, cultivation procedure, structure and fermentation products, they differ in visual aspect. For the determination of the organic acids contained in fermented milk by the kefir or tibet grains and in a sample of commercial yogurt, the cyclic voltammetry and high performance liquid chromatography (HPLC) in reverse phase techniques were applied, the later was operated in isocratic elution mode with detection in the UV (210nm) region. In both techniques used, the obtained results showed the presence of organic acids in milk and in the fermented milk by the grains kefir and tibet and in the sample of commercial yogurt. Those matrixes showed electroactivity on a gold ultramicroelectrode and their analyses using HPLC was also possible. Thus, the presence of organic acids in great amounts for five acids of the eight presents in the samples was confirmed. In this work, the detection of 8 organic acids was carried out. In the mentioned samples were identified the lactic, oxalic, pyruvic, acetic, uric, citric, succinic and formic acids. This identification was performed by comparison among the retention times of the compounds in the samples of fermented milk with the retention times of the patterns of the acids, injected individually for the HPLC technique. Nevertheless, in the voltammetry application for the analysis of the fermented milk, the tibet grain demonstrated larger analytical signals (current concentration relationship), compared to the kefir grain and the commercial sample of yogurt. Making a comparative analysis of the two techniques, HPLC became more appropriate due its larger selectivity.
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Aspectos físico-químicos de pernis suínos submetidos a tratamentos com ácidos orgânicos e vapor / Physico-chemical aspects of porks legs submitted to treatments with organics acids and steamMachado, Andréa Rosa 20 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-20 / The main objective of the slaughtering of animals for human consumption is to obtain
meat in quantity and with quality. Thus, the meat needs to be within the standards required by
current legislation. However, the agroindustry still faces serious problems due to
microbiological contamination of carcasses during slaughter and/or processing. Alternatives
proposed aiming to decontaminate carcasses during slaughter include treatment with the use
of organic acids and/or steam. Such treatments aim to ensure the biological safety of foods
and complement the autocontrol programs of industry on a prevention basis, such as hygiene
care during the handling of foods and the sanitization of equipment to avoid any type of cross
contamination. However, little research has provided conclusive information regarding
whether these treatments lead to organoleptic and physico-chemical changes in the pork,
which would be completely undesirable in terms of the quality parameters. Thus, this study
aims to evaluate the possible physico-chemical changes in pork legs submitted to treatments
with organics acids, steam and a combination of the two treatments. Visual and sensory
analysis was carried out on the aspect, color, consistency and odor, before and after each
treatment, together with physico-chemical analysis in order to determine the pH and the
percentage of lipids, proteins, moisture and volatile compounds, also before and after each
treatment. The results obtained revealed that the treatments used did not interfere in the
attributes of aspect, color, odor and consistency and also did not lead to changes in the
physico-chemical properties, with the exception that the treatment using organic acid
combined with steam led to a decrease in the pH and increase in the moisture content and
volatile compounds in the meat. However, this treatment did not denature the physicochemical
quality of the pork, which remained within the standards, and therefore appropriate
for human consumption / O abate de animais para o consumo humano tem por objetivo principal a obtenção de
carne em quantidade e em qualidade. Para isso, é necessário que a carne esteja dentro dos
padrões exigidos pela legislação vigente, porém, as agroindústrias ainda enfrentam sérios
problemas com relação à contaminação microbiológica de carcaças durante o abate e/ou
processamento. Entre as alternativas propostas visando descontaminar carcaças no abate, tem
sido proposto o tratamento com uso de ácidos orgânicos e/ou vapor. Tais tratamentos têm o
objetivo de garantir a segurança biológica dos alimentos e complementar os programas de
autocontrole das indústrias de caráter preventivo, como os cuidados higiênicos na
manipulação dos alimentos e na higienização dos equipamentos evitando todo e qualquer tipo
