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Respostas ecofisiológicas e bioquímicas de duas cultivares de tomate (Lycopersicum esculentum MILL.) cultivadas em sistemas de agricultura natural e convencional.NELSON S.TAVARES 23 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-23 / R E S U M O
Hoje o mundo tem interesse em consumir alimentos saudáveis e livres de resíduos
químicos para manter a saúde do ser humano e do planeta em que vivemos. Foram
avaliadas as alterações que ocorrem em plantas de tomate (Lycopersicum esculentum
Mill.) cultivadas em sistemas de produção natural e convencional utilizando as cultivares
Gaúcho e Salada Especial, em Vila Velha, Espírito Santo. As folhas e os frutos foram
analisados nos laboratórios de instituições oficiais determinado-se o peso, o volume, os
teores de água, a matéria seca, as cinzas, a matéria seca livre de cinzas, a proteína
total, os aminoácidos livres, os sólidos solúveis totais, o nitrato, os compostos fenólicos,
a perda de água, tempo de prateleira e os macro e micronutrientes. No campo foram
medidas a fotossíntese e a clorofila. Não houve produção do primeiro plantio natural. No
entanto, após quatro plantios repetidos nos mesmos canteiros, a produção foi de 21
t/ha. A produção de frutos do cultivo convencional foi de 56 t/ha, sendo 165% maior que
a do cultivo natural. O aumento da produtividade no cultivo natural foi dependente da
capacidade das plantas em se adaptarem ao meio ambiente sem aportes químicos. A
produção de fenol total nas folhas e frutos dos produzidos em sistema de cultivo natural
foi 36,86% maior que nas plantas de tomate produzidas no sistema convencional,
enquanto o teor de aminoácidos livres totais foi 305,53% maior nas folhas e frutos do
cultivo convencional. As plantas do cultivo natural tiveram maior eficiência no uso de
água (EUA) para fixar CO2. As plantas do cultivo convencional gastaram 714 mL de
água para fixar 1,0 g de CO2 enquanto as plantas do cultivo natural gastaram 321 mL
para fixar 1,0 g de CO2. As plantas do sistema de cultivo natural produziram mais
matéria vegetal por unidade de recurso natural alocado que as plantas do sistema de
cultivo convencional. Os frutos do cultivo natural tiveram 16,76% mais potássio, o maior
tempo de prateleira e mantiveram as características de qualidade por 6 dias a mais que
os frutos do cultivo convencional.
Palavras-chave: Agricultura natural, tomate, fenóis, aminoácidos, fotossíntese, água -
uso.
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AVALIAÇÃO dos Riscos de Impacto Ambiental Com agrotóxicos Usados na Produção Convencional E integrada do MamãoEMANNUEL B. PINHEIRO 28 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-28 / RESUMO
A fruticultura é uma importante atividade sócio-econômica para o Brasil e para
o Estado do Espírito Santo, onde o mamão é destaque. No entanto, a
preocupação com os impactos causados pelo uso de agrotóxicos é na
atualidade uma constante em todo o mundo. O Brasil, para continuar a
exportar, deverá adotar métodos e técnicas que visem a qualidade, sem agredir
o meio ambiente. No Espírito Santo foi implantada a Produção Integrada de
Mamão, que visa a otimização do processo produtivo, a redução da quantidade
de agrotóxicos e qualidade da produção aceita internacionalmente. O objetivo
deste trabalho é adequar um método de cálculo do risco de impacto ambiental
dos princípios ativos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) para a cultura do mamoeiro no Brasil e comparar os
riscos de impacto ambiental nos sistemas de produção convencional e
integrada do mamoeiro no Espírito Santo. São utilizados os princípios ativos
registrados no MAPA, sendo calculados os Coeficientes de Impacto Ambiental
(CIA) e elaborado o banco de dados AgroImpacto Mamão. A aplicação do
banco de dados foi testada em lavouras comerciais de mamão localizadas em
Linhares - ES, conduzidas nos sistemas de produção convencional e integrada.
