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Adição de mananoligossacarídeo e halquinol em dieta de poedeiras bovans white

Numazaki, Eliana Mitiko January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-17T16:15:35Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_ElianaMitikoNumazaki.pdf: 718225 bytes, checksum: 7eee7ae19dfcf31c67f761efd53784b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-28T12:10:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_ElianaMitikoNumazaki.pdf: 718225 bytes, checksum: 7eee7ae19dfcf31c67f761efd53784b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-28T12:10:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_ElianaMitikoNumazaki.pdf: 718225 bytes, checksum: 7eee7ae19dfcf31c67f761efd53784b0 (MD5) / Com o objetivo de avaliar o efeito da utilização de mananoligossacarídeo (MOS) e halquinol (HAL) como aditivos para aves de postura, foram utilizadas 550 poedeiras leves de linhagem Bovans White distribuídas em delineamento fatorial 3X3 em blocos casualizados com 2 controles, totalizando 11 tratamentos com 5 repetições de 10 aves cada, para que fossem avaliados os parâmetros produtivos, qualidade dos ovos, características morfológicas e morfométricas intestinais e níveis séricos de albumina e proteína total. Foram alojadas 2 aves por gaiola, com densidade de 500 cm² para cada uma, com dieta fornecida ad libitum em duas fases: Crescimento Fase I, de 12 a 16 semanas, e Postura Fase II, de 17 a 46 semanas de idade. Os 11 tratamentos avaliados foram: 1) Controle Negativo MOS; 2) Controle Negativo HAL; 3) 20ppm HAL + 0,5kg/ton MOS; 4) 20ppm HAL + 1,0kg/ton MOS; 5) 20ppm HAL + 1,5kg/ton MOS; 6) 30ppm HAL + 0,5kg/ton MOS; 7) 30ppm HAL + 1,0kg/ton MOS; 8) 30ppm HAL + 1,5kg/ton MOS; 9) 40ppm HAL + 0,5 kg/ton MOS; 10) 40ppm HAL + 1,0kg/ton MOS; 11) 40ppm HAL+ 1,5kg/ton MOS. As avaliações produtivas e qualitativas foram realizadas de 17 a 46 semanas de idade, considerando os seguintes períodos: 1) 17 a 22 semanas; 2) 23 a 26 semanas; 3) 27 a 30 semanas; 4) 31 a 34 semanas; 5) 35 a 38 semanas 6) 39 a 42 semanas e 7) 43 a 46 semanas. Não foram observadas diferenças significativas (P<0,05) para a produção de ovos (%), conversão alimentar por dúzia de ovos (kg/dz), peso dos ovos (g), peso relativo da casca, da gema e do albúmen (%), gravidade específica dos ovos e os níveis séricos de albumina e proteína total (g/100ml). Observou-se no Período 2 maior consumo de ração (g/ave/dia) no controle negativo de HAL (Trat 2), apontando-se ponto de menor consumo com a adição de 0,700kg/ton de MOS. A conversão alimentar (kg/kg) foi influenciada pelos aditivos nos períodos 4 e 6 e na média do período experimental, com indicação de mínima conversão alimentar com a inclusão de 0,600kg/ton e 0,725kg/ton de MOS no período 4 e na média do experimento, respectivamente. A adição de 19 a 28ppm de halquinol corresponderam, respectivamente, às maiores taxas de conversão alimentar (kg/kg) obtidas para o Período 6 e a média do experimento. A adição de 1,5kg/ton de MOS e 40ppm de halquinol resultaram nas maiores medidas de espessura da casca para o período 2. Nas aves sacrificadas com 36 e 46 semanas de idade, não se observou efeito dos aditivos sobre o peso do intestino, da moela, do fígado e do pâncreas. Entretanto, indicou-se menor profundidade das criptas (μm) associado à maior relação vilo:cripta para segmentos do duodeno e íleo com a adição de 1,5kg/ton de MOS e 40ppm de halquinol. Os resultados apontaram que HAL e MOS adicionados com níveis mais altos favorecem as características qualitativas dos ovos e os parâmetros intestinais, mas que o MOS em doses inferiores a 1,0kg/ton gerou melhores resultados produtivos. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / To evaluate the effect of the inclusion of mananoligosaccharyde (MOS) and halquinol (HAL) as additives in laying hens feed, 550 Bovans White pullets were allotted in a 3X3 factorial arrangement design with two negative controls, totalizing 11 treatments, with 5 replicates containing 10 hens each, for the evaluation of productive parameters, egg quality, intestinal morphologic and morphometric characteristics and total serum protein and albumin. Each cage contained 2 hens, considering the stocking density of 500cm², with feed provide ad libitum in two phases: Growth Phase I, from 12 to 16 week, and Production Phase II, from 17 to 46 week. The eleven evaluated treatments were: 1) MOS Negative Control; 2) HAL Negative Control; 3) 20ppm HAL + 0,2kg/ton; 4) 20ppm HAL + 1,0kg/ton MOS; 5) 20ppm HAL + 1,5kg/ton MOS; 6) 30ppm HAL + 0,5kg/ton MOS; 7) 30ppm HAL + 1,0kg/ton MOS; 8) 30ppm HAL + 1,5kg/ton MOS; 9) 40ppm HAL + 0,5 kg/ton MOS; 10) 40ppm HAL + 1,0kg/ton MOS; 11) 40ppm HAL+ 1,5kg/ton MOS. The results were appraised from 17 to 46 week age, considering the following productive periods (weeks): 1) 17 to 22 week; 2) 23 to 23 week; 3) 27 to 30 week; 4) 31 to 34 week; 5) 35 to 38 week; 6) 39 to 42 week; 7) 43 a 46 week. There were no significant effects (P<0,05) regarding to the results of egg production (%), feed conversion (kg/dz), egg specific gravity, egg weight (g), yolk, albumen and eggshell relative weight (%) and serum total protein and albumin. Feed intake (g/hen/day) was affected by dietary MOS in the 1 Period, with higher intake on the negative control and lower intake attained with the inclusion of 0.700kg/ton MOS. The feed conversion ratio (kg/kg) was affected by dietary treatments on the 4 and 6 Periods and also at the mean result of the Experimental Period, indicating minimum feed conversion ratio with the inclusion of 0.600kg/ton and 0.725kg/ton of MOS on the a Period and on the Experimetal Period, respectively. The inclusion of 19ppm and 28 ppm of HAL was associated to the higher feed conversion ratio obtained for the 6 Period and for the Experimental Period, respectively. The inclusion of 1,5kg/ton of MOS and 40ppm of HAL resulted in higher shell thickness measures for the 2 Period. Hens were slaughtered at 36 weeks of age and the evaluation of the intestinal parameters indicated no significant influence of the additives over the intestine, liver, gizzard and pancreas weight. However, there were indication of reduced measures in crypt depth associated with higher vili:crypth for duodenum and ileum sampleswith the inclusion of 1,5kg/ton MOS and 40ppm HAL. The results indicated that higher levels of MOS and HAL improve egg quality and intestinal parameters, but levels of MOS lower than 1,0kg/ton result in better production for the laying hens.