de contaminação cruzada. Porém, poucas pesquisas trazem informações conclusivas sobre o
fato desses tratamentos promoverem ou não alterações físico-químicas da carne suína, o que
seria totalmente indesejável frente a seus parâmetros de qualidade. Assim sendo, o presente
projeto se propôs a avaliar as possíveis alterações físico-químicas de pernis suínos submetidos
a tratamentos com ácidos orgânicos, vapor e associação dos dois tratamentos. Sendo
realizadas análises visuais e sensoriais de aspecto, coloração, consistência e odor, antes e após
cada tratamento, bem como, análises físico-químicas visando determinação do percentual de
lipídeos, proteínas, pH, umidade e voláteis, também, antes e após cada tratamento. Os
resultados obtidos revelaram que os tratamentos utilizados não interferiram nos atributos
aspecto, cor, odor e consistência e, também, não alteraram suas propriedades físico-químicas,
sendo que, somente o tratamento de vapor associado aos ácidos orgânicos diminuiu o pH e
aumentou o teor de umidade e voláteis da carne, porém, não descaracterizou a qualidade
físico-química da carne suína, que permaneceu dentro de seus padrões ideais, apta ao
consumo humano
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Avaliação de promotores de crescimento alternativos em substituição aos convencionais sobre o desempenho, características de carcaça e morfometria intestinal em frangos de corte / Evaluation of alternative growth promoters in order to substitute the conventionals on the performance, carcass yield and intestinal morphology of broilersCorneli, Joaneis 28 December 2004 (has links)
The experiment was conducted at the Laboratory of Poultry (LAVIC) of the Department of Animal Science at Federal University of Santa Maria - RS, from November of 2003 to January of 2004 aiming to evaluate the use of prebiotics, organic acids (acidifiers), enzymes and garlic (phytotherapeutic) as alternative growth promoters, instead of the conventionals (antibiotics) commonly used in broilers feed. The amount of 480 males, day old, Cobb chicks were used, which were submitted to six experimental treatments: T1= Basic Diet (BD) without any growth promoters; T2= BD with 0.1% of garlic in powder; T3= BD with 0.2 % of garlic in powder; T4= BD with antibiotics (Zinc Bacitracina (10 g/ton) and Olaquindox (70 g/ton);T5= BD with prebiotic (mananoligossacarídeos(MOS)) and acidifier (fórmic acids (50%) + propionic acids (50%) and T6= BD whit prebiotic (mananoligossacarídeos(MOS)) and enzymes. The amount of prebiotic, acidifier and enzymes used were rated by the technical advise of the commercial products used. Twenty four experimental boxes of the 1.5 X1.5m, with 20 fowls each were used, with four replicates by treatment in a completely randomized design. The fowls were sheltered on reutilized bed wood shavings, in a mansory shed raised with animal feed based on corn and soy bean meal, ad libitum , isonutritives and divided in three phases: initial (1-21 days) bearing 22% Crude Protein (CP) and 3050 Kcal ME/Kg, growth (22-35 days) with 20% CP and 3100 Kcal ME/Kg, final (36- 43 days) with 18.5 % of CP and 3150 Kcal ME/Kg. The treatments did not show any statistic difference for the parameters: weigh gain (WG) and production factor (PF). There wasn t a significant effect on the feed intake (FI), in the phases of 1-21 and 22-35 days of live, but in the phase of 36-43 days there was a significant effect (P<005), with difference only between the treatments without growth promoters (T1) and the treatments with garlic (T2 and T3), but they did not diverge significantly from the others. Introductory the period of 1-43 days, to come different significant (P<0.05), at the feed intake (FI), of the fowls the treatments without growth promoters (T1) and with antibiotics (T4), but they did not diverge significantly from the others. The feed conversion (FC), did not differ statiscally (P>0.05) in the phases of 1-21 and 36-43 days of live the fowls. The phase of 22-35 days to come different significant (P<0.05), where the fowls submitted to treatment with antibiotics (T4) and with prebiotics + acidifier (T5), showed better feed conversion (FC) and it was statistically relevant (P<0.05), when compared with fowls of the treatment prebiotics + enzymes (T6), but the treatment with prebiotics + acidifier (T5), was not differences between them (P>0.05). In the period of 1-43 days, the fowls submitted to treatment with antibiotics (T4) showed better feed conversion (FC) and it was statistically relevant (P<0.05), when compared with fowls of the control treatments (T1) and prebiotics + enzymes (T6), but there were no differences between them (P>0.05). The feed conversion (FC) of the fowls submitted to the other treatments (T2, T3 and T5) did not differ statiscally (P>0.05).