O método de cálculo demonstrou ser aplicável aos agrotóxicos registrados no
Brasil e o AgroImpacto Mamão, de fácil utilização. Comparadas as lavouras
monitoradas, na produção integrada houve uma redução de 71,14% no CIA,
sendo que esta poderia ser de 78,69%, se fosse utilizado o AgroImpacto
Mamão.
Palavras-chave: mamão; Carica papaya; agrotóxicos
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INFLUÊNCIA da Salinidade e da Disponibilidade De nutrientes no Crescimento Inicial de Canavalia Rosea (sw.) Dc e de Passiflora Mucronata Lam em um Trecho De restinga vitóriaJEHOVA L. JUNIOR 27 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-27 / RESUMO
Na restinga do Parque Estadual Paulo Cezar Vinha, há 12 formações com fisionomias
bem distintas, obedecendo a um gradiente de distribuição e diversidade de espécies no
sentido praia-interior do continente. Canavalia rosea (Fabaceae) está situada na
formação Psamófila-reptante, enquanto Passiflora mucronata (Passifloraceae) encontrase
na formação Palmae. As hipóteses sobre o posicionamento das formações são
diversas. A mais difundida seria a do gradiente salino. Mais recentemente, o fator
fertilidade do solo também tem sido postulado. Buscando elucidar essas questões, foi
conduzido o presente trabalho, tendo como objetivo principal investigar a influência da
salinidade e da nutrição mineral no crescimento inicial de C. rosea e P. mucronata. Para
verificar o efeito da salinidade, as plantas foram cultivadas em tubetes contendo solo da
formação Psamófila-reptante encharcado com soluções de 0, 200, 400 e 600mM de
NaCl. Na análise nutricional, as plantas foram cultivadas em vasos plásticos (3l)
contendo areia lavada como substrato, onde foi aplicada, semanalmente, solução
nutritiva de Hoagland e Arnon (1936) a 20, 100 e 200% de força iônica. Os
experimentos foram conduzidos em casa de vegetação com luz, temperatura e
fotoperíodo natural. Com os dados de massa seca e área foliar, foram calculadas as taxas
de crescimento relativo (TCR), assimilatória líquida (TAL), razão de área foliar (RAF),
razão raiz: parte aérea (R:Pa) e alocação de biomassa (fração de massa radicular,
caulinar e foliar), segundo Hunt (1982). Também foram realizadas análises físicoquímicas
do solo das formações Psamófila-reptante e Palmae. De modo geral, o
aumento da salinidade afetou o crescimento das duas espécies. As plantas não
sobreviveram aos tratamentos de 400 e 600mM, e esse efeito foi tardio em C. rosea.
Melhor desempenho foi obtido por plantas de C. rosea em 0mM (solo de restinga),
exibindo um maior rendimento na produção de biomassa. A razão R:Pa dessa espécie
decresceu com o aumento dos níveis de salinidade, enquanto efeito oposto foi verificado
para as plantas de P. mucronata. Maior rendimento na produção de biomassa da parte
aérea e radicular, das duas espécies, ocorreu em 0 e 200mM de NaCl, respectivamente.
As análises de solo revelaram que a concentração de sódio foi equivalente entre as
formações analisadas, e diferenças significativas foram encontradas quanto à fertilidade.
A formação Palmae desenvolve-se em solos com maiores valores de matéria orgânica e
de saturação por bases. Essas informações confirmam os resultados obtidos
experimentalmente em que plantas de P. mucronata crescem, proporcionalmente, à
disponibilidade de nutrientes no solo, enquanto plantas de C. rosea desenvolvem-se
melhor em deficiência nutricional. Os maiores valores de TAL e TCR de C. rosea
foram obtidos na solução mais pobre em nutrientes, enquanto, para P. mucronata,
maiores valores foram obtidos nas soluções mais ricas. Dessa forma, os resultados
apresentados mostram que o gradiente de fertilidade deve ser o fator preponderante no
posicionamento de plantas nos solos das formações estudadas na restinga do Parque
Estadual Paulo César Vinha.