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Estabilidade de frutooligossacarídeos em produtos de yacon (Smallanthus sonchifolius) / Stability of fructooligosaccharides in yacon products (Smallanthus sonchifolius)

Rodrigues, Bruna Fernanda Lopes 09 August 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-12-21T15:31:36Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 872043 bytes, checksum: 845a84971937f7aec4e98d018ff5e12d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-21T15:31:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 872043 bytes, checksum: 845a84971937f7aec4e98d018ff5e12d (MD5) Previous issue date: 2017-08-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O yacon (Smallanthus sonchifolius) é uma raiz que apresenta características funcionais, pois possui 67% da sua massa seca composta por frutooligossacarídeos (FOS). FOS são polímeros de frutose que comportam- se como fibras dietéticas no organismo, conferindo ao yacon características prebióticas que podem ser prejudicadas pela hidrólise das moléculas de FOS. Assim o presente estudo teve como objetivos (i) avaliar a estabilidade do teor de FOS, glicose, sacarose e frutose, o pH e os parâmetros de cor L, h, IE e C no extrato aquoso de yacon preparado por imersão e branqueamento e com diferentes agentes anti-escurescimento (ácido tartárico, ácido ascórbico, ácido cítrico e cisteína), ao longo do tempo de armazenamento e (ii) avaliar a estabilidade dos carboidratos nos extratos em forma de pó (liofilizado e seco a vácuo) e no extrato na forma de xarope (concentrado a vácuo). O valor do pH foi dependente do tipo de agente para os extratos produzidos por imersão, sendo os menores valores encontrados nos ácidos cítrico e tartárico. Ocorreu uma redução do pH ao longo do tempo nos extratos produzidos por branqueamento e naqueles produzidos por imersão. Foi constatado contagem de bactérias lácticas em um dos extratos ao qual ocorreu queda de pH, indicando a ocorrência da fermentação. Os extratos produzidos com os diferentes agentes em valores de pH iniciais acima de 4 também apresentaram variação de pH significativa com o tempo. Em relação à análise de cor, a luminosidade foi dependente do tipo de agente, sendo que o menor valor foi atribuído ao extrato controle que apresentou coloração próxima ao preto. Houve também alteração de L com o tempo, principalmente no extrato controle que variou de 48 para 40. Os extratos obtidos via branqueamento apresentaram maior saturação do que aqueles preparados por imersão. Os valores de tonalidade foram em torno de 90o o que caracteriza tonalidade próxima ao amarelo. Os ácidos cítricos e tartárico foram os que apresentaram maior tonalidade. Para o índice de escurecimento o maior valor médio foi o do extrato controle, 44. Os agentes ácidos, cítrico e tartárico, exibiram menores valores médios de IE, 14 e 12 respectivamente. Os extratos com cisteína apresentaram uma redução dos valores dos índices IE e C com o aumento do tempo de armazenamento. Para o conteúdo de carboidratos houve um maior valor médio da proporção de FOS nos extratos preparados por branqueamento bem como menor média dos outros açúcares. Isto sugere maior hidrólise de FOS no preparo por imersão, com consequente aumento de frutose. Nos extratos contendo cisteína e no controle as concentrações de sacarose foram residuais. Houve uma redução da sacarose com o tempo para o extrato controle e para os extratos produzidos por branqueamento, estes últimos também apresentaram redução de glicose ao longo do tempo. Houve uma tendência de redução da proporção remanescente de FOS com o tempo. Nos extratos produzidos com cisteína e no controle ocorreu produção de manitol durante o armazenamento para os dois tipos de preparo. O extrato produzido por branqueamento com ácido tartárico foi o escolhido para ser submetido às operações da segunda etapa. Foram obtidos (i) o extrato concentrado 46,97% FOS (b.s.), (ii) o extrato em pó seco a vácuo 41,94% FOS (b.s.) (iii) o extrato em pó, liofilizado 39,5 % FOS (b.s.) e o (iv) extrato in natura 42,69% FOS (b.s.). Provavelmente houve hidrólise das cadeias com maior grau de polimerização na operação de concentração, pois esta apresentou conteúdo de FOS maior que o extrato in natura. A estabilidade dos carboidratos foi independente do tipo de operação aplicada ao extrato, nos resultados analisados ao longo de um período de 30 dias de armazenamento. / Yacon (Smallanthus sonchifolius) is a root with functional characteristics, since it has 67% of its dry mass composed of fructooligosaccharides (FOS). FOS are polymers of fructose that behave like dietary fibers in the organism, conferring to the yacon prebiotic characteristics that can be harmed by the hydrolysis of the FOS molecules. The objective of this study was to evaluate the stability of the FOS, glucose, sucrose and fructose content, pH and color parameters L, h, IE and C in the aqueous extract of yacon prepared by immersion and bleaching and with (tartaric acid, ascorbic acid, citric acid and cysteine) throughout the storage time and (ii) to evaluate the stability of the carbohydrates in the extracts in the form of powder (lyophilized and dried under vacuum) and in the extract in the syrup (vacuum concentrate). The pH value was dependent on the type of agent for the extracts produced by immersion, with the lowest values found in citric and tartaric acids. There has been a reduction in pH over time in the extracts produced by bleaching and in those produced by immersion. It was observed a count of lactic bacteria in one of the extracts to which the pH drop occurred, indicating the occurrence of the fermentation. The extracts produced with the different agents at initial pH values above 4 also showed significant pH variation with time. Regarding the color analysis, the luminosity was dependent on the type of agent, and the lowest value was attributed to the control extract, which showed coloration close to black. There was also a change in L over time, especially in the control extract, which varied from 48 to 40. The extracts obtained by bleaching presented higher saturation than those prepared by immersion. The values of tonality were around 90o which characterizes tonality close to yellow. The citric and tartaric acids presented the highest tonality. For the darkening index the highest average value was the control extract, 44. The acidic agents, citric and tartaric, had lower mean values of IE, 14 and 12, respectively. The extracts with cysteine presented a reduction of the values of the IE and C indexes with the increase of the time of storage. For the carbohydrate content there was a higher average value of the proportion of FOS in the extracts prepared by bleaching as well as lower average of the other sugars. This suggests higher FOS hydrolysis in the dip preparation, with consequent increase in fructose. In the extracts containing cysteine and in the control the sucrose concentrations were residual. There was a reduction of the sucrose over time for the control extract and for the extracts produced by bleaching, the latter also showed reduction of glucose over time. There was a tendency to reduce the remaining proportion of FOS over time. In the extracts produced with cysteine and in the control occurred mannitol production during the storage for the two types of preparation. The extract produced by bleaching with tartaric acid was chosen to undergo the operations of the second step. The extracts were dried in vacuo and dried in vacuo. They were obtained (i) the concentrated extract 46.97% FOS (bs), (ii) the vacuum dry powder extract 41.94% FOS (bs) (iii) the freeze-dried powdered extract 39.5% FOS and (iv) in natura extract 42.69% FOS (bs). Probably there was hydrolysis of the chains with the highest degree of polymerization in the concentration operation, since this presented higher FOS content than the in natura extract. The carbohydrate stability was independent of the type of operation applied to the extract, in the results analyzed over a period of 30 days of storage.