The results according to the intestinal morphology and carcass yield did not show significant effects (P>0.05) between the different growth promoters tested. Based on the results obtained, taking in to account the conditions of what the experiment was conducted, it was concluded that the alternative growth promoters tested did not affect negatively the characteristics of the intestinal morphology of the broilers validating them as substitutes to the conventional promoters. / O experimento foi conduzido no Laboratório de Avicultura (LAVIC) do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria - RS, no período de novembro de 2003 a janeiro de 2004, com o objetivo de avaliar o uso de prebióticos, ácidos orgânicos (acidificantes), enzimas e alho (fitoterápico) como promotores de crescimento alternativos, em substituição aos convencionais (antibióticos), usualmente utilizados nas dietas para frangos de corte. Foram usados 480 pintos de corte, machos, com um dia de vida, da linhagem Cobb 500, os quais foram submetidos a seis tratamentos experimentais: T1= Dieta Base (DB) sem adição de promotor de crescimento; T2= DB com 0,1% de alho em pó; T3= DB com 0,2% de alho em pó; T4= DB com Bacitracina de Zinco (10g/ton) e Olaquindox (70g/ton); T5= DB com prebiótico (mananoligossacarídeos (MOS)) e acidificante orgânico (ácido fórmico (50%) + ácido propiônico (50%)) e T6= DB com prebiótico (mananoligossacarídeos (MOS)) e complexo enzimático (proteases, amilases e celulases). Os níveis utilizados de prebióticos, acidificantes e enzimas foram obtidos através das recomendações técnicas dos produtos comerciais usados. Foram usados 24 boxes experimentais de 1,5 X 1,5 m, contendo 20 aves cada, com quatro repetições por tratamento, distribuídos num delineamento experimental inteiramente casualizado. As aves foram alojadas em cama de maravalha reutilizada, num galpão de alvenaria, alimentadas com ração isonutritiva , à base de milho e farelo de soja, fornecida à vontade e dividida em três fases: inicial (1-21 dias), contendo 22% PB e 3050 Kcal de EM/Kg, crescimento (22-35 dias) com 20% PB e 3100 Kcal EM/Kg e final (36-43 dias) com 18,5% de PB e 3150 Kcal EM/Kg. Os tratamentos não apresentaram diferença estatística nos parâmetros de: ganho de peso (GP) e fator de produção (FP). Para o consumo de ração (CR), não se observaram diferenças significativas nas fases de 1-21 e 22-35 dias, mas na fase de 36-43 dias verificou-se efeito significativo (P<0,05), com diferença apenas entre os tratamentos sem adição de promotores de crescimento (T1) e os tratamentos com adição de alho (T2 e T3), estes com a adição de alho não diferiram significativamente dos demais tratamentos (T4,T5 e T6). Considerando o período total (1-43 dias), ocorreu diferença significativa (P<0,05), no consumo de ração entre as aves dos tratamentos sem adição de promotores de crescimento (T1) e com a adição de antibióticos (T4), nos demais tratamentos não houve efeito significativo em relação ao consumo de ração. A conversão alimentar (CA) não foi afetada nas fases de 1-21 e 36-43 dias de idade das aves. Na fase de 22-35 dias verificou-se efeito significativo, onde as aves com antibióticos convencionais (T4) e com MOS + Acidificantes (T5) obtiveram a melhor conversão alimentar, porém sem diferir significativamente entre ambas. Entretanto, as aves do tratamento T5 foram mais eficientes, diferindo significativamente (P<0,05) em relação as aves do T6 (MOS + enzimas), mas não diferiram significativamente das aves dos tratamentos ( T1, T2 e T3 ). Sendo que no período de 1-43 dias, as aves submetidas ao tratamento com antibióticos (T4) apresentaram melhor conversão alimentar (CA) estatisticamente significativa (P<0,05), quando comparadas as aves dos tratamentos sem adição de promotores de crescimento (T1) e prebiótico + complexo enzimático (T6), sendo que estes não diferiram entre si (P>0,05). A conversão alimentar das aves submetidas aos demais tratamentos (T2, T3 e T5) não diferiram entre si (P>0,05). Os resultados referentes à altura de vilos intestinais e rendimento de carcaça não apresentaram efeitos significativos (P>0,05) entre os diferentes promotores de crescimento avaliados. Com base nos resultados obtidos, levando em consideração as condições em que o experimento foi conduzido, conclui-se que os promotores de crescimento alternativos testados são uma opção aos antibióticos. Os promotores de crescimento alternativos testados não afetaram negativamente as características de carcaça e morfometria intestinal dos frangos de corte.