Palavras-Chave: Restinga. Zonação. Salinidade. Nutrição mineral. Crescimento inicial.
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Processamento Por Alta Pressão Hidrostática Em frutas Tropicais: Inativação Microbiológica E equivalência Substancial vitóriaMIRELLA L. BINOTI 20 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-20 / RESUMO
O mercado consumidor está buscando uma vida saudável, se destacando o
consumo de produtos semelhantes ao alimento natural, que propiciem
características visuais, organolépticas e nutricionais, e que seja seguro do
ponto de vista microbiológico. A Alta pressão hidrostática (HHP) se destaca,
por eliminar microrganismos e enzimas deteriorantes dos alimentos,
causando mínimas alterações nos componentes do flavor e dos nutrientes.
A de HHP afeta apenas ligações químicas não covalentes; deixando intactas
as ligações covalentes (vitaminas e os compostos voláteis) que conferem o
sabor dos alimentos.
Esse trabalho demonstra a eficiência da HHP na conservação de polpa de
frutas tropicais (mamão e manga), analisando a microbiota e equivalência
substancial, durante 28 dias, sob temperaturas de 4 e 28 oC. As polpas foram
tratadas com pressões de 150 a 400 MPa por 10 min, e submetidas a
análises microbiológicas. O resultado foi um crescimento de microrganismos
inversamente proporcional ao valor de pressão aplicado. A fim de se obter
um valor de pressão e um tempo mínimo de tratamento, submetemos a polpa
a um tratamento por 5 minutos. Resultando em polpas estéreis, por um
período de 28 a 4 e a 28 oC, ao mesmo tempo que as propriedades de
equivalência substancial foram conservadas. Sob a temperatura de 4 oC há
melhor conservação das características naturais em relação as polpas
armazenadas a 28 oC. Os resultados obtidos demonstram a eficiência da
HHP no processamento de polpas de mamão e manga, e sua vantagem em
relação à pasteurização.
Palavras-chave: Alta pressão hidrostática, conservação de alimentos, frutas
tropicais, alimentos seguros.
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Avaliação do Efeito da Radiação Gama na Qualidade do Mamão (carica Papaya L.): Características Nutricionais, Textura, Parâmetros de Estresse Oxidativo e GenéticosSENA, G. G. S. 21 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-21 / RESUMO
O processo de irradiação gama é uma estratégia importante para conservação pós-colheita e comercialização de frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da radiação gama nas características nutricionais, na textura e sobre parâmetros de estresse oxidativo e genéticos de frutos do mamão (Carica papaya L.) do grupo Solo Golden. Frutos irradiados (0,8 kGy - fonte cobalto-60) foram avaliados quanto ao teor de água, fibras, minerais, lipídeos totais, proteínas, carboidratos, carotenóides e vitamina C (no 5º, 7º e 9º dia pós-colheita (dpc)); à textura; atividade das enzimas catalase CAT e peroxidase POX; peroxidação lipídica e possíveis danos ao material genético (durante sua vida útil). A radiação, na dose aplicada, não alterou o conteúdo de água, minerais, proteínas e de licopeno, como também não acarretou mutagenicidade e genotoxicidade nos frutos. Entretanto, os frutos irradiados apresentaram maior conteúdo de fibras e menores teores de lipídeos e vitamina C; menor conteúdo de carboidratos (5º dpc) e de carotenóides totais (7º dpc) quando comparados aos frutos controles e aumento na peroxidação lipídica, a qual pode sugerir indução de estresse oxidativo. A irradiação também alterou os perfis de atividade da CAT e POX, o que pode estar relacionado com a maior firmeza e menor teor de carboidratos dos frutos irradiados, os quais indicam retardo no amadurecimento. Esses resultados demonstram que a irradiação gama (0,8 KGy) não altera a qualidade do mamão, sendo um processo promissor na conservação pós-colheita destes frutos e fornecem, ainda, subsídios para a implementação e utilização deste processo.