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Analysis of the organic acids and exopolysaccharides produced by the lactic acid microflora present in kefir and their potential applications

Meireles, Ana Catarina Marcelino Pinto de January 2012 (has links)
Tese de Mestrado Integrado. Bioengenharia (Área de Especialização de Engenharia Biológica). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2012
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Influência de prebiótico e sulfato ferroso na modulação da microbiota intestinal humana e murina e do prebiótico associado ao cálcio na biodisponibilidade de minerais / Prebiotic and iron sulphate influence on rat’s and human intestinal microflora modulation and prebiotic and calcium effects on mineral bioavailability

Ybarra, Lorena Maria 17 March 2003 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-11-01T18:55:25Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 4472828 bytes, checksum: d2fd2fd1046d39d3ef7808a44e343110 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-01T18:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 4472828 bytes, checksum: d2fd2fd1046d39d3ef7808a44e343110 (MD5) Previous issue date: 2003-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho teve como objetivos verificar o efeito de prebiótico (Raftilose® P95 - FOS), (1 e 5%), probiótico (Bifidobacterium longum - 108 UFC/dia) e simbiótico (5% FOS + B. longum) na biodisponibilidade de ferro, cálcio e magnésio em ratos e na modulação da microbiota murina (aeróbios totais, anaeróbios totais, bifidobactérias e coliformes); o efeito de cálcio (2,5, 5,0 e 10,0g/kg) sobre a biodisponibilidade de ferro e magnésio, em 2 estudos in vivo: biodisponibilidade de ferro (12 grupos experimentais, n=8) com duração de 35 dias, sendo um período de repleção de 14 dias (AOAC, 1994, modificado) e biodisponibilidade de minerais (7 grupos experimentais, n=10). Foram verificados os efeitos in vitro (culturas em série e modelos intestinais) de diferentes níveis de sulfato ferroso (11, 22 e 33 mg/Kg, correspondentes a 50, 100 e 150% dos níveis utilizados na composição do meio de cultura) sobre a microbiota colônica humana e sua utilização de FOS, por meio de análise da contagem celular total, bacteróides, bifidobactérias, clostridios e bactérias sulfato redutoras pela técnica de hibridização fluorescente in situ (FISH), e contagem microbiológica de enterobactérias, lactobacilos, anaeróbios totais e bifidobactérias; a produção de ácidos orgânicos de cadeia curta: acético, propiônico, isobutírico, n-butírico, isovalérico, n-valérico, capróico, D- e L-lactato, determinados por meio de cromatografia gasosa. Os resultados indicaram que a suplementação com FOS (1%) não afetou a biodisponibilidade de ferro em animais submetidos a dietas deficientes em ferro, porém aumentou a absorção de magnésio (p<0,05) e cálcio (p<0,05). Foi demonstrada interação negativa entre cálcio e ferro (p<0,01) e entre cálcio e magnésio (p<0,05). Doses de 5% de FOS resultaram em diarréia nos animais e não aumentaram (p>0,05) a biodisponibilidade de ferro de animais anêmicos. A suplementação com B. longum tampouco influenciou (p>0,05) a recuperação da anemia dos animais nem alterou (p>0,05) as contagens dos diferentes grupos bacterianos intestinais. Em dietas controle verificou-se diminuição do grupo dos coliformes cecais com aumento do teor de ferro da dieta (p<0,01). O efeito de FOS sobre a microbiota humana e produção de ácidos orgânicos depende do teor de ferro e do segmento intestinal estudado. Baixo teor de sulfato ferroso (11 mg/L) resultou em diminuição (p<0,01) de enterobactérias, em experimentos em modelo intestinal. A incorporação de FOS estimulou esse grupo bacteriano (p<0,01) em dietas com baixo teor de ferro, bem como bifidobactérias e lactobacilos em todos os segmentos e dietas. Dietas com alto teor de sulfato ferroso (33 mg/kg) e FOS estimularam o grupo dos clostrídios. A incorporação de FOS a dietas com 11mg FeSO4/L resultou em aumento da produção de acetato (p<0,01), isobutirato (p<0,05), n-butirato (p<0,05) e isovalerato (p<0,01) no recipiente que simula o cólon ascendente; acetato (p<0,05) no cólon transverso e isobutirato (p<0,05) e caproato (p<0,01) no cólon descendente. A incorporação de FOS a dietas com 33mg FeSO4/L resultou na diminuição de n-valerato (p<0,05) no cólon ascendente; aumento de propionato (p<0,05) e isobutirato (p<0,05) no cólon transverso e diminuição de acetato (p<0,05), propionato (p<0,05), n-butirato (p<0,01), isovalerato (p<0,05) e n-valerato (p<0,05) no cólon descendente. Dietas com baixo teor de sulfato ferroso + FOS resultaram em maior produção de n-valerato (p<0,05) no cólon ascendente; menor produção de propionato (p<0,05), isovalerato (p<0,05) e n-valerato (p<0,05) no cólon transverso; e maiores concentrações de acetato (p<0,05), isobutirato (p<0,05), n-butirato (p<0,05), n-valerato (p<0,01) e caproato (p<0,05) no cólon descendente, quando comparadas com dietas com alto teor de sulfato ferroso + FOS. Os experimentos indicam que a concentração mineral presente em uma dieta pode vir a influenciar a saúde do hospedeiro, não apenas devido à biodisponibilidade