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Fermentação anaeróbia para formação de ácido caproico a partir de produtos e subprodutos da cadeia produtiva da cana-de-açúcar / Anaerobic fermentation for caproic acid training from products and by-products of the sugarcane industryWillame de Araújo Cavalcante 09 May 2016 (has links)
O ácido caproico é derivado da cadeia petroquímica e, tem diversas aplicações na indústria química. No entanto, este ácido pode ser produzido de forma mais ambientalmente adequada, a partir da fermentação anaeróbia. O objetivo dessa pesquisa foi investigar condições operacionais para a formação anaeróbia de ácido caproico a partir de produtos e subprodutos da indústria sucroalcooleira. Utilizou-se um reator anaeróbio de manta de lodo e fluxo ascendente (UASB - Upflow Anerobic Sludge Blanked), com volume útil de 13,8 L, alimentado com substratos simples (etanol e ácido acético) ou com substrato complexo (fermentado alcoólico de melaço de cana). Durante a operação do reator UASB, a COV variou de 2,0 a 5,5 gDQO.L-1.d-1 em pH ácido (5,3). A taxa de produção volumétrica de ácido caproico a partir de substrato simples (1,0 gC6.L-1.d-1) em reator UASB foi superior àquela com substrato complexo (0,2 gC6.L-1.d-1). Em pH de aproximadamente 5,3, a produção de ácido caproico ficou limitada a um valor de aproximadamente 2,8 gC6. L-1 devido a maior presença de ácidos não dissociados. Utilizando fermentado de melaço de cana contendo etanol (150 mM de etanol), é possível atingir uma produção de até 4,0 gC6. L-1 em pH com adição clorofórmio como inibidor seletivo para organismos metanogênicos. A presença de ácido acético acelera a formação de ácido butírico, resultando no acúmulo deste devido à ausência de etanol como doador de elétrons. Dessa forma, a formação de ácido caproico a partir de fermentado de melaço de cana não necessita da adição externa de ácido acético. É necessária extração seletiva do ácido caproico, evitando o acumulo indesejado. / Caproic acid is derived from the petrochemical production chain and has many applications in the chemical industry. However, this acid can be produced in a more environmental friendly technological route, using the anaerobic fermentation. The objective of this research was to investigate the operational conditions for anaerobic caproic acid formation using the products and by-products of the sugarcane industry. We used an upflow anaerobic sludge blanket and upflow (UASB - Upflow Sludge anerobic Blanked), with a working volume of 13.8 L, fed with simple substrates (ethanol and acetic acid) or complex substrate (undistilled fermented molasses). During the UASB reactor operation, OLR ranged from 2.0 to 5.5 gDQO.L-1.d-1 at acid pH (5.3). The volumetric production rate of caproic acid from simple substrates (1.0 gC6.L-1.d-1) in UASB reactor was superior to that from complex substrate (0.2 gC6.L-1.d-1). At pH of approximately 5.3, caproic acid production was limited to a value of approximately 2.8 gC6.L-1 due to the greater presence of non-dissociated acids. Using fermented sugar cane molasses containing ethanol (150 mM ethanol), can be achieved a production of up to 4.0 gC6.L-1 in pH by adding chloroform as a selective inhibitor for methanogenic organisms. The presence of acetic acid accelerates the formation of butyric acid, resulting in the accumulation of this due to the absence of ethanol as an electron donor. Thus, the formation of caproic acid from fermented molasses does not require the external addition of acetic acid. It is necessary selective extraction of caproic acid, preventing unwanted accumulation.