Palavras-chave: mamão papaia, irradiação gama, características nutricionais, textura, estresse oxidativo, material genético.
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ESTUDOS Ecofisiologicos em Arboreas do Manguezal do Rio Mucuri-baROCHA, A. C. 04 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-04 / RESUMO
No presente estudo foi investigada a influência da variação da flutuação da vazão do
rio Mucuri-BA na composição dos minerais em folhas de Rhizophora mangle,
Laguncularia racemosa e Avicennia germinans e nas propriedades físico-químicas
de suas respectivas rizosferas. Foram demarcadas três estações de domínio
monoespecífico e monitoradas 10 árvores de cada espécie, sendo cinco da região
ribeirinha e cinco da região de bacia. Determinaram-se as concentrações dos
macros e micronutrientes foliares e do sedimento das rizosferas, bem como o teor de
M.O., pH e as frações granulométricas dos sedimentos. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3 x 2 x 2),
envolvendo três espécies, duas regiões fisiográficas (ribeirinha e bacia) e duas
épocas do ano (maior e menor vazão do rio). A granulometria variou entre as três
espécies analisadas, mas não em relação à vazão do rio, evidenciando que a
arquitetura de cada espécie é determinante no aprisionamento e estabilização dos
sedimentos. Os parâmetros físico-químicos e os teores dos nutrientes minerais das
rizosferas das três espécies também apresentaram variação predominantemente
espacial (entre as duas regiões analisadas), evidenciando que as relações entre o
sedimento e as plantas são de extrema importância. O pH do sedimento e da água
intersticial e a temperatura do sedimento, sendo maiores no mês de maior, isto
porque sua relação com o regime hidrológico e a época do ano é estreita. A época
de menor vazão do rio concentrou um maior número de macro e micronutrientes do
sedimento evidenciando o efeito diluente dos altos níveis pluviais. Devido às
características fisiográficas, as regiões de bacia e ribeirinha apresentaram,
respectivamente, os maiores valores de macro e micronutrientes. As concentrações
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de macro e micronutrientes foliares variaram com as épocas de maior e menor
vazão do rio, tendo o período seco apresentado os maiores teores, mostrando que
as relações entre os fatores climáticos e os sedimentos são importantes na
composição química foliar destas espécies.
Os resultados descritos neste trabalho demonstraram que os parâmetros físicoquímicos
e as concentrações de nutrientes das folhas e dos sedimentos são
flutuantes e respondem sazonalmente a fatores ambientais diferentes. Este
conhecimento é de suma importância para o entendimento dos processos físicoquímico
dos manguezais.
Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, Laguncularia racemosa, Rhizophora
mangle, Avicennia germinans, variação sazonal
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CRESCIMENTO E DESEMPENHO FOTOQUIMICO DO PROCESSO FOTOSSINTETICO EM ABACAXIZEIRO 'VITORIA'GABRIELA P. ZAMPERLINI 23 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-23 / RESUMO - No intuito de ampliar o conhecimento sobre a cultura do abacaxizeiro, em particular da cultivar Vitória, um híbrido resistente à fusariose, este trabalho avaliou o crescimento e o desempenho fotossintético de plantas cultivadas na Fazenda Experimental do Incaper em Sooretama, Estado do Espírito Santo. Em um delineamento experimental inteiramente casualizado, a altura da planta e o comprimento da folha D, os teores de pigmentos fotossintéticos e a eficiência fotoquímica foram monitorados, desde o estádio de muda até o final do estádio reprodutivo. As plantas da cv. Vitória apresentaram menor porte do que os abacaxizeiros das cultivares Pérola e Smooth Cayenne, que são as mais produzidas no Brasil. O teor de pigmentos fotossintéticos (clorofilas a e b e carotenóides) aumentou durante o estádio vegetativo e manteve-se estável até o último mês de análise, quando sofreu uma redução. A análise da fluorescência transiente mostrou um aumento na densidade de centros de reação ativos do fotossistema II (RC/ABS), na força das reações fotoquímicas (P0/(1-P0)), na força relacionada às reações após a redução de QA- (0/(1-0)), e na performance das reações de óxido-redução no fotossistema I (R0/(1-R0)) durante o estádio vegetativo, que resultou no aumento do índice de vitalidade (PIABS) e do índice de vitalidade total (PITOTAL) das plantas ao final do período vegetativo. Estes índices apresentaram redução em seus valores três semanas após a indução floral, indicando uma inibição da fotossíntese, que evidencia uma sensibilidade das plantas à indução. Porém, os abacaxizeiros Vitória parecem apresentar mecanismos eficientes de diminuição dos danos ao aparato fotoquímico, visto que houve uma recuperação em RC/ABS, P0/(1-P0) e 0/(1-0) durante o período reprodutivo. Estes resultados permitem inferir que os índices de desempenho fotoquímico (PIABS e PITOTAL) foram parâmetros sensíveis à indução floral, mostrando-se eficientes na detecção de mudanças fisiológicas ocorridas durante o estádio vegetativo e reprodutivo das plantas de abacaxizeiro Vitória.
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PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA E AVALIAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DO EXTRATO ETANÓLICO DAS PARTES AÉREAS DE Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae): ASPECTOS TÓXICO, MUTAGÊNICO, ANTIMUTAGÊNICO E ANTIOXIDANTE VitóriaGOMES, T. D. U. H. 26 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-26 / Pilea microphylla (L.) Liebm. (Urticaceae), popularmente conhecida por brilhantina
no Brasil, é usada como antipirética, purificadora de vesícula e ventre, antidiarréica,
antiasmática e para dores abdominais. Apesar desse uso medicinal, não há
informações sobre sua biologia e eficácia terapêutica. Assim, o objetivo desse
trabalho é realizar a caracterização fitoquímica, quantificando a composição fenólica
total e capacidade antioxidante total, e avaliar possíveis efeitos de toxicidade aguda
pela DL50 (Dose Letal Média), mutagênico e antimutagênico pelo teste de
micronúcleos em medula óssea e sangue periférico de camundongos. As partes
aéreas secas foram submetidas à maceração em álcool etílico absoluto, obtendo-se
o extrato bruto etanólico (EBE). A prospecção fitoquímica qualitativa indicou
presença de açúcares redutores, fenóis, taninos, depsídeos/depsidonas, cumarinas,
esteróides e triterpenos. A concentração de compostos fenólicos foi 9,75
equivalentes de ácido tânico e 17,5 equivalentes de ácido gálico (por leitura em
espectrofotômetro), resultado inferior aos encontrados por outros autores com outras
espécies vegetais. A atividade antioxidante indicou valores semelhantes ou mesmo
maiores que os encontrados para o ácido ascórbico e rutina e para outras espécies
vegetais. O teste de toxicidade aguda não indicou DL50, demonstrando baixa
toxicidade do extrato, como obtido por outro estudo com essa espécie. Apesar disso,
o teste de mutagenicidade do EBE nas doses 250 mg/Kg e 500 mg/Kg em medula
óssea e sangue periférico de camundongos indicou aumento não significativo na
freqüência de micronúcleos em eritrócitos policromáticos (EPCMNs) e
normocromáticos (ENCMNs) em medula e sangue periférico, respectivamente,
independente da concentração. O potencial antimutagênico foi avaliado na dose 250
mg/Kg em pré-tratamento, pós-tratamento e tratamento simultâneo. Somente o póstratamento
apresentou redução, porém não significativa, na freqüência de EPCMNs
em relação ao controle positivo. Em sangue periférico, também verificou-se que o
pós-tratamento apresentou menores valores de ENCMNs. Os resultados obtidos
sugerem que o uso indiscriminado e prolongado (subcrônico/crônico) de
preparações de Pilea microphylla pode ser prejudicial à saúde, devido à formação de
micronúcleos, mas fornecem informações para outros estudos que visem à
confirmação da antimutagenicidade, à elucidação dos mecanismos de
mutagenicidade e à composição fitoquímica, como importantes fontes de compostos
bioativos para a indústria farmacêutica para utilização de maneira isolada ou em
associações com tratamentos convencionais em diversas patologias como, por
exemplo, o câncer ou verminoses.