per si, mas por também influenciar a ecologia microbiana. Sugere-se um cuidadoso estudo das doses de prebióticos a serem utilizadas, para evitar efeitos colaterais, como diarréia, que possam vir a influenciar nos resultados fisiológicos e novos estudos na área, com outros microorganismos probióticos, como Lactobacillus sp. ou outras espécies de bifidobactérias, devido a diferenças de metabolismo e adaptação dos mesmos à condições experimentais, outras substâncias prebióticas, que possam influenciar diferentes grupos microbianos e,ou, fontes dietéticas de minerais, como dietas baseadas em arroz/feijão, multimisturas, mais próximas da realidade populacional, em vez de suplementação com minerais inorgânicos. / The aim of this work is to verify prebiotic (Raftilose® P95 - FOS), (1 e 5%), probiotic (Bifidobacterium longum - 108 UFC/day) and synbiotic (5% FOS + B. longum) effects on rats ́ iron, calcium and magnesium bioavailability and on their microflora modulation (total aerobes, anaerobes, bifidbacteria and coliforms); calcium effect (2,5, 5,0 and10,0g/kg) on iron and magnesium bioavailability, through 2 in vivo studies: iron bioavailability (12 experimental groups, n=8) during 35 days, with repletion period of 14 days (AOAC, 1994, modified) and mineral bioavailability (7 experimental groups, n=10). The effects of In vitro experiments (batch cultures and gut models) using different iron sulphate levels (11, 22 and 33 mg/Kg, corresponding to 50, 100 and 150% of levels used in composition of culture medium) on human colonic microflora and its FOS supplementation were evaluated. Microflora modulation was analysed through total cellular count analysis, bacteroides, bifid bacteria, clostridia and reducing sulphate bacteria through fluorescent in situ hybridization (FISH), and microbiological count of enterobacteria, lactobacilli, total anaerobes and bifid bacteria. Short-chain fatty acids production – SCFA (acetic, propionic, isobutyric, n-butyric, isovaleric, n-valeric, caproic, D- and L-lactate) was determined through gas-chromatography. Results have shown that FOS supplementation (1%) did not affect iron bioavailability in animals on low iron content diets, but magnesium (p<0.05) and calcium (p<0.05) absorption increased. Negative interaction between calcium and iron (p<0.01) and between calcium and magnesium (p<0.05) was proved. FOS (5%) resulted in diarrhoea in anaemic animals and did not increase (p>0.05) iron bioavailability. B. longum supplementation (p>0.05) did not influence anaemia recovery of animals nor changed (p>0.05) counts of different intestinal bacterial groups. On control diets coliforms group was reduced with increase of dietetic iron level (p<0.01). FOS effect on human microbiota and SCFA production depends on iron content and on gut segment analysed. Low content of iron sulphate (11 mg/L) resulted in enterobacteria decrease (p<0.01), in gut model experiments. FOS addition stimulated this bacterial group (p<0.01) on low iron content diets as well as bifid bacteria and lactobacilli on all segments and diets. High iron sulphate diets (33 mg/kg) and FOS stimulated clostridia group. FOS addition to 11mg FeSO4/L diets resulted in increase in acetate (p<0.01), isobutyrate (p<0.05), n-butyrate (p<0.05) and isovalerate (p<0.01) productions in recipients that simulate ascendant colon; acetate (p<0.05) in transversal colon and isobutyrate (p<0.05) and caproate (p<0.01) in descendant no colon. FOS addition to 33mg FeSO4/L diets resulted in n-valerate (p<0.05) decrease in ascendant colon; propionate (p<0.05) and isobutyrate (p<0.05) increase in transversal colon and acetate (p<0.05), propionate (p<0.05), n-butyrate (p<0.01), isovalerate (p<0.05) and n- valerato (p<0.05) decrease in descendant colon. Low iron sulphate content diets supplemented with FOS resulted in higher n-valerate production (p<0.05) in ascendant colon; lower propionate (p<0.05), isovalerate (p<0.05) and n-valerate (p<0.05) production in transversal colon; higher acetate (p<0.05), isobutyrate (p<0.05), n-butyrate (p<0.05), n- valerate (p<0.01) and caproate (p<0.05) concentration in descendant colon, when compared to high iron sulphate content supplemented with FOS diets. Experiences have shown that dietetic mineral can not only influence host’s health because of their bioavailability but that they can also influence microbial ecology. We suggest detailed studies of prebiotic doses to avoid collateral effects such as diarrhoea, which could influence physiologic results. We also suggest new studies on this area with other probiotic microorganisms, such as Lactobacillus sp or with other species of bifidbacteria, due to strains ́ metabolic differences and adaptation’s to experimental conditions; other prebiotic substances, that could influence different microbial groups and/ or mineral sources such as rice/beans, multi mixtures that could be closer to population dietetic base instead of such inorganic minerals. / Não foi localizado o cpf do autor.
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Efeito da adição de extrato de casca de jabuticaba nas características físico-químicas e sensoriais de queijo Petit Suisse.