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Fermentação anaeróbia para formação de ácido caproico a partir de produtos e subprodutos da cadeia produtiva da cana-de-açúcar / Anaerobic fermentation for caproic acid training from products and by-products of the sugarcane industryCavalcante, Willame de Araújo 09 May 2016 (has links)
O ácido caproico é derivado da cadeia petroquímica e, tem diversas aplicações na indústria química. No entanto, este ácido pode ser produzido de forma mais ambientalmente adequada, a partir da fermentação anaeróbia. O objetivo dessa pesquisa foi investigar condições operacionais para a formação anaeróbia de ácido caproico a partir de produtos e subprodutos da indústria sucroalcooleira. Utilizou-se um reator anaeróbio de manta de lodo e fluxo ascendente (UASB - Upflow Anerobic Sludge Blanked), com volume útil de 13,8 L, alimentado com substratos simples (etanol e ácido acético) ou com substrato complexo (fermentado alcoólico de melaço de cana). Durante a operação do reator UASB, a COV variou de 2,0 a 5,5 gDQO.L-1.d-1 em pH ácido (5,3). A taxa de produção volumétrica de ácido caproico a partir de substrato simples (1,0 gC6.L-1.d-1) em reator UASB foi superior àquela com substrato complexo (0,2 gC6.L-1.d-1). Em pH de aproximadamente 5,3, a produção de ácido caproico ficou limitada a um valor de aproximadamente 2,8 gC6. L-1 devido a maior presença de ácidos não dissociados. Utilizando fermentado de melaço de cana contendo etanol (150 mM de etanol), é possível atingir uma produção de até 4,0 gC6. L-1 em pH com adição clorofórmio como inibidor seletivo para organismos metanogênicos. A presença de ácido acético acelera a formação de ácido butírico, resultando no acúmulo deste devido à ausência de etanol como doador de elétrons. Dessa forma, a formação de ácido caproico a partir de fermentado de melaço de cana não necessita da adição externa de ácido acético. É necessária extração seletiva do ácido caproico, evitando o acumulo indesejado. / Caproic acid is derived from the petrochemical production chain and has many applications in the chemical industry. However, this acid can be produced in a more environmental friendly technological route, using the anaerobic fermentation. The objective of this research was to investigate the operational conditions for anaerobic caproic acid formation using the products and by-products of the sugarcane industry. We used an upflow anaerobic sludge blanket and upflow (UASB - Upflow Sludge anerobic Blanked), with a working volume of 13.8 L, fed with simple substrates (ethanol and acetic acid) or complex substrate (undistilled fermented molasses). During the UASB reactor operation, OLR ranged from 2.0 to 5.5 gDQO.L-1.d-1 at acid pH (5.3). The volumetric production rate of caproic acid from simple substrates (1.0 gC6.L-1.d-1) in UASB reactor was superior to that from complex substrate (0.2 gC6.L-1.d-1). At pH of approximately 5.3, caproic acid production was limited to a value of approximately 2.8 gC6.L-1 due to the greater presence of non-dissociated acids. Using fermented sugar cane molasses containing ethanol (150 mM ethanol), can be achieved a production of up to 4.0 gC6.L-1 in pH by adding chloroform as a selective inhibitor for methanogenic organisms. The presence of acetic acid accelerates the formation of butyric acid, resulting in the accumulation of this due to the absence of ethanol as an electron donor. Thus, the formation of caproic acid from fermented molasses does not require the external addition of acetic acid. It is necessary selective extraction of caproic acid, preventing unwanted accumulation.
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