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IDENTIFICAÇÃO DE MECANISMOS RELACIONADOS À RESISTÊNCIA À FUSARIOSE DO ABACAXIZEIROZORZAL, P. B. 12 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-12 / RESUMO
A fusariose do abacaxizeiro, causada pelo fungo Fusarium subglutinans f. sp.
ananas (Sin.: F. guttiforme), é a doença de maior importância para a cultura do
abacaxizeiro. O uso de cultivares resistentes tem sido descrito como o método mais
eficiente para o controle da doença. A cultivar de abacaxi Vitória (cv. Vitória),
selecionada pelo INCAPER, apresenta resistência à fusariose e características
agronômicas semelhantes ou superiores àquelas apresentadas pelos cultivares
Pérola e Smooth Cayenne tradicionalmente plantadas. Neste trabalho, objetivou-se
determinar os fatores relacionados com a resistência à fusariose no abacaxizeiro cv.
Vitória. Os mecanismos de defesa desta cultivar foram avaliados através de análises
histológicas, bioquímicas e microbiológicas utilizando-se dois cultivares suscetíveis à
fusariose (Pérola e Smooth Cayenne) como controle. Observou-se, após 48 horas
de inoculação da cv. Vitória, que os tecidos apresentaram respostas mais rápidas e
eficazes de espessamento de parede e produção de camada de células
suberificadas comparado com as cv. Pérola e Smooth Cayenne. A análise
histoquímica revelou um padrão de distribuição tecidual dos compostos analisados
semelhante entre as três cultivares avaliadas em diferentes tratamentos
(constitutivamente, imediatamente após a inoculação com fungo e 48 h após a
inoculação). Por outro lado, as cultivares apresentaram diferenças na intensidade de
coloração indicativa da presença de compostos fenólicos totais e ligados, sendo que
a cv. Vitória apresentou-se mais fortemente corada. Este dado foi confirmado
através da dosagem de fenóis ligados à parede celular, em que a cv. Vitória
apresentou valores mais elevados (1,63 μg de fenol/mg de folha) quando
comparados com a cv. Smooth Cayenne (1,26 μg de fenol/mg de folha) e cv. Pérola
(0,26 μg de fenol/mg de folha). Ao contrário disto, o teor de fenóis livres foi mais
elevado para a cv. Smooth Cayenne. A dosagem do conteúdo de proteínas totais
revelou uma maior concentração de proteínas nas folhas da cv. Vitória comparada
com as outras duas cultivares. O extrato destas proteínas foi avaliado quanto a sua
atividade antifúngica, revelando uma maior capacidade inibitória contra F.
subglutinans f. sp. ananas quando o extrato da cv. Vitória foi utilizado. A cv. Vitória
apresentou também mecanismos de espessamento de parede das células mais
eficientes após injúria mecânica, comparado com as cultivares controle submetidas
aos mesmos tratamentos. Os resultados apresentados sugerem que o cv. Vitória
apresenta um mecanismo de resistência baseado no espessamento e lignificação da
parede celular envolvendo a atuação de proteínas e compostos fenólicos.