SAITO, T. 29 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:36:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6899_RESUMO TIEMI SAITO.pdf: 104370 bytes, checksum: 9bda0037195776eb6352a8a65218117c (MD5) Previous issue date: 2014-07-29 / A busca pela melhoria da qualidade de vida e a procura por alimentos naturais e funcionais são crescentes. A incorporação de prebióticos e corantes naturais pode agregar valor ao produto, por serem capazes de melhorar sua qualidade e por apresentarem grandes atrativos tecnológicos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de prebióticos (inulina e oligofrutose) e corante natural (extrato de casca de jabuticaba) nas características de queijo petit suisse. Foi realizada análise da composição físico-química (extrato seco total, cinzas, proteínas, lipídeos, carboidratos e acidez titulável) logo após o processamento, análise do pH, colorimetria, teor de compostos bioativos e atividade antioxidante em diferentes tempos de armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias), análise do teor de fibras alimentares da formulação de queijo petit suisse com maior atividade antioxidante ao final da vida de prateleira e análises microbiológica e sensorial. O queijo petit suisse elaborado foi dividido em cinco formulações, de acordo com a concentração de corante natural incorporado, que foram 0%, 1,5%, 2,0%, 2,5% e 3,0%. Os dados obtidos com as análises realizadas logo após o processamento e análise sensorial foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey, os dados obtidos com as análises realizadas em diferentes tempos de armazenamento foram submetidos à análise de variância e estudo do comportamento cinético, e a análise de fibras e microbiológica foi analisada por meio de estatística descritiva. Os valores de extrato seco total, proteínas, lipídeos, cinzas e carboidrato não diferiram significativamente (p>0,05) entre as formulações. A formulação sem adição de corante natural apresentou menor acidez (p&#8804;0,05), e com o aumento da concentração de corante natural, maior foi a acidez do queijo. Os teores de antocianinas, fenólicos totais e capacidade antioxidante foram maiores com o aumento da concentração de corante incorporado, sendo que o teor de antocianinas reduziu com o decorrer do tempo de armazenamento. O valor encontrado de fibras para a formulação contendo 3,0% de corante natural foi baixo, e o produto não apresentou alegação de propriedade funcional. A fim de verificar se o queijo estava próprio para o consumo, foi realizada análise microbiológica para coliformes termotolerantes, estando todas as formulações de queijo petit suisse em condições sanitárias satisfatórias. A análise sensorial foi realizada em duas etapas. Na primeira etapa foi realizado teste de aceitação com avaliação dos atributos cor, sabor, consistência e impressão global, e intenção de compra para todas as formulações com incorporação de corante natural. Na segunda etapa foi realizado o teste de aceitação com informação nutricional do produto para a amostra mais aceita na primeira etapa. Como resultado, foi observado que o atributo cor foi o único que apresentou diferença significativa (p&#8804;0,05) entre as formulações, sendo as mais aceitas com concentração 2,5% e 3,0%. De forma geral, todas as formulações foram bem aceitas, porém, a formulação com maior adição de corante natural foi a que apresentou maiores notas. Assim, o queijo com maior concentração de corante natural foi o utilizado na segunda etapa sensorial, sendo observada influência das informações nos atributos cor e consistência (p&#8804;0,05). Dessa forma, a utilização de prebióticos e corante natural de casca de jabuticaba em queijo petit suisse foi viável por não alterar a composição centesimal do produto, além de conferir ao produto uma coloração atrativa.
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Aspectos sensoriais e funcionais de pães com farinha de yacon (Smallanthus sonchifolius)

ROLIM, Priscilla Moura 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3978_1.pdf: 1024968 bytes, checksum: e39ba474b8ca882300338da8f8d64cfd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nos últimos anos pesquisadores têm se empenhado em desenvolver novos produtos com propriedades funcionais destacando-se a utilização do yacon (Smallanthus sonchifolius), conhecido pelo seu conteúdo de componentes prebióticos, inulina e frutooligossacarídeos (FOS). O objetivo deste trabalho foi formular pães com diferentes teores de farinha de yacon (6 e 11%) e caracterizá-los quanto aos atributos sensoriais, composição centesimal, índice glicêmico e potencial prebiótico in vitro. Foram desenvolvidos pães adicionados com farinha de yacon, denominadas amostra P (pão padrão, sem farinha de yacon), amostra A (pão com 6% de farinha de yacon e 3% de gordura) e amostra B (pão com 11% de farinha de yacon sem adição de gordura). A qualidade microbiológica da farinha de yacon foi avaliada pela determinação de Coliformes a 45°C, Bacillus cereus e Salmonella sp Para avaliação sensorial foi realizada a Análise Descritiva Quantitativa (ADQ), utilizando 11 provadores treinados, que definiram 10 atributos sensoriais (aroma, cor, porosidade e uniformidade do miolo, sabor, textura, umectância, untuosidade, adesividade e qualidade global). Também foi realizada análise física dos pães, através da caracterização cromática. O valor nutricional dos pães e a caracterização da farinha de yacon foram avaliados por determinação da umidade, proteínas, lipídeos, cinzas, fibra alimentar, total e frações, carboidratos por diferença. O índice glicêmico (IG) foi realizado pelo método enzimático-colorimétrico e o potencial prebiótico por fermentação in vitro, utilizando meio diferencial para bactérias probióticas. Os resultados foram analisados por análise de variância e testes de médias de Duncan, ao nível de 5% de significância e os dados da ADQ representados graficamente por análise multivariada de componentes principais (ACP). Os resultados microbiológicos e físico-químicos demonstraram inocuidade da farinha de yacon, e alto teor de minerais e fibras, respectivamente. Os dados sensoriais demonstraram que não houve diferença entre as amostra A e B em relação aos atributos porosidade, textura, sabor e qualidade global. A amostra A obteve média maior em atributos sensoriais indesejáveis, como aderência e a amostra C apresentou maior média para o atributo umectância, devido ao maior teor de yacon. Na ACP, a soma de componentes principais 1 e 2 foi de 97,59%, ou seja, a variabilidade entre as amostras é quase totalmente explicada por estes dois componentes. Os pães A e B apresentaram elevado teor de fibras, baixo teor de lipídeos e carboidratos. O pão com 11% de farinha de yacon apresentou baixo índice glicêmico e com 6%, índice glicêmico moderado. Quanto ao potencial prebiótico foi evidenciada no líquido metabólico analisado a presença de bactérias probióticas, sobretudo os lactobacilos. Os resultados permitiram concluir que a adição de farinha de yacon em pães propiciou produtos com características sensoriais satisfatórias, índice glicêmico de baixo a moderado, potencial prebiótico, light em gordura e alto teor de fibras segundo a legislação brasileira de alimentos
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Bebida à base de flocos de abóbora com inulina: características prebióticas e aceitabilidade

Correia da Silveira, Karina January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8564_1.pdf: 1646080 bytes, checksum: 0ef160970a756dac0033b4986082ff33 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Nos últimos anos pesquisadores da área de Ciências dos Alimentos têm estudado constituintes naturais e desenvolvido uma série de ingredientes com propriedades funcionais que vêm propiciando inovações em produtos alimentícios como a bebida elaborada à base de flocos de abóbora. Considerando: a eficácia desta bebida, bem como dos flocos de abóbora na prevenção e controle da deficiência de vitamina A; a incidência de doenças infecciosas na infância e os efeitos prebióticos de fibras solúveis, especialmente da inulina, diferentes concentrações deste composto bioativo (0; 0,5 e 1%) foram adicionadas a bebida à base de flocos de abóbora com o objetivo de potencializar seus benéficos efeitos em crianças na faixa etária de 4-6 anos. A qualidade da bebida foi avaliada por análises físico-químicas e microbiológicas; a aceitabilidade determinada por testes sensoriais, em crianças de duas creches da cidade do Recife, cujos dados foram submetidos a ANOVA, e o efeito prebiótico por meio de fermentação in vitro, utilizando o meio HHD-Ágar e análises de ácidos graxos de cadeia curta por cromatografia à gás. Os resultados físico-químicos demonstram que as formulações não diferem quanto a composição centesimal e que a ingestão 200mL/dia contribuem com 8,67%, 28,53%, 8,26%, 12,05%, 36,93% e 126,54% da recomendação diária de calorias, proteínas, carboidratos, lipídeos, fibra alimentar e vitamina A, respectivamente. Os dados microbiológicos comprovam a inocuidade do produto e os sensoriais demonstram que as formulações obtiveram uma aceitação satisfatória em torno de 70%. Na avaliação do efeito prebiótico foi observado a presença de bactérias homofermentativas, independentemente da presença de inulina e de ácido graxo de cadeia curta (ácido acético) nas formulações suplementadas com inulina. Estes resultados permitem concluir que as formulações são nutricionalmente adequadas para pequenas refeições (lanches) de crianças de 4 a 6 anos, pois além de prevenir à carência de vitamina A apresenta indícios de efeitos prebióticos
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Efeito da solubilidade da parede celular de Saccharomyces cerevisiae sobre a digestibilidade, produtos de fermentação microbiana e parâmetros imunológicos de cães adultos /

Theodoro, Stephanie de Souza. January 2019 (has links)
Orientador: Aulus Cavalieri Carciofi / Resumo: Derivados da parede celular de levedura têm sido estudados por seu efeito prebiótico. Recentemente, preparações purificadas e mais solúveis foram desenvolvidas, com vista a aumentar seu efeito fisiológico. Este estudo teve por objetivo avaliar os efeitos da inclusão de dois diferentes extratos da parede celular de leveduras, um convencional (PCL) e outro com maior porcentagem de mananoligossacarídeos solúveis (PCLs) sobre a digestibilidade, produtos de fermentação nas fezes e alguns parâmetros imunológicos de cães adultos hígidos. Foi empregada uma única formulação, desdobrada em três tratamentos: CON – controle, sem adição de parede celular de levedura; PCL – adição de 0,3% de parede celular de levedura convencional; PCLs - adição de 0,3% de parede celular de levedura com elevada solubilidade de mananoligossacarídeos (MOS). Foram utilizados 24 cães beagle adultos, com oito repetições por ração, em delineamento em blocos casualizados. Cada bloco teve duração 30 dias, sendo avaliados no início e no final do período as concentrações séricas de fator de necrose tumoral alfa e interleucinas 6 e 10, produção ex vivo de intermediários reativos do oxigênio e nitrogênio por células mononucleares e polimorfonucleares de sangue periférico, capacidade fagocítica de monócitos e neutrófilos e concentração de IgA nas fezes. Adicionalmente, foi avaliada a digestiblidade aparente dos nutrientes, produção e qualidade das fezes, ácidos graxos de cadeia curta e ramificada, lactato, amônia, pH e... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Derivates of yeast cell wall have been studied by its prebiotic effect. Recently, more purified and soluble preparations were developed, attempting to increase their biological actions. This study evaluated the inclusion of two yeast cell wall preparations, one conventional (YCW), and another with higher solubility of the mannan oligosaccharide fraction (YCWs), on their effects on nutrient digestibility, fermentation products on feces, and some immunological parameters of dogs. A single food formulation was used, unfolded on the following treatments: CON – control, without yeast cell wall addition; YCW – addition of 0.3% of a conventional yeas cell wall extract; YCWs – addition of 0.3% of a yeast cell wall extraction with elevated mannan oligosaccharides solubility. Twenty-four adult beagle dogs were used, eight dogs per food, distributed on a randomized block design. Blocks lasted 30 days, and tumor necrosis factor alpha and interleukins 6 and 10, ex vivo production of hydrogen peroxide and nitric oxide by peripheral neutrophils and monocytes, phagocytic index, and fecal IgA were evaluated at the beginning and ending of each period. Additionally, nutrient digestibility, feces production and quality, and fermentation products, pH, and biogenic amines were quantified on feces. Results were evaluated by variance analysis and compared by Tukey test (P<0.05). For the immunological parameters, the basal values were used as a covariate. The inclusion of YCWs reduced fat digestibili... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos da suplementação de levedura autolisada de Saccharomyces cerevisiae sobre o desempenho e a imunidade intestinal de frangos de corte / Effects of an autolyzed yeast from Saccharomyces cerevisiae supplementation on broiler performance and intestinal immunity