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PROPAGAÇÃO E CONSERVAÇÃO In vitro de Vrisea sucrei (L. B. Smith & R. W. Read): Bromeliaceae em perigo de extinção da Mata AtlanticaKAMILA V. PESSOTTI 20 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-20 / RESUMO
As técnicas de propagação in vitro permitem a obtenção de grandes quantidades de
mudas uniformes, de alta qualidade fisiológica e fitossanitária. Com isso, pode-se
promover a multiplicação rápida e geneticamente confiável, bem como a preservação
de espécies ameaçadas de extinção. O objetivo do presente trabalho foi estabelecer um
protocolo para a propagação e conservação in vitro e ex situ de Vriesea sucrei, visando
à implantação de um banco de germoplasma dessa Bromeliaceae ameaçada de
extinção. Sementes de V. sucrei foram inoculadas em meios de cultura e substratos in
vitro. Foram testados sete diferentes meios de germinação: MS líquido, MS gelificado, K
líquido, K gelificado, Areia lavada, fibra de coco e controle (água destilada). O índice de
velocidade de germinação (IVG), porcentagem de germinação e de sobrevivência foram
calculados. Também foram realizadas medidas de crescimento inicial como altura e
número de folhas das plântulas germinadas. Plântulas provenientes da germinação in
vitro foram submetidas aos tratamentos de conservação, que consistiram de uma
combinação fatorial (2x3x2x2) das seguintes variáveis fisiológicas: formulação do meio
de cultura (MS e K), concentração de macro e micronutrientes do meio de cultura (1, ½
e ¼), estado físico do meio de cultura (gelificado e líquido) e temperatura de incubação
(15°C e 25°C). Após 120 dias em cultura, foram real izadas medidas de porcentagem de
sobrevivência, incremento em altura, número de folhas, número de raízes, comprimento
da maior raiz, teores de clorofila e análise anatômica do limbo. Plântulas de V. sucrei
com seis meses de idade, obtidas por meio da germinação in vitro, foram utilizadas
como explantes para a indução de brotações laterais. Os tratamentos de indução de
brotações laterais consistiram de uma combinação fatorial (2x2x4) de dois meios de
cultura (MS e K), dois estados físicos do meio (gelificado e liquido) e quatro
combinações de auxinas (AIA e ANA), citocininas (cinetina e BAP), e uma amina
(adenina) em diferentes proporções. A eficiência da multiplicação das brotações laterais
foi calculada pela porcentagem de plântulas que geraram brotações laterais em cada
tratamento e número médio de brotações produzidas por plântula. A germinação in vitro
de sementes de V. sucrei nos tratamentos MS líquido, K líquido, areia e controle se
mostram igualmente efetivos, apresentando altas taxas de germinação, sobrevivência e
IVG. Os tratamentos contendo meio nutritivo (MS líquido e K líquido) seriam os mais
indicados para a obtenção de plantas com crescimento inicial mais vigoroso em altura e
número de folhas. O crescimento naturalmente lento da espécie V. sucrei favoreceu sua
conservação em bancos de germoplasma in vitro. A baixa temperatura de 15°C foi o
fator determinante para a redução do crescimento in vitro, sem, contudo, comprometer
a sobrevivência das plantas. O tratamento ½ MS liquido a 15°C apresentou alta
porcentagem de sobrevivência, plantas com crescimento reduzido, altos teores de
clorofila e estrutura anatômica sem anormalidades. Com base nestes resultados,
podemos sugerir que esse tratamento seja o mais indicado para a implantação de
bancos de germoplasma in vitro de V. sucrei. Quanto ao experimento de indução de
brotações laterais, o tratamento MS liquido suplementado com 0,5mg/L de ANA e
2mg/L de BAP promoveu maior porcentagem de plantas com brotações laterais (80%)
e maior número de brotações laterais/planta (2,3). No entanto, todos os tratamentos
testados geraram um número baixo de brotações laterais/planta.
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