Barbosa, José Guilherme Morschel 20 January 2017 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de levedura autolisada de Saccharomyces cerevisiae fornecida em duas diferentes inclusões em dietas para frangos de corte como alternativa a um antimicrobiano sobre desempenho zootécnico e avaliação do sistema imune intestinal pela realização da enumeração bacteriana, citometria de fluxo e expressão intestinal de genes ligados à resposta imune intestinal. Neste estudo foram utilizados 1260 pintos de corte machos de um dia de idade da linhagem ROSS AP95&reg; em um experimento de 1 a 35 dias de idade alojados em galpão climatizado com cama de casa de arroz nova. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente aleatorizado, com 4 tratamentos e 7 repetições, com 45 aves por boxe. Os tratamentos utilizados foram: T1: ração basal e sem aditivo - controle negativo; T2: ração basal suplementada com 55 ppm de bacitracina de zinco - controle positivo; T3: controle negativo + 2 kg/t de levedura autolisada; T4: controle negativo + 4 kg/t de levedura autolisada. As dietas foram à base de milho e farelo de soja, sendo adicionados às rações 5% de farelo de trigo e 5% de farinha de penas e vísceras (sem tratamento prévio) com objetivo de impor um desafio nutricional aos animais. Ainda visando estimular imunologicamente os animais, aos 7 dias de idade, todas as aves foram desafiadas via ocular com uma vacina viva contendo oocistos de Eimeria sp. na dose recomendada pelo fabricante. Aos 8 dias de idade e 21 dias de idade, uma ave de cada unidade experimental, sem jejum prévio, teve sangue coletado e foi sacrificada para coleta de conteúdo intestinal ileal e cecal para realização da emumeração bacteriana de Enterococus sp., Escherichia coli e Lactobacillus sp., e para a coleta do segmento ileal para avaliar a expressão gênica intestinal de Claudin-1, IL-1&beta;, IL-4, TLR4 e MUC-2 através da PCR em tempo real. Em relação ao desempenho das aves, o tratamento T3 propiciou melhor conversão alimentar em relação a T1 até os 21 dias de idade. Para o período cumulativo, o tratamento T4 propiciou conversão alimentar semelhante ao T2, sendo esta variável melhor para estes tratamentos em relação ao controle negativo. Na enumeração de bactérias no íleo, aos 8 dias de idade, os tratamentos T3 e T4 modularam de forma distinta a contagem de Enterococus sp., e para o gênero Lactobacillus sp., ambos os grupos de levedura apresentaram menor contagem em contraste com o controle positivo. No conteúdo do ceco foi encontrado um menor número de E. coli para os animais grupo T3, diferentemente para o T2 que propiciou maior contagem. Aos 21 dias de idade, foi encontrado diferença na enumeração do gênero Enterococus sp. ileal, cuja contagem foi menor para o T2 em relação ao T1. Na na análise de citometria de fluxo, tendências foram observadas aos 8 dias de idade para o percentual de linfócitos T auxiliares (P=0,16) e para o percentual de linfócitos B (P=0,12) havendo redução com a suplementação de levedura autolisada. A mesma tendência (P=0,19) foi observada aos 21 dias de idade para a contagem de células T citóxicos. Sobre a PCR em tempo real, não foram detectadas diferenças para a expressão de Claudin-1. T2 e T4 propiciaram aumento da expressão gênica de IL-1&beta; aos 21 dias de idade em relação ao controle negativo, sendo que T2 também promoveu aumento de TLR-4 aos 8 dias de idade. Tendências foram observadas com a maior expressão de IL-4 (P=0,06) aos 21 dias de idade pelo T2 e aumento na expressão de MUC-2 (P=0,09) pelo T4 aos 8 dias de idade. Os diferentes padrões de ativação ou não de citocinas revela uma estimulação da via Th2 pelo controle positivo (aumento de IL-1&beta; e IL-4) e da via Th17 pelo tratamento suplementado com 4 kg/t de levedura autolisada (aumento de IL-1&beta;). / The objective of this study was to evaluate the effects of a Saccharomyces cerevisiae autolyzed yeast supplementation in substitution of AGP in broiler diets on performance and immune system (on two different feed inclusions for broilers diets in replacing AGP on broiler performance and evaluation of immune system trough bacterial enumeration, flux citometry and intestinal gene expression. For that, 1260 one-day-old male Ross AP95 chicks were raised from 1 to 35 days of age in a poultry house with new rice husk as litter. The experiment was arranged in a completely randomized design with 4 treatments and 7 replications, with 45 birds per pen. The treatments were: T1: basal diet and no additive - negative control; T2: basal diet supplemented with 55 ppm of zinc bacitracin - positive control; T3: negative control + 2 kg/t of autolyzed yeast; T4: negative control + 4 kg/t of autolyzed yeast. The corn-soybean meal based diets contained 5% wheat bran and 5% poultry by-product meal (with no previous treatment) in order to impose a nutritional challenge to the animals. To impose a further immunological challenge, at 7 days of age, all the birds were eye drop-vaccinated with live vaccine containing Eimeira sp. oocysts at the manufacturer recommended dosis. At 8 and 21 days of age, one chick per experimental unit, with no fasting, had the blood collected and was sacrificed for sampling the ileal and cecal intestinal contents for enumeration of Enterococus sp., Escherichia coli and Lactobacillus sp. Also, the ileal segment was sampled for intestinal gene expression of Claudin-1, IL-1&beta;, IL-4, TLR4 e MUC-2 by RNA extraction through real time PCR. For the performance results at 21 days of age, T3 had the same feed conversion rate of T1. For the cumulative grow-out, T4 had the same feed conversion rate as T2, being this variable better for the aforementioned tretaments in comparison to negative control. For ileal bacterial enumeration, at 8 days of age, T3 and T4 modulated distinctly the enumeration of Enterococus sp., and reduced the counts of Lactobacillus sp. in comparison to the positive control. In the cecal contents, the enumeration for E. coli was the lowest for T3, differing from the positive control. At 21 days of age, there was a difference in ileal Enterococus sp., with higher counts for T2 relative to T1. In the flux citometry, tendencies were observed at 8 days of age for T helper cells (P=0,16) and for B cells (P=0,12), which were reduced in the autolyzed yeast treatments. The same tendency (p=0.19) was seen at 21 days of age for T activated cytotoxic cells. For the real time PCR, there was no difference in the expression of Claudin-1 (P<0,05). T2 and T4 promoted upregulation of IL-1&beta; at 21 days of age (P<0,05) in comparison to the negative control; additionally, the antibiotic tretatment also upregulated the expression of TLR-4 at 8 days of age (P<0,05). Tendencies were observed as upregulation of IL-4 (P=0,06) at 21 days of age by positive control and upregulation of MUC-2 (P=0,09) by the treatment with 4 kg/t of autolyzed yeast at 8 days of age. The different profiles in activating or not cytokines reveals a stimulation of Th2 pathway for the positive control (upregulation of IL-1&beta; and IL-4) and Th17 pathway for the treatment supplemented with 4 kg/t of autolyzed yeast (upregulation of IL-1&beta;).
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Efeitos da suplementação de levedura autolisada de Saccharomyces cerevisiae sobre o desempenho e a imunidade intestinal de frangos de corte / Effects of an autolyzed yeast from Saccharomyces cerevisiae supplementation on broiler performance and intestinal immunity

José Guilherme Morschel Barbosa 20 January 2017 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de levedura autolisada de Saccharomyces cerevisiae fornecida em duas diferentes inclusões em dietas para frangos de corte como alternativa a um antimicrobiano sobre desempenho zootécnico e avaliação do sistema imune intestinal pela realização da enumeração bacteriana, citometria de fluxo e expressão intestinal de genes ligados à resposta imune intestinal. Neste estudo foram utilizados 1260 pintos de corte machos de um dia de idade da linhagem ROSS AP95&reg; em um experimento de 1 a 35 dias de idade alojados em galpão climatizado com cama de casa de arroz nova. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente aleatorizado, com 4 tratamentos e 7 repetições, com 45 aves por boxe. Os tratamentos utilizados foram: T1: ração basal e sem aditivo - controle negativo; T2: ração basal suplementada com 55 ppm de bacitracina de zinco - controle positivo; T3: controle negativo + 2 kg/t de levedura autolisada; T4: controle negativo + 4 kg/t de levedura autolisada. As dietas foram à base de milho e farelo de soja, sendo adicionados às rações 5% de farelo de trigo e 5% de farinha de penas e vísceras (sem tratamento prévio) com objetivo de impor um desafio nutricional aos animais. Ainda visando estimular imunologicamente os animais, aos 7 dias de idade, todas as aves foram desafiadas via ocular com uma vacina viva contendo oocistos de Eimeria sp. na dose recomendada pelo fabricante. Aos 8 dias de idade e 21 dias de idade, uma ave de cada unidade experimental, sem jejum prévio, teve sangue coletado e foi sacrificada para coleta de conteúdo intestinal ileal e cecal para realização da emumeração bacteriana de Enterococus sp., Escherichia coli e Lactobacillus sp., e para a coleta do segmento ileal para avaliar a expressão gênica intestinal de Claudin-1, IL-1&beta;, IL-4, TLR4 e MUC-2 através da PCR em tempo real. Em relação ao desempenho das aves, o tratamento T3 propiciou melhor conversão alimentar em relação a T1 até os 21 dias de idade. Para o período cumulativo, o tratamento T4 propiciou conversão alimentar semelhante ao T2, sendo esta variável melhor para estes tratamentos em relação ao controle negativo. Na enumeração de bactérias no íleo, aos 8 dias de idade, os tratamentos T3 e T4 modularam de forma distinta a contagem de Enterococus sp., e para o gênero Lactobacillus sp., ambos os grupos de levedura apresentaram menor contagem em contraste com o controle positivo. No conteúdo do ceco foi encontrado um menor número de E. coli para os animais grupo T3, diferentemente para o T2 que propiciou maior contagem. Aos 21 dias de idade, foi encontrado diferença na enumeração do gênero Enterococus sp. ileal, cuja contagem foi menor para o T2 em relação ao T1. Na na análise de citometria de fluxo, tendências foram observadas aos 8 dias de idade para o percentual de linfócitos T auxiliares (P=0,16) e para o percentual de linfócitos B (P=0,12) havendo redução com a suplementação de levedura autolisada. A mesma tendência (P=0,19) foi observada aos 21 dias de idade para a contagem de células T citóxicos. Sobre a PCR em tempo real, não foram detectadas diferenças para a expressão de Claudin-1. T2 e T4 propiciaram aumento da expressão gênica de IL-1&beta; aos 21 dias de idade em relação ao controle negativo, sendo que T2 também promoveu aumento de TLR-4 aos 8 dias de idade. Tendências foram observadas com a maior expressão de IL-4 (P=0,06) aos 21 dias de idade pelo T2 e aumento na expressão de MUC-2 (P=0,09) pelo T4 aos 8 dias de idade. Os diferentes padrões de ativação ou não de citocinas revela uma estimulação da via Th2 pelo controle positivo (aumento de IL-1&beta; e IL-4) e da via Th17 pelo tratamento suplementado com 4 kg/t de levedura autolisada (aumento de IL-1&beta;). / The objective of this study was to evaluate the effects of a Saccharomyces cerevisiae autolyzed yeast supplementation in substitution of AGP in broiler diets on performance and immune system (on two different feed inclusions for broilers diets in replacing AGP on broiler performance and evaluation of immune system trough bacterial enumeration, flux citometry and intestinal gene expression. For that, 1260 one-day-old male Ross AP95 chicks were raised from 1 to 35 days of age in a poultry house with new rice husk as litter. The experiment was arranged in a completely randomized design with 4 treatments and 7 replications, with 45 birds per pen. The treatments were: T1: basal diet and no additive - negative control; T2: basal diet supplemented with 55 ppm of zinc bacitracin - positive control; T3: negative control + 2 kg/t of autolyzed yeast; T4: negative control + 4 kg/t of autolyzed yeast. The corn-soybean meal based diets contained 5% wheat bran and 5% poultry by-product meal (with no previous treatment) in order to impose a nutritional challenge to the animals. To impose a further immunological challenge, at 7 days of age, all the birds were eye drop-vaccinated with live vaccine containing Eimeira sp. oocysts at the manufacturer recommended dosis. At 8 and 21 days of age, one chick per experimental unit, with no fasting, had the blood collected and was sacrificed for sampling the ileal and cecal intestinal contents for enumeration of Enterococus sp., Escherichia coli and Lactobacillus sp. Also, the ileal segment was sampled for intestinal gene expression of Claudin-1, IL-1&beta;, IL-4, TLR4 e MUC-2 by RNA extraction through real time PCR. For the performance results at 21 days of age, T3 had the same feed conversion rate of T1. For the cumulative grow-out, T4 had the same feed conversion rate as T2, being this variable better for the aforementioned tretaments in comparison to negative control. For ileal bacterial enumeration, at 8 days of age, T3 and T4 modulated distinctly the enumeration of Enterococus sp., and reduced the counts of Lactobacillus sp. in comparison to the positive control. In the cecal contents, the enumeration for E. coli was the lowest for T3, differing from the positive control. At 21 days of age, there was a difference in ileal Enterococus sp., with higher counts for T2 relative to T1. In the flux citometry, tendencies were observed at 8 days of age for T helper cells (P=0,16) and for B cells (P=0,12), which were reduced in the autolyzed yeast treatments. The same tendency (p=0.19) was seen at 21 days of age for T activated cytotoxic cells. For the real time PCR, there was no difference in the expression of Claudin-1 (P<0,05). T2 and T4 promoted upregulation of IL-1&beta; at 21 days of age (P<0,05) in comparison to the negative control; additionally, the antibiotic tretatment also upregulated the expression of TLR-4 at 8 days of age (P<0,05). Tendencies were observed as upregulation of IL-4 (P=0,06) at 21 days of age by positive control and upregulation of MUC-2 (P=0,09) by the treatment with 4 kg/t of autolyzed yeast at 8 days of age. The different profiles in activating or not cytokines reveals a stimulation of Th2 pathway for the positive control (upregulation of IL-1&beta; and IL-4) and Th17 pathway for the treatment supplemented with 4 kg/t of autolyzed yeast (upregulation of IL-1&beta;